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Nova espécie de Dasineura Rondani, 1840 (Diptera, Cecidomyiidae)

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Academic year: 2021

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AbstrAct

A new species of Dasineura Rondani, 1840 (Diptera, Cecidomyiidae) from Brazil, Dasineura occulta sp. nov., is described associated with Hypochaeris chillensis (Kunth) Britton (Astera-ceae), an invasive and common species in anthropic environments. This new species was found occupying capitula and does not form galls or any external modifications in inflorescence tis-sue that can be recognized externally. Drawings of adult morphological structures (male and female), larva and pupa are presented. Plates showing the host occupation are included. Key-Words: Biological control; Invasive species; Neotropical Region; Taxonomy.

Introdução

Dasineura Rondani, 1840 é cosmopolita e conta com 472 espécies atualmente (Harris, 2009; Gagné, 2010; Maia, 2010; Dorchin & Adair, 2011; Jiao et al., 2011; Maia & Fernandes, 2011), sendo o maior gê-nero dentro dos Cecidomyiidae. É usualmente defi-nido como um grande apanhado polifilético dentro dos Lasiopteridi, compartilhando certas caracterís-ticas plesiomórficas e compreendendo em geral es-pécies que vivem livremente em flores ou provocam enrolamento foliar, mas também possuindo algumas formadoras de galhas. Embora conte com uma grande quantidade de espécies descritas, apenas 15 (Tabela 1) são conhecidas para a Região Neotropical, sendo dez com registro para o Brasil (Gagné, 2010; Maia, 2010). Os indivíduos de Dasineura encontram-se associados

a 60 famílias vegetais por todas as regiões do mundo (Gagné, 2010; Maia & Fernandes, 2011), mas não apresentam predominância ou preferência à determi-nada família.

O conceito de Dasineura é muito abrangente, fazendo com que este táxon seja hoje um apanhado de várias categorias (Gagné, 1989). É tradicionalmente definido pelos seguintes caracteres: palpos com qua-tro segmentos; garras tarsais denteadas; R5 mais curta que ápice da asa; gonocoxitos parcialmente nus; oita-vo tergito da fêmea dividido logitudinalmente; ovi-positor alongado e protrusível; cercos da fêmea fun-didos; espátula protorácica com dois dentes apicais e haste desenvolvida; larva com seis papilas laterais de cada lado da espátula e oito papilas terminais (Gag-né, 1994). Gagné (1989; 1994) frisa que Dasineura possui grupos monofiléticos em seu interior, mas não

1. Universidade Federal do Paraná, Departamento de Zoologia, Curitiba, PR, Brasil. Caixa Postal 19.020, CEP  81531-980. E-mail: neneco@gmail.com

2. Universidade Federal de São Carlos, CCTS, Departamento de Biologia. Rodovia João Leme dos Santos (SP 264), km 110, Bairro do Itinga, CEP 18052-780, Sorocaba, SP, Brasil. E-mail: virginia@ufscar.br

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sendo, no entanto, ele próprio um grupo monofiléti-co. Maia (1993) chamou atenção para a necessidade de estudos filogenéticos que busquem esclarecer o real posicionamento dos táxons específicos em relação ao gênero.

O objetivo deste trabalho é descrever uma nova espécie de Dasineura para o Brasil ocupando Hypocha-eris chillensis (Kunth) Britton (Asteraceae), em áreas antropizadas no campus da Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, São Paulo, Brasil. Os adultos e larvas foram encontrados em capítulos de Hypochaeris chillensis, uma espécie latescente de hábito herbáceo e ciclo perene, caracterizada pela grande diversidade morfológica intraespecífica e popularmente conhe-cida como almeirão. Distribui-se da Colômbia até a Argentina, sendo encontrada no Equador, Peru, Bolí-via, Paraguai, Uruguai e Brasil (Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo). Habitam campos limpos e sujos, terrenos pedregosos e ambientes úmidos, mas principalmente áreas antrópicas como cultivos, terrenos baldios, bei-ras de estradas, gramados, trilhas e jardins (Azevêdo--Gonçalves & Matzenbacher, 2007).

MAterIAl e Métodos

Os capítulos florais contendo as larvas de ce-cidomiídeos foram coletados manualmente no cam-pus da Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil, em 06.VI.2006 (21°59’12”S, 47°52’41”W), 23.IX.2005 e 28.IX.2005 (ambas

21°58’59”S, 47°52’44”W). Estes foram levados para o laboratório, e acondicionados em recipientes plásticos (garrafas PET) contendo água e cobertos com um fino tecido de náilon para a emergência do adulto, conforme Maia (2001). Larvas e pupas fo-ram obtidas através da dissecção dos capítulos florais da planta hospedeira com ajuda de lupa e estiletes. Indivíduos adultos e imaturos foram inicialmente preservados em vidros etiquetados contendo álcool 70%. A preparação de lâminas permanentes para estudos de estádios adultos e imaturos seguiu a téc-nica de Gagné (1994). Os desenhos foram feitos em microscópio equipado com câmara clara e contraste de fase, digitalizados e vetorizados. A terminologia para caracteres de adultos segue Cumming & Wood (2009), e caracteres de imaturos segue Gagné & Jas-chhof (2009). Os espécimes-tipo serão depositados no Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (MZUSP).

resultAdos

Dasineura occulta sp. nov. Pereira‑colavite & urso‑Guimarães

(Figs. 1‑5)

Holótipo: BRASIL, SP, São Carlos, Universidade Federal de São Carlos, 21°58’S 47°52’W; ♂, col. 23.IX.2005, em 07.X.2005, A. Pereira-Colavite & G. Raga; obtido em capítulos de Hypochaeris chillensis (Kunth) Britton (Asteraceae).

tAbelA 1: Espécies de Dasineura Rondani de ocorrência para a Região Neotropical. Estão listados os nomes específicos, autor(es), país de ocorrência (estado/província) e planta hospedeira (família).

espécie Autor(es) País (est./Prov.) PH (família)

D. braziliensis (Tavares) Brasil (BA) Protium heptaphyllum (Burseraceae) D. byrsonimae Maia Brasil (RJ) Byrsonima sericea (Malpighiaceae) D. chilensis (Kieffer & Herbst) Chile (Biobío) Baccharis rosmarinifolia (Asteraceae) D. copacabanensis Maia Brasil (RJ) Eugenia copacabanensis (Myrtaceae)

D. corollae Gagné Guadeloupe, Trinidad Chromolaena odorata e Eupatorium sp. (Asteraceae)

D. couepiae Maia Brasil (RJ) Couepia ovalifolia (Chrysobalanaceae) D. gardoquiae (Kieffer & Herbst) Chile (Biobío) Gardoquia gilliesii (Lamiaceae) D. gigantea (Angelo & Maia) Brasil (PR, SC) Psidium cattleianum (Myrtaceae) D. globosa Maia Brasil (RJ) Eugenia rotundifolia (Myrtaceae) D. gracilicornis Kieffer & Herbst Chile (Biobío) não especificado

D. marginalis Maia Brasil (RJ) Eugenia umbeliflora e E. rotundifolia (Myrtaceae) D. myrciariae Maia Brasil (RJ) Myrciaria floribunda (Myrtaceae)

D. occulta sp. nov. Pereira-Colavite & Urso-Guimarães Brasil (SP) Hypochaeris chillensis (Asteraceae) D. ovalifoliae Fernandes & Maia Brasil (RJ) Erythroxylum ovalifolium (Erythroxylaceae) D. subinermis (Kieffer & Herbst) Chile (Valparaíso) Baccharis rosmarinifolia (Asteraceae) D. tavaresi Maia Brasil (RJ) Neomitranthes obscura (Myrtaceae) D. theobromae Maia Peru (Loreto, Iquitos) Theobroma bicolor (Sterculiaceae)

Pereira-Colavite, A. & Urso-Guimarães, M.V.: Nova espécie de Dasineura Rondani para o Brasil

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Diagnose: Palpos com três segmentos; 12 flagelômeros nas antenas, tanto em machos quanto em fêmeas; fla-gelômeros dos machos com haste desenvolvida (quase tão longa que o corpo do flagelômero) e poucos cir-cunfilos; antenas das fêmeas com circunfilos destaca-dos; R5 encontrando-se com C antes do ápice da asa; dente do gonóstilo esclerotizado, simples e pequeno; edeago alongado e afilado; hipoprocto masculino com microcerdas e bilobado; parâmeros completamente cobertos por microcerdas fortes; ovipositor alongado, afilado e protrátil; porção distal do ovipositor num lobo caudal arredondado e cercos fundidos; hipoproc-to feminino diminuhipoproc-to, bilobado e recoberhipoproc-to por mi-crocerdas; larva: espátula protorácica com dois dentes apicais e haste desenvolvida; quatro papilas terminais com cerda de cada lado do ânus; larva em capítulos de Hypochaeris chillensis.

Macho: Coloração: predominante amarelo-claro. Com-primento: corpo 2,4-2,5  mm; asas 2,0-2,2  mm, do árculo ao ápice. Cabeça: olhos com facetas circulares, levemente espaçadas na região ântero-frontal e muito

unidas na região póstero-inferior; olhos não divididos no vértice e separados na região frontal; antena cerca de quatro vezes mais longa que a cabeça; escapo curto, com diâmetro ligeiramente maior que o comprimen-to; diâmetro do escapo uma vez e meia maior que dos flagelômeros; pedicelo levemente arredondado, com diâmetro ligeiramente maior que o comprimento, e diâmetro semelhante ao dos flagelômeros; antenas com 12 flagelômeros cilíndricos com hastes longas, quase tanto como o corpo do flagelômero (Fig. 1A); primeiro flagelômero com três quartos do comprimen-to do escapo; flagelômeros ornados com numerosas es-truturas sensoriais, principalmente na região mediana; cerdas emergindo das regiões basal e apical; circunfilos fracos e curtos; último flagelômero com processo api-cal com 0,5 vezes o comprimento do corpo do flage-lômero; palpos com três artículos (Fig. 1B); primeiro curto sem cerdas, com largura medindo dois terços do próprio comprimento; segundo arredondado, com comprimento e largura iguais entre si; terceiro medin-do três quintos medin-do comprimento medin-do palpo, cerca de seis vezes mais longo que largo e afilando a partir da

FIGurA 1: Dasineura occulta sp. nov., macho: (A) antena, região distal; (b) palpo; (c) asa; (d) terminália, vista ventral; (e) terminália, vista dorsal. Escalas em milímetros.

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metade de seu comprimento até o ápice; occipício com muitas cerdas e cobrindo todo o quarto posterior da cabeça. Tórax: escuto coberto com escamas escuras na região dorso-central e laterais; anepímero, anepister-no e catepisteranepister-no com cerdas. Asas (Fig. 1C): coberta por microtríquias escuras pequenas e abundantes; R5 encontrando-se com C antes do ápice da asa. Pernas: garras tarsais desenvolvidas com um pequeno dente na base, curvadas após sua metade; empódio ultrapas-sando a curvatura das garras. Abdômen: muitas cerdas escuras cobrindo a região dorsal e ventral; tergitos e esternitos dos segmentos I-VII esclerotizados, retangu-lares e com muitas cerdas; espiráculos localizados nos tergitos; tergito VIII bem esclerotizado e estreito. Ter-minália (Figs. 1D, 1E): gonocoxitos com cerdas longas após a metade de seu comprimento, totalmente reco-berto por microcerdas; gonóstilo três vezes mais longo que largo, com a região proximal uma vez e meia mais longa que a distal, com poucas papilas e poucas cerdas; dente do gonóstilo esclerotizado, simples e pequeno, não ultrapassando o limite da largura do gonóstilo; cercos fundidos apenas na base (Fig. 1E), com poucas cerdas, uma vez e meia mais longo que largo; edeago alongado e afilado, com ápice rombudo, mais longo que o hipoprocto e cercos; hipoprocto duas vezes mais longo que largo, com microcerdas, bilobado, com uma cerda destacada no ápice de cada lobo; parâmeros completamente cobertos por microcerdas fortes.

Fêmea (diferindo no que segue): Coloração: amarelo--claro, com abdômen levemente alaranjado. Compri-mento: corpo 2,5-2,7 mm (com abdômen retraído); asas 2,2-2,3 mm, do árculo ao ápice. Cabeça: antena cerca de três vezes mais longa que a cabeça, com 12 flagelômeros cilíndricos, sem hastes; primeiro flage-lômero do mesmo comprimento do escapo; flagelô-meros com poucas papilas e poucas cerdas; muitos circunfilos curtos e muito próximos aos flagelômeros (Fig. 2A). Terminália (Fig. 2B): ovipositor alongado e afilado, quando estendido cerca de cinco vezes e meia o comprimento do segmento VII, protrátil, não esclerotinizado, estriado e coberto por microcerdas, algumas cerdas destacadas na região mediana dorsal; porção distal do ovipositor num lobo caudal arredon-dado, cercos fundidos e com oito cerdas na região distal; hipoprocto diminuto, bilobado, recoberto por microcerdas, comprimento oito vezes a largura. Larva: Coloração: primeiro e segundo ínstares bran-cos, terceiro ínstar laranja. Comprimento: 2,2-2,7 mm. Morfologia: corpo achatado dorso-ventralmente; es-pátula protorácica com dois dentes apicais, com lo-bos apicais pouco proeminentes e fortemente escle-rotinizados nas extremidades, e haste desenvolvida (Fig. 3A); dois pares de papilas laterais à espátula; qua-tro pares de papilas terminais com cerda (dois pares de cada lado) (Fig. 3B); ânus ventral em fenda vertical.

FIGurA 2: Dasineura occulta sp. nov., fêmea: (A) antena, região distal; (b) terminália, vista lateral. Escalas em milímetros. Pereira-Colavite, A. & Urso-Guimarães, M.V.: Nova espécie de Dasineura Rondani para o Brasil

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Pupa (Figs. 3C, 3D): Coloração: laranja. Comprimen-to: 2,1-2,5 mm, 1,0 mm de largura na região meta-torácica anterior. Morfologia: Região cefálica: chifres antenais ausentes; espessamento na margem superior

da face; dois pares de papilas verticais com cerdas. Tó-rax: espiráculo protorácico esclerotinizado, basicôni-co, curvo e afilando em direção à extremidade com 0,6 mm de comprimento. Abdômen: espinhos dorsais

FIGurA 3: Dasineura occulta sp. nov., larva: (A) espátula; (b) ânus, vista ventral; pupa: (c) região posterior, vista dorsal; (d) vista ventral; Escalas em milímetros.

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destacados dos segmentos II ao VII; poucos espinhos nos segmentos I e VIII; primeiro, segundo e terceiro pares de pernas se estendendo até o IV, entre VI e V, e V segmentos abdominais respectivamente; asas se estendendo até o III segmento abdominal; segmen-to terminal arredondado em machos e fêmeas, porém mais estreitos nos machos.

Dados de biologia: A fêmea utiliza o seu longo ovi-positor para perfurar a planta hospedeira e depositar seus ovos no interior dos tecidos. Foram observados até 38 indivíduos por botão floral e no máximo, quatro ovos no interior do mesmo capítulo. As lar-vas desenvolvem-se dentro dos capítulos florais, sem provocar neles quaisquer modificações morfológicas

FIGurA 5: Dasineura occulta sp. nov., larva: (A) larvas dividindo o mesmo capítulo; (b) larva sozinha. Escalas em milímetros.

FIGurA 4: Hypochaeris chillensis: (A) capítulos fechados; (b) ocupação por Dasineura occulta sp. nov.

Pereira-Colavite, A. & Urso-Guimarães, M.V.: Nova espécie de Dasineura Rondani para o Brasil

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(Figs. 4A, 4B). Por várias vezes foram encontradas até quatro larvas dividindo o mesmo capítulo (Fig. 5A), mas estas em geral se dispersavam para as regiões mais interiores, possivelmente numa tentativa de diminuir a competição (Fig. 5B). A emergência dos indivíduos adultos dá-se junto à abertura do botão floral. Não foram encontrados parasitoides.

Etimologia: O epíteto específico designa o desenvol-vimento oculto dos estádios imaturos, uma vez que não há formação de galhas e assim os indivíduos não podem ser percebidos por visualização externa. Material analisado: Parátipos. Idem holótipo, ex-ceto por: 1  ♂, col. 23.IX.2005, em 07.X.2005, A. Pereira-Colavite & G. Raga col.; 2  ♂ e 1  ♀, col. 06.VI.2005, em 09.VI.2005, M. Almeida col.; 12 exúvias de pupa, col. 28.IX.2005, A. Pereira-Cola-vite & G. Raga col.; 10 exúvias, col. 28.IX.2005, A. Pereira-Colavite & G. Raga col.; 4 exúvias de pupa, col. 06.VI.2005, M. Almeida col.; 4 exúvias de pupa, col. 23.IX.2005, A. Pereira-Colavite & G. Raga col.; 5 larvas, col. 28.IX.2005, A. Pereira-Colavite & G. Raga col.

dIscussão

Dasineura apresenta caracteres amplos em sua definição, deixando sua diagnose muito abrangente. Por esta razão, há espécies onde a extensão da R5 é bastante curta, enquanto em outras a R5 estende-se até próximo do ápice da asa, como é o caso de Dasineura occulta sp. nov. O ovipositor longo, flexível e com cer-cos fundidos formando um lobo caudal, garras curvas em sua metade e com um dente, espátula protorácica com dois dentes apicais e haste desenvolvida e seg-mento terminal da larva com oito papilas cerdosas confirmam a identificação desta espécie nova no gê-nero Dasineura. No entanto, ao contrário da tradicio-nal definição de Dasineura com quatro segmentos nos

palpos (Gagné, 1994), a espécie aqui descrita apresen-ta apenas três, apresen-tanto em machos quanto em fêmeas.

Dasineura occulta sp. nov. compartilha também algumas características similares às outras espécies de Dasineura neotropicais. Possui 12 flagelômeros nas antenas similarmente às fêmeas de D.  byrsoni-mae Maia, D. chilensis Kieffer & Herbst e D. corollae Gagné (que varia de 12 a 13), diferentemente dos 15 flagelômeros tradicionais para Dasineura neotropical (Gagné, 1994). O número de flagelômeros nos indiví-duos analisados também se demonstrou constante nos machos e fêmeas, ao contrário de outras espécies que demonstram grande variação, como D. globosa Maia que possui machos com 15 flagelômeros e fêmeas va-riando entre 19 e 21, e a já citada D. corollae Gagné. Enquanto a maioria das espécies neotropicais de Dasi-neura possuem palpos com quatro segmentos (Gagné, 1994), Dasineura occulta sp. nov. possui machos e fê-meas com três segmentos, característica também com-partilhada por D. byrsonimae Maia. As duas espécies podem facilmente ser diferenciadas pelos seguintes caracteres: machos com 12 flagelômeros nas antenas, empódio ultrapassando a curvatura das garras, tergi-to VIII bem esclerotizado, parâmeros completamente cobertos por microcerdas fortes, espátula protorácica com papilas laterais destacadas, quatro pares de papi-las anais nas larvas, presença de papipapi-las verticais nas pupas, e por desenvolver-se em capítulos de Hypocha-eris chillensis.

Hypochaeris chillensis tem sido reportada como uma espécie invasora, sendo hoje encontrada no su-deste dos Estados Unidos da América (Bogler, 2006) e em Taiwan (Jung et al., 2010), mas possivelmente já presente em outras partes do mundo. Como forma de combate a plantas invasoras altamente competitivas têm-se empregado cecidomiídeos galhadores como agentes de controle biológico, em particular espécies de Dasineura (Tabela  2). Embora Dasineura occulta sp. nov. não ocasione o desenvolvimento de galhas e aparentemente não comprometa o crescimento vege-tativo da planta hospedeira, estudos futuros poderão

tAbelA  2: Espécies de Dasineura sugeridas e/ou utilizadas como agentes de controle biológico de espécies invasoras. Estão listados autor(es), espécie(s), planta hospedeira (família), local de origem e local de introdução.

Autor(es) espécie(s) Hospedeiro (Família) local de origem local de introdução

Gagné (1977) D. corollae Chromolaena odorata (Asteraceae) América do Norte e

Caribe África tropical e Ásia Pecora et al. (1989) Dasineura sp. próx. capsulae Euphorbia esula (Euphorbiaceae) Eurásia América do Norte Kolesik et al. (2005) e

Impson et al. (2008) D. rubiformis Acacia mearnsii (Fabaceae) Austrália África do Sul Kolesik et al. (2005) D. dielsi Acacia cyclops (Fabaceae) Austrália África do Sul Dorchin & Adair (2011) D. strobila e D. tomentosa Leptospermum laevigatum

(Myrtaceae) Austrália África do Sul e Austrália Papéis Avulsos de Zoologia, 53(##), 2013 G

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Aceito em: 18/12/2012 Impresso em: ##/##/####

investigar os impactos da ocupação dos capítulos quanto a supressão do vigor reprodutivo do vegetal, podendo assim avaliar a efetividade de Dasineura oc-culta sp.  nov. no controle biológico de Hypochaeris chillensis. A investigação de outras espécies de Astera-ceae (Emilia fosbergii e Sonchus oleraceus) coabitando o mesmo ambiente de estudo revelou que as mesmas não foram utilizadas como hospedeiras por Dasineura occulta sp. nov., sugerindo a especificidade do cecido-miídeo quanto à planta hospedeira.

resuMo

Uma nova espécie de Dasineura Rondani, 1840 (Dip-tera, Cecidomyiidae) para o Brasil, Dasineura occulta sp. nov., é descrita associada a Hypochaeris chillensis (Kunth) Britton (Asteraceae), uma espécie invasora e ca-racterística de ambientes antropizadas. Esta nova espécie foi encontrada ocupando capítulos e não há formação de galhas ou alterações no tecido das inflorescências que possam ser reconhecidas externamente. São apresentados desenhos de caracteres morfológicos de adultos (macho e fêmea), larva e pupa. Pranchas da ocupação do hospedei-ro também são incluídas.

Palavras-Chave: Controle biológico; Espécie invaso-ra; Região Neotropical; Taxonomia.

AGrAdecIMentos

À Dra. Ana Lucia Benfatti Gonzalez Peronti (Universidade Federal de São Carlos) pelas críticas e sugestões ao trabalho original. Ao Prof. Dr. Mário Almeida Neto (Universidade Federal de Goiás) pela identificação da planta hospedeira. À bióloga Gabriela Raga pela ajuda na coleta do material. APC agrade-ce o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cien-tífico e Tecnológico (CNPq) pela bolsa de estudos (proc. 140754/2011-3).

reFerêncIAs

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Pereira-Colavite, A. & Urso-Guimarães, M.V.: Nova espécie de Dasineura Rondani para o Brasil

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edItorIAl coMMIttee Publisher: Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo. Avenida Nazaré, 481, Ipiranga,

CEP 04263-000, São Paulo, SP, Brasil.

editor‑in‑chief: Carlos José Einicker Lamas, Serviço de Invertebrados, Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, Caixa Postal 42.494, CEP 04218-970, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: editormz@usp.br.

Associate editors: Mário César Cardoso de Pinna (Museu de Zoologia, Universidade de São

Paulo, Brasil); Luís Fábio Silveira (Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, Brasil); Marcos

Domingos Siqueira Tavares (Museu de Zoologia, Universidade de São Paulo, Brasil); Sérgio Antonio Vanin (Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, Brasil); Hussam El Dine Zaher (Museu

de Zoologia, Universidade de São Paulo, Brasil).

editorial board: Rüdiger Bieler (Field Museum of Natural History, U.S.A.); Walter Antonio Pereira Boeger (Universidade Federal do Paraná, Brasil); Carlos Roberto Ferreira Brandão

(Universidade de São Paulo, Brasil); James M. Carpenter (American Museum of Natural History, U.S.A.); Ricardo Macedo Corrêa e Castro (Universidade de São Paulo, Brasil); Mario de Vivo (Universidade de São Paulo, Brasil); Marcos André Raposo Ferreira (Museu Nacional, Rio de Janeiro, Brasil); Darrel R. Frost (American Museum of Natural History, U.S.A.); William R. Heyer (National Museum of Natural History, U.S.A.); Ralph W. Holzenthal (University of Minnesota, U.S.A.); Adriano Brilhante Kury (Museu Nacional, Rio de Janeiro, Brasil); Gerardo Lamas (Museo de Historia Natural “Javier Prado”, Lima, Peru); John G. Maisey (American Museum of Natural History, U.S.A.); Naércio Aquino Menezes (Universidade de São Paulo, Brasil); Christian de

Muizon (Muséum National d’Histoire Naturelle, Paris, France); Nelson Papavero (Universidade

de São Paulo, Brasil); James L. Patton (University of California, Berkeley, U.S.A.); Richard O.

Prum (University of Kansas, U.S.A.); Olivier Rieppel (Field Museum of Natural History, U.S.A.); Miguel Trefaut Urbano Rodrigues (Universidade de São Paulo, Brasil); Randall T. Schuh (American

Museum of Natural History, U.S.A.); Ubirajara Ribeiro Martins de Souza (Universidade de São Paulo, Brasil); Paulo Emílio Vanzolini (Universidade de São Paulo, Brasil); Richard P. Vari (National Museum of Natural History, U.S.A.).

InstructIons to AutHors ‑ (April 2007) General Information: Papéis Avulsos de Zoologia (PAZ) and Arquivos de Zoologia (AZ) cover

primarily the fields of Zoology, publishing original contributions in systematics, paleontology, evolutionary biology, ontogeny, faunistic studies, and biogeography. Papéis Avulsos de Zoologia and

Arquivos de Zoologia also encourage submission of theoretical and empirical studies that explore

principles and methods of systematics.

All contributions must follow the International Code of Zoological Nomenclature. Relevant specimens should be properly curated and deposited in a recognized public or private, non-profit institution. Tissue samples should be referred to their voucher specimens and all nucleotide sequence data (aligned as well as unaligned) should be submitted to GenBank (www.ncbi.nih.gov/ Genbank) or EMBL (www.ebi.ac.uk).

Peer review: All submissions to Papéis Avulsos de Zoologia and Arquivos de Zoologia are subject to review by at least two referees and the Editor-in-Chief. All authors will be notified of submission date. Authors may suggest potential reviewers. Communications regarding acceptance or rejection of manuscripts are made through electronic correspondence with the first or corresponding author only. Once a manuscript is accepted providing changes suggested by the referees, the author is requested to return a revised version incorporating those changes (or a detailed explanation of why reviewer’s suggestions were not followed) within fifteen days upon receiving the communication by the editor.

Proofs: Page-proofs with the revised version will be sent to e-mail the first or corresponding author. Page-proofs must be returned to the editor, preferentially within 48 hours. Failure to return the proof promptly may be interpreted as approval with no changes and/or may delay publication. Only necessary corrections in proof will be permitted. Once page proof is sent to the author, further alterations and/or significant additions of text are permitted only at the author’s expense or in the form of a brief appendix (note added in proof).

submission of Manuscripts: Manuscripts should be sent to the scielo submission (http:// submission.scielo.br/index.php/paz/login), along with a submission letter explaining the importance and originality of the study. Address and e-mail of the corresponding author must be always updated since it will be used to send the 50 reprints in titled by the authors. Figures, tables and graphics should not be inserted in the text. Figures and graphics should be sent in separate files with the following formats: “.JPG” and “.TIF” for figures, and “.XLS” and “.CDR” for graphics, with 300 DPI of minimum resolution. Tables should be placed at the end of the manuscript.

Manuscripts are considered on the understanding that they have not been published or will not appear elsewhere in substantially the same or abbreviated form. The criteria for acceptance of articles are: quality and relevance of research, clarity of text, and compliance with the guidelines for manuscript preparation.

Manuscripts should be written preferentially in English, but texts in Portuguese or Spanish will also be considered. Studies with a broad coverage are encouraged to be submitted in English. All manuscripts should include an abstract and words in English and a second abstract and key-words in Portuguese or Spanish.

Authors are requested to pay attention to the instructions concerning the preparation of the manuscripts. Close adherence to the guidelines will expedite processing of the manuscript.

Manuscript Form: Manuscripts should not exceed 150 pages of double-spaced, justified text, with size 12 and source Times New Roman (except for symbols). Page format should be A4 (21 by 29.7 cm), with 3 cm of margins. The pages of the manuscript should be numbered consecutively. The text should be arranged in the following order: title Page, Abstracts with Key‑Words, body

of text, literature cited, tables, Appendices, and Figure captions. Each of these sections should begin on a new page.

(1) title Page: This should include the title, short title, Author(s) name(s) and Institutions. The title should be concise and, where appropriate, should include mention of families and/or higher taxa. Names of new taxa should not be included in titles.

(2) Abstract: All papers should have an abstract in english and another in Portuguese or spanish. The abstract is of great importance as it may be reproduced elsewhere. It should be in a form intelligible if published alone and should summarize the main facts, ideas, and conclusions of the article. Telegraphic abstracts are strongly discouraged. Include all new taxonomic names for referencing purposes. Abbreviations should be avoided. It should not include references. Abstracts and key-words should not exceed 350 and 5 words, respectively.

(3) body of text: The main body of the text should include the following sections: Introduction,

Material and Methods, results, discussion, conclusion, Acknowledgments, and

references at end. Primary headings in the text should be in capital letters, in bold and centered. Secondary headings should be in capital and lower case letters, in bold and centered. Tertiary headings should be in capital and lower case letters, in bold and indented at left. In all the cases the text should begin in the following line.

(4) literature cited: Citations in the text should be given as: Silva (1998) or Silva (1998:14-20)

or Silva (1998: figs. 1, 2) or Silva (1998a, b) or Silva & Oliveira (1998) or (Silva, 1998) or

(Rangel, 1890; Silva & Oliveira, 1998a, b; Adams, 2000) or (Silva, pers. com.) or (Silva et al., 1998), the latter when the paper has three or more authors. The reference need not be cited when authors and date are given only as authority for a taxonomic name.

(5) references: The literature cited should be arranged strictly alphabetically and given in the following format:

• Journal Article - Author(s). Year. Article title. Journal name, volume: initial page-final page. Names of journals must be spelled out in full.

• books - Author(s). Year. Book title. Publisher, Place.

• chapters of books - Author(s). Year. Chapter title. In: Author(s) ou Editor(s), Book title. Publisher, Place, volume, initial page-final page.

• dissertations and theses - Author(s). Year. Dissertation title. (Ph.D. Dissertation). University, Place.

• electronic Publications - Author(s). Year. Title. Available at: <electronic address>. Access in: date.

tables: All tables must be numbered in the same sequence in which they appear in text. Authors are encouraged to indicate where the tables should be placed in the text. They should be comprehensible without reference to the text. Tables should be formatted with vertical (portrait), not horizontal (landscape), rules. In the text, tables should be referred as Table 1, Tables 2 and 4, Tables 2-6. Use “TABLE” in the table heading.

Illustrations: Figures should be numbered consecutively, in the same sequence that they appear in the text. Each illustration of a composite figure should be identified by capital letters and referred in the text as: Fig. 1A, Fig. 1B, for example. When possible, letters should be placed in the left lower corner of each illustration of a composite figure. Hand-written lettering on illustrations is unacceptable. Figures should be mounted in order to minimize blank areas between each illustration. Black and white or color photographs should be digitized in high resolution (300 DPI at least). Use “Fig(s).” for referring to figures in the text, but “FIGURE(S)” in the figure captions and “fig(s).” when referring to figures in another paper.

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Papéis Avulsos de Zoologia and Arquivos de Zoologia are publications of the Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (www.mz.usp.br).

Referências

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