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TÍTULO: DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS EM CRIANÇAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE. SUBÁREA: Enfermagem

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ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

ÁREA:

SUBÁREA: Enfermagem

SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): PAMELA VIANA DOMINGUES

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): ELIZETE SAMPAIO ARAUJO

(2)

UNIVERSIDADE PAULISTA

VICE-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

INICIAÇÃO CIENTÍFICA

TÍTULO:

DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS EM CRIANCAS

AUTOR: Pamela Viana Domingues

CURSO: Graduação de Enfermagem

CAMPUS: UNIP- Chácara Santo Antônio

ORIENTADOR: Profa. Mestre Elizete Sampaio Araújo

TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA: DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS

AÉREAS EM CRIANCAS

(3)

A

UTOR

:

Pamela Viana Domingues

Objetivos:Demonstrar técnicas de atendimento em situações de emergências de engasgamento e desobstrução das vias aéreas. Ensinar habilidades de atendimento em situações de emergências de engasgamento e desobstrução das vias aéreas que ajudarão vítimas de todas as idades para mães e/ou responsáveis. Métodos:Estudo de campo descritivo, exploratório, de natureza quantitativa realizada em um ramo da Pastoral da Criança, localizada na zona oeste de São Paulo, com mães de crianças acompanhadas por esta entidade e que aprenderam na prática o manejo dacriança apresentando engasgo parcial ou total, por meio de manequim (boneca) e crianças voluntarias, após aprovação do projeto pelo CEP com parecer nº 2.424.884. As mães foram esclarecidas sobre os objetivos do estudo e as que aceitaram participar assinaram o TCLE.Resultados: Após os esclarecimentos sobre os objetivos do estudo, 46participantes entre 21 E 48 anos, participando da capacitação, demonstrando interesse e habilidades em desenvolver as técnicas de desengasgo e RCP com efetividade. Foi observado que compreenderam a identificação da obstrução parcial e total e a importância das manobras de desengasgo e da RCP com qualidade, como medida de salvar vidas e realizaram a devolutiva da técnica sempre buscando a perfeição. Conclusão: Os principais objetivos da iniciativa foi oferecer capacitação de assistência à saúde em casos de obstrução parcial ou total das vias aéreas e instruir mães a fazerem o reconhecimento precoce de sintomas e a prestarem os primeiros cuidados necessários para evitar agravos à saúde.

Palavras-chave: Desengasgo; Crianças; Leigo.

(4)

· INTRODUÇÃO

(4)

· MÉTODO

(8)

· RESULTADOS e DISCUSSÃO

(11)

·

· CONCLUSÃO (14)

· REFERÊNCIAS

(15)

· ANEXOS

(17)

INICIAÇÃO CIENTÍFICA

1. INTRODUÇÃO

(5)

Acidentes na infância são importante causa de morbimortalidade no mundo, correspondendo a aproximadamente 53% dos agravos à saúde de crianças e jovens no Brasil e são a primeira causa de mortalidade entre 1 e 19 anos, apesar das campanhas de prevenção de acidentes, discussões nas escolas sobre trânsito e maior difusão dos aspectos preventivos entre os pediatras.(1)

Dentre os acidentes, destaca-se a aspiração de corpo estranho (ACE) da via aérea.(2). Estatísticas americanas demonstram que 5% de óbitos por acidentes em menores de 4 anos se devem à ACE e esta aparece como a principal causa de morte acidental nos domicílios em menores de 6 anos. No Brasil, a ACE é a terceira maior causa de acidentes com morte.(3)

Mais de 90% das mortes causadas por aspiração de corpo estranho em crianças ocorrem em indivíduos menores de 5 anos, e a maioria desses casos afeta crianças menores de 1 ano. Portanto, brinquedos, balões, pequenos objetos e comida podem causar a aspiração de corpos estranhos e ser responsável por um número significativo de mortes que poderiam ser evitadas na infância (4).

O engasgamento por corpos estranhos é uma condição extremamente urgente. Necessita de interferência imediata de pessoa próxima. Contudo, uma interferência inapropriada é muito perigosa devido ao risco relativamente alto de morte por engasgamento. A ocorrência de um sinal alarmante de engasgamento como um ataque de tosse pode levar pais surpresos e nervosos a fazer qualquer coisa para salvar o bebê. A busca com os dedos é uma das manobras utilizadas por pais em um comportamento natural automático como uma reação ao perigo.

Estudo demonstra que após a introdução destas técnicas em 1989, pelo Suporte Básico deVida em Pediatria, as mortes por obstrução de vias aéreas por corpo estranho diminuíram em 60% nos EUA.(5)

Um corpo estranho que causa a obstrução da laringe geralmente é retirado através de tosse, tapas nas costas, compressões no peito ou no abdômen. A falha dessas técnicas deveria levar a tentativas de remoção dos objetos através da manobra de busca com os dedos somente quando a criança está inconsciente e o objeto é visível. Leigos,

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como pais preocupados, podem acabar usando essa técnica para retirar corpos estranhos de faringe da boca de bebês(6).

A ACE em crianças está associada à falha no reflexo de fechamento da laringe, controle inadequado da deglutição e hábito de levar objetos à boca. O descuido ou desaviso dos pais com determinados objetos passíveis de aspiração, como pequenos brinquedos e certos alimentos são fatores predisponentes.(6)

O diagnóstico precoce da ACE é essencial, pois o retardo no seu reconhecimento e tratamento pode incorrer em seqüela definitiva ou dano fatal. Grande número de pacientes é tratado por semanas e meses devido a doenças respiratórias recorrentes, antes da suspeita da ACE.(3)

Clinicamente, após a ACE ocorre acesso de tosse, seguido de engasgo, que pode ou não ser valorizado pelos pais. A ACE também pode ser suspeitada no primeiro quadro súbito de sibilância.(3) Os achados clínicos dependem do tipo, tamanho e localização do corpo estranho e incluem tosse persistente, diminuição localizada da entrada de ar, sibilos localizados ou difusos e dificuldade respiratória. Aproximadamente 40% dos pacientes podem estar assintomáticos e sem alterações no exame físico.(6)

A ACE em crianças por ser um evento ameaçador da vida e estar associado a taxas elevadas de morbidade, principalmente em menores de 3 anos. E ser uma situação prevenível, requer programas educacionais dirigidos aos pais, tanto na orientação dos hábitos que predispõem ao acidente nesta faixa etária, quanto no ensino das noções básicas das técnicas de desobstrução de via aérea alta.

Os indivíduos ao se depararem com uma situação de emergência, ao prestarem os primeiros socorros, podem realiza-los de forma incorreta, ocasionando agravamento do estado de saúde da vítima. (6)

Dessa forma, a falta de informações básicas pode acarretar inúmeros problemas, dentre os quais cita-se “a manipulação incorreta da vítima e solicitação desnecessária do socorro especializado em emergência”.(7)

Mediante a isso vê-se a necessidade de esclarecimento e treinamento da população para o atendimento das situações de emergência, em especial, engasgamento, evitando a paralisia do “socorrista” no momento de decidir qual o

(7)

próximo passo a seguir, procurando, assim, minimizar as complicações advindas de procedimentos inadequados.

Sabe-se que o Suporte Básico Vida (SBV), inclui etapas de socorro à vítima em situação de emergência que represente risco à sua vida e tem por finalidade manter as funções vitais e evitar agravos, permitindo a redução de sequelas e o aumento da sobrevida. É entendido também como o atendimento imediato prestado à vítima, podendo este ser realizado pela população em geral, mas se considera importante que o leigo possua conhecimentos básicos sobre situações emergenciais que possam surgir no dia a dia. (8)

O SBV preconiza uma sequência de ações que se iniciam no momento do reconhecimento do engasgamento até as manobras mais avançadas. A rapidez das intervenções adotadas em casos de engasgamento e o êxito na desobstrução das vias aéreas dependem da agilidade e eficácia com que se inicia a manobra, constituída inicialmente pelo reconhecimento dessa situação.

O que fazer diante de algum acidente? Como agir se alguém ao seu lado sofrer uma parada cardíaca? Pensando em responder a essas e a outras perguntas, propomos como projeto de iniciação científica o estudo voltado para a capacitação das mães e/ou responsáveis quanto ao atendimento da desobstrução das vias aéreas, intitulado: “Desobstrução das vias aéreas em crianças”.

Os principais objetivos da iniciativa são oferecer capacitação de assistência à saúde em casos de acidentes e instruir mães e/ou responsáveis a fazerem o reconhecimento precoce de sintomas e a prestarem os primeiros cuidados necessários para evitar agravos à saúde, pois ações simples contribuem para a preservação da vida. “Medidas básicas de primeiros socorros interferem diretamente na diminuição da mortalidade e nas sequelas decorrentes do acidente.” Sabe-se que as ações de primeiros socorros (ênfase em desobstrução das vias aéreas) podem ser aprendidas e aplicadas por qualquer pessoa presente no local onde ocorreu alguma fatalidade.

O projeto oferecerá cursos, treinamentos e palestras de orientações para reconhecimento e ação em uma situação de engasgamento, ministrados por alunos do curso de Enfermagem, com supervisão da Professora Elizete Sampaio Araújo.

(8)

A iniciativa atuará na capacitação de mães e/ou responsáveis por crianças de até seis anos de idade, que são cadastradas e acompanhadas mensalmente por líderes da Pastoral da Criança na grande São Paulo.

Neste estudo, as mães e/ou responsáveis deverão aprender na prática o manejo do indivíduo em engasgamento, reproduzindo a realidade de um ambiente público, por meio de manequins. Por meio da prática em cenário de simulação, o suporte básico de vida deverá ter por objetivo demonstrar e treinar habilidades de atendimento em situações de emergências de engasgamento com a finalidade de aliviar a via aérea obstruída por corpo estranho.Para tanto, seguiremos as determinações das diretrizes do protocolo de engasgamento proposto pelo Ministério da Saúde.

Portanto, este estudo objetiva capacitar pais e/ou responsáveis por crianças com idade de zero a seis anos em como identificar e realizar manobras eficazes de desobstrução das vias aéreas.

1.1 Objetivos

Demonstrar técnicas de atendimento em situações de emergências de engasgamento e desobstrução das vias aéreas.

Ensinar habilidades de atendimento em situações de emergências de engasgamento e desobstrução das vias aéreas que ajudarão vítimas de todas as idades para mães e/ou responsáveis.

2. MÉTODOS

a. Tipo de pesquisa

Estudo de campo do tipo descritivo – exploratório, de natureza quali/quantitativa onde as mães e/ou responsáveis deverão aprender na prática o

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manejo do indivíduo em engasgamento, reproduzindo a realidade de um ambiente público, por meio de manequins. Por meio da prática em cenário de simulação, o suporte básico de vida de desobstrução das vias aéreas deverá ter por objetivo demonstrar e treinar habilidades de atendimento em situações de engasgamento.

b. Local da pesquisa

A pesquisa será realizada na Paróquia Santíssima Trindade, localizada na Avenida Marechal Fiuza de Castro, número 861–Jardim São Domingos, ramo da Pastoral da Criança. Local cedido para a “celebração da vida” com as crianças e as mães/ responsáveis pelas crianças atendidas pela Pastoral da Criança.

c. Sujeitos da pesquisa

A população deste estudo será composta por aproximadamente 60 mães e/ou responsáveis por crianças atendidas pela Pastoral da Criança com idades entre zero a seis anos.

d. Critérios para inclusão e exclusão dos sujeitos

Serão incluídas na pesquisa todas as mães e/ou responsáveis maiores de dezoito anos e que aceitarem participar do estudo e assinarem o termo de consentimento. Serão excluídas todas as mães e/ou responsáveis que não aceitarem participar da pesquisa ou forem menores de dezoito anos.

e. Descrição da coleta de dados

Após a realização de uma revisão bibliográfica a respeito do tema escolhido e elaboração do projeto de pesquisa, este foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Paulista com parecer de aprovação número 2.424.884. Com o projeto aprovado a pesquisadora agendou um encontro com as mães/ responsáveis pelas crianças atendidas pela Pastoral da Criança, através de uma das coordenadoras paroquiais da Pastoral da Criança para o dia dez de março de 2018, e solicitará aos sujeitos do estudo o consentimento na participação da pesquisa, através da aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Após o consentimento a pesquisa será dividida em três etapas:

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Etapa 1: será ministrada uma palestra com duração de 30 minutos a respeito da identificação do engasgamento, bem como das medidas de suporte básico de vida realizado por leigos, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde.

Etapa 2: será demonstrado o manejo do indivíduo em engasgamento, reproduzindo a realidade de um ambiente público, por meio de manequins.

Etapa 3: será avaliado a devolutiva da técnica de desobstrução das vias aéreas, pelas mães e/ou responsáveis e avaliado as deficiências, posteriormente será realizado um novo treinamento para sanar todas as dúvidas.

e. Variáveis de Estudo

Capacidade de interação social das mães e/ou responsáveis e diferença de desenvolvimento cognitivo.

f. Instrumento de Coleta de Dados

O instrumento de coleta de dados será a avaliação da devolutiva da identificando o conhecimento agregado.

g. Análise de dados

Os dados obtidos serão armazenados no software aplicativo Microsoft Excel e trabalhados de forma estatística e os resultados de maior relevância e consonância com os objetivos serão apresentados descartando qualquer viés na pesquisa.

h. Ética em pesquisa com seres humanos

Por se tratar de uma pesquisa com seres humanos, este estudo foi submetido à análise e apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Paulista (UNIP), reconhecido pelo Conselho Nacional de Pesquisa com Seres Humanos (CONEP), apresentado através de seu envio junto à carta de encaminhamento ao Comitê junto à folha padronizada para tal. Para o desenvolvimento do estudo serão seguidas as diretrizes e as normas regulamentadoras de pesquisas que envolvem seres humanos, aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde, Resolução 466/12.

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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após explicar o objetivo da pesquisa aos pais e responsáveis pelas crianças e obter a autorização para a realização do estudo, foi explicado o procedimento da pesquisa e após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido pelos participantes foi iniciado o estudo.

Participaram do estudo pais/responsáveis pelas crianças que participaram da “Celebração da Vida” com idade entre 21 e 48 anos e média ≡31 anos, que estavam presentes no dia da realização da pesquisa.Totalizando 46 participantes, sendo 100% do sexo feminino. No gráfico abaixo ilustramos quanto as idades e percentuais.

Gráfico 1: Apresentação do percentual de pesquisadosporidade e número de participantes. Unip. Chácara Santo Antonio, 2018.

As participantes da pesquisa demonstraram interesse e habilidades em desenvolver as técnicas de desengasgo e de RCP com efetividade. Foi observado que as participantes compreenderam a importância da identificação do engasgo e das manobras para o desengasgo precocemente e quando apresentaram obstrução total das vias aéreas o início da RCP de qualidade como medida de salvar vidas e realizaram a devolutiva da técnica sempre buscando a perfeição.

A evidência científica identifica que o início precoce da formação em SBV traz

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 n ú me ro d e p art ic ip an te s

idade dos participantes

idade quantidade

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aéreas parcial ou total que podem evoluir para PCR em ambiente pré-hospitalar. Tavares et al (2016) referem que, quantos mais cidadãos apresentarem formação em SBV, maior será a possibilidade de este ser realizado eficientemente, com aumento da sobrevida em contexto pré-hospitalar. Para o Conselho Português de Ressuscitação, ensinar SBV ao maior número de pessoas possível é um dos processos mais eficaz para salvar pessoas.09

Nesse sentido, a American Heart Association (AHA) recomenda a incorporação da formação em SBV para leigos.10,11

Estudos sobre treinamento em SBV em diferentes locais e com públicos diferentes apontam resultados positivos. Deve-se destacar, por outro lado, que a retenção dos conhecimentos e das habilidades adquiridas nos cursos de capacitação podem ser perdidas a longo prazo e há necessidade de atividades de reforço para os profissionais. Nesse sentido, novos estudos devem ser desenvolvidos buscando identificar o impacto das capacitações sobre as taxas de mortalidade ou de reversão dos quadros de PCR. 12

As manobras de SBV são procedimentos simples que não necessitam de equipamentos adicionais. Se forem executadas precocemente são fundamentais para um desfecho favorável à vítima. Por isso, é necessário que esse conhecimento seja difundido para leigos, além de profissionais de saúde o suporte básico de vida (SBV) é fundamental para salvar vidas e prevenir sequelas. As instituições que aderiram ao projeto sentiram-se beneficiadas e os resultados, verificados por meio do pós teste, foram de resultados significativos. 13

Portanto, ressaltamos a importância do treinamento de suporte básico de vida para crianças e leigos. Neste estudo pudemos identificar que 100% das participantes desenvolveram a técnica corretamente demostrando aprendizagem e preocupação em realizar da forma correta e ensinar familiares. Acreditamos que as mesmas sejam multiplicadoras de conhecimento e influenciadoras junto as famílias.

(13)

CONCLUSÃO

Os principais objetivos da iniciativa foi oferecer capacitação de assistência à saúde em casos de obstrução parcial ou total das vias aéreas e instruir mães a fazerem o reconhecimento precoce de sintomas e a prestarem os primeiros cuidados necessários para evitar agravos à saúde.

Sabe-se que as ações de primeiros socorros podem ser aprendidas e aplicadas por qualquer pessoa presente no local onde ocorreu alguma fatalidade. A mãe habitualmente é a primeira pessoa a identificar a obstrução das vias aéreas e pode ser uma personagem fundamental para garantir um atendimento de socorro em excelência e uma melhor sobrevida da criança.

Após esclarecimentos sobre os sinais clínicos de obstrução parcial ou total e das manobras de desobstrução das vias aéreas através da demonstração utilizando boneco, todas as participantes do estudo demonstraram habilidades em desenvolver a técnica de desobstrução e as manobras de RCP corretamente e compreender a necessidade de identificação precoce.

Este estudo soma-se à literatura, demonstrando os aspectos teóricos e práticos sobre o reconhecimento precoce da obstrução das vias aéreas e da PCR e instituição do SBV, de maneira a oferecer contribuições para práticas profissionais considerando a aprendizagem significativa. Além de contribuir para a sociedade em geral com informações sistematizadas e atualizadas sobre a temática.

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1. TIMERMAN A, MANSUR PA. Epidemiologia das doenças cardiovasculares. Revista da sociedade de cardiologia do estado de São Paulo. 2006; 11(2): p. 307-16.

2. GONZALEZ E COLS. Diretriz de ressuscitação cardiopulmonar.

ArqBrasCardiol. 2013;100(2):105-113

3. TIMERMAN S, GONZALEZ MM, MESQUITA ET, MARQUES FR, RAMIRES

JA, QUILICI AP, ET AL. Aliança internacional dos comitês de ressuscitação (ILCOR). Papel nas novas diretrizes de ressuscitação cardiopulmonar e cuidados cardiovasculares de emergência 2005-2010. São Paulo: ArqBrasCardiol; 2006. p 201-208

4. AMERICAN HEART ASSOCIATION (AHA) (2015, p. 34)

5. ZORZELA L, GARROS D, CAEN AR. Análise crítica das novas

recomendações para reanimação cardiopulmonar. Rio de Janeiro: Jornal de Pediatria - Vol. 83, Nº2(Supl), 2007

6. VENTORINI, J. A. O.; BADKE, M. R.; COGO, S. B.; COSENTINO, S.F.; SANTOS, V.O. Conhecimentos e conduta dos agentes comunitários de saúde frente aos primeiros socorros. RevEnferm UFSM, Santa Maria, v. 2, n. 2, p. 353-364, Mai/Ago. 2012.

7. FIORUC, B. E.; MOLINA, A.C.; JUNIOR, W. V.; LIMA, S. A. M. Educação em saúde: abordando primeiros socorros em escolas públicas no interior de São Paulo. Rev. Eletr. Enf. 2008; 10(3):695-702.

8. PERGOLA, A. M.; ARAUJO, I. E. M. O leigo em situações de emergência.

RevEscEnferm USP, São Paulo, v.42 n.4. 2008. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v42n4/v42n4a20.pdf.

9. Cardoso, R. R. C.; Soares, L. G. B.; Calixto, F. R. P.; Carvalho, L. F. S. ; Durante, R. V.; Veloso, R. C. Suporte básico de vida para leigos: uma revisão integrativa. Revista Unimontes Científica Montes Claros, v. 19, n.2 - jul./dez. 2017.

Disponível em:

http://www.ruc.unimontes.br/index.php/unicientifica/article/view/617/455 Acesso em: 20 Maio 2018

10. Kawakame PMG, Miyadahira AMK. Avaliação do processo

ensino-aprendizagem de estudantes da área da saúde: manobras de ressuscitação cardiopulmonar. RevEscEnferm USP. 2015;49(4):657-64. Disponível em:

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http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v49n4/pt_0080-6234-reeusp-49-04-0657.pdf Acesso em: 20 Maio 2018

11. Palhares VC, Palhares Neto AA, Pina MM, Colauto FSM, Lourençoni LF, Martin LB Guimarães BA. Atuação de graduandos de enfermagem como treinadores de professores e escolares nas técnicas de suporte básico de vida: relato de experiência 8º Congresso de Extensão Universitária da UNESP, 2015 Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/142548/ISSN2176-9761-2015-01-04-palhares.pdf?sequence=1&isAllowed=y Acesso em: 17 Mai. 2018.

12. Silveira, Et.;Moulin, A. F. V. Socorros de Urgência em Atividades Físicas.

(Apostila), Brasília: 2013. Disponível em:

https://pt.slideshare.net/AdrianoPires/socorros-de-urgncia-em-atividades-fsicas Acesso em: 17 Jun. 2018.

13. Silva Karla Rona da, Araújo Sibele Aparecida Santos Tomás, Almeida Wander Soares de, Pereira Ingrid Victória Dias Swamy, Carvalho Edna Andréa Pereira de, Abreu Mery Natali Silva. Parada cardiorrespiratória e o suporte básico de vida no ambiente pré-hospitalar: o Saber Acadêmico Saúde (Santa Maria), Vol. 43, n. 1, p. 53-59, Jan./abr, 2017 Disponível em: Acesso em: 17 Jun. 2018.

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