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REPRODUÇÃO CAMPONESA NO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO

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Academic year: 2021

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REPRODUÇÃO CAMPONESA NO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO

Alex Dias de Jesus

INTRODUÇÃO

Esta pesquisa analisa essas e outras contradições do modo capitalista de produção em comunidades do Semi-Árido brasileiro. As comunidades de Gameleira Trançada e Poço Comprido, localizadas nos municípios de Anagé e Vitória da Conquista respectivamente, foram alvo das observações empíricas.

Várias visitas foram feitas, através das quais pudemos participar de horas de conversas com os camponeses, que relataram suas experiências de vida na terra, suas dificuldades e perspectivas para o futuro. Nessas idas às comunidades, visualizamos de forma clara aquilo que Marques (2002) afirma: “Os camponeses tem um lugar no futuro”. E a organização camponesa nos fez concordar que esses se constituem uma classe dada a possibilidade de enfrentamento político com as classes dominantes.

As reflexões e as análises contidas no decorrer do trabalho, pretendem não só analisar ou entender as relações sociais que caracterizam a produção do espaço agrário no Sudoeste da Bahia, mas apontar inquietações que possibilitem transformá-lo, visto que esse é o verdadeiro sentido da práxis em Marx (2007, p. 103), “Os filósofos não fizeram mais que interpretar o mundo de diferentes formas; trata-se, porém de modificá-lo.”. Assim a análise da realidade desvelando as suas contradições, nos possibilitou um entendimento mais completo do que se propôs. Essa compreensão, ao nosso ver, só foi possível à luz do materialismo histórico dialético como método de análise.

A pesquisa, já concluída, teve como principal objetivo, analisar e compreender como ocorre o processo de permanência e reprodução camponesa em suas terras no semi-árido em comunidades rurais no Sudoeste da Bahia.

A metodologia utilizada para tal análise foram entrevistas e questionários aplicados nas comunidades acima citadas, bem como participação de reuniões do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA).

REPRODUÇÃO CAMPONESA NA SOCIEDADE CAPITALISTA

De forma contraditória, o modo de produção capitalista cria as condições para a reprodução do campesinato no campo brasileiro. Essa estratégia do capital é a forma de apropriação do trabalho camponês afim de garantir e ampliar a sua produção e reprodução.

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Como afirma Souza (2008, p. 138): “O próprio avanço das relações capitalistas e as contradições oriundas da necessidade de expansão dos projetos do capital no campo acabam por exigir dos camponeses uma participação política mais efetiva”.

É no espaço criado por essas contradições que o campesinato se reproduz não só na luta pela terra, mas, principalmente, na luta para continuar vivendo nela. Esta se configura num espaço de produção e, sobretudo, de vida. Quando o capital, através de seus processos de monopolização da produção e nas tentativas de territorialização, ameaça a propriedade do camponês, este se vê obrigado, na maioria das vezes, a resistir e a lutar para não perder a sua forma de reprodução social e seus valores familiares. A ameaça em perder a sua forma de reprodução social na terra de trabalho reflete diretamente nas tentativas de enfrentamento aos projetos do capital, portanto, caracterizam também a reprodução do campesinato.

Entendemos o campesinato como uma classe social e não apenas como um setor da economia, uma forma de organização da produção ou um modo de vida simplesmente. Entretanto, essa posição aqui defendida em consonância com os estudos de José de Souza Martins, Ariovaldo Umbelino de Oliveira, Marta Inez Medeiros Marques, dentre outros, não representa a totalidade desse debate, pois diversas são as análises sobre a situação do campesinato na atualidade. Muitas das quais, advogam o fim dessa forma de reprodução social em virtude do “avanço” do capitalismo no campo brasileiro, sob a alegação de que a penetração do modo capitalista de produção não deixa espaço para outra forma de trabalho, senão o trabalho assalariado.

Sobre esse ponto de vista, Marta Inez Medeiros Marques (2002, p. 01) afirma que: Enquanto o campo brasileiro tiver a marca da extrema desigualdade social e a figura do latifúndio se mantiver no centro do poder político e econômico – esteja ele associado ou não ao capital industrial e financeiro -, o campesinato permanece como conceito chave para decifrar os processos sociais que ocorrem neste espaço e suas contradições.

Com isso, adotamos o uso desse conceito e mais ainda, defendemos a idéia do campesinato enquanto classe, não somente pela relevância histórica, mas também como possibilidade de um futuro, visto que ele resiste ao avanço do modo de produção vigente. Ainda de acordo com Marques (2002, p. 02): “O campesinato possui uma organização da produção baseada no trabalho familiar e no uso como valor”. A principal característica do

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campesinato é o trabalho familiar, ou seja, a não existência de relações assalariadas no campo, ou quando essas ocorrem são muito casuais.

Portanto, compreender o campo brasileiro no modo de produção capitalista, requer uma compreensão das variadas formas de reprodução do capital no espaço agrário que através de suas contradições, reproduz também o camponês, como destaca Souza (2008):

Assim sendo, o eixo central que norteia a discussão é o da reprodução camponesa, na sociedade capitalista, enquanto uma contradição deste modo de produção, que, por sua vez, se apropria do trabalho camponês, a fim de garantir, e mesmo ampliar, a produção e a reprodução do capital. (p. 65).

Por outro lado, o “modelo de desenvolvimento” agrário que vivemos, pautado na grande propriedade, no agronegócio e na agricultura para exportação, coloca em debate a questão camponesa. O discurso do desenvolvimento como condição de superação do atraso, coloca o conceito de camponês como algo a ser superado, como algo não pertencente no modo de produção capitalista.

Para determinadas análises sobre o campo brasileiro, a exemplo de Graziano da Silva (1996) e Ricardo Abramovay (1992), o que restou foi somente o agricultor familiar, esse se adaptou às transformações no campo brasileiro e ao agronegócio. Para nós, a expansão do modo capitalista de produção no campo, expande, através das suas contradições, o camponês e as unidades camponesas baseadas no trabalho familiar, portanto existe uma atualidade no uso do termo e sua compreensão é fundamental, conforme aponta Ariovaldo Umbelino de Oliveira (2004, p. 35):

Portanto, a compreensão do papel e lugar dos camponeses na sociedade capitalista e no Brasil, em particular, é fundamental. Ou entende-se a questão no interior do processo de desenvolvimento do capitalismo no campo, ou então continuar-se-á a ver muitos autores afirmarem que os camponeses estão desaparecendo, mas, entretanto eles continuam lutando para conquistar o acesso às terras em muitas partes do Brasil.

Não existe perda total dos valores e costumes camponeses por esses não viverem em comunidades isoladas. É necessário pensar o campesinato frente às relações que esses desenvolvem com sua classe e com as demais classes. É necessário pensar o campesinato nas

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relações que estabelecem com o meio urbano, visto que a maioria dos produtos consumidos na cidade é proveniente do trabalho dos camponeses. Sobre isso, vejamos a contribuição de Shanin:

Os camponeses diferem necessariamente de uma sociedade para outra e, também dentro de uma mesma sociedade; trata-se do problema de suas características gerais e específicas. Os camponeses necessariamente refletem, relacionam-se e interagem com não-camponeses; trata-se da questão da autonomia parcial de seu ser social. (SHANIN, 1980 apud BOMBARDI, 2004).

É bem verdade que os camponeses se integram no capitalismo como uma classe subalterna, como sugere Marques (2002). Entretanto, a classe se constitui a partir do enfrentamento com outras classes quando seus interesses estão ameaçados. “Portanto, o camponês constitui-se classe na medida em que desenvolve ações políticas de enfrentamento com outras classes dominantes no campo – capitalistas e proprietários fundiários – cujos interesses no lucro e na renda lhe são antagônicos”. (SOUZA, 2008, p.142).

Ao contrário do que determinadas análises teóricas apontam, a produção camponesa está sim ligada ao mercado. A reprodução camponesa está assentada no trabalho familiar. Sendo essa reprodução um próprio elemento do capitalismo, fica evidente a sua permanente relação com o mercado, isto significa que a produção do camponês não se dá de forma isolada. “Ainda que o capital domine e determine este processo e dele extraia continuamente o trabalho excedente, nem por isso o desestrutura”. (TAVARES DOS SANTOS apud BOMBARDI, 2004 p. 55).

Os camponeses estão sujeitos às intempéries da natureza bem como às leis do mercado e eles tem profunda consciência disso. Sabem lidar muito bem com as dificuldades nos períodos de escassez e de fartura, bem como sabem que estas movem a lei da oferta e da procura. Por isso afirmamos que a ligação com o mercado não é somente inevitável, como também necessária. Assim Bombardi destaca que:

A classificação do quão o camponês está ou não vinculado ao mercado para deixar de sê-lo (camponês) não tem sentido teórico, pois não se explica. Ou seja, o que interessa são as relações sociais estabelecidas, pois, como afirmado anteriormente, vinculado ao mercado ele sempre esteve. (...) Embora os camponeses estejam

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totalmente inseridos no mercado - sabemos que o mercado sempre fez parte da vida camponesa - esta relação é o meio para manter e ampliar a sobrevivência e não o fim e objetivo da vida. (BOMBARDI apud SOUZA 2008 p. 152).

Dessa forma, a luta pela terra, que representa um capítulo da história do campesinato brasileiro, é entendida como resultado da territorialidade capitalista. É conseqüência do avanço do capital no campo. Assim, a possibilidade de recriação camponesa é real frente aos processos de reprodução das formas capitalistas. Avança o trabalho assalariado, avança também, contraditoriamente, o trabalho camponês.

OS VALORES CAMPONESES NO SEMI-ÁRIDO BRASILEIRO

Para entender todo o processo de reprodução do campesinato mesmo sob o modo de produção capitalista de produção é necessário analisá-lo em sua essência, observando os modos de vida, seus valores e todas as questões que fazem com que o campesinato resista e se afirme enquanto classe social.

Diversos estudos devem ser considerados a fim de compreender a reprodução camponesa sob a égide do modo de produção capitalista. Assim, como afirma Souza (2008, p.160) “é preciso compreender que os valores camponeses ainda que subordinados, divergem da ordem capitalista baseada na valorização do lucro, do mundo da mercadoria”.

Afirmando que é preciso analisar o campesinato em sua essência, considerando seus costumes e seu modo de vida, por exemplo, não estamos afirmando que essa análise deve acontecer de forma isolada, ou seja, o campesinato desvinculado do tempo e da história.

Pelo contrário, se faz necessário pensar também a cidade para entender o campo, como se faz necessário compreender o modo capitalista de produção e seu avanço sobre o campo para entender o campesinato, uma vez que, na fase monopolista, o capitalismo une o que no início do seu desenvolvimento, ele separou: indústria e agricultura; cidade e campo.

Trata-se, pois, de entender o avanço das relações capitalistas de produção no campo, no qual o capitalismo passa a ser inserido de forma desigual e combinada. Para Bombardi apud Souza, existem três questões fundamentais para a compreensão do campesinato que se traduzem no plano econômico, no plano político e no plano moral. No plano econômico, destaca a relevância de estudos voltados a compreensão do campesinato enquanto classe social; no plano político, a luta implementada historicamente pelos

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camponeses pela terra; e no plano moral, destaca o que se pode chamar de ordem moral camponesa.

Trataremos aqui, o que Bombardi (2004), com base nos estudos desenvolvidos por Edward Tompson (2002), chama de ordem moral camponesa, como o conjunto de valores camponeses que perpetuam ao longo do tempo e da história. Portanto, seguindo essa compreensão Marques afirma que:

Entende-se modo de vida camponês como um conjunto de práticas e valores que remetem a uma ordem moral que tem como valores nucleantes a família, o trabalho e a terra. Trata-se de um modo de vida tradicional, constituído a partir de relações pessoais e imediatas, estruturadas em torno da família e de vínculos de solidariedade, informados pela linguagem de parentesco, tendo como unidade social básica a comunidade. (MARQUES, 2004. p. 145).

Na cidade, o indivíduo é apenas mais um em meio à multidão que não tem a quem recorrer como afirma a autora. Diferente do meio urbano, no campo o trabalhador se vê marcado pela autonomia do camponês e pela existência de uma rede de solidariedade formada por parentes e vizinhos. Essa rede de solidariedade é sustentada pelo conjunto de valores que aqui estamos tratando. Dentre esses valores destacam-se: a terra, a família e o trabalho, bem como suas crenças, religiosidade, grau de parentesco, dentre outros, que fazem com que esses sujeitos sociais permaneçam no campo.

Várias são as maneiras para descrever o modo de vida camponês, seja no plano político, econômico ou moral. Vários também são os autores que corroboram com a idéia de resistência do campesinato sob a égide do modo capitalista de produção. Ainda considerando a família como elemento fundamental para a compreensão do campesinato, Margarida Maria Moura (1988, p. 54) destaca que:

O trabalho familiar caracteriza o vínculo social do camponês com a terra. Nuclear ou extensa, a família camponesa se envolve nas diversas tarefas produtivas, visando a reprodução física e social deste grupo de pessoas.

Para Moura (1988), existem vários elementos de caracterização do camponês e seus valores. No que se refere à reprodução do campesinato, ela destaca a herança, pois a terra

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é o principal meio de reprodução social da família camponesa, portanto a sua transferência para membros da descendência, muitas vezes, explica alguns valores camponeses. A autora observa ainda que:

É comum a família camponesa submeter-se às normas legais para realizar o inventário e a sucessão e, no segundo momento, tomar uma série de decisões que, contornando ou adaptando as prescrições do código civil, retiram a terra das mãos de certos membros da geração descendente, poupando o patrimônio territorial de uma fragmentação excessiva. (MOURA, 1988. p.29)

Para Brandão (2004), existe no homem do campo um sentimento de campesinidade, que difere em tempos e formas, mas que se perpetuam, de diferentes maneiras, em todo o mundo. Exemplos desses valores camponeses são retratados na música sertaneja ou caipira, nas modas de viola que falam de uma relação de envolvimento e de compromisso familiar.

Marques (2004, p. 153) sustenta que o modo de vida tradicional é realizado no cotidiano das comunidades camponesas através da reprodução dos valores camponeses:

O modo de vida tradicional se realiza por meio da transmissão e reprodução entre gerações de práticas e valores, apresentando mudanças num ritmo mais lento que a modernidade. A tradição é uma forma social típica entre os camponeses, que, diante da sociedade moderna, se afirma em oposição à sua lógica dominante.

Dessa forma, podemos afirmar que embora o modo de produção capitalista determine a organização do trabalho em muitas partes do mundo, ele não erradicou o camponês. Como afirma, mas uma vez, Moura (1988), “os processos sociais que viabilizam a existência do camponês tem sido mais expressivos e fortes do que aqueles que o levam à extinção”. O campesinato se recria, se redefine e esse processo só é possível por meio das contradições evidentes do modo capitalista de produção.

CONCLUSÃO

Nas comunidades visitadas observou-se que grande parte dos camponeses sempre viveram na área e quase todos, apesar das dificuldades para produzir e se manter na terra, não pensam em sair do campo. Para eles não há motivos para mudarem para a cidade.

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Muitos camponeses herdaram a terra dos pais e já dividem parte dela com seus filhos. Entretanto, o desejo de permanência não anula as dificuldades enfrentadas.

Com as áreas geralmente pequenas, a reprodução social da família fica comprometida. É por isso que muitos jovens de ambas as comunidades estão trabalhando nas médias e grandes cidades, embora parte dos pais afirmam que eles só estão “passando um tempo” e que vão voltar. Afirmação com sentido, haja vista a precariedade das relações de trabalho nos centros urbanos e a grande sazonalidade nos empregos na cidade.

Nas comunidades observadas, constatou-se a presença de muitos idosos que, segundo eles próprios, nasceram no local e apesar de os filhos saírem da terra em busca de trabalho, continuam morando ali, em alguns casos, sozinhos. Todavia, a presença de crianças e adolescentes também é marcante, fato que explica a reprodução social das famílias em meio às dificuldades.

Portanto, nas comunidades analisadas, observou-se uma expressão singular do que ocorre na totalidade das relações sociais. Ou seja, o modo de produção capitalista, pelo seu desenvolvimento desigual e combinado, não destitui totalmente o camponês de sua terra, mas monopoliza sua produção, monopoliza portanto, a renda camponesa. Há ainda, a face do capital, onde o camponês é expulso do campo e “empurrado” para as cidades, quando não se torna um proletário rural, trabalhando na agroindústria e no agronegócio, visto que, a fase atual do capitalismo, uniu o que no início do seu desenvolvimento ele separou: agricultura e indústria, campo e cidade. Mas apesar de existirem diversas expressões de territorialização do capital no campo no Sudoeste da Bahia, a pesquisa deteve-se apenas às comunidades citadas, que não sofreram com esse processo, mas, costumeiramente, tem a sua produção e a sua renda monopolizada pelo capital.

Entretanto, por ser contraditório, o modo capitalista de produção, possibilita igual e contraditoriamente a reprodução de relações não especificamente capitalistas, assim ocorre a reprodução camponesa. Isso acontece porque ao se territorializar, o capital emprega as relações especificamente capitalistas, ou seja, o trabalho assalariado, mas ao monopolizar a produção camponesa, ele permite que as relações que não são especificamente capitalistas também se reproduzam, como por exemplo, o trabalho familiar e juntamente com ele os valores camponeses tais como solidariedade, ajuda mútua, parceria, compadrio, dentre outros.

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REFERÊNCIAS

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BOMBARDI, L. M. O bairro reforma agrária e o processo de territorialização camponesa. São Paulo: Annablume, 2004.

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MALVEZZI, R. Semi-árido: uma visão holística. Brasília: CREA, 2007.

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SOUZA, S. T. Da negação ao discurso “hegemônico” do capital à atualidade da luta de classes no campo brasileiro. Camponeses em luta pelo/no território no Sudoeste da Bahia. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Federal de Sergipe. Núcleo de Pós-Graduação em Geografia. Departamento de Geografia. São Cristóvão, 2008.

SHANIN, T. Lições Camponesas. In: PAULINO, E. T. e FABRINI, J. E. (org). Campesinato: Territórios em disputa. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

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