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Unidade 9A Classe Aves Morfologia e Anatomia. Prof. Marcio Frazão

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Unidade 9A

Classe Aves

Morfologia e 

Anatomia

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Introdução

    

Diápsidas   Cerca de 9000 espécies ­ maior classe de tetrápodes  Ocorrem em todos os continentes, incluindo o litoral da  Antártida, e mesmo nas ilhas mais remotas.  Grupo mais especializado dos vertebrados (mais que os  mamíferos) 1.      vôo; 2.      metabolismo alto (esforço muscular intenso); 3.      temperaturas corporais elevadas; 4.      sistema respiratório único (não há mistura do ar que  entra com o que sai dos pulmões)  O vôo apareceu cedo em sua história evolutiva, mesmo as  espécies que perderam a capacidade de vôo ainda possuem  muitas estruturas residuais e forte condicionamento  morfológico/fisiológico.  O vôo consome grande quantidade de energia.  Capacidade de vôo e endotermia propiciaram altíssima  mobilidade que refletiu na ampla distribuição das aves. 

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Sinapomorfias

    

penas (presentes em alguns dinosauros)apêndices peitorais em forma de asas (asas de pterosauros e  morcegos possuem estrutura diferente). ossos pneumáticos (presentes em pterosauros e alguns  dinosauros).  fúrcula (osso da sorte) formada pela fusão das clavículas e  interclavícula. (ossos não fundidos em aves que não voam e  presentes em dinosauros?)  crânio diapsida modificado (avidiapsida): fenestras temporais  unidas às órbitas.

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Características gerais 

 Características derivadas (apomorfias) compartilhadas com  Mamíferos: – endotérmicos;vilosidades presentes no intestino delgado;  Plesiomorfias (características primitivas dos répteis): – escamas córneas retidas nos pés, ovíparas. Somente um ovário e um oviduto. glândulas cutâneas ausentes (exceto uropigeana);  Características ausentes nas primeiras aves: – vértebras caudais fundidas (pigóstilo);mandíbulas formam um bico, sem dentes;  Características perdidas em aves que não voam: – Esterno grande e geralmente em forma de quilha, para  inserção dos músculos peitorais.

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Tegumento

 pele fina e móvel, flexível, frouxamente presa à musculatura;  sem glândulas epidérmicas (lubrificantes), somente glândula  uropígeana (secreção oleosa impermeabiliza penas e evita  bico quebradiço);  escamas nas partes distais da pernas (metatarso e dedos),penas:  – Originadas a partir das escamas dos répteis. Não há  estruturas intermediárias entre escamas e penas nas  espécies atuais. Evidências:  penas são formadas, como as escamas de répteis,  nas papilas dérmicas.   penas e escamas possuem beta­queratina. Nos pés de galinhas, o bloqueio da BMP (Bone  Morphogenetic Protein) causa o desenvolvimento de  penas ao invés de escamas.   função original das penas: captura de alimento,  locomoção ou isolamento térmico?

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Penas

Estruturas da pena:  a pena se divide em:  – cálamo (base), ráquis (eixo), e vexilo (lâmina da pena).  Na lâmina da pena  encontramos: – barbas, bárbulas e hâmulos (ganchos de  fixação entre bárbulas, que  as mantém unidas). 

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Penas

Tipos de penas:Penas de contorno  (bárbulas interligadas) ­  revestimento externo e vôo.  Existem subtipos: – Retrizes ­ penas da  cauda ­ função  aerodinâmica – Remiges ­ penas da  borda da asa ­ função  aerodinâmica.  Primárias ­ presas  aos dedos  Secundárias ­ presas  ao braço.  Plumas e semiplumas  ­bárbulas não unidas entre si,  cálamo e ráquis reduzidos, e  bárbulas curtas, sem  hâmulos. Função: isolamento  térmico. 

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Penas

Tipos de penas:Filoplumas ­ minúsculas, filiformes, com  poucas barbas ocorrência localizada e  esparsa ­ sensoriais.   Cerdas ­ modificadas em pêlos, sem  barbas, localizada,(Ex. bacurau) ­ Função:  sensorial, proteção e filtragem de poeira.   Plumas pulverulentas ­ barbas das  extremidades se pulverizam formando pó  fino que impermeabiliza outras penas Função: impermeabilização. Ex.: garças,  gaviões e papagaios. 

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Vista lateral Pterilografia de Lanius

Penas

Distribuição das penas:Ptérilas ­ regiões determinadas  onde crescem penas de contorno.  As áreas ptérilas sofrem mudas  em épocas distintas  (seqüencialmente) para que a ave  não fique totalmente sem penas.  Aptérilas ­ regiões sem penas de  contorno, somente plumas e  semiplumas.

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Penas

Coloração das penas:pigmentos (melanina ou xantofila) ­ reflexão da luz ­ tons de  amarelo, laranja, vermelho, marrom e preto.  microestrutura – arranjo celular permite a passagem de  determinados comprimentos de onda ­ branco e azul.   Cores físicas – refração da luz ­ azul, verde, tons  iridescentes. Beija­flores.  Uma ou duas mudas anuais –  perda e reposição periódica  das penas. Coloração pode variar (inverno/verão;  acasalamento). 

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Aves que não voam

    

 Em diversas linhagens de aves  ocorreu a perda da capacidade de  vôo.   Isto é comum em pequenas ilhas  (ausência de grandes predadores).  Várias delas tornaram­se grandes e  algumas tornaram­se predadoras.   A maioria dos Paleognathae não  voam.  Penas simplificadas.

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Esqueleto

ossos pneumáticos (ôcos, com câmaras de ar  ligadas aos sacos aéreos – mais leves). O  esqueleto de uma fragata, com 2 m de envergadura,  pesa apenas 115 g, menos que o peso total de suas  penas Crânio diapsida modificado (avidiapsida):  fenestras temporais unidas às órbitas.  Maxilares ósseos, recobertos por bico córneo. Crânio articulado por apenas 1 côndilo occipital  com a coluna vertebral.

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Esqueleto

coluna vertebral: Cerca  de 16 vértebras  cervicais. Vértebras  toráxicas unidas e pouco  móveis. Vértebras  sacrais e caudais  fundidas com cintura  pélvica formando  sinsacro. Vértebras  caudais proximais livres  e as caudais terminais  formam o pigóstilo. asa: ossos modificados  para inserção de penas.  Ossos da mão  fundidos.pernas: tarso e  metatarso com  diferentes graus de  fusão.

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Esqueleto

costelas apresentam processo uncinado.

esterno achatado e largo, com quilha mediana

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Cinese do crânio e maxilas de 

gaivota (Larus argentatus) visando  a deglutição. 

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Comprimento relativo dos elementos proximal, mediano e distal dos  ossos das asas de beija­flor (vôo cernido ­ no alto), fragata (no meio)  e albatroz (vôo planado ­ embaixo), desenhados do mesmo tamanho.

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Patas

 

Pés de aves corredoras: (a) avestruz, (b)  ema, (c) serpentário e (d) roadrunner (“bip­ bip”) Pés de aves que caminham em  superfícies movediças

neve

areia

Vegetação flutuante

Pés de aves predadoras [(a) gavião; (b)  corujão­orelhudo] comparados com (c)  galinha do mesmo porte  A forma das patas  revela muito sobre os  hábitos das aves. 

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Musculatura

Os músculos são ricos em fibras aeróbicas vermelhas (muita  mioglobina, conversão de energia lenta) em aves que voam  muito.Os músculos são ricos em fibras anaeróbicas glicolíticas  esbranquiçadas (conversão de energia rápida) em aves que  não voam bem, batendo as asas rapida e intermitentemente,  (galinhas).  Lei de Spencer: o volume de um corpo aumenta a uma razão  maior que sua superfície (3:2). Superfície de sustentação das  asas x massa muscular → limite de vôo ~ 15 kg. Condores,  cisnes, abutres e pterossauros. 

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Musculatura

Musculatura toráxica  desenvolvida: ­ Os músculos peitorais são  responsáveis pelo movimento  das asas para baixo  ­ Os músculos  supracoracóideos são  responsáveis pelo movimento  para cima.   ­ Estes dois pares de músculos  juntos correspondem a de 25 a  35% da massa muscular. 

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Musculatura

­ Os músculos  supracoracóideos são  responsáveis pelo movimento  para cima, mesmo estando  posicionados abaixo da asa. O  tendão do músculo liga­se à  cabeça do úmero após passar  pelo canal triósseo (úmero,  escápula e coracóide).  

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Sistema Digestivo

alimentação variada e energética  (artrópodes, pequenos vertebrados,  frutas, sementes, folhas etc...)  Aves atuais (Neornithes) não  possuem dentes. Grupos extintos  possuiam dentes tecodontes  (Archaeornithes, Enantiornithes  Odontornithes).  o aparelho digestivo é compacto  e eficiente, reduzindo peso e  ampliando espaço disponível para o  alimento.  glândulas salivares presentes,  apenas sublinguais.  língua geralmente pequena,  pontiaguda, com revestimento  córneo (pica­paus possuem grande  língua protrátil; beija­flores possuem  sifão extensível).

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Sistema digestivo

A grande variedade de formas de bico  relfete a variedade de dietas das aves

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Aparelho digestivo

papo presente nos granívoros e  onívoros (grande), carnívoros  (pequeno) (armazenamento  temporário de alimento) –  amolecimento dos grãos,  permitindo a ação da saliva  ingerida com o alimento. Nos  pombos, há glândulas produtoras  de “leite” – controladas pela  prolactina – o leite é regurgitado  para os filhotes.  estômago dividido (químico –  proventrículo e mecânico –e  moela, onde há grãos de areia e  pedras propositalmente ingeridos  para triturar o alimento). A moela é  maior nos granívoros e onívoros,  que nos carnívoros.  intestino delgado – enrolado e  longo, com 1 ou 2 cecos, próximos  ao intestino grosso, que é curto e  termina em cloaca.

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Circulação

circulação dupla completa ­ não há mistura de sangue  venoso e arterial.  coração com 4 cavidades: 2 ventrículos e 2 aurículas.muitas aves são pequenas, coração bate 400 ­ 500 vezes por  minuto.hemácias não muito grandes, elípticas e nucleadas  

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Respiração

 A traquéia, com anéis  cartilaginosos parcialmente  ossificados,  bifurca­se em dois  brônquios, separados pela  siringe.A siringe, produz sons pela  vibração de membranas  produzida pela passagem de ar.  Aves possuem dois pulmões  pequenos, pouco flexíveis.  Neles, os brônquios dividem­se  em parabrônquios e capilares  aéreos. Dos parabrônquios saem 9  sacos aéreos que não realizam  trocas gasosas, mas participam  do processo respiratório.  Conectam­se às cavidades dos  ossos longos(pneumáticos)

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 Aves possuem vários sacos aéreos que promovem um fluxo  contínuo de ar (narinas > brônquios > sacos aéreos posteriores  > pulmões > sacos aéreos anteriores > narinas). Fluxo  unidirecional através da superfície de trocas gasosas. Sacos aéreos  – posteriores: 2 abdominais e 2 torácicos posteriores. – anteriores: 2 cervicais, 2 torácicos anteriores e 1  interclavicular.  Sistema de contracorrente para trocas gasosas (capilares  aéreos e capilares sangüíneos com fluxos em sentidos  contrários). A transferência do oxigênio do meio para o sangue  é gradual e mais eficiente.

Respiração

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Respiração 

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Respiração

a freqüência cardíaca (e o tamanho relativo do coração) em  aves é o dobro da freqüência cardíaca de mamíferos.  o sistema respiratório mais eficiente permite que a relação  freqüência cardíaca / freqüência respiratória em aves seja muito  maior (7,5) que em  mamíferos (2,9). Ou seja, aves respiram  menos vezes.  aves conseguem respirar em grandes altitudes (ar rarefeito).Função dos sacos aéreos: – respiratória,  – contribuem para a diminuição do peso da ave  – dissipação do calor corporal, uma vez que possuem uma  grande superfície de evaporação de água.  – podem estar relacionados à flutuação.   

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Excreção

Um par de rins metanéfricos – acomodam­se no sinsacro – um par  de uréteres ligam­nos à cloaca  Retém água, excretam ácido úrico, junto com as fezes, numa  mistura esbranquiçada (guano).   A água é reabsorvida nas alças de Henle dos rins e na cloaca.       sem bexiga urinária;  Aves marinhas costumam possuir alças de Henle mais  desenvolvidas e também glândulas excretoras de sal na cabeça.

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Sistema Reprodutor

fêmeas com ovário e oviduto direito atrofiados (exceto em  falconiformes), podem tornar­se funcionais, em caso de perda da  porção esquerda.  fecundação interna, na porção superior do oviduto.ovíparos, desenvolvimento direto.apenas patos, gansos e avestruzes machos possuem pênis  (semelhantes ao dos crocodilianos). ovos amnióticosvitelo (gema) é  adicionado ao sair do  ovário – albumina (clara) é  adicionada por glândulas  na porção média,  – membrana da casca e  casca calcária  acrescentadas pela  glândula da casca ou  “útero”.

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Reprodução

boa parte da atividade das aves é focalizada na reprodução  e cuidado com a prole (ninhos, cantos e plumagens coloridas)  a maioria das aves faz ninhos e choca seus ovos, muitas  espécies perdem as penas na região do abdômen para facilitar  a transferência de calor.  para evitar o grande investimento energético no cuidado  parental, algumas aves (como os cucos) parasitam os ninhos  de outras espécies, colocando seus ovos junto aos ovos  alheios. Os ovos intrusos são chocados em menor tempo e o  pequeno cuco elimina os outros ovos, diminuindo  a competição  pelo alimento ofertado pelos pais adotivos.

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Reprodução

 

filhotes nidícolas ou de  desenvolvimento altricial  (tardio), nascem de olhos  fechados, sem penas,  demandando alimentação e  cuidado parental por mais  tempo.  filhotes nidífugos ou de  desenvolvimento precoce,  pouco dependentes, nascem de  olhos abertos, com penas e  capazes de se locomoverem e  seguir os pais. 

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Órgãos sensoriais

Visão: Aves são visualmente orientadas, enxergam mais que os  mamíferos. – visão em cores (cones e bastonetes em grande densidade), olhos  grandes  (até 15% peso da cabeça, contra 1% em humanos),membrana nictitante – terceira pálpebra limpante e  umedecedoragotículas de óleo coloridas nos cones (fotorreceptores) agem  como filtros melhorando ainda mais a visão para determinadas  funções: aves que precisam enxergar através da água, a partir do  céu possuem gotículas vermelhas, aves que precisam enxergar  insetos voando, possuem gotículas amarelas. – algumas aves (pombos) enxergam luz UV, visão binocular (estereoscópica)­ encontrada em predadores.aves noturnas têm: olhos grandes, lente mais próxima da retina,  que possui menor área e forma imagem mais nítida,  razão  cone/bastonete baixa, tapetum lucidum (estrutura interna do olho  rica em guanina, que reflete e concentra a luz). 

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órgãos sensoriais

Visão: olhos achatados ­ presentes na maioria das aves (olhos grandes  num crânio pequeno), grande campo de visão, grande capacidade  de adaptar a visão (perto/longe). – olhos tubulares ­ encontrado em aves com grande acuidade  visual têm com maior distância entre cristalino e retina. – pécten ou pente ­ corpo vascularizado na parte posterior do olho  penentrando no humor vítreo, originado da retina. Função incerta:  redução da claridade, refletir objetos acima da ave, efeito  estroboscópico, ponto de referência, Diferentes tipos de olhos de  aves: (b) achatado, maioria das  aves; (c) Globular, falcões e (d) Tubular, corujas e águias. Observar o pécten ou pente.

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Órgãos sensoriais

Audição:a audição também é bastante desenvolvida em  muitas aves, haja vista a importância do cantos  no comportamento da maior parte dos membros  da classe. – ouvido externo ­ canal auditivo sem orelha.  – ouvido médio com um só ossículo (columela) – ouvido interno (cóclea com desenvolvimento  intermediário entre répteis e mamíferos) – corujas são as aves mais sensíveis  auditivamente. Algumas espécies possuem  assimetria do crânio ligada a direcionamento  auditivo em eixos distintos.  – algumas aves percebem infra­sons (freqüência  muito baixa, sons produzidos por tempestades  distantes, por exemplo). – Poucas aves (guacharo) utilizam a audição para  ecolocação. Crânio assimétrico de  coruja com audição  extremamente apurada.  A assimetria favorece a  localização da fonte  sonora.

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Órgãos sensoriais

Gustação: botões gustativos na cavidade bucal e  faringe.  Olfato: Aves têm olfato pouco desenvolvido (exceto  kiwi e urubu­caçador), pois passam a maior parte do  tempo longe do solo.   Tato: Bacurau e kiwi ­ barbas ao redor da bico.Outros sentidos: percepção barométrica, e  magnética.

Referências

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