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RESOLUÇÃO CEPE/IFSC Nº 32, DE 12 DE ABRIL DE 2017.

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RESOLUÇÃO CEPE/IFSC Nº 32, DE 12 DE ABRIL DE 2017.

Aprova a criação e oferta de

vagas de Curso de Formação

Continuada no IFSC.

O PRESIDENTE do COLEGIADO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DO INSTITUTO

FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA – CEPE, de

acordo com a Lei que cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, LEI

11.892/2008, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo artigo 8 do Regulamento Interno

do Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão do Instituto Federal de Santa Catarina

-RESOLUÇÃO Nº 21/2010/CS, e de acordo com as competências do CEPE previstas no artigo 12

do Regimento Geral do Instituto Federal de Santa Catarina RESOLUÇÃO Nº 54/2010/CS;

Considerando a apreciação pelo Colegiado de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE na

Reunião Ordinária do dia 12 de Abril de 2017;

RESOLVE:

Art. 1º Autorizar a criação e oferta de vagas do seguinte curso de Formação Continuada :

Câmpus Curso horáriaCarga Vagaspor

turma

Vagas totais

anuais Turno deoferta Nível Modalidade Status Curso

1. Urupema Formação

Continuada Presencial Criação Turismo no Meio Rural 120 h 40 40 Conformedemanda

Florianópolis, 12 de Abril de 2017.

LUIZ OTÁVIO CABRAL

(Autorizado conforme despacho no documento nº 23292.019046/2017-16)

Instituto Federal de Santa Catarina – Reitoria

Rua: 14 de julho, 150 | Coqueiros | Florianópolis /SC | CEP: 88.075-010 Fone: (48) 3877-9000 | www.ifsc.edu.br | CNPJ 11.402.887/0001-60

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA

Aprovação do curso e Autorização da oferta

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO –

Formação Continuada em Turismo no Meio Rural

Parte 1 (solicitante)

DADOS DO CAMPUS PROPONENTE

1 Campus:

Urupema

2 Endereço/CNPJ/Telefone do campus:

Estrada do Senadinho, s/n. Centro / CNPJ: 11.402.887/0016-47 / (49) 3236-3100

3 Complemento: 4 Departamento:

Departamento de ensino, pesquisa e extensão.

5 Há parceria com outra Instituição?

Não há parcerias.

6 Razão social:

7 Esfera administrativa: 8 Estado / Município: 9 Endereço / Telefone / Site: 10 Responsável:

DADOS DO RESPONSAVEL PELO PROJETO DO CURSO 11 Nome do responsável pelo projeto:

Adriana Murara Silva

12 Contatos:

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Parte 2 (aprovação do curso)

DADOS DO CURSO

13 Nome do curso:

Formação Continuada em Turismo no Meio Rural

14 Eixo tecnológico:

Turismo, hospitalidade e lazer

15 Forma de oferta:

Continuada

16 Modalidade:

Presencial

17 Carga horária total:

120 horas

PERFIL DO CURSO 18 Justificativa do curso:

Durante muito tempo, o mundo rural foi entendido como algo restrito às atividades agropecuárias e extrativistas, porém assiste-se na atualidade uma nova configuração do meio rural brasileiro: um conjunto de transformações compostas por uma matriz de multifuncionalidade do meio rural e da pluriatividade dos agricultores, novas perspectivas para um redirecionamento do espaço rural e das atividades da agropecuária e da agroindústria.

Entende-se por multifuncionalidade o conjunto de novas formas de organização da produção, que se distancia do modelo de agricultura profissional constituída em commodities agrícolas e vai em direção a uma agricultura associada à segurança alimentar, à valorização do território e à proteção ambiental. E por pluriatividade, entende-se o processo através do qual os membros da família passam a combinar atividades agrícolas com atividades não-agrícolas. Veiga (2003) fala disso ao evidenciar a incorporação do terceiro setor como uma das possibilidades encontradas para comunidades rurais tornarem-se mais desenvolvidas.

Em todas as regiões do Brasil há espaços nos quais as perspectivas de desenvolvimento permanecem inteiramente ligadas à exploração mais produtiva de recursos naturais, isto é, à maior eficiência em atividades agropecuárias, florestais, minerais ou pesqueiras. Mas também é verdade que em todas essas regiões há espaços rurais cujas chances de desenvolvimento pouco têm a ver com atividades primárias. Em alguns, as saídas dependem da possibilidade de atrair investimentos industriais. Em outros, estão mais diretamente vinculadas à capacidade de oferecer serviços a consumidores de alta renda, atraídos pelas riquezas naturais que tendem a ser cada vez mais valorizadas: ar puro, água limpa, belas paisagens e silêncio. Por isso, o desenvolvimento de inúmeras áreas rurais tende a depender muito mais da segmentação de mercados locais ou regionais impulsionada por residentes temporários, turistas, esportistas, aposentados, etc., do que de padronizados mercados nacionais ou externos que absorvem commodities e manufaturados. (VEIGA, 2003, p. 91-92)

Esta nova realidade surge da necessidade que a população do meio rural tem de diversificar sua fonte de renda, de agregar valor aos seus produtos e de se inserir nos novos mercados locais que se abrem. Os produtores rurais estão encontrando novas oportunidades a partir da valorização de bens não tangíveis antes ignorados, como a paisagem, o lazer e os ritos dos cotidianos agrícolas e pecuários. Assim, o cultivo da terra e a criação de animais não constituem mais, para a população do meio rural, seu único meio de produção; novas atribuições e possibilidades estão sendo desenvolvidas no e a partir do espaço rural.

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espaço rural, através da interiorização da infraestrutura dos serviços urbanos, assim como um conjunto de atividades ligadas à moradia (profissionais liberais e outros ex-habitantes da cidade que passam a residir no campo), ao lazer e a prestação de serviços são as novas fontes de diversificação da economia no meio rural.

Neste contexto, uma atividade que tem despontado é o turismo em áreas rurais. Relacionamos o turismo rural a atividades que geram ocupações complementares às atividades agrícolas e que passam a fazer parte do cotidiano da propriedade rural, em menor ou maior intensidade. Ou seja, o turismo rural deve ser entendido como parte de um processo de agregação de serviços aos produtos agrícolas, de valorização do meio ambiente e da cultura presente nas propriedades rurais. É importante salientar que, embora as expressões “turismo rural” e “turismo no meio rural” sejam usadas muitas vezes erroneamente como sinônimos, na verdade indicam situações diferentes. O turismo rural deve ser entendido como uma das muitas modalidades de turismo que podem ser desenvolvidas no meio rural. Assim, a modalidade turística turismo rural não deve ser confundida com o termo “turismo no meio rural”, que designa a região onde se desenvolve, no caso, áreas rurais.

Este segmento de turismo tem contribuído para a preservação ambiental e cultural do meio rural, para a produção de alimentos diferenciados e, principalmente, para a valorização do agricultor e de seu trabalho. A atividade já mostrou que pode estimular a permanência de famílias e de jovens no meio rural e constituir-se desta forma em importante instrumento para a promoção do desenvolvimento rural sustentável.

Assim, em razão do caráter dinâmico da atividade turística, somada à constante necessidade de diversificação de sua oferta, as modalidades de turismo no meio rural despontam como forma promissora para o desenvolvimento de municípios com características rurais.

Os moradores de Urupema e dos municípios ao redor, são os potenciais estudantes deste curso. Nestes municípios a vivência no ambiente rural é a realidade de toda a população, tanto os que moram nos núcleos urbanos, quanto os que moram na área rural. Desta forma o presente curso proporciona formação continuada relevante para os interessados em empreender no turismo rural.

19 Objetivos do curso:

Despertar o interesse em agregar o turismo às atividades rurais, diversificando as fontes de geração de renda e usufruindo, com sustentabilidade, das oportunidades ambientais e culturais do meio rural.

Possibilitar o acesso a uma qualificação que permita o desenvolvimento de habilidades em empreendimentos de hospitalidade no meio rural.

PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO 20 Competências gerais:

Desenvolver as operações em empreendimentos de hospitalidade rural considerando aspectos histórico-culturais, higiênico-sanitários e de responsabilidade socioambiental.

21 Áreas de atuação do egresso:

O egresso poderá atuar em empreendimentos voltados à hospitalidade rural, como hospedagem, gastronomia, agricultura familiar, entre outros.

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ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO 22 Matriz curricular:

Unidade Curricular CH N° de Encontros

Introdução ao turismo 24 8

Turismo e hotelaria sustentáveis 24 8

Oportunidades de negócios com o turismo no meio rural 24 8 Gastronomia local, higiene e manipulação de alimentos 24 8 Serviços hoteleiros (governança, recepção e reservas) 24 8

TOTAL 120h 40

23 Componentes curriculares:

Unidade Curricular: Introdução ao Turismo

CH*: 24 Semestre:

Objetivos:

Apresentar uma visão sistêmica da atividade turística, sua organização e funcionamento; situando o turismo como atividade econômica, social e cultural.

Conteúdos:

• Conceitos e definições técnicas do turismo;

• Característica do turismo e da prestação de serviços turísticos; • Componentes, cadeia produtiva e ciclo de vida do turismo; • Segmentação turística;

• Organização política pública do turismo e programas; • Leis e regulamentos do turismo.

Metodologia de Abordagem:

O ensino estará voltado para noções, conceitos e informações sobre o sistema turístico o

que justificada uma aula expositiva e dialogada, voltada para compreensão do conteúdo.

A avaliação em parte evidenciará o caráter cumulativo do conhecimento e em parte

consistirá em constatar o envolvimento atingido pelo educando.

Bibliografia Básica:

1. COOPER, Chris. Turismo: Princípios e práticas. Bookman Companhia, 2007. 2. DIAS, Reinaldo. Introdução ao turismo. São Paulo: Atlas, 2011.

Bibliografia Complementar:

1. LOHMANN, Guilherme. NETTO, Alexandre Panosso. Teoria do turismo: Conceitos,

Modelos e sistemas. São Paulo, SP: Aleph, 2012.

2. ANDRADE, José Vicente. Turismo: Fundamentos e dimensões. São Paulo, SP: Editora Ática, 2004.

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Unidade Curricular: Turismo e Hotelaria Sustentável

CH*: 24 Semestre:

Objetivos:

Auxiliar no monitoramento e gerenciamento dos impactos (positivos e negativos) ambientais, sociais e culturais que a atividade e empreendimentos turísticos podem gerar, contribuindo com a gestão da sustentabilidade da atividade.

Conteúdos:

• Impactos culturais do turismo; • Impactos ambientais do turismo; • Impactos econômicos do turismo; • Impactos sociais do turismo;

• Empreendimentos hoteleiros sustentáveis; • Princípios da sustentabilidade turística; • Ética no turismo.

Metodologia de Abordagem:

O conhecimento estará atrelada a conscientização de uma atividade turística

sustentável, a natureza desses conteúdos justifica aulas expositivas e dialogadas, que

envolvam estudos de casos, na busca do desenvolvimento consciente e crítico do

educando sobre o assunto.

A avaliação em parte evidenciará o caráter cumulativo do conhecimento e em parte

consistirá em constatar o envolvimento atingido pelo educando.

Bibliografia Básica:

1. PHILIPPI, Jr. Arlindo; RUSCHMANN, Doris van de Meene. Gestão ambiental e

sustentabilidade no turismo. Barueri, SP: Manole, 2010.

2. MAGALHÂES, Cláudia Freitas. Diretrizes para o turismo sustentável em municípios. São Paulo: Roca, 2002.

Bibliografia Complementar:

1. BENI, Mario Carlos. Planejamento estratégico e capacidade de gestão. Editora: Manole. 2. DIAS, Reinaldo. Introdução ao turismo. São Paulo: Atlas, 2011.

Unidade Curricular:

Oportunidades de negócios com o turismo no meio rural

CH*: 24 Semestre:

Objetivos:

Promover o turismo como atividade econômica e identificar oportunidades no meio rural onde produtos turísticos possam ser organizados em condições satisfatórias.

Contextualização e incentivo ao empreendedorismo.

Apresentação dos modelos vigentes de empreendedorismo coletivos baseados na cultura da cooperação, do associativismo e da economia solidária.

Conteúdos:

• Fundamentos e dimensões do turismo no meio rural; • Atrativos naturais, ecoturismo e manutenção ambiental;

• Atrativos culturais materiais e imateriais e manutenção cultural; • Agroturismo e turismo de agricultura familiar;

• Turismo de base comunitária; • Roteiros e rotas turísticas; • Turismo de experiência; • Enoturismo;

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Empreendedorismo e oportunidades de negócios;

A cultura cooperativista (associações e cooperativas).

Metodologia de Abordagem:

Inicialmente o ensino estará voltado para noções, conceitos e informações o que

justificada uma aula expositiva e dialogada, sempre na busca dos saberes

experimentados pelos educandos sobre a localidade onde vivem. Posteriormente a

elaboração do conhecimento estará ligada ao processo de criação pelo educando de

produtos turísticos sustentáveis e locais.

Na parcela da unidade curricular que aborda o empreendedorismo individual e coletivo,

acredita-se que pela natureza do ser humano de empreender e de viver em grupos

sociais, muito do conhecimento que se busca já encontra-se presente na

realidade/experiência dos educandos, assim a metodologia deverá incluir tanto a

transmissão de conhecimentos, como também considerar as características dos

educandos empreendedores, das práticas sociais do grupo, dos comportamentos éticos,

e situações vivenciais.

A avaliação em parte evidenciará o caráter cumulativo do conhecimento e em parte

consistirá em constatar o envolvimento atingido pelo educando.

Bibliografia Básica:

1. BANDUCCI, Álvaro Jr. BARRETTO, Margarita. Turismo e identidade local: Uma visão

antropológica. Campinas, SP: Papirus, 2001.

2. RAMOS, Silvana Pirillo. Planejamento de roteiros turísticos. Editora: Asterisco.

3. CRÚZIO, Helnon de Oliveira. Como organizar e administrar uma cooperativa: Uma

alternativa para o desemprego. Rio de Janeiro. FGV, 2005.

4. RAMPI, Ana Paula. LOCKS, Geraldo Augusto. Economia solidária e educação do

campo. Para o desenvolvimento rural sustentável da Serra catarinense. Curitiba.

CRV, 2014.

Bibliografia Complementar:

1.

FERNANDES, Ivan Pereira. Planejamento e organização do turismo: Uma abordagem

desenvolvimentista com responsabilidade social e ambiental. Editora: Campus.

2. SINGER, Paul; SOUZA, André Ricardo de (Orgs.). A economia solidária no Brasil: a

autogestão como resposta ao desemprego. São Paulo: Contexto, 2003

Unidade Curricular:

Gastronomia local, higiene e manipulação de

alimentos

CH*: 24 Semestre:

Objetivos:

• Operacionalizar trabalhos de manipulação alimentícia com higiene e segurança alimentar;

• Compreender as relações entre turismo e gastronomia no que se refere ao desenvolvimento turístico;

• Desenvolver serviços e produtos gastronômicos de qualidade.

Conteúdos:

Gastronomia como atrativo turístico;

• Utilização de produtos locais e pratos típicos como símbolos caracterizantes da região; • Noções básicas de gestão e comercialização de alimentos e bebidas;

• Higiene e segurança na produção e serviço de alimentos e bebidas (higiene pessoal, de equipamentos, conservação de alimentos e critérios de segurança nas etapas de produção);

• Legislação sanitária vigente;

• Harmonização e decoração de ambientes e mesas para refeição.

Metodologia de Abordagem:

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resultados dessas atividades as aulas devem ter um caráter expositivo, articuladas com

situações criadas pelo professor que possibilitem ao educando uma proximidade com a

vivenciada da gastronomia no turismo e na hotelaria, na busca do conhecimento real do

trabalho.

A avaliação em parte evidenciará o caráter cumulativo do conhecimento e em parte

consistirá em constatar o envolvimento atingido pelo educando.

Bibliografia Básica:

1. HAZELWOOD, D.; McLEAN, A.C. Manual de Higiene para Manipuladores de Alimentos. São Paulo: Varela, 1994.

2. INSTITUTO DE CULINÁRIA DA AMÉRICA. A arte de servir: um guia para conquistar e manter clientes destinado a funcionários, gerentes e proprietários de restaurantes. São Paulo: Roca, 2004. 327 p. ISBN8572414916.

3. SCHLÜTER, Regina G. Gastronomia e turismo. 2.ed. São Paulo: Aleph, 2006. 94 p. (Coleção ABC do turismo) ISBN 8585887796.

Bibliografia Complementar:

1. GERMANO, Pedro M. Leal; GERMANO, Maria Izabel Simões. Higiene e vigilância sanitária

de alimentos. Barueri: Manole, 2011

2. DAVIES, Carlos Alberto. Alimentos e bebidas. 4.ed. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2010. 254 p. (Hotelaria) ISBN 9788570615527.

Unidade Curricular: Serviços hoteleiros (governança, recepção

e reservas)

CH*: 28 Semestre:

Objetivos:

Apresentar uma visão sistêmica da hotelaria e dos serviços hoteleiros, sua organização e funcionamento.

Conteúdos:

• Classificação e segmentação hoteleira; • Organogramas da hotelaria;

• Glossário de meios de hospedagem;

• Abrangência de prestação de serviços em meios de hospedagem;

• Atividades e responsabilidades dos departamentos hoteleiros (recepção, reservas, governança e lazer);

• A importância dos eventos na hotelaria.

Metodologia de Abordagem:

Pela natureza dos conteúdos, conceitual e prática, e necessidade de se

conhecer/apreender (ainda que superficialmente) as rotinas da atividade hoteleira, estas

aulas devem ter um caráter expositivo, porém articuladas com situações criadas pelo

professor que possibilitem ao educando uma proximidade com a vivenciada na hotelaria,

na busca do conhecimento real do trabalho.

A avaliação em parte evidenciará o caráter cumulativo do conhecimento e em parte

consistirá em constatar o envolvimento atingido pelo educando.

Bibliografia Básica:

1. CÂNDIDO, Índio. Governança em hotelaria. Caxias do Sul, RS: EDUCS, 2001.

2. OLIVEIRA, Giovanna Bonelli. Camareira: mercado profissional, ambiente de trabalho,

rotina de serviços. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2014.

3. VIEIRA, Elenara Vieira de; CÂNDIDO, Índio. Recepção hoteleira. Educs, 2002.

Bibliografia Complementar:

1. ALDRIGUI, Mariana. Meios de hospedagem. São Paulo, SP: Aleph, 2007.

2. LINZMAYER, Eduardo. Guia básico para administração da manutenção. São Paulo, SP: Senac, 2002.

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METODOLOGIA E AVALIAÇÃO

24 Avaliação do processo de ensino e aprendizagem:

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem é um instrumento diagnóstico, com finalidade formativa, voltado ao crescimento que assegure a relação conhecimento x prática. Assim, realizar-se-á uma comparação dos resultados que forem sendo obtidos, no decorrer do trabalho, com os objetivos propostos, a fim de constatar o desenvolvimento de habilidades, progressos, dificuldades e reorientar o trabalho para as correções necessárias.

Serão considerados os seguintes critérios: conhecimentos teóricos e práticos obtidos, integração ao grupo, desenvolvimento pessoal e postura ética (assiduidade, pontualidade, interesse, participação, respeito com professores e alunos).

A avaliação prima pelo caráter diagnóstico e formativo, consistindo em um conjunto de ações que permitem recolher dados, visando à análise da constituição das competências por parte do aluno, previstas no plano de curso. Suas funções primordiais são:

Obter evidências sobre o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à constituição de competências, visando a tomada de decisões sobre o encaminhamento dos processos de ensino e aprendizagem e/ou a progressão do aluno para o semestre seguinte.

Analisar a consonância do trabalho pedagógico com as finalidades educativas previstas no Projeto Pedagógico do Curso.

Estabelecer previamente, por unidade curricular, critérios que permitam visualizar os avanços e as dificuldades dos alunos na constituição das competências. Os critérios servirão de referência para o aluno avaliar sua trajetória e para que o professor tenha indicativos que sustentem tomadas de decisões.

O registro, para fins de documentos acadêmicos, será efetivado ao final da unidade curricular, apontando a situação do aluno no que se refere à constituição de competências. Será aprovado na unidade o aluno que tiver nota 6 e obtiver frequência igual ou superior a setenta e

cinco por cento do total de horas letivas previstas no módulo. 25 Metodologia:

Visando a garantir aos alunos uma base comum de conhecimentos, será iniciado o programa com a exposição de conceitos acerca dos temas inclusos em cada unidade curricular. Serão usados projeções, leituras orientadas e comentadas pelo professor, exemplos práticos, exercícios e o incentivo a discussão em grupo, sempre buscando que o aluno fale, dialogue, indague, ouça os colegas e pronuncia-se sobre o que ouve. Em determinados momento haverá apresentações de trabalhos, desenvolvidos em equipe, com a aplicação do conhecimento obtido anteriormente.

É importante frisar que este processo de aprendizagem busca desenvolver a iniciativa por parte do aluno a aprender; busca também desenvolver confiança e exercitar a predisposição ao trabalho.

ESTRUTURA NECESSÁRIA PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO

26 Instalação e ambientes físicos / Equipamentos, utensílios e materiais necessários para o pleno funcionamento do curso:

Infraestrutura Quantidade Detalhamento

Sala de aula 01 40 carteiras, quadro branco e projetor multimídia. Laboratório de informática 01 25 computadores, quadro branco e projetor

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Laboratório de Alimento e bebidas

01 Com equipamentos necessários para as aulas que demandam higiene e manipulação, bem como prática com alimentos.

Ônibus 01 Para saídas técnicas.

Biblioteca A biblioteca conta com um acervo geral de 2.800 livros.

27 Corpo docente necessário para funcionamento do curso (área de atuação e carga horaria):

Nome Área

Prof. Adriana Murara Silva Turismo

Prof. João Gustavo Provesi Ciência e tecnologia de alimentos

Parte 3 (autorização da oferta)

28 Justificativa para oferta neste Campus:

Urupema, município da Serra Catarinense, tem sua economia concentrada no meio rural em pequenas propriedades, caracterizada pelo setor primário, sendo essencialmente agropecuária, de extração vegetal e de silvicultura. Na agricultura, as propriedades familiares produzem principalmente a maçã, devido às características climáticas favoráveis, seguida pela produção de feijão, milho, morango, batata, abóbora, cebola e uvas viníferas. A extração vegetal está concentrada no pinhão, mel e árvores de reflorestamento. Sobre a economia pecuária, prevalece a criação de gado de corte e, em menor número, de leite e a piscicultura.

A importância do setor agropecuário para o município pode ser percebida ao analisar o seu Produto Interno Bruto (IBGE, 2013): de um total de R$ 42,182 milhões, R$ 16,523 milhões provêm da agropecuária, R$ 11,183 milhões da saúde, educação pública e seguridade social, R$ 10,173 milhões dos serviços, R$ 2,770 milhões da indústria e R$ 1,532 milhão dos impostos líquidos.

Paralelamente à agropecuária, o turismo vem se destacando como uma nova fonte de economia, sendo importante salientar que Urupema encontra-se na fase chamada de “exploração” ou “nascimento” do turismo, segundo terminologias apresentada por Ruschmann (2006), quando aborda o tema “Ciclos de vida do turismo”. As localidades em fase de “Exploração” ou “nascimento” do turismo, caracterizam-se por apresentar algumas facilidades para os turistas, que são rapidamente ampliadas pela população local, com o objetivo de auferir lucros.

A cidade de Urupema possui características naturais e culturais relevantes para a atividade turística. Apesar disso, diante do potencial que o município apresenta, o turismo receptivo ainda é pequeno, ocorrendo apenas nos meses de frio, em que as baixas temperaturas atraem os turistas. Além disso, a grande maioria dos visitantes que se dirige à cidade não permanece, ficando apenas algumas horas. Isso ocorre porque são poucos os locais e atividades trabalhadas como atrativos turísticos.

Pensando na coexistência do turismo com as atividades agrárias já desenvolvidas no município, o turismo rural poderá possibilitar a diversificação da economia, valorizando os produtos agrícolas e as atividades ligadas a cultura dos saberes e fazeres das mulheres e homens do campo, visando estratégias para um desenvolvimento local.

Um curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) que aborde assuntos pertinentes ao turismo no meio rural, busque esclarecer o funcionamento da atividade turística, valorize a cultura do campo, propicie ao morador urbano mais um produto turístico colabora com o direcionamento

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da atividade turística sustentável no município.

29 Itinerário formativo no contexto da oferta/campus:

O Câmpus Urupema tem seu itinerário formativo em Recursos Naturais e Produção de Alimentos, porque as principais fontes de economia de Urupema advêm da atividade agropecuária (maçã, batata, moranga), pecuária de corte e leite, produção de produtos orgânicos e truticultura.

Porém, como alternativa econômica, o turismo apresenta grande potencial de desenvolvimento no município. Belezas naturais, clima frio, possibilidades para esportes de aventura, observação de aves estão entre algumas das atrações que podem ser ofertadas na cidade

Diante desta oportunidade, o curso de Formação Continuada em Turismo no Meio Rural colabora capacitando um setor de grande importância no desenvolvimento da atividade turística.

30 Frequência da oferta:

Conforme demanda. A partir de 2017/2.

31 Periodicidade das aulas:

Dois encontros semanais, com 3 horas de duração.

32 Local das aulas:

Câmpus Urupema

33 Turno de funcionamento, turmas e número de vagas:

Semestre letivo Turno Turmas Vagas Total de Vagas Conforme demanda Conforme demanda 1 40 40 34 Público-alvo na cidade/região:

O curso procura alcançar os interessados pela atividade turística do município.

35 Pré-requisito de acesso ao curso:

Para se inscrever no curso, os interessados devem ser alfabetizados e ter completado 16 anos até a data da matrícula.

36 Forma de ingresso:

A seleção será realizada por meio de sorteio.

37 Caso a opção escolhida seja analise socioeconômico, deseja acrescentar alguma questão específica ao questionário de análise socioeconômico?

Não se aplica.

38 Corpo docente que atuará no curso:

Nome Formação

Adriana Murara Silva Bacharel em Turismo e Hotelaria e Especialista em Administração

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