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CONSUMO ALIMENTAR E ESTADO NUTRICIONAL DE PRÉ-ESCOLARES DE UM CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO*

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ISSN 0103-4235 Alim. Nutr., Araraquara

v. 21, n. 3, p. 407-413, jul./set. 2010

CONSUMO ALIMENTAR E ESTADO NUTRICIONAL DE

PRÉ-ESCOLARES DE UM CENTRO DE EDUCAÇÃO

INFANTIL DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO*

Cristina Rebolho da SILVA** Beatriz Aparecida Edméa Tenuta MARTINS*** Vera Lúcia Macedo Issa de OLIVEIRA**** Celio Kenji MIYASAKA*****

* Trabalho elaborado com o apoio fi nanceiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

** Programa de Pós Graduação em Alimentos e Nutrição – Curso de Mestrado – Faculdade de Engenharia de Alimentos – UNICAMP – 13083-862 – Campinas – SP – Brasil e Curso de Nutrição – Centro Universitário São Camilo – 04263-200 – São Paulo – SP – Brasil. *** Curso Técnico em Nutrição e Dietética – SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – 05001-000 – São Paulo – SP – Brasil.

**** Bacharel em Nutrição – Centro Universitário São Camilo – 04263-200 – São Paulo – SP – Brasil.

***** Departamento de Alimentos e Nutrição – Faculdade de Engenharia de Alimentos – UNICAMP – 13083-862 – Campinas – SP – Brasil e Curso de Nutrição – Centro Universitário São Camilo – 04263-200 – São Paulo – SP – Brasil. E-mail: celiomiyasaka@gmail.com.

RESUMO: O objetivo deste estudo foi avaliar o consumo alimentar e o estado nutricional de 66 pré-escolares de 2 a 6 anos de idade, durante o período de permanência em um Centro de Educação Infantil do Município de São Paulo, SP. Para a avaliação do consumo alimentar foi utilizada a pesagem direta dos alimentos. A determinação do consumo de energia e nutrientes foi obtida por meio da Tabela Brasi-leira de Composição de Alimentos - TACO da Universida-de Estadual Universida-de Campinas. A avaliação da ingestão dietética foi realizada com base na referência Recommended Dietary Allowances por ser adotada em legislação vigente no perí-odo do estudo para o Programa Nacional de Alimentação Escolar. O estado nutricional foi avaliado em escore-Z, considerando os índices estatura para idade (E/I) e índice de massa corpórea para idade (IMC/I), utilizando-se as cur-vas de crescimento da Organização Mundial da Saúde. A quantidade consumida de proteína ultrapassou os 100% de adequação e os demais nutrientes e energia apresentavam-se abaixo das recomendações. Verifi cou-apresentavam-se que 3,9% dos pré-escolares de 2 a 3 anos e 5% dos pré-escolares de 4 a 6 anos encontravam-se com baixo IMC para idade, e 3,9% e 2,5% com excesso de peso, respectivamente. O tempo de permanência dos pré-escolares de aproximadamente 10 horas no CEI não permite o atendimento total das recomen-dações nutricionais. Com isso reforça-se a necessidade da alimentação da criança ser complementada em casa. PALAVRAS-CHAVE: Consumo alimentar; estado nutri-cional; pré-escolares.

INTRODUÇÃO

A Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF 2002-2003 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Es-tatística (IBGE)15 aponta resultados positivos sobre a

dimi-nuição da desnutrição infantil no país nos últimos 30 anos principalmente entre aqueles que eram mais afetados pelo problema, ou seja, as crianças das regiões Norte e Nordes-te, e as das famílias com menores rendimentos. 15

A prevalência de desnutrição na população brasilei-ra de crianças menores de cinco anos de idade entre 1996 e 2007 foi reduzida em cerca de 50%. Entre os fatores atribu-ídos à evolução favorável estão o aumento da escolaridade materna, o crescimento do poder aquisitivo das famílias, a expansão da assistência à saúde e a melhoria nas condições de saneamento. 25

O atendimento infantil, operacionalizado por meio de creches públicas, pode contribuir, de maneira positiva, para o crescimento e o desenvolvimento das crianças. As creches podem ainda exercer o papel preventivo no sentido de evitar a desnutrição a medida que associam à educação o cuidado básico com a saúde, alimentação e higiene.33

Um estudo realizado com base nas informações das crianças menores de seis anos, integrantes da Pesquisa Na-cional sobre Saúde e Nutrição (PNSN)6 em 1989 verifi cou que 16,67% das crianças que não freqüentavam creche re-velavam défi cits de estatura, enquanto no grupamento com acesso a esse tipo de serviço, o percentual foi 12,56%. 34

Em uma creche do Rio de Janeiro pré-escolares fo-ram monitorados no ato da matrícula e após 6 meses quanto aos índices antropométricos, ao estado nutricional de ferro e ao consumo alimentar das crianças, quando foi verifi cado que a assistência oferecida teve um impacto positivo no es-tado nutricional das crianças. 1

Em contrapartida, pesquisas realizadas com pré-escolares revelam que uma alimentação inadequada pode causar problemas não só relacionados à desnutrição ou a obesidade, como também à anemia por defi ciência de ferro e a hipovitaminose A. 16, 20, 28,3 0

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Considerando a infl uência que o estado nutricional exerce no crescimento e no desenvolvimento infantil, al-guns estudos foram realizados com o objetivo de avaliar o consumo alimentar de pré-escolares. É importante destacar que vários trabalhos têm demonstrado defi ciência de ener-gia e de certos nutrientes como ferro, cálcio, vitamina A e vitamina C na alimentação de pré-escolares. 8,19,31,35,36

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)3 do Ministério da Educação, coordenado pelo Fun-do Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE) tem por objetivo contribuir para o crescimento e o desen-volvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de práticas alimentares saudáveis dos alunos, por meio de ações de educação alimentar e nutricio-nal e da oferta de refeições que cubram as suas necessida-des nutricionais durante o período letivo. De acordo com a Resolução CD/FNDE nº38, de 16 de julho de 2009, que dis-põe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE,3 os cardápios deverão ser planejados, de modo a suprir: quando oferecida uma refeição, no mínimo 20% (vinte por cento) das necessidades nutricionais diárias dos alunos matriculados na educação básica, em período parcial; por refeição oferecida, no mínimo, 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais diárias dos alunos ma-triculados em escolas localizadas em comunidades indíge-nas e localizadas em áreas remanescentes de quilombos; quando ofertadas duas ou mais refeições, no mínimo, 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais diárias dos alunos matriculados na educação básica, em período par-cial; quando em período integral, no mínimo, 70% (setenta por cento) das necessidades nutricionais diárias dos alunos matriculados na educação básica, incluindo as localizadas em comunidades indígenas e em áreas remanescentes de quilombos. 3

Em função da importância da alimentação no aten-dimento das necessidades nutricionais na infância este es-tudo teve como objetivo avaliar o consumo alimentar e o estado nutricional de pré-escolares durante o período de permanência em um Centro de Educação Infantil do Mu-nicípio de São Paulo.

MATERIAL E MÉTODOS

Trata-se de um estudo de corte transversal, pelo qual foram avaliados o consumo alimentar e o estado nutricional de 66 pré-escolares de 2 a 6 anos de idade, de ambos os gêneros, matriculados em um Centro de Educação Infan-til (CEI), situado na zona sul do município de São Paulo, SP. Foram convidados os pais e/ou responsáveis das 98 crianças matriculadas nessa faixa etária para apresentação do projeto. Após a apresentação da pesquisa proposta, os pais e/ou responsáveis permitiram a participação das crian-ças, por meio de assinatura de um termo de Consentimento Livre e Esclarecido, documento utilizado como critério de inclusão da criança no estudo.

A coleta de dados foi realizada durante o período de fevereiro a abril de 2005 sendo que os pré-escolares foram divididos em dois estratos etários: 2 a 3 anos e 4 a 6 anos em virtude da recomendação diária de energia e nutrientes ser diferente para esses dois estágios de vida, tendo por base as Recommended Dietary Allowances – RDAs, da National Research Council – NRC. 26 Esse documento é adotado pela Resolução FNDE nº32/2006 para estabelecer os valores de referência para que o cardápio da alimentação escolar su-prisse, no mínimo, 30% das necessidades nutricionais diá-rias dos alunos das creches e escolas indígenas e das loca-lizadas em áreas remanescentes de quilombos, e 15% para os demais alunos matriculados em creches, pré-escolas e escolas do ensino fundamental. 2 A instituição pesquisada possuía na época crianças de até 6 anos, o que se enquadra-va no Anexo IV (Valores de Referência de Macro e Micro-nutrientes - RDA/NRC, 1989) da Resolução 32/2006, pois dividia os valores de referência para os nutrientes de forma adequada a população estudada (crianças de 2 a 3 e de 4 a 6 anos de idade). Atualmente o Anexo III da Resolução/CD/ FNDE nº 38/2009, estabelece outros valores de referência e também outra divisão de idade, já que a pré-escola consi-dera apenas crianças com até 5 anos de idade. 3

Para a avaliação do consumo alimentar foi utilizado o método de registro alimentar, com a aplicação da pesa-gem direta dos alimentos durante três dias não consecuti-vos da semana.

Durante o porcionamento dos pratos, foram pesadas três amostras de cada preparação para obtenção do peso médio da porção, estabelecendo assim a porção-padrão de cada item integrante do cardápio. Após a refeição foram pesados os restos, verifi cando-se a real ingestão.

Para a pesagem dos alimentos foi utilizada uma ba-lança digital com capacidade para 5kg e precisão de 2g. Para os líquidos foi adotado recipiente graduado com capa-cidade para 1 litro.

Os cálculos para quantifi car o consumo de energia e nutrientes foram realizados com a utilização da Tabela Bra-sileira de Composição de Alimentosdo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação da Universidade Estadual de Campinas, 27 além da informação nutricional contida nos rótulos dos produtos industrializados.

Para obtenção dos dados antropométricos foram em-pregados balança plataforma com capacidade para 150kg e escala com divisões de 100g e estadiômetro com extensão de dois metros, com escalas em milímetros.

Conforme preconizado pelo Ministério da Saúde brasileiro, as crianças foram pesadas com roupas leves, des-calças, de costas para a balança, no centro do equipamento, eretas, com os pés unidos e os braços estendidos ao longo do corpo. A estatura foi medida com as crianças descalças, com a cabeça livre de adereços, pés unidos, encostados à parede, posição ereta, braços estendidos ao longo do corpo, cabeça erguida, olhando para um ponto fi xo na altura dos olhos. 5

O estado nutricional foi avaliado em escore-Z, con-siderando os índices estatura para idade (E/I), e índice de

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massa corpórea para idade (IMC/I), utilizando as curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde 2006 e 2007, 38,41 sendo adotados os pontos de corte IMC/I ≥ -3 a < -2 escore-z para identifi car as crianças com baixo IMC para idade, IMC/I ≥ -2 a < -1 escore-z para vigilância para baixo IMC para idade, IMC/I > +1 a ≤ +2 escore-z para vi-gilância para IMC elevado para idade, IMC/I > +2 escore-z para excesso de peso e E/I ≥ -3 e < -2 escore-z para baixa estatura para a idade.7

O teste “t” de Student foi utilizado para comparar as médias de consumo alimentar entre os estágios de vida e as médias de peso e estatura entre os gêneros e estágios de vida. As diferenças entre os grupos foram consideradas estatisticamente signifi cantes quando encontrados valores de p<0,05. Para a análise dos dados foi utilizado o Softwa-re SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) para Windows (versão 11.5).

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Campinas.

RESULTADOS

Na Tabela 1 está representada a distribuição dos pré-escolares segundo gênero e estágio de vida, verifi cando-se

maior número de crianças para o estágio de vida compreen-dido entre 4 e 6 anos (60,6%), com ligeiro predomínio do gênero masculino (51,5%).

O consumo alimentar dos pré-escolares foi analisa-do para os diferentes estágios de vida, calculananalisa-do média, desvio-padrão e adequação percentual de energia e nutrien-tes da dieta (Tabela 2).

O consumo de energia e nutrientes foi superior para as crianças de 4 a 6 anos de idade, detectando-se diferença estatisticamente signifi cante (p<0,05) apenas para energia entre os estágios de vida estudados.

A quantidade consumida de proteína ultrapassou os 100% de adequação e os demais nutrientes e energia apre-sentaram-se abaixo das recomendações.

Em relação ao Programa de Alimentação Escolar do Município de São Paulo, foi verifi cado no CEI pesquisado que o consumo alimentar atendeu o objetivo estabelecido pelo PNAE na época, de suprir, no mínimo, 15% das ne-cessidades nutricionais diárias dos alunos matriculados em creches, pré-escolas e escolas do ensino fundamental.

Na Tabela 3 estão apresentadas as características an-tropométricas dos pré-escolares estudados, segundo estágio de vida e gênero. Foram verifi cados valores de estatura su-periores para as crianças do gênero masculino em ambos os estágios de vida. Com relação aos valores de peso e estatu-Tabela 1 – Distribuição dos pré-escolares segundo gênero e estágio de vida. São Paulo, 2005.

Estágio de vida (anos)

Gênero 2 a 3 4 a 6 Total

n % n % n %

Masculino 13 19,7 21 31,8 34 51,5

Feminino 13 19,7 19 28,8 32 48,5

Total 26 39,4 40 60,6 66 100,0

Tabela 2 – Média, desvio-padrão (DP) e porcentagem de adequação de energia e nutrientes da dieta dos pré-escolares segundo o estágio de vida. São Paulo, 2005.

Energia e nutrientes 2 a 3 anos 4 a 6 anos

Média DP Adequação (%) Média DP Adequação (%)

Energia (kcal) 701,8 ±113,3 53,9 970,0* ±103,0 53,8 Proteínas (g) 25,4 ±5,1 158,7 40,1 ±8,7 167,0 VitaminaA (μgRE) 322,5 ±44,3 80,6 385,7 ±49,4 77,1 Vitamina C (mg) 28,9 ±16,2 72,3 39,2 ±7,3 87,1 Ferro (mg) 4,3 ±1,7 43,0 6,3 ±0,9 63,0 Cálcio (mg) 309,5 ±4,4 38,7 395,0 ±8,1 49,4 * Teste “t” (p<0,05).

Tabela 3 – Valores de média e desvio padrão (DP) de peso (kg) e estatura (cm) dos pré-escolares, segundo está-gio de vida e gênero. São Paulo, 2005.

Peso (kg) Estatura (cm)

2 a 3 anos 4 a 6 anos 2 a 3 anos 4 a 6 anos

Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino

Média 14,60 14,67 20,39 19,84 96,56 94,38 115,16 113,77

DP 1,95 2,03 3,33 3,27 6,18 6,19 6,28 7,11

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ra dos pré-escolares, observou-se que não houve diferença estatisticamente signifi cante (p>0,05) entre os gêneros do mesmo estágio de vida.

No que diz respeito à distribuição das crianças de acordo com o estado nutricional, verifi cou-se para o índi-ce IMC/I que 3,9% dos pré-escolares de 2 a 3 anos e 5% dos pré-escolares de 4 a 6 anos encontravam-se com baixo IMC para idade; 15,3% e 10% encontravam-se em vigilân-cia para IMC elevado para a idade; e 3,9% e 2,5% excesso de peso, respectivamente (Tabela 4).

Quanto ao índice E/I verifi cou-se que 3,8% das crianças de 2 a 3 anos e 2,5% das crianças de 4 a 6 anos apresentavam baixa estatura para a idade (Tabela 5). DISCUSSÃO

O défi cit energético verifi cado (53% de adequação) para ambos os estágios de vida também foi observado em outros trabalhos sobre consumo alimentar de crianças fre-quentadoras de creches no município de São Paulo – SP, com valores de adequação para energia que variaram de 40% a 75%, 11,18,35,42 e em Campinas – SP, uma outra pes-quisa com creches do município, registrou um valor médio de 48% para adequação de energia. 31 Esse défi cit energé-tico pode ser devido ao curto intervalo entre a oferta de refeições, o que pode interferir no apetite da criança, tendo como consequência o consumo de porções inadequadas.

O consumo elevado de proteínas pode ser explicado pelo fato de que nas refeições do CEI são servidos alimen-tos como leite, feijão, ovos e carnes. A ingestão de prote-ínas em quantidades superiores a 100% da recomendação, encontrada neste estudo, foi semelhante aos resultados obtidos em outras pesquisas, onde a alimentação oferecida supre as recomendações diárias de proteína. 11,17,18,42

A adequação de vitamina A (80,6% e 77,1% para as crianças de 2 a 3 e de 4 a 6 anos, respectivamente) foi inferior a verifi cada em outros estudos em São Paulo, 18,35,42 porém superior em relação aos estudos realizados em Viçosa – MG e Teresina – PI (57,5% e 29,0% respectivamente). 10,19

A carência de vitamina A é considerada um proble-ma de saúde pública em vários países em desenvolvimento, inclusive no Brasil. 37 A participação no cardápio de horta-liças ricas em carotenóides precursores de vitamina A deve ser estimulada para o alcance das recomendações nutricio-nais. Os pré-escolares constituem grupos tradicionalmente reconhecidos como de risco para a defi ciência da vitamina A, devido ao momento biológico de extrema demanda nu-tricional, em fase de expressivo crescimento ou desenvol-vimento. 30

A frequência de frutas e sucos de frutas como la-ranja, abacaxi e maracujá favoreceu a oferta de vitamina C (72,3% e 87,1% para as crianças de 2 a 3 e de 4 a 6 anos, respectivamente), importante nutriente por benefi ciar a absorção e a biodisponibilidade do ferro-não-hemínico da dieta. 22

Os valores encontrados para adequação do consumo de ferro (43% e 63% para as crianças de 2 a 3 e de 4 a 6 anos, respectivamente), são provavelmente explicados pelo baixo consumo per capita de carne. Entretanto, o almoço e/ou o jantar normalmente contém feijão, além de frutas e sucos de frutas, que poderiam favorecer a absorção do nutriente. Outros estudos realizados com pré-escolares de São Paulo também constataram que o aporte dietético de ferro estava abaixo das quantidades recomendadas para o consumo. 8,35,36

A defi ciência de ferro, principalmente devido à baixa ingestão alimentar de ferro biodisponível, tem sido apontada como a causa mais comum de anemia. 39 A Pes-Tabela 4 – Distribuição do índice de massa corpórea para idade (IMC/I) quanto aos intervalos de escore-Z, dos pré-escolares segundo estágio de vida e gênero. São Paulo, 2005.

Índice IMC/I

2 a 3 anos 4 a 6 anos

Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total

n % n % n % n % n % n % ≥ -3 a <-2 escore-Z 1 3,9 0 0 1 3,9 0 0 2 5,0 2 5,0 -2 a <-1 escore-Z 1 3,9 1 3,9 2 7,8 8 20,0 0 0 8 20,0 ≥-1 a ≤+1 escore-Z 9 34,4 9 34,4 18 69,1 10 25,0 15 37,5 25 62,5 >+1 a ≤+2escore-Z 1 3,9 3 11,7 4 15,3 2 5,0 2 5,0 4 10,0 > +2 escore-Z 1 3,9 0 0 1 3,9 1 2,5 0 0 1 2,5 Total 13 50,0 13 50,0 26 100 21 52,5 19 47,5 40 100

Tabela 5 – Distribuição do índice “estatura/idade” (E/I) quanto aos intervalos de escore-Z, dos pré-escolares se-gundo estágio de vida e gênero. São Paulo, 2005.

Índice E/I

2 a 3 anos 4 a 6 anos

Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total

n % n % n % n % n % n %

≥ -3 a <-2 escore-Z 0 0 1 3,8 1 3,8 0 0 1 2,5 1 2,5

 2 escore-Z 13 50,0 12 46,2 25 96,2 21 52,5 18 45,0 39 97,5

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quisa Nacional de Demografi a e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS 2006 do Ministério da Saúde revelou uma prevalência de anemia de 20,9% entre crianças menores de cinco anos. 4 Considerando ainda o índice de anemia por defi ciência de ferro encontrado em alguns estudos com pré-escolares realizados no país, 21,28 torna-se fundamental o desenvolvimento de trabalhos que relacionem o consumo dietético de ferro com a determinação da concentração de hemoglobina realizada por meio da coleta de amostras de sangue dos pré-escolares.

A adequação de cálcio de 38,7% para as crianças de 2 a 3 anos e de 49,4% para as de 4 a 6 anos aponta para a necessidade da oferta de leite e derivados para as crianças nos domicílios. Em estudo realizado sobre o consumo die-tético de crianças em creches do município de São Paulo, verifi cou-se que o leite esteve presente na alimentação de 56% das crianças durante o desjejum feito em casa e igual proporção o tomou também à tarde, logo que chegaram em casa. 14

Os principais motivos para a baixa ingestão de cál-cio pela população devem-se, provavelmente, ao elevado custo de leite e derivados, além de hábitos culturais e ali-mentares. Considerando a participação do cálcio na saúde óssea, é necessário atingir as recomendações da ingestão desse nutriente. 29 No caso de pré-escolares, torna-se funda-mental o consumo de leite no domicílio para complementar a ingestão de cálcio.

Nesse estudo, os valores observados para baixo IMC/I foram inferiores ao encontrado em uma pesquisa que utilizou o índice peso/idade para classifi car desnutri-ção em crianças assistidas pelo serviço público de saúde do município de Viçosa-MG (11,7%). 21 Em outro caso, os valores desse estudo foram superiores ao encontrado para crianças atendidas nas Unidades de Saúde do município de Florianópolis-SC (1,9%), quando foi utilizado o índice peso/altura para identifi car desnutrição. 9 Nos estudos ci-tados foram adoci-tados a referência do National Center for Health Statistics 40 e o ponto de corte de <2 escore-Z para os índices mencionados.

Os resultados verifi cados para excesso de peso fo-ram inferiores aos observados em crianças menores de cinco anos residentes em municípios de pequeno porte no Estado de São Paulo (6,6%) 32 e em crianças de 3 creches do município de São Paulo (6%). 42 Tais estudos adotaram a referência do National Center for Health Statistics 40 utili-zando o ponto de corte de > 2 escore-Z para o índice peso/ altura a fi m de identifi car as crianças com obesidade.

Em relação à proporção de baixa estatura observada neste estudo, resultados semelhantes foram também obser-vados em crianças matriculadas em 4 creches do município de São Paulo (3,6%) 12 e em crianças menores de cinco anos de cinco municípios de pequeno porte no Estado de São Paulo (5,2%). 32 Tais estudos adotaram a referência do National Center for Health Statistics, 40 utilizando o ponto de corte de < - 2 escore-Z para o índice altura/idade para identifi car as crianças com baixa estatura.

Cabe citar o estudo de Silva & Sturion,33 que reali-zaram avaliação antropométrica em pré-escolares matricu-lados em creches do município de Piracicaba-SP e consta-taram a infl uência exercida pelo tempo de permanência em creches sobre o índice estatura/idade das crianças. Quanto maior o tempo de permanência na creche, menor a propor-ção de crianças com défi cit de estatura (8,2% para crianças com menos de 8 horas e 4,5% para crianças com mais de 8 horas).

Os resultados encontrados neste estudo corroboram com publicações recentes que indicam que o Brasil tem apresentado modifi cações no perfi l nutricional de sua po-pulação, processo esse chamado de transição nutricional, ou seja, a tendência da diminuição da desnutrição no país. 13,23,24,32,43

CONCLUSÃO

Em relação ao consumo alimentar, com exceção da proteína, todos os demais nutrientes e energia encontravam-se abaixo da recomendação. O tempo de permanência dos pré-escolares de aproximadamente 10 horas no CEI não permite o atendimento total das recomendações nutricio-nais, o que reforça a necessidade da alimentação da crian-ça ser complementada em casa. Foi atingido o objetivo estabelecido pelo PNAE no período do estudo para que a alimentação oferecesse, no mínimo, 15% das necessidades nutricionais diárias dos alunos matriculados em creches, no entanto, merece destaque que a legislação em vigor, alterou esse valor para 70% para alunos de período integral.

Os CEIs por meio do atendimento infantil, além de propiciarem a inserção das mães no mercado de trabalho, podem ainda ser estratégicos para o acompanhamento nu-tricional das crianças e para a promoção da saúde por meio da formação de hábitos alimentares saudáveis.

A frequência aos CEIs deve ser assegurada, visto ser fundamental para o acesso a alimentação para uma parcela signifi cativa de crianças pertencentes a famílias de baixo poder aquisitivo.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem às crianças, aos pais e aos funcionários do CEI estudado pelo apoio, ao Departamento de Merenda Escolar da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.

SILVA, C. R.; MARTINS, B. A. E. T.; OLIVEIRA, V. L. M. I.; MIYASAKA, C. K. Dietary intake and nutritional status of the preschool of public nursery school from São Paulo. Alim.Nutr., Araraquara, v. 21, n. 3, p. 407-413, jul./set. 2010.

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ABSTRACT: The objective of this study was to evaluate the dietary intake and nutritional status by 66 preschool with 2 to 6 years of public nursery school in São Paulo, SP, Brazil. The dietary intake was evaluated through direct food weighing. The values of food energy and nutrients were determined by using the Brazilian Table of Food Composition - TACO of the Campinas State University. The food intake was compared to the Recommended Dietary Allowances, 1989. For qualifying the nutritional status were used cutoff points for Z-scores established by World Health Organization for body mass index/age and height/ age indexes. The quantity of consumed protein was over to 100% of adequated level and the others nutrients and energy presented the levels below to the recomendation. According to the assessment of the nutritional status 3,9% of the preschool with 2 to 3 years and 5% of the preschool with 4 to 6 years were low IMC/age, 3,9% and 2,5% overweigh. The daily time around 10 hours spent by students at nursery is not suffi cient to reach the total nutritional recomendation indicating that these children should have complementary food at home.

KEYWORDS: Dietary intake; nutritional status; preschool.

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