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Ecofisiologia da Respiração das Plantas

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Academic year: 2021

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Ecofisiologia da Respiração das

Plantas

Instituto Superior de Agronomia Fisiologia Vegetal

2013-2014

Sofia Cerasoli

Centro de Estudos Florestais sofiac@isa.ulisboa.pt Processo em que os compostos orgânicos são mobilizados e oxidados libertando: • Energia (ATP) • Esqueletos de C Quais compostos orgânicos? Glucose, amido, lípidos, ácidos orgânicos.

O

H

6

CO

6

O

6

O

H

C

6 12 6

2

2

2 A RESPIRAÇÃO

(2)

GLICÓLISE CICLO DE KREBS

CADEIA TRANSPORTE e-E

FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA

ATP ATP ATP

Krebs Cycle Glucose NADH NADH NADH FADH2 CO2 CO2 H2O Electron transport chain... Py ru v a te

3 Fases da

RESPIRAÇÃO

Fotossíntese vs. Respiração

O

H

6

CO

6

O

6

O

H

C

6 12 6

2

2

2 2 6 12 6 2 2

6

H

O

C

H

O

6

O

CO

6

(3)

Fotossíntese vs Respiração

A

Consome energia Substrato: CO2

Produto: C6H12O6+O2

Acontece só nas celulas do mesofilo

Necessita de luz (PAR)

R

Liberta energia

Substrato: C6H12O6+O2

Produto:CO2

Ubiquitária

Aconteçe seja às escuras que à luz

A respiração insensível ao cianeto é uma via alternativa a cadeia de transporte electrónico que não produz ATP mas calor: é uma forma de respiração ineficiente.

È activada:

• Em algumas flores para atrair insectos polinizadores • em condições de stress para evitar o excesso de

compostos orgânicos reduzidos • Em excesso de ATP.

(4)

O crescimento das plantas resulta do balanço entre :

Ganhos fotossintéticos e

Consumos respiratórios (que ao nível da planta inteira podem variar entre 30 a 80% do C fixado pela fotossíntese

)

RESPIRAÇÃO

e balanço de Carbono

R:P = 0.3-0.6 em herbáceas até 0.7-0.8 nos trópicos

Respiração: manutenção vs crescimento

Os consumos respiratórios são necessários para

síntese de novos tecidos  Respiração de crescimento

manutenção das estruturas e transporte de iões  Respiração de

manutenção

Respiração de manutenção

Respiração de crescimento

R

Taxa de crescimento (ex. biomassa dia-1)

(5)

refere-se aos processos envolvidos em:

Ressíntese de compostos que intervêm no

metabolismo e são periodicamente renovados (ex: “turnover” de proteínas ác. nucleicos, lípidos das membranas, etc.).

Manutenção de gradientes de iões e de metabolitos.

Aclimatação a novas condições ambientais ou situações de stress (i.e.: reparação de estruturas e respiração ineficiente).

A respiração de manutenção

A respiração de crescimento

é

proporcional aos fotoassimilados

disponíveis, portanto está correlacionada

com a taxa de fotossíntese.

Crescimento:

formação de material

estrutural (biomassa) a partir de

compostos orgânicos (49% carbono),

utilizados como “blocos construtivos”.

Implica processos sintéticos que exigem

energia.

(6)

A respiração de crescimento é proporcional ao crescimento

A respiração ao longo do ano

Perenifólia

Caducifólia

(7)

Os custos de construção variam com os órgãos Gramas de glucose oxidada necessários por construir um gramo de biomassa

(8)

Controlo da respiração

 Tipo de órgão (raízes>parte aerea)

 Tamanho da planta e fase do crescimento

 Ambiente:

 O2

 Temperatura

 Factores que limitam a fotossíntese (baixa irradiância, nutrientes, água)

Aerênquima de uma planta aquática

(9)

►Nas raízes dá-se a absorção de iões e ocorre c/ frequência a respiração por via da oxidase

alternativa

A respiração

das raízes

é maior do que a

da parte aérea porque:

RESPIRAÇÃO

ao longo do crescimento de

uma folha

A taxa de respiração especifica (a) em gg-1 é

muito elevada em folhas muito jovens e diminui até atingir um mínimo quando o desenvolvimento da folha é completo.

A taxa de respiração total (b) aumenta também até completar o

desenvolvimento da folha e depois estabiliza.

(10)

A fracção de carbono investido no crescimento

(biomassa) e na respiração varia com a espécie e

a disponibilidade de azoto

irradiância: Fotossintése Substrato da respiração A B dia dia noite noite A. Respiração após 4 dias de sol

(11)

A resposta da respiração à temperatura é exponencial. Q10é o aumento proporcional da

taxa de respiração para um aumento de 10ºC de temperatura. T T

R

R

Q

10

10 Valore tipico de Q10=1.9-2.8

A resposta á temperatura é diferente para a fotossíntese (A) e para a respiração (B). Por isso, a razão A/R (D) varia também.

(12)

A respiração é regulada negativamente em resposta á

temperatura ambiente

Temperature (ºC) 10 20 30 40 R e s p ir a ti o n ( m o l m -2 s -1 ) 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 Sep 2004 Jan 2005 Apr 2005 Jul 2005 Sep 2005

Jan 05 Apr 05 Sep 2004

Sep 2005

(Vale et al unpl)

Q suber

Inverno

Verão

E. globulus As taxas de respiração á

temperatura ambiente (seta) mantêm-se semelhantes.

A temperatura para um mesmo valor de referencia (ex. 20ºC) é menor no Verão do que no Inverno porque as plantas aclimataram à

temperatura mais elevada.

Aclimatação da respiração á temperatura

(13)

Aclimatação do tipo 1 Incompleta (alteração Q10) Aclimatação do tipo 2 completa (Homeostasia) Depende da disponibilidade do substrato.

Observada poucos dias após a exposição à temp. > ou < da usual.

Relacionado com a concentração e atividade máxima dos enzima da respiração. Requer mais tempo (só em folhas/plantas crescidas a temp.

> ou < da usual).

Referências

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