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Discurso Sessão de Abertura do Ano Letivo da FAUP Sebastião Feyo de Azevedo em 18 de setembro de 2017

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Discurso Sessão de Abertura do Ano Letivo da FAUP 2017-18 Sebastião Feyo de Azevedo em 18 de setembro de 2017 Senhor Diretor da Faculdade de Arquitetura, meu caro colega Carlos Guimarães Ilustres membros dos órgãos de governo da Faculdade de Arquitetura

Estimado Arquiteto Eduardo Souto Moura, ilustre conferencista convidado Senhor Arquiteto Álvaro Siza Vieira

Estimados colegas da equipa reitoral

Digníssimos membros do Conselho Geral da Universidade do Porto Senhores diretores das Unidades Orgânicas e seus representantes Caros docentes e investigadores desta Faculdade

Caros colaboradores

Senhora Presidente da Associação de Estudantes, minha cara Bárbara Miranda Caros estudantes

Senhores representantes de instituições públicas e privadas Autoridades aqui presentes

Ilustres convidados desta cerimónia Minhas Senhoras e Meus Senhores,

Eu tenho sempre um gosto muito grande em participar nas sessões solenes que as nossas faculdades organizam, no reconhecimento inequívoco de que é nas faculdades que reside a base da universidade, é nas faculdades que identifico os pilares da universidade.

E assim é que estou hoje com muito prazer na Sessão Solene de Abertura do Ano Letivo da Faculdade de Arquitetura, cerimónia que representa uma excelente oportunidade para celebrar o percurso histórico da Faculdade de Arquitetura, para valorizar a sua comunidade académica, para promover a integração dos seus novos estudantes e para deixar alguma informação e reflexão sobre políticas da Universidade.

Naturalmente que a Comunidade da FAUP, docentes, investigadores, funcionários não docentes e estudantes, está na primeira linha. Por isso, para eles as minhas primeiras palavras de saudação.

Saudo o corpo docente da Faculdade de Arquitetura, os seus investigadores e os seus funcionários não docentes. A todos agradeço o empenho e o profissionalismo que consagram

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à Universidade do Porto, esperando que prossigam no ano letivo de 2017/2018 o excelente trabalho que vêm realizando.

Saudo os estudantes desta Faculdade, a quem também desejo as maiores felicidades para o ano letivo de 2017/2018. Espero que o dia de hoje represente, para todos vós , o início de um ano letivo pleno de realizações pessoais, sucessos académicos e momentos felizes.

Felicito especificamente os estudantes Nuno Miguel Sarmento e Tiago Ascensão, distinguidos com os Prémios Pedro Branco e Ricardo Spratley, a quem desejo as maiores felicidades pessoais e académicas. Estou certo de que servirão de referência a outros Colegas na perceção do mérito do vosso trabalho e na exaltação do mérito do trabalho.

Minhas Senhoras e Meus Senhores,

Escolhi três notas, necessariamente breves, para lhes falar hoje: (i) Uma nota histórica, particularmente dirigida aos mais novos; (ii) uma outra, sobre os novos estudantes, o acesso à UP e a formação que recebem, na FAUP e na UP; (iii) e uma outra, sobre política de património da UP.

Começo pela primeira, pela história, projetada no presente e no futuro

Não releva ser excessivo na valorização específica da história de cada um, no respeito pela história de todos, mas com gosto recordo que se reconhece que o ensino da arquitetura nesta cidade está ligado à Aula de Náutica e à Aula de Debuxo e Desenho, escolas que estiveram na génese da Universidade do Porto. Fundada em 1779, a Aula de Debuxo e Desenho deu origem à Academia Portuense de Belas Artes, à qual se sucederam as duas escolas de Belas Artes de que esta Faculdade é herdeira.

Por aqui se percebe a importância histórica do ensino das artes e da arquitetura para a Universidade do Porto. São mais de 200 anos de compromisso com a formação, experimentação, criação e fruição artísticas, num crescendo de qualidade e prestígio académico até aos dias de hoje.

À Faculdade de Arquitetura estão vinculados nomes maiores da arquitetura mundial e nacional, designadamente Siza Vieira e Souto de Moura mas também Marques da Silva, Viana de Lima, Carlos Ramos, Fernando Távora, Alexandre Alves Costa, Domingos Tavares ou Nuno Portas, entre tantos outros.

Todos estes nomes têm servido de referência aos estudantes da Faculdade de Arquitetura, enquanto exemplos de competência reconhecida nos mais prestigiados fóruns internacionais da especialidade.

A este escol de arquitetos tem vindo a suceder uma nova geração que já ganhou notoriedade pública e que mantém vivo o espírito da “Escola do Porto”. Sendo contemporâneos, no ativo

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universitário, não vou fazer citações, mas a sua dimensão permite-me dizer que a Faculdade de Arquitetura tem revelado uma notável capacidade de renovação geracional em qualidade, apesar dos graves problemas de limitação e governação com que nos confrontamos, que têm impedido a compensação dessa qualidade e a renovação de quadros que todos desejariamos concretizar .

Quero também falar-lhes, falar aos novos estudantes, sobre o acesso à U.Porto e sobre a formação que a U.Porto proporciona, pensando em particular na Arquitetura

Caros novos estudantes da Faculdade de Arquitetura, temos imenso gosto em receber-vos na Universidade do Porto.

Quero felicitá-los por terem ingressado na FAUP. Foi certamente com muito trabalho, determinação e competência que ultrapassaram os desafios do ensino secundário e atingiram as classificações necessárias para aceder à Universidade do Porto.

Merece a pena sublinhar alguns resultados do acesso ao ensino superior neste ano que se inicia para percebermos melhor a dimensão do que alcançaram.

Desde logo, a U.Porto é a instituição mais procurada do ensino superior português. Regista a maior maior taxa de procura, com quase dois candidatos em primeira opção por vaga disponível.

Domina a lista dos cursos com as classificações mínimas de entrada mais elevadas - dos 52 cursos de entrada que oferece, em 35 desses cursos regista a classificação mínima mais elevada, nos respetivos universos de cursos homólogos.

Noutra perceção de qualidade e competitividade, na lista geral de cursos, tem 4 dos 6 cursos, ou 7 dos 15, ou 9 dos 25 cursos, com classificação mínima mais elevada.

A média de classificações mínimas de ingresso, ponderada por número de estudantes, é a mais elevada do país: 15,91 valores.

Com uma classificação mínima de entrada de 178,5, o mestrado integrado em Arquitetura desta Faculdade continua a ser o curso que exige as notas de ingresso mais elevadas na sua área de especialidade. Está, aliás, entre os 15 cursos com as classificações de entrada mais altas do país, facto que diz bem da sua qualidade, prestígio e exigência.

Temos pois a felicidade de receber, uma vez mais, os melhores estudantes deste país. É obviamente uma responsabilidade acrescida trabalhar diariamente com jovens de tão elevado potencial, cujo talento e energia devemos saber exponenciar.

Penso que estes resultados que obtivemos no concurso de acesso são um reconhecimento da qualidade dos cursos da Universidade do Porto e uma prova da excelente reputação de que a instituição goza junto dos estudantes, das suas famílias e da sociedade em geral.

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Neste sentido, um diploma da Universidade do Porto é uma garantia de competências altamente especializadas, cuja credibilidade será fundamental para a futura integração dos estudantes no mercado de trabalho.

A Faculdade de Arquitetura, especificamente, conheceu ao longo da sua história um notável progresso quer na vertente de ensino, quer na vertente de investigação, desenvolvimento e inovação, progresso, esse, que fez da Faculdade uma escola de referência da arquitetura internacional, sendo procurada por estudantes, docentes e investigadores de várias partes do mundo.

A comunidade académica, as organizações socioprofissionais, os decisores públicos, as empresas, as instituições culturais e a sociedade em geral olham para a Faculdade de Arquitetura como uma marca de qualidade. Reconhecem nesta Faculdade a sua extraordinária capacidade para preparar jovens para o exercício profissional da arquitetura, bem como para o desempenho de atividades em áreas como o ordenamento do território, o urbanismo, a sustentabilidade ambiental, a preservação do património, as artes e as indústrias criativas.

Por conseguinte, integrar a comunidade académica da Faculdade de Arquitetura pode ser considerado um privilégio e é seguramente uma oportunidade ímpar de obter uma formação de excelência. Aproveitem esta oportunidade.

E falo-lhes, nesta última parte da minha intervenção, sobre património.

Nem sempre, mas muitas das vezes associamos estes atos solenes a acontecimentos específicos relevantes. Assim é hoje em que assinalamos o fim das obras de reabilitação deste magnífico conjunto de edifícios projetado por Siza Vieira. Com esta intervenção, que contou com o apoio do próprio arquiteto, repusemos as condições originais de um complexo arquitetónico emblemático do nosso campus – e que é, sem dúvida, uma obra-prima da arquitetura mundial contemporânea. Devíamos esta intervenção de fundo ao arquiteto Siza Vieira, à Faculdade de Arquitetura e à própria cidade. Pudemos concretiza-la.

Representou um passo do programa de requalificação do nosso campus, um programa no âmbito do qual estão a ser solucionados problemas muito sérios ao nível do património edificado da Universidade, que assenta numa estrategia sustentada de intervenção em valorização, reabilitação e manutenção do património, preparada em articulação estreita com as faculdades, com horizonte de futuro, e cujo desenvolvimento tem sido assegurado pelo Vice Reitor, professor Rui Ramos, nosso colega oriundo desta faculdade, que tem desenvolvido um trabalho notável. Um programa particularmente difícil na medida da forte erosão das vias de financiamento tradicionais sentida nos últimos anos.

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Este programa que temos em curso envolve um investimento global na ordem dos 45 milhões de euros, sendo que, entre 2017 e 2019 serão já investidos cerca de 15 milhões de euros... assim a burocracia e os tribunais não nos trave!

Eis algumas das ações em curso:

Adquirimos um importante edifício e terreno, adjacente à FBAUP, que significa futuro para a FBAUP.

Concretizamos a instalação da Galeria da Biodiversidade, na Casa Andresen.

Está em curso uma importante intervenção de fundo na FEP e a execução das novas instalações da FCNAUP, no Campo Alegre.

Está em curso a reabilitação do Palacete Burmester, da Faculdade de Letras.

Temos também em curso a reabilitação do complexo desportivo do Estádio Universitário, cujo pavilhão foi já inteiramente renovado em 2016.

Estamos a realizar importantes obras de reabilitação do Edifício Histórico da Reitoria, que incluem nomeadamente a reabilitação das fachadas e dos patios interiores (em estado avançado de execução), a requalificação da Sala do Conselho e do Salão Nobre (concluida), a requalificação de todo o espaço de circulação interior (concluido), a renovação das salas para instalação do museu de história natural e ciência, conforme discurso museográfico (em projeto) e a reconstrução do laboratório de Química Ferreira da Silva (em curso).

Está em curso a reabilitação da envolvente poente do parque da Asprela, uma intervenção importantíssima de arquitetura paisagista.

Está em curso a reabilitação do edifício ex-ICBAS, no Largo Abel Salazar.

Mais intervenções estão previstas, num horizonte mais alargado, para melhorar as infraestruturas do campus, com consequências positivas na produtividade, qualidade e atratividade da Universidade, mas, estes passos do processo de reabilitação, já em execução, representarão uma melhoria significativa das condições da Universidade para cumprir a sua missão institucional e alcançar os seus objetivos estratégicos,

Minhas Senhoras e Meus Senhores,

Termino regressando ao universo da FAUP. A equipa reitoral tem clara consciência do que significa para o cumprimento da missão da Universidade a massa crítica, a qualidade formativa, a capacidade de inovação, o talento artístico e o património cultural que a Faculdade de Arquitetura encerra.

Como tal, neste ano letivo vamos continuar a proporcionar à Faculdade de Arquitetura as condições essenciais ao êxito da sua função pedagógico-científica.

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Resta-me renovar votos dos maiores sucessos a toda esta grande comunidade académica no ano letivo que agora se inicia.

Disse.

18 de setembro de 2017 FAUP

Referências

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