-INTRODUÇÃO AO PROJECTO –
João F. Almeida
Mestrado Integrado em ENGENHARIA CIVIL, ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS, Fevereiro 2014ÍNDICE
Introdução ao Projecto de Estruturas de Edifícios
O Processo de Projecto Condicionamentos
Localização do Edifício (Acções, Geotecnia, Agressividade Ambiental, ...) Utilização / Função do Edifício
... Exigências de Desempenho
Tempo de Vida Útil de Projecto
Eficiência Estrutural (ELS, ELU, Robustez) Durabilidade
Estética / Integração no Local Betão Arquitectónico
Concepção Arquitectónica ↔ Concepção Estrutural Os Novos Betões (UHPC, BAC)
Sustentabilidade Economia
Os Edifícios Altos – Realizações
ESTRUTURA
Outras Especialidades:
Arquitectura
Geotecnia
Instalações Técnicas
Ambiente
Hidrologia
………
Construtor
Dono de Obra
Gestão de Obra
PROJECTO
Art´s Business & Hotel Center , Lisboa, 2005
ela é responsável pela segurança da generalidade dos materiais e equipamentos referentes às diversas especialidades.
“ The conceptual design stage is the most important phase of a project.
Without an idea, without a proper solution to the problem under study there is no established safety concept, no adequately defined behaviour and essentially no solution to the defined
problem, without which a
successful construction project cannot be realized.
Conceptual design is a creative act for which it is not easy to establish a methodology…. “
fib Model Code 2010, Vol. 1 / 2, March 2012
4
A localização e a função da estrutura determinam em geral as suas condicionantes principais,
que, uma vez devidamente compreendidas e hierarquizadas, permitem dar início à concepção
Quantificação das ACÇÕES (que dependam da localização):
SISMOS (NP EN1998-1) , VENTO (NP EN1991-1-4) , NEVE (NP EN1991-1-3) , ...
Natureza dos TERRENOS de fundação ↔ Fundações, Concepção Global Eventual AGRESSIVIDADE do meio ↔ DURABILIDADE
Eventual existência de
risco elevado
de INCÊNDIO ou ACIDENTESismo
próximo
Sismo
afastado
↔ O betão tem uma grande resistência ao fogo
↔ O betão tem excelentes características de isolamento térmico
↔
Moderadamente condicionante para Categorias de Risco Elevadas
Tipos de Utilização
I Habitação II Estacionamento III Administrativo IV Escolar V HospitalaresVI Espectáculos e Reuniões Públicas VII Hoteleiros e Restauração
VIII Comerciais e Gares de Transportes IX Desportivos e de Lazer
X Museus e Galerias de Arte XI Bibliotecas e Arquivos
XII Industriais, Oficinas e Armazéns
Ex : tipo I (habitação)
Categoria Altura Nº de pisos abaixo do plano de referência 1 9 1 2 28 3 3 50 5 4 > 50 > 6 Exigências Funções do elemento
Estabilidade Estanquidade Isolamento térmico
Suporte R E Compartimentação EI RE Suporte e compartimentação REI
Resistência ao Fogo de Elementos Estruturais de Edifícios
Categorias de risco Utilizações-tipo 1ª 2ª 3ª 4ª Função do elemento estrutural R 30 R 60 R 90 R 120 apenas suporte I, III, IV, V, VI,
VII, VIII, IX e X REI 30 REI 60 REI 90 REI 120 suporte e compartimentação R 60 R 90 R 120 R 180 apenas suporte
II, XI e XII
Tempo de VIDA ÚTIL
EFICIÊNCIA ESTRUTURAL
- Qualidade de Comportamento em Serviço (ELS) - Segurança de
Pessoas e Bens
/ Robustez (ELU) DURABILIDADEESTÉTICA / INTEGRAÇÃO NO LOCAL SUSTENTABILIDADE
ECONOMIA
NP EN1990 - 2009
“Período durante o qual se pretende que uma estrutura ou parte da mesma poderá ser utilizada para as funções a que se destina, com a manutenção prevista mas sem necessidade de grandes reparações.”
Aptidão de uma estrutura para desempenhar, durante o período de vida previsto, as funções para que havia sido concebida, sem que para tal seja necessário incorrer em intervenções / custos de manutenção e reparação imprevistos
Pantheon , Roma (≈ 2000 Anos)
Designação da
classe Descrição do ambiente
Exemplos informativos de condições em que podem ocorrer as classes de exposição
1 Nenhum risco de corrosão ou ataque
X0
Para betão sem armadura ou elementos metálicos embebidos: todas as exposições excepto em situação de gelo/degelo, abrasão ou ataque químico
Para betão com armadura ou elementos metálicos embebidos: muito seco
Betão no interior de edifícios com uma humidade do ar ambiente muito baixa
NP EN1992 - 1 - 2010 3 Corrosão induzida por cloretos
XD1 Humidade moderada Superfícies de betão expostas a cloretos transportados pelo ar
XD2 Húmido, raramente seco
Piscinas
Elementos de betão expostos a águas industriais contendo cloretos
XD3 Alternadamente húmido e seco
Elementos de pontes expostos a pulverizações contendo cloretos
Pavimentos
Lajes de parques de estacionamento 4 Corrosão induzida por cloretos presentes na água do mar
XS1 Exposto ao sal transportado pelo ar mas
não em contacto directo com a água do mar Estruturas próximas da costa ou na costa
XS2 Permanentemente submerso Elementos de estruturas marítimas
XS3 Zonas sujeitas aos efeitos das marés, da
↔ Projectar / Construir contribui para transformar os locais
↔ O resultado permanece para o futuro como
nossa
herança culturalO Betão é um material
moldável
Hipódromo de la Zarzuela , Madrid, 1939
“Algunos me han preguntado cómo nacieron las cubiertas laminares del Hipódromo de Madrid. Y bien, ellas no son, ni la obra de un genio, ni el resultado de una idea maravillosa o de una momentánea inspiración, son simplemente el resultado de un estudio de la evolución
anterior de las formas del hormigón armado”
O Betão é um material estrutural e pode ser também
arquitectónico
Betãoà vista
Betãocolorido
Betãotexturado
Betão transparenteO Betão é, cada vez mais, também um
material arquitect
ónico
Betãoà vista
Betãocolorido
Betãotexturado
Betãotransparente
EDIFÍCIOS - Concepção Arquitectónica ↔ Concepção Estrutural
Art´s Business & Hotel Center , Lisboa, 2005 Laje dos pisos elevados
EDIFÍCIOS - Concepção Arquitectónica ↔ Concepção Estrutural LEVEL -3.0m LEVEL -6.0m Parking Parking 10 FLOOR LEVEL m46.5 LEVEL 0.0m LEVEL 3.0m LEVEL 6.0m LEVEL 9.0m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m 1 Parking Parking Parking 2 3 4 5 6 7 8 9 20.4 23.3 26.2 29.1 32.0 34.9 37.8 40.7 43.6 FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m FLOOR LEVEL m 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 49.4 52.3 55.2 58.1 61.0 63.9 66.8 69.7 72.6 75.5 78.4 81.3 84.2 87.1 90.0 m 22.14m
Torres de S. Gabriel e S. Rafael , Lisboa, 2000 Pavilhão de Portugal , Lisboa, 1998
EDIFÍCIOS - Concepção Arquitectónica ↔ Concepção Estrutural
CENTRO OVALE, CHIASSO, SWITZERLAND 2013 EDIFÍCIOS - Concepção Arquitectónica ↔ Concepção Estrutural
Muttoni, Lurati, M. Ruiz – “Concrete shells – towards efficient structures:
24 Conceber e construir com qualidade e elevado valor estético
Controlo dos recursos
Reduzir consumos (materiais de alto desempenho e resistência)
Utilizar desperdícios e reciclar produto da demolição produzindo inertes
Conceber as construções com flexibilidade e capacidade de adaptação a novas
utilizações / funções, por forma a reduzir o volume de demolição e construção nova.
“ ……. environmental, social and economic requirements are fulfilled for the
present and future generations ...”
Edifício Van Nelle, Rotterdam, 1920 ↔ 2010
Reduzir o consumo de energia / Reduzir a emissão de poluentes (CO2, ...)
A EVOLUÇÃO DOS BETÕES DE CIMENTO
NOVA PISTA DO AEROPORTO HANEDA, TOKYO, 2010 Ultra High Strenght Fibre Concrete – UHSFC C180
NOVO JEAN BOUIM STADIUM, PARIS, ...2013 Rede (0.35m de espessura), constituída por módulos triangulares (2.40m x 8.30m), em Ultra High
Diferenças genéricas entre a composição dos BAC / Betões Correntes
(Manuel Vieira, PhD, IST, 2008)
Devido à geometria complexa das vigas de suspensão e à sua importância
estrutural, estas foram betonadas com um betão autocompactável C40/50.
D. Amago, Controlo da Retracção num Betão Arquitectónico Autocompactável, 2º Congresso Nacional de Pré-Fabricação em Betão, 2008
BAC
Pigmentado, Texturado
Burj Khalifa , Dubai (Janeiro 2010)
William Baker, Skidmore Owings & Merill Struct. Design Tall Spec. Build. 16, (2007) H 828 m
C80 / C60
BAC colocado a ≈ 600 m (Tmáx. ≈ 50ºC)
Agressividade ambiental / Durabilidade Protecção catódica na laje de fundação
O concurso “Prémio Jovens Mestres”, uma iniciativa do
BE2012
com o apoio da Secil,
tem os seguintes objetivos:
- Promover a apresentação pública, perante a comunidade técnica do
BE2012
,
das melhores Dissertações de Mestrado após implementação da reforma de
Bolonha, divulgando trabalhos de investigação no âmbito do Betão Estrutural
desenvolvidos por estudantes de Escolas de Engenharia Portuguesas.
- Incentivar a participação ativa de jovens mestres e finalistas em Engenharia
Civil em congressos ligados ao Betão Estrutural, incluindo a apresentação oral
de trabalhos com conteúdo relevante.
ELEGIBILIDADE
É elegível ao concurso “Prémio Jovens Mestres” uma Dissertação de Mestrado
(pós-Bolonha) que respeite cumulativamente as seguintes condições:
- Ter sido desenvolvida no âmbito do Betão Estrutural por um estudante de
uma Escola de Engenharia Portuguesa. ...
- Ter sido aprovada com uma classificação mínima de 16 valores após a
correspondente defesa pública.
- Ter sido finalizada nos anos letivos de
2010-11 ou 2011-12
.
- ...
ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS
- CONCEPÇÃO
- PRÉ-DIMENSIONAMENTO
João F. Almeida
C'-C T T T' {ÍNDICE
Solução Estrutural do Projecto
A Fase de Concepção
Modelação da Estrutura (Modelos Globais, Locais e Regiões Particulares) Análise e Verificação da Segurança
Comportamento Estrutural de Edifícios – Caminhos das Cargas
Acções Verticais Acções Horizontais
Sistemas em Pórtico, Sistemas Parede e Pórtico / Parede Disposição em Planta dos Núcleos
Sistemas Estruturais de Pavimentos – Pré-dimensionamento
Critérios de Pré-dimensionamento de lajes Pavimentos Vigados e Fungiformes
Pilares – Pré-dimensionamento Critérios de Pré-dimensionamento Fundações Prospecção Geotécnica Soluções de Fundações Considerações finais
• CONCEPÇÃO
• PRÉ-DIMENSIONAMENTO
• MODELAÇÃO - Modelos Globais
- Modelos Locais - Regiões particulares • ANÁLISE • VERIFICAÇÃO DA SEGURANÇA g P g + P C'-C C T C C'-C T C' { T' {
... as relações entre a função, a forma, os materiais e os processos construtivos, do que deverá resultar o conjunto das melhores soluções possíveis para o problema em estudo; é essencial compreender o
funcionamento dos sistemas estruturais e exercitar os caminhos das cargas através da estrutura,
por forma a saber julgar a adequabilidade do conceito estrutural e avaliar as dimensões dos vários elementos estruturais.
“The conceptual design stage is the most important phase of a project. Without an idea, without a proper solution to the problem under study there is no established safety concept, no adequately defined behaviour and
essentially no solution to the defined problem, without which a successful construction project cannot be realized. Conceptual design is a creative act for which it is not easy to establish a methodology….”.
“ Las teorías rara vez dan más que una comprobación de la bondad o del desacierto de las formas y proporciones que se imaginan para la obra. Estas han de surgir primero de un fondo intuitivo de los fenómenos, que ha quedado como un poso íntimo de estudios y experiencias a lo largo de la vida profesional.
...y el caso es que en las escuelas hay tanto que aprender que rara vez queda tiempo para pensar.
...Porque es absurdo descender a la concreción cuantitativa sin la seguridad de tener encajado el conjunto en sus acertados dominios. Es um erro demasiado corriente empezar a calcular la viga número 1 sin haber antes meditado si la construcción debe llevar vigas o no”;
“....tan inútil es aprender sin meditar, como es peligroso pensar sin antes haber aprendido de outros.”
Eduardo Torroja Miret 2007 : “RAZÓN E SER DE LOS TIPOS ESTRUCTURALES”, Colegio de Ingenieros de Caminos, Canales y Puertos.
Eduardo Torroja (1899-1961)
Emil Mörsch (1872-1950)
Robert Maillart (1872-1940)
Eugène Freyssinet (1879-1962) Fritz Leonhardt (1909 - 1999) p = g + y q qP = P (1/Rcabo) (p – qP)
Acções Verticais ↔ Os pavimentos equilibram (flexão) as cargas no plano,
repartindo-as pelos elementos verticais, de forma
aproximadamente proporcional à sua
área de influência
.
≈ [(5/8) Ly] ≈ [(3/8) Ly]
≈ [(5/8) Lx ; Lx/2]
[Lx]
Área de Influência do Pilar Área de Influência da Parede
Acções Verticais ↔ Os pavimentos equilibram (flexão) as cargas no plano,
repartindo-as pelos elementos verticais, de forma
aproximadamente proporcional à sua
área de influência
.
Pilar J
D NiJ = AJ . qi
D NiJ
N J
Acç. Horizontais ↔ Os pavimentos distribuem (diafragma) as acções horizontais, pelos
elementos verticais, de forma aproximadamente proporcional à
sua rigidez.
Núcleo Parede
Acç. Horizontais ↔ Sistemas
em Pórtico
- em geral apenas adequado para estruturas
de
porte e níveis de acções horizontais muito moderados
EQUÍLIBRIO
I
vI
p
M
cont.
; N
p
M
p
h
F
H = 2 M
p+ N
L
FH 2 0 F/2 FH 2 0 F/2 F H N F/2 Mp Mp N F/2 F h Mcont. L p p F F F F F/2 F/2 3 FH 2 3 FH 2Acç. Horizontais ↔ Sistemas Parede e Pórtico/Parede
EQUÍLIBRIO 2 2 H N F /2 Mp Mp N F /2 F v p L 2 F1 MP F1 F PF
1+ F
2= F
F
H = M
P+ (2 M
p+ N L)
N Mp Mp N F2 F1 MP F1 F p p F 3 0 0 0 PLANTA NÚCLEOS PÓRTICOS DE CONTORNO PILARES INTERIORESA disposição em planta das paredes e dos núcleos:
↔ é frequentemente (muito) condicionada por razões funcionais e de exploração
do edifício.
↔ pode ter muita importância para a concepção e comportamento estrutural.
↔ trata-se, em geral, de um aspecto que justifica um
diálogo importante
Engenharia / Arquitectura (Dono de Obra), logo nas fases iniciais do estudo.
↔ como indicação geral (mas
difícil
), procurar adoptar disposições em planta, tão
Simples, Compactas e Simétricas quanto possível.
! Efeitos das rotações em planta !
Concepções inadequadas (
inaceitáveis
)Disposição em planta das paredes e dos núcleos:
↔ em edifícios extensos (dimensões em planta superiores a 60/100 metros), a
concepção para acções horizontais deve ser analisada conjuntamente com os
aspectos referentes aos efeitos das deformações impostas / impedidas.
? Juntas ? Ver: - DJunta ≥ H - Manutenção .... Pontos fixos Ver efeitos: - Retracção - Var. Temperatura Concepções
possíveis
– a analisarEx. de comportamento deficiente em juntas realizadas s/ duplicação de elementos estruturais
MUITA ATENÇÃO, TAMBÉM, AO MODELO PARA DIMENSIONAMENTO E
A
economia global
da solução pode ser muito condicionada pela espessura das lajes:
• quantidades de materiais nos pavimentos
• impacto
indirecto
sobre a influência da acção sísmica (M ↑)
• influência sobre os esforços nos pilares, fundações (e vigas)
A espessura é, essencialmente, condicionada por critérios:
• económicos (+)
• utilização (+): deformabilidade, isolamento sonoro, vibração, fendilhação, protecção ao fogo
• resistência (-) : flexão, esforço transverso, punçoamento • ductilidade (-)
• deformabilidade ↔ importante em geral (em particular para lajes fungiformes)
• punçoamento ↔ lajes fungiformes
Deformabilidade
-
Aparência
(visibilidade
) ↔ ≤ [ L / (300 a 400) ]- Limitação de danos em elementos não estruturais ↔ ≤ [ 15mm ; L / (500) ]
Laje Fungiforme Maciça com (L / h) ≈ 40
Lajes Vigadas
4.0 < l
7.5m
h = 0.15 a 0.25 m
h
L
30 a 35
h
35 a 40
L
Maciças: h
25 a 30
L
L < 5 m
h
0.18 m
5 < L < 7 m
h
0.18 a 0.25 m
Com Capitéis ↔ Punçoamento e Deformabilidade Exemplo : L = 8.10m
h = 0.20m hcap = 0.35m
h
20 a 25
L
L < 7 m
h
0.27 m
Altura do molde entre 100mm a 220mm
• Funcionalidade e
Exploração
(Arquitectura) (+) • Resistência (+) • Ductilidade (+)
=
A
sbh
f
ydf
cd = As Ac 1,5% ( 0,4)
máx Rd
1,2
C1 - 1.5 [ g + q ] ↔ ( NSd,máx ; MSd ≈ 0 ) C2 - [ g + y2q ; E ] ↔ ( Ng+y2q ; MSd,máx= ?)Exemplo:
↔ g≈ 9kN/m2 ; q= 3kN/m2 ↔ [ (g/q)≈ 3; pSd≈ 16 a 18 kN/m2] ↔ ( Ng+y2q / NSd,máx )≈ 0.50 / 0.60 Sd g+y2 q 1,2 1,0 0,7 0,6Pilares sem exigências ductilidade 0,85 0,7 0,5 0,4 Com exigências ductilidade
Objectivo:
1% ≤
sL≤ 3%
↔ (Taxas entre 100 e 300kg aço/m
3de betão)
C1
C2 Pilares com
menores exigências de ductilidade Pilares com
A análise das condições de fundação de um edifício requer:
↔ Realização de Estudo Geológico-Geotécnico específico (caso não exista para
início dos estudos, pode ser necessário desenvolver o Plano de Prospecção).
↔ O estudo deve também procurar reunir toda a informação geológica da zona, em
particular:
• existência de aterros (a consulta de levantamentos topográficos antigos e sua
comparação com os actuais pode dar informações importantes);
• nível freático;
• visita ao local, observando taludes e construções vizinhas (das quais se deve
procurar obter informações sobre o tipo de fundações e observar se existem
sinais de assentamentos estruturais).
↔ A opção principal, consoante as codições geotécnicas, é a da execução de:
- fundações superficiais (Sapata
isolada
, Sapata
contínua
, Ensoleiramento)
- fundações profundas.
Viga de Fundação no Contorno
Viga de Fundação no Contorno
Estacas betonadas “in-situ”