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ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DA FICHA DE NOTIFICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO À MATERIAL BIOLÓGICO

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Prefeitura Municipal de Porto Alegre Secretaria Municipal de Saúde/SMS Coordenadoria Geral de Vigilância da Saúde/CGVS Equipe de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador

ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DA FICHA

DE NOTIFICAÇÃO DO ACIDENTE DE TRABALHO COM

EXPOSIÇÃO À MATERIAL BIOLÓGICO

Março de 2014

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2 Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Secretaria Municipal de Saúde/SMS Coordenadoria Geral de Vigilância da Saúde/CGVS Equipe de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador

Prefeitura Municipal de Porto Alegre/ PMPA Jose Fortunati

Prefeito

Secretaria Municipal de Saúde / SMS Carlos Henrique Casartelli

Secretário

Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde/ CGVS José Carlos Sangiovanni

Coordenação

Equipe de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador/EVSAT Silvana Garcia Marzulo

Coordenação

Sirlei Fajardo Gehysa Guimarães Alves

Marla Kuhn Organizadoras

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3 Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Secretaria Municipal de Saúde/SMS Coordenadoria Geral de Vigilância da Saúde/CGVS Equipe de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador

Apresentação

Dando início à série “Orientações para preenchimento das fichas do SINAN em relação à Saúde do Trabalhador”, estamos encaminhando este manual sobre o preenchimento da ficha de notificação compulsória “Acidente de Trabalho com Exposição à Material Biológico”.

A Portaria nº 777/GM, de 28 de abril de 2004, regulamenta a Notificação de Agravos à Saúde do Trabalhador: acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Para facilitar o preenchimento das notificações pelas equipes de saúde, a Equipe de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador (EVSAT) organizou esse manual de preenchimento.

No final deste manual, foi incluído (anexo) o fluxo de atendimento e encaminhamento necessário para este acidente específico, pois considera-se que esse pode auxiliar os trabalhadores que prestam a assistência à saúde.

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4 Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Secretaria Municipal de Saúde/SMS Coordenadoria Geral de Vigilância da Saúde/CGVS Equipe de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador

Epidemiologia dos Acidentes de trabalho com Exposição à Material Biológico

Os Acidentes de Trabalho com Exposição à Material Biológico envolvem sangue e outros fluídos orgânicos. Esses, normalmente, ocorrem com agulhas e outros materiais perfuro cortantes, expondo o trabalhador a doenças como as Hepatites B e C e o vírus HIV.

O risco de infecção por HIV pós-exposição ocupacional com sangue contaminado é de aproximadamente 0,3% (CARDO et al., 1997; BELL, 1997). No caso de exposição ocupacional ao vírus da hepatite B (HBV), o risco de infecção varia de seis a 30%, dependendo do estado do paciente-fonte, entre outros fatores (WERNER; GRADY, 1982; BRASIL, 2003). Quanto ao vírus da hepatite C (HCV), o risco de transmissão ocupacional após acidente percutâneo com paciente-fonte HCV positivo é de aproximadamente 1,8% a 10% (RAPPARINI; VITÓRIA; LARA, 2004; RIS CHITELLI et al., 2001; HENDERSON , 2003, JOVELEVITHS et al,2006).

As exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminados são um sério risco aos profissionais da área da saúde (PAS) nos seus locais de trabalho. Apesar de todos os riscos a que estão expostos os trabalhadores da saúde, há ainda subnotificação das exposições. Além dessa, há o problema da alta taxa de abandono do tratamento dos profissionais que procuram assistência e notificaram seus acidentes. Um levantamento em um hospital público de ensino em São Paulo aponta para uma taxa de abandono de 45% em 326 acidentes notificados (GIRIANELLI; RIETRA, 2002). Em Porto Alegre, também em um hospital público de ensino, a taxa foi de 36% em 241 acidentes notificados (CARVALHO et al., 2002). Estudo realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo analisou 1091 casos notificados. Desses, 177 (16,2%) tiveram indicação de medicação antiretroviral. Em relação à adesão ao uso de antiretrovirais desses pacientes, 80 (45,2%) usaram conforme prescrição; e 97

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5 (54,8%) não utilizaram a medicação corretamente. No entanto, continuaram o acompanhamento ambulatorial (36,1%) (CASSOLI; L. M, 2006).

Sabendo disso, é necessário que os serviços de saúde desenvolvam estratégias que possibilitem a adesão ao tratamento de seus trabalhadores e o acompanhamento deles ao longo deste período.

A notificação compulsória do Acidente de Trabalho com Exposição à Material Biológico contribui para o diagnóstico dos serviços de saúde em relação a este acidente, auxiliando na prevenção e permitindo o conhecimento epidemiológico deste agravo. Com isso, é possível o planejamento de ações que possam incidir positivamente na vida desses trabalhadores.

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6 Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Secretaria Municipal de Saúde/SMS Coordenadoria Geral de Vigilância da Saúde/CGVS Equipe de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador

DADOS GERAIS

Preenchimento obrigatório nos dados gerais os campos: DATA DE NOTIFICAÇÃO, UNIDADE DE SAÚDE (OU OUTRA FONTE NOTIFICADORA) E DATA DO ACIDENTE.

NOTIFICAÇÃO INDIVIDUAL

Preenchimento obrigatório na notificação individual os campos: NOME DO PACIENTE, DATA DE NASCIMENTO OU IDADE, SEXO, GESTANTE, RAÇA/COR E ESCOLARIDADE.

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7 DADOS DE RESIDÊNCIA

Preenchimento obrigatório nos dados de residência os campos: MUNICÍPIO DE RESIDÊNCIA, ENDEREÇO E PAÍS (se residente fora do Brasil).

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ANTECEDENTES EPIDEMIOLÓGICOS

Preenchimento obrigatório nos antecedentes epidemiológicos os campos: OCUPAÇÃO, SITUAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO, TEMPO DE TRABALHO NA OCUPAÇÃO, NOME DA EMPRESA OU EMPREGADOR, MUNICÍPIO, ENDEREÇO E SE O EMPREGADOR É EMPRESA TERCEIRIZADA.

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9 ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO

Preenchimento obrigatório nos antecedentes epidemiológicos os campos: TIPO DE EXPOSIÇÃO, MATERIAL ORGÂNICO, CIRCUNSTÂNCIA DO ACIDENTE, AGENTE, USO DE EPI, SITUAÇÃO VACINAL DO ACIDENTADO EM RELAÇÃO À HEPATITE B, RESULTADO DE EXAMES DO ACIDENTADO (no momento do acidente – data zero), PACIENTE FONTE CONHECIDO (se sim, resultados dos testes sorológicos) E CONDUTA NO MOMENTO DO ACIDENTE.

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10 CONCLUSÃO

Preenchimento obrigatório na conclusão o campo: FOI EMITIDA A COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO (CAT). A EVOLUÇÃO do caso só deverá ser informada ao SINAN no final do acompanhamento, a vigilância da saúde do trabalhador solicitará a conclusão do caso.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Preenchido obrigatório, se houver informações importantes para serem registradas.

INVESTIGADOR

Preenchimento obrigatório no Investigador os campos: MUNICÍPIO DA UNIDADE DE SAÚDE, NOME, FUNÇÃO E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELO PREENCHIMENTO DA FICHA.

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11 Prefeitura Municipal de Porto Alegre

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LEGISLAÇÃO REFERENTE À SAÚDE DO TRABALHADOR

Constituição da República Federativa do Brasil

Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos;

II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;

III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde;

IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;

VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano;

VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.

Lei nº 8.689 de 27 de julho de 1993

Dispõe sobre a extinção do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS) e dá outras providências.

Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990

Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

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Lei nº 8.142 de 28 de dezembro de 1990

Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.

Lei nº 6.259 de 30 de outubro de 1975

Dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências.

Portaria Interministerial nº 800 de 3 de maio de 2005

Art. 1º Publicar o texto base da Minuta de Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalho, elaborada pelo Grupo de Trabalho instituída pela Portaria Interministerial nº 153, de 13 de fevereiro de 2004, prorrogada pela Portaria Interministerial nº 1009, de 17 de setembro de 2004, para consulta pública.

Art. 2º Estabelecer o prazo de duzentos e dez dias para recebimento de contribuições ao texto base.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Portaria nº 3.908/GM, de 30 de outubro de 1998

Estabelece procedimento para orientar e instrumentalizar as ações e serviços de Saúde do Trabalhador no Sistema Único de Saúde (SUS)

Atenção Básica e a Saúde do Trabalhador

Portaria nº 2.023/GM, de 23 de setembro de 2004

Define que os municípios e o Distrito Federal sejam responsáveis pela gestão do sistema municipal de saúde na organização e na execução das ações de atenção básica e dá outras providências

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Portaria nº 2.024/GM, de 23 de setembro de 2004

Fixa por habitante ao ano o valor mínimo da parte fixa do piso de Atenção Básica - PAB e o valor máximo, para efeito do cálculo do montante de recursos a ser transferido do Fundo Nacional de Saúde aos municípios e ao Distrito Federal.

Vigilância e a Saúde do Trabalhador

Portaria nº 3.120, de 1º de julho de 1998

Aprova a Instrução Normativa de Vigilância em Saúde do Trabalhador no SUS, na forma do anexo a esta Portaria, com a finalidade de definir procedimentos básicos para o desenvolvimento das ações correspondentes.

Portaria nº 1.172/GM, de 15 de junho de 2004

Regulamenta a NOB SUS 01/96 no que se refere às competências da União, estados e municípios e Distrito Federal, na área de Vigilância em Saúde, define a sistemática de financiamento e dá outras providências.

Portaria nº 666/GM de 26 de setembro de 2002

Dispõe sobre os procedimentos técnicos para a notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador em rede de serviços sentinela específica, no SUS.

Gestão da Saúde do Trabalhador

Portaria nº 1.679/GM de 19 de setembro de 2002

Dispões sobre a estruturação da Rede nacional de Atenção Integral à Saúde do trabalhador no SUS e dá outras providências.

Portaria nº 656/GM de 20 de setembro de 2002

Aprova as Normas para o cadastramento e habilitação dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador – CRST

Portaria nº 2.031/GM, de 23 de setembro de 2004

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Portaria nº 2.437/GM de 7 de dezembro de 2005(revogada – vide portaria 2.728 abaixo)

Dispões sobre a ampliação e o fortalecimento da Rede nacional de Atenção Integral à Saúde do trabalhador (Renast) no SUS.

Portaria nº 2.728/GM de 11 de novembro de 2009

Dispõe sobre a Rede nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) e dá outras providências.

Portaria nº 2.458 de 12 de dezembro de 2005

Redefine os valores do incentivo para custeio e manutenção dos serviços habilitados como Centros de Referência em Saúde do Trabalhador – CEREST.

Portaria nº 399/GM de 22 de fevereiro de 2006

Divulga o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do referido Pacto.

Portaria nº 598 de 23 de março de 2006

Define que os processos administrativos relativos à gestão do SUS sejam definidos e pactuados no âmbito das Comissões Intergestoras Bipartite.

Portaria nº 675/GM de 30 de março de 2006

Aprova a Carta dos direitos dos Usuários da Saúde que consolida os direitos e deveres do exercício da cidadania na saúde em todo o país.

Portaria nº 698/GM de 30 de março de 2006

Define que o custeio das ações de saúde é de responsabilidade das três esferas de gestão do SUS.

Portaria nº 699 de 30 de março de 2006

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Portaria nº 3.332/GM de 28 de dezembro de 2006

Aprova orientações gerais relativas aos instrumentos do Sistema de Planejamento do SUS.

Portaria nº 204/GM de 29 de janeiro de 2007

Regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as ações e os serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, com o respectivo monitoramento e controle.

ORIENTAÇÕES

As fichas de notificação do Acidente de Trabalho com Exposição à Material Biológico (MOD. S-777) podem ser solicitadas para a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (GCVS), Equipe de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador (EVSAT) pelo telefone: 3289-2466 e também está disponível na página da Prefeitura

(http://www2.portoalegre.rs.gov.br/portal_pmpa_novo/), secretaria da saúde – Saúde do

Trabalhador - Vigilância da Saúde do Trabalhador. Este Manual também estará disponível no site acima.

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18 REFERÊNCIA PARA 1º ATENDIMENTO – ATÉ 2 HORAS (TEMPO ÓTIMO)

Hospital de Pronto Socorro (HPS) – Gerência centro, Gerência Norte/Humaitá, Gerência Navegantes Ilhas, HPS, DMLU

Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS) – Gerência Sul/Centro Sul, Gerência Glória/Cruzeiro/Cristal, Gerência Restinga/Extremo Sul Pronto Atendimento Bom Jesus - Gerência Norte/Eixo Baltazar, Gerência Leste Nordeste

Pronto Atendimento Lomba do Pinheiro - Gerência Partenon/Lomba, DMLU, Gerência Restinga/Extremo Sul Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV) – Servidores, Prestadores HMIPV e crianças até 12 anos

Hospital Sanatório Partenon – Seus servidores, Hospital São Pedro, Hospital Colônia Itapuã, Hemocentro, LACEN e Grande Porto Alegre

Com consentimento informado e material do paciente fonte

- Consulta médica

- Realizar Teste Rápido HIV e solicitar exames do paciente fonte ( Anti-HIV, Anti-HCV, HTLV 1-2 e HbsAg) - Preencher CAT* e SINAN (Ficha de Investigação – Acidente de Trabalho com Exposição à Material Biológico)

Teste rápido Reagente?

NÃO

Teste Rápido Reagente?

SIM

Sem consentimento informado ou fonte desconhecida

- Solicitar exames do acidentado: Anti-HIV, anti-HCV, HTLV 1-2, HBsAg e,Anti-HBs

- Investigar situação vacinal para hepatite

- Consulta médica (avaliar indicação de quimioprofilaxia) - Solicitar exames: Anti-HIV, anti-HCV, HTLV 1-2, HBsAg, Hemograma, uréia, creatinina, TGO e TGP

- Investigar situação vacinal para hepatite

- Assinar o consentimento informado do acidentado - Preencher CAT/ SINAN

INCIAR ARVs IMEDIATAMENTE SE INDICADO

EM ATÉ SETE DIAS COMPARECER CEREST-REGIONAL/POA

Rua Capitão Montanha, nº 27 – 4º andar do Santa Marta

Levar CAT, Termo de Consentimento Informado do Paciente Fonte (se houver), Boletim de Atendimento e Termo de Consentimento Informado do acidentado;

*Recebe Informação quanto aos Resultados dos exames realizados, solicitação de Coleta de Exames em 45, 90, 180 dias e como avaliação da continuidade da medicação (se necessário).

Atenção: Servidores do Hospital Sanatório Partenon, Hospital Psiquiátrico São Pedro, Hospital Colônia Itapuã, Hemocentro, LACEN e Comunidade da Grande Porto Alegre devem dirigir-se ao Hospital Sanatório Partenon.

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INFORMAÇÕES RELEVANTES

*CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho)

O preenchimento da CAT pode ser online- http://www.dataprev.gov.br/servicos/cat/cat.shtm

• Instrumento Previdenciário de Comunicação de acidentes de trabalho ocorridos com trabalhadores regidos pela CLT;

• Lei 8.231/91 (Plano de Benefícios da Previdência Social); art. 22:

“A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.”

COMUNICADO DE ACIDENTE DE TRABALHO

• Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la: o Sindicato, Médico Assistente e o próprio acidentado ou seus dependentes.

• Deve ser preenchida em 06 vias, assim distribuída:

1ª via – INSS 2ª via – Empresa

3ª via - Segurada ou dependente

4ª via – Sindicato de classe do trabalhador 5ª via – Sistema único de Saúde (SUS) 6ª via – Delegacia Regional do Trabalho (DRT)

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FLUXOS PARA O ATENDIMENTO DOS SERVIDORES E PRESTADORES DA PMPA (Municipalizados, terceirizados, estagiários, residentes, estudantes sob supervisão).

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21 ACIDENTE COM SERVIDORS/PRESTADORES PMPA

QUAL PROCEDIMENTO A SER ADOTADO NA UNIDADE?

- Retém paciente fonte (PF) - Lavar o ferimento - Procura a Coordenação SE ACEITA SEGUIR A ROTINA SE NÃO ACEITA SEGUIR A ROTINA COORDENADOR OU RESPONSAVEL - Libera imediatamente o acidentado de suas funções

-- Providência:

Consentimento informado do PF Coleta de sangue do PF

Orienta PF para a retirada de exames - Preencher a NAT* em 3 vias

SERVIDOR Dirigir-se imediatamente à referência levando: - Nat EM 3 VIAS - Amostra de sangue do PF - Consentimento informado do PF COORDENADOR OU RESPONSÁVEL - Libera o PF

- Assina o termo de recusa

- Encaminha a NAT e o termo de recusa à EPM/GSSM

REFERÊNCIA PARA 1º ATENDIMENTO – ATÉ 2 HORAS (TEMPO ÓTIMO)

Hospital de Pronto Socorro (HPS) – Gerência centro, Gerência Norte/Humaitá, Gerência Navegantes Ilhas, HPS, DMLU

Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul (PACS) – Gerência Sul/Centro Sul, Gerência Glória/Cruzeiro/Cristal, Gerência Restinga/Extremo Sul Pronto Atendimento Bom Jesus - Gerência Norte/Eixo Baltazar, Gerência Leste Nordeste

Pronto Atendimento Lomba do Pinheiro - Gerência Partenon/Lomba, DMLU, Gerência Restinga/Extremo Sul Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV) – Servidores, Prestadores HMIPV e crianças até 12 anos

Hospital Sanatório Partenon – Seus servidores, Hospital São Pedro, Hospital Colonia Itapuã, Hemocentro, LACEN e Grande Porto Alegre

Com consentimento informado e material do paciente fonte

- Consulta médica

- Realizar Teste rápido HIV e solicitar exames do paciente fonte ( Anti-HIV,Anti_HCV, HTLV 1-2 e HbsAg, Anti-HBs) - Preencher NAT ou CAT e SINAN (FICHA DE Investigação – Acidente de Trabalho com Exposição à material Biológico)

Teste rápido Reagente? NÃO

Teste rápido Reagente? SIM

Sem consentimento informado ou fonte desconhecida

- Solicitar exames do acidentado:

HIV, HCV, HTLV 1-2 e HbsAg e Anti-HBs

- Investigar situação vacinal para hepatite

- Consulta médica (avaliar indicação de quimioprofilaxia)

- Solicitar exames: HIV, HCV, HTLV 1-2 e HbsAg, Anti-HBs, hemograma, uréia, creatininina, TGO e TGP)

- Investigar situação vacinal para hepatite - Assinar consentimento informado do acidentado - Preencher CAT/NAT/SINAN

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22 *NAT (Notificação de Acidente de trabalho)

Considerando a importância da coleta e registro de dados referentes a acidentes de trabalho com servidores municipais, a ORDEM DE SERVIÇO Nº 018 de 09 de setembro de 1991 determina a implantação de formulário de Notificação de Acidente de Trabalho, modelo C-164

** Equipe de Perícia Médica/ Gerência de Saúde do Servidor Municipal O preenchimento da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) O preenchimento da CAT pode ser online-

http://www.dataprev.gov.br/servicos/cat/cat.shtm

EMP/GSSM – Centro de Saúde IAPI - Endereço: Rua 03 de abril, 90 (Área 15 ) – Fone: 3341-6333 ramal 2321

EM ATÉ SETE DIAS COMPARECER

• Levar NAT, Termo de Consentimento Informado do Paciente Fonte (se houver) – Boletim de Atendimento e termo de consentimento Informado do acidentado.

• Recebe notificação quanto aos resultados dos exames realizados, solicitação de coleta de exames em 45, 90, 180 dias assim como avaliação da continuidade da medicação (se necessário).

• No caso de recusa em seguir o fluxo, encaminhar o termo de consentimento Pós— Informado (devidamente preenchido e assinado) juntamente com a NAT para EPM/GSSM.

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23

Instituto Municipal de Estratégia da Saúde da Família

IMESF

(24)

24

ACIDENTES BIOLÓGICOS/PUNCTÓRIOS

OBS: Recomendamos, quando aceito pelo paciente fonte e assinado o termo de

consentimento informado, que se façam os testes rápidos existentes nas unidades para que o atendimento nas referências seja mais ágil. Os testes rápidos não desobrigam o funcionário a procurar a referência e dar a continuidade ao procedimento abaixo. O preenchimento do SINAN (dados do acidentado), também facilita o atendimento.

ACIDENTE COM TRABALHADORES DO IMESF

ACIDENTE COM TRABALHADORES DO IMESF

QUAL PROCEDIMENTO A SER ADOTADO NA ESF?

QUAL PROCEDIMENTO A SER ADOTADO NA ESF?

Retém paciente fonte

Lava o ferimento

Procura coordenação

SE ACEITA

SEGUIR A ROTINA

SE NÃO ACEITA

SEGUIR A ROTINA

COORDENADOR ou

RESPONSÁVEL

libera imediatamente o

acidentado de suas funções

Providencia termo

consentimento informado

Faz os testes rápidos e

coleta sangue Paciente

Fonte na própria unidade

TRABALHADOR

dirige-se

imediatamente à

referência levando:

Amostra de sangue

do PF

e Resultados testes

rápidos e

Consentimento do PF

COORDENADOR ou

RESPONSÁVEL

libera o PF

recolhe a assinatura do

termo de recusa

encaminha o termo de

recusa ao IMESF

solicita que seja

preenchida a

CAT.(Procedência como

acidente de trabalho

típico)

Comparecer ao IMESF para

abertura inicial da CAT.

Retira os exames no CEREST.Acompanhamento médico na Pró Work Médicos do Trabalho

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25 Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (IMESF)

- O trabalhador deverá comparecer ao IMESF para a emissão da CAT

Endereço: Avenida Loureiro da Silva, 2001/804 Bairro: Cidade Baixa Fone: 3289-5710

- Retirar o resultado do exame no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) Endereço: Rua Capitão Montanha, nº 27 – 4º andar do Centro de Saúde Santa Marta

Bairro: Centro Fone: 3225-2211

- Acompanhamento na Pró work médicos do trabalho.

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26 REFERÊNCIAS

CASSOLI, LM. Acidente ocupacional com material biológico: adesão ao seguimento ambulatorial segundo as características do acidentado e do acidente. Dissertação de

Mestrado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2006.

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos de complexidade diferenciada. Saúde do Trabalhador. Exposição a Materiais Biológicos. Ministério da Saúde: Brasília, DF,2011.

Referências

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