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PROJETO DE MANEJO INTEGRADO DE SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS FORMADORAS DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO

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Academic year: 2021

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PROJETO DE MANEJO INTEGRADO DE SUB-BACIAS HIDROGRÁFICAS – FORMADORAS DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO

Valmisoney Moreira Jardim1 Arquimedes Batista Neves Teixeira 2 Omar Silveira Junior3 Evaldo de Oliveira4

1-Apresentação

Embora disponha, em nível mundial, de uma situação privilegiada em relação a disponibilidade total de água doce, o Brasil também apresenta um número crescente de problemas quanto a carência e mal uso deste recurso, em diversas regiões e em especial na bacia do Rio Verde Grande, um dos mais importantes afluentes do Rio São Francisco.

Os municípios que compõem o Território da Serra Geral de Minas que por sua vez estão localizados dentro desta importante bacia hidrográfica , vem enfrentando problemas de degradação ambiental, no que diz respeito a sistemática destruição de espécimes dos biomas do cerrado e catinga, para produção de carvão, é comum a ocorrência de morros desmatados em seus topos e vertentes íngremes, causando cicatrizes de erosão nas encostas e de sinais de assoreamentos nas partes mais baixas, comprometendo as recarga dos mananciais e afetando diretamente os cursos d´água, prejudicando de forma gradativa a disponibilização de água na região, paralelo a isso, mais de 50% da área destes municípios, encontram recoberto por pastagens, onde se pratica a pecuária extensiva e a limitação da oferta de água superficial, tem levado os proprietários a perfurarem poços de forma indiscriminadas.

Seguindo do pré-suposto, “A existência do ser humano-por si só- garante-lhe o direito a consumir água e ar (água direito á vida) portanto, correto afirmar-se que negar água ao ser humano é negar-lhe o direito a vida...”(Paulo A.L. Machado 2002). e

1

Técnico em Agropecuária , Pedagogo e Pós Graduação em Extensão Rural pela Universidade de Brasilia (UNB). Contato: valmisoney@emater.mg.gov.br

2

Engenheiro Agrônomo e de Pós-Graduação Gestão Ambiental pela Universidade Federal de

Viçosa (UFV). Contato: arquimedes.batista@emater.mg.gov.br

3

Técnico em Agropecuária e Acadêmico em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR). Contato. omar.silveira@emater.mg.gov.br.

4 Pedagogo e Pós Graduação em Docência Superior pela Universidade Castelo

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dentro da realidade da escassez de oferta de água em quantidade e qualidade aos moradores em especial nos Assentamentos e Quilombolas. propõe um intervenção efetiva através de ações de conservação e reposição da vegetação natural, captação e armazenamento de águas pluviais, mobilização e conscientização.

2-Introdução

A questão ambiental está na ordem do dia e cada cidadão deve repensar seu modo de interação com o meio ambiente, seja individualmente ou seja coletivamente, isso passa por uma nova postura de consumo no cotidiano e por uma nova foram de uso, exploração, conservação e recuperação dos diferentes recursos naturais disponíveis. Em uma região como o Norte de Minas Gerias onde a escassez hídrica, cujos efeitos são sentidos anualmente de forma mais intensa ou mais branda, tratados, porém, de forma não sistêmica e não intensiva, mas localizada e com objetivos assistências de curtíssimo prazo. A degradação ambiental e a forma de convivência e enfrentamento desta situação provocam o agravamento dessa situação, promovendo o êxodo rural e a crescente migração da população local para os grandes centros à procura de novas oportunidades de trabalho e subsistência.

Para tentar contribuir para a solução dos problemas, uma proposta de ações planejadas e sistematizadas de intervenção capaz de contribuir com o desenvolvimento sustentável das Sub-Bacias Hidrográficas, construídas de forma participativa nas comunidades e nos municípios envolvidos. Com estes pressupostos foi construída a proposta a seguir apresentada.

A proposta ora apresentada trata a amplitude da Bacia do Rio Verde Grande no foco do Programa de Revitalização do Rio Sã Francisco mas prevê ações de revitalização em municípios e sub-bacias situadas no Território da Serra Geral e que possuem assentamentos de reforma agrária e ou quilombolas.

3- Objetivo Geral

Promover ações de preservação e recuperação ambiental nos afluentes da Bacia Hidrográfica do Rio Verde Grande, cujos resultados possam contribuir para maior disponibilidade de recursos hídricos, bem como promover o seu desenvolvimento

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sustentável com adoção de práticas destinadas ao uso adequado dos recursos naturais, contribuindo para o aumento da disponibilidade de água para a população local.

4- Objetivos Específicos

a) Contribuir para a perenização do Rio Verde Grande, através de ações em seus afluentes, contribuindo para o desenvolvimento sustentável dessas bacias e da populações que nelas vivem.

b) Promover ações de recuperação ambiental , tais como a reposição de mata ciliar, preservação de nascentes, construção de bacias de captação de água de chuva e melhoria das áreas degradadas.

c) Promover a educação e a conscientização ambiental da população local, através de ações como campanhas e cursos de capacitação.

d) Contribuir para a participação efetiva dos atores locais nos rumos do desenvolvimento local sustentável , assim como na gestão dos recursos hídricos, conforme prevê a Lei 9433, de janeiro de 1997.

e) Preservação do meio ambiente, aliado à melhoria do padrão de vida da população da região.

f) Promover o desenvolvimento local em uma abordagem integral e integradora das dimensões econômicas, sociais, políticas e ambientais.

g) Formulação da proposta como instrumento de negociação e da aglutinação política dos segmentos sociais, que possibilitem romper o ciclo de pobreza da região.

h) Buscar atacar de forma holística a sub-bacia selecionada, como prioritária, visando obter ganhos em economia de escala e maximização dos resultados.

5- Informações Socioeconômica e Ambientais das Sub-Bacias

As sub-bacias a serem trabalhadas situam-se no norte de Minas Gerais e compõem a Bacia Hidrográfica do Rio Verde Grande, apresenta um baixo IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, na faixa de 0,4 – 0,5. Situa-se numa ampla região de transição para o semi-árido nordestino. Faz parte do polígono das secas e está incluída na área de atuação da extinta SUDENE.

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A região semi-árida caracteriza-se pelo regime de chuvas torrencial, concentrado de outubro/novembro a fevereiro/março, elevada evapotranspiração e uma vegetação sub-caducifólia constituída basicamente dos Biomas de mata seca e caatingas. O período de estiagem que sobrevêm após este breve período chuvoso, com médias anuais de precipitação em torno de 750 a 1.250 mm anuais, é uma característica regional. Esta característica aliada à existência de solos rasos e descoberta (sem vegetação) favorece as condições de erosibilidade, constituindo-se em uma das causas do assoreamento dos rios e degradação dos solos. Apesar das condições climáticas adversas, e sua inserção no semi-árido, os solos predominantes na grande maioria dos municípios da bacia hidrográfica, apresentam boa fertilidade e se caracterizam por uma topografia plana a suavemente ondulada, são apresentadas no Mapa 1. Essa região devido às suas características climáticas, possui fauna e flora inseridas em um meio ambiente de extrema sensibilidade e fragilidade devendo, portanto, serem considerados face às intervenções em prol do desenvolvimento regional.

Mapa 1. Clases e ocorrencias de solos

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Quadro 1 - Dados Básicos da Bacia Hidrográfica:

Especificação Rio Verde Grande

Área da Bacia Hidrográfica 32.000 Km2

Área da Bacia Hidrográfica em MG 27.840 Km2

Municípios em Minas Gerais 26

População Total da Bacia 744.134 hab.

População em Minas Gerais 713.051 hab.

5.2- Ocupação do Solo

A ocupação do solo na Bacia Hidrográfica do Rio Verde Grande acompanham de certo modo, a tendência de ocupação de todo o norte de Minas. As pastagens, dada a importância econômica da bovinocultura extensiva na região, ocupam 63% da área, sendo 19% com pastagem natural, ao passo que outros 44% são ocupados com pastagens formadas. Aliado a este quadro de ocupação do solo pela bovinocultura extensiva, tem-se ainda 19% de mata nativa (cerrado e caatinga) e 4% de mata plantada com eucalipto. Ou seja, a maior parte da Bacia está ocupada com pastagens consideradas degradadas. (Gráfico 3)

Gráfico 3 – Ocupação do Solo

5.3– Estrutura Fundiária 19% 44% 1% 4% 19% 4% 3% 6% Pastagem Natural Pastagem Formada Lavoura Permanente Lavoura Temporária Lav. Temp. em descanso Terra produtiva não utilizada Mata Natural

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De 0 a 100 ha 86%

De 101 a 1000 ha 14%

A Estrutura fundiária da Bacia Hidrográfica do Rio Verde Grande caracteriza-se por apresentar grande numero de pequenas propriedades; ou seja, 86% das propriedades no estrato de 0 a 100 ha e apenas 14% de propriedades no estrato de 101 a 1000 ha. Um número significativo de pequenas propriedades (Gráfico 4).

Gráfico 4 – Estrutura Fundiária em Quantidade de Propriedades

5.4 – Atividades Econômicas

Dentre as atividades econômicas desenvolvidas na Bacia Hidrográfica do Rio Verde Grande destaca-se a agropecuária, responsável pelo emprego de 50% da população economicamente ativa.

Grandes projetos públicos de irrigação, Gorutuba e Jaíba, foram estabelecidos, destinados inicialmente à produção de cereais e depois redirecionados à produção de frutas, especialmente a banana .

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Outros 23% Agropecuária 50% Transporte 3% Industrial 14% Comercial 10%

5.4.1 – Agricultura e Agricultura Irrigada

A irrigação constitui a principal atividade de consumo de água na bacia hidrográfica do Rio Verde Grande, parcela importante da área irrigada corresponde aos projetos públicos, há ainda irrigação privada que desenvolveu-se ao longo das margens dos principais cursos de água, em áreas inferiores a 10 ha. Com relação as atividades de sequeiro, é bastante diversificada, e especialmente trabalhada na agricultura familiar.

5.4.2 – Bovinocultura

O total de pastagens é estimado em cerca de um milhão de ha, com cerca de 700.000 ha de pastagens formadas e cerca de 300.000 ha de pastagem natural. Nas áreas de pastagens permanece um rebanho de 1.079.247 cabeças de gado de todas categorias, distribuídas ao longo das sub-bacias. As pastagens ainda apresentam baixa capacidade de suporte e segundo informações do IMA, teoricamente suportariam cerca de 450.000 U.A (Unidade Animal), porém apontam um número de U.A. superior ao que teoricamente estas pastagens suportariam, provocando a compactação dos solos e consequentemente a baixa infiltração de água no solo.

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Os grandes projetos de irrigação (Jaíba, Gorutuba, Pirapora e outros) concebidos inicialmente para a produção de cereais, receberam incentivos para a produção de frutas irrigadas como a uva (Pirapora) e a banana (Gorutuba e Jaíba).

Além da irrigação pública, a irrigação privada também foi estimulada através do financiamento de moderna tecnologia de irrigação nem sempre adequada às limitações hídricas regionais, como é o caso dos pivôs centrais.

5.5 - Regime Pluviométrico e Distribuição das Chuvas

A distribuição Pluviométrica na região, indica grande variedade espacial das chuvas na bacia hidrográfica do Rio Verde Grande, destacando-se as precipitações maiores nas cabeceiras do rio, atingindo até 1.233 mm e decrescendo a 650 mm, próximo à foz. Estas chuvas são concentradas nos meses de outubro/novembro a fevereiro/março, em regime torrencial (Gráfico 11).

Gráfico 6 - Distribuição Pluviométrica na Sub-bacia hidrográfica do Rio Verde Grande.

Tabela 2 – Isoietas Precipitação

1 1 0 0 8 0 0 7 0 0 6 5 0 7 5 0 0 2 0 0 4 0 0 6 0 0 8 0 0 1 0 0 0 1 2 0 0 a lto m é d io b aixo

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Fonte : EMBRAPA- Milho e Sorgo ± 750 mm ± 850 mm ± 950 mm ± 1050 mm ± 1150 mm ± 1250 mm

5.6 – Organização Social

A Bacia já possui várias formas de organização ligadas ao meio rural: Associações, Sindicatos, Conselhos, Codemas, CMDRs, Comitê da Bacia, Associação de Assentados de Reforma Agrária, Consórcios de Municípios, Conselho de Território; dentre outras. Algumas bem fortalecida e bastante e ouras nem tanto.

5.7 – Uso dos Recursos Naturais

Ainda é de uma forma bastante “explorativa” onde extração da vegetação nativa para carvoejamento ainda é significativo para a economia da região. Os recursos hídricos, escassos, são usados para as irrigações e os solos principalmente para pastagens.

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6.1- Programa de recuperação da mata ciliar e proteção de nascentes em sub-bacias do projeto piloto de manejo integrado

O programa tem como objetivo a recomposição das matas ciliares e da recuperação e preservação das nascentes, dentro da ótica do desenvolvimento sustentável, com o envolvimento da população local, nas ações físicas propostas e de conscientização dos atores para a visão de futuro sobre o homem e o meio ambiente. As ações previstas sob égides do programa são:

· Recuperação de Vegetação de Topo e Ciliar. Intervenção proposta que visa a identificação dos pontos críticos ao longo das sub-bacias e a reposição da mata derrubada pelo processo de exploração agropecuário praticado até então. A recomposição das matas será feita mediante cercamento negociado com os agricultores de modo que a vegetção nativa se regenere e alguns caso específicos poderá haver plantio de plantas nativas pelos próprios proprietários.

· Proteção de Nascentes – Serão feitas as proteções das nascentes mediante a construção cercas perimetrais, permitindo assim a regeneração da vegetação nativa, e em alguns casos plantio de mudas de espécies nativas e outras espécies que possibilite a exploração econômica pelos proprietários.

· Educação Ambiental – Paralelamente as ações físicas de recuperação ambiental nas sub-bacias, a proposta prevê a capacitação dos atores locais, bem como campanhas educativas envolvendo os alunos das escolas publicas e privadas nos municípios envolvidos. Esta ação estarão integradas a Rede CEMA (Rede de Centros de Excelência e Meio Ambinemte) e ao Programa de Educação Ambiental Itinerante desenvolvido pela EMATER-MG, Ministério Publico e parceiros.

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O Programa tem como objetivo contribuir para a estabilização do processo erosivo nas sub-bacias hidrográficas, como as voçorocas, construção de bacias de captação de águas de enxurradas para aumentar e facilitar a infiltração e redução do escoamento superficial, bem como a recuperação de áreas degradadas através de práticas conservacionista de solo, como o terraçeamento das áreas adjacentes às nascentes e leito dos rios e córregos.

· Estabilização de voçorocas – Serão feitas ações de controle de voçoroca, através de construções de barramentos de sacos de areia, madeiras e outros materiais disponíveis no local, alem de praticas de conservação na área periférica.

· Implantação de bacias de captação de águas de enxurradas - Essas bacias serão construídas utilizando-se pás carregadeiras ao longo das estradas vicinais e em áreas criticas e ou adequadas, onde possibilitem o acumulo de água e a retenção de material solido, permitindo a infiltração com fortalecimento do lençol freático e evitando o assoreamento do cursos d’água.

· Implantação de Terraços – Complementando o trabalho serão construídos terraços, nos entornos das nascentes e de cursos d’água, cuja declividade do solo apresente processo erosivo, permitindo a retenção de sólidos e a infiltração d’água para a recomposição do lençol freático. A construção de terraços será feita através de maquinas disponíveis nos municípios, tais como patrol e trator de pneu com arado.

· Implantação de Barragens Subterrâneas – São praticas de barramentos que permitem a retenção de água no solo, através de construção de barragens invertidas. Onde se procede a escavação do solo com abertura de uma trincheira e a impermeabilização da mesma utilizando-se plásticos, evitando dessa forma que a água percole a jusante, ficando armazenada no solo e permitindo o cultivo do mesmo por um período maior do que o normal.

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· Recuperação de Áreas Degradadas - São associações de praticas conservacionistas do solo previstas para áreas de degradação ambiental pronunciadas em que se faz necessário a combinação de praticas tais como: terraçeamento, sub-solagem, cordão de contorno entre outras.

6.3– PROGRAMA DE OFERTA DE ÁGUA DE QUALIDADE

O Programa tem como objetivo contribuir para a disponibilização de água em quantidade e qualidade para as famílias que ainda não tem acesso a este bem.

· Captação e armazenamento de água Pluvial (cisternas de placas) – Serão construídas cisternas de placas , com o objetivo de fornecer água potável e tratada para as famílias preferencialmente, assentadas ou remanescentes de quilombos, possibilitando armazenar água e tratá-la de forma correta evitando várias doenças ligadas a verminoses, e assim melhorando a qualidade de vida.

7 – Resultados Esperados

Gerenciamento interinstitucional efetivo

Com ações previstas para envolvimento e sensibilização dos atores locais, espera-se o comprometimento das instituições para a implementação da proposta, de forma integrada, com a mobilização da sociedade, para que de forma organizada tenha participação na tomada de decisão. Elaboração e implementação de um plano integrado de gestão; promoção de eventos de nivelamento de informações, divulgação das atividades e dos resultados obtidos, monitoramento e avaliação continua da implementação das ações propostas.

Monitoramento efetivo das sub-bacias

As ações previstas deverão sofrer um processo de monitoramento contínuo mediante realização de coletas e avaliações de dados para definição das prioridades de

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monitoramento; estabelecimento de um plano de recomendação e implementação de medidas corretivas.

Práticas agrícolas adequadas

Prevê-se metodologias participativas baseadas na didática “aprender-aprender” onde deve-se associar o conhecimento técnico com o conhecimento popular, disponibilização de tecnologias mais adequadas ao meio; elaboração e implementação de programas de educação ambiental; apoio técnico e financeiro ao produtor para o desenvolvimento de práticas adequadas e aperfeiçoamento do controle sobre o uso, manejo e conservação do solo e águas.

Águas existentes melhor aproveitadas

As ações previstas contemplam um aproveitamento racional das águas e das explorações agrícolas, tendo como unidade de planejamento econômico e ambiental as bacias hidrográficas, de forma a otimizar o uso de águas; o aproveitamento racional da água armazenada em barragens prontas; implantação de estruturas de armazenamento de água; desenvolvimento de ações para conscientização das necessidades de preservação e conservação das águas.

Recarga dos aqüíferos aumentada

Implantação e incentivo à revegetação; implantação de infra-estrutura que possibilite um escoamento superficial adequado; a “colheita das chuvas”, aumentando a infiltração das águas pluviais no solo, diminuindo o escoamento superficial e regularizando a vazão dos cursos d’água.

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Expectativa de que a partir da socialização de conhecimentos haja uma nova relação de harmonia entre todos os elementos da natureza, onde a ação antrópica seja de uso respeitando os limites e promovendo a revitalização dos recursos naturais, num processo de desenvolvimento sustentável.

8- Matriz Operacional

O quadro a seguir, Matriz Operacional, identificado pelos municípios, sub-bacias e assentamentos de reforma agrária ou quilombolas, discriminam as ações previstas, listando todos os itens com as respectivas quantidades e valores estimados.

Município Sub-bacia Assentamento

Janaúba - MG Rio Gorutuba Jacaré Grande

Especificação Unidade Quantidade

Construção de bacias de captação de água de enxurradas ud 220 Construção de terraços km 12 Capacitação de extensionistas em Manejo de Bacias - 32 horas curso 1 Construção de barragem subterrânea ud 1 Capacitação de agricultores - 16 horas curso 4 Campanhas de Educação Ambiental ud 2 Aquisição de equipamentos de informática km 2 Aquisição de GPS ud 2

Referências

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