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Isto é o meu Corpo. Isto é o meu Sangue

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Academic year: 2021

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SOLENIDADE DO SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO

Dia 31 de maio de 2018

“Isto é o meu Corpo.

Isto é o meu Sangue”

Leituras: Êxodo 24, 3-8; Salmo 115 (116B), 12-13.15-16bc.17-18 (R/ 13); Cartas aos Hebreus 9, 11-15; Marcos 14, 12-16.22-26

Cor Litúrgica: BRANCA OU DOURADA

LITURGIA DA PALAVRA

Animador: A Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo é inseparável da Missa da Quinta-feira Santa, em que celebramos a instituição da Eucaristia. Hoje, o mistério de Cristo que se oferece a nós no pão partilhado e no vinho derramado é levado em procissão pelas ruas da cidade para manifestar que Cristo Ressuscitado caminha em meio a nós e nos guia rumo ao desvelamento e construção do Reino de Deus.

1. Situando-nos

A Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo é uma celebração que tem raízes profundas na piedade do povo cristão. Surgiu como resultado da devoção eucarística, iniciada na França e na Bélgica, e que, do século XII em diante, se desenvolveu, acentuando particularmente a presença real de Cristo no sacramento e, portanto sua adoração. Certamente foram as visões de Juliana de Cornillon, monja agostiniana de Liège (Bélgica), que tiveram influência decisiva na instituição da festa. Ela foi instituída pelo Papa Urbano IV, pela bula Transiturus de hoc mundo de 11 de agosto de 1264, devendo ser celebrada na quinta-feira após a festa da Santíssima Trindade, a qual acontece no domingo depois de Pentecostes.

O Concilio Vaticano II deu novo significado a esta celebração, a ligando à Páscoa do Senhor, o mistério eucarístico por excelência.

São Tomás de Aquino diz, sobre este mistério: “O unigênito Filho de Deus, querendo fazer-nos participantes da sua divindade, assumiu nossa natureza, para que, feito homens dos homens fizesse deuses. Assim, tudo quanto assumiu da nossa natureza humana, empregou-o para nossa salvação. Seu corpo, por exemplo, Ele o ofereceu a Deus Pai como sacrifício no altar da cruz, para nossa reconciliação; sem sangue, Ele o derramou ao mesmo tempo como preço do nosso sangue e purificação de todos os nossos pecados (...) É oferecido na Igreja pelos vivos e pelos mortos, para que aproveite a todos o que foi instituído para a salvação de todos” (Cf. Das Obras de Santo Tomás de

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Liturgia das Horas, vol. III. Ofício das Leituras, na solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo).

2. Recordando a Palavra

O Evangelho de Marcos está situado na parte inicial da narrativa da paixão (14,1-31). Após o reconhecimento de Jesus como o Ungido/ Messias pelo gesto da mulher anônima (14,1-11), sua entrega aparece no contexto da Páscoa judaica (Mc 14,12-16) e a última Ceia está ligada à realização plena do banquete messiânico no Reino de Deus (Mc 14,17-31). Enviado para “servir e dar a vida em resgate por muitos” (10,45), Jesus trilha o caminho de fidelidade ao Pai até a entrega total na cruz.

Jesus e os discípulos estão em Jerusalém para a festa da Páscoa, memorial da libertação do Egito que reavivava a esperança da salvação definitiva a realizar-se por meio do Messias. A festa da Páscoa era celebrada durante oito dias. No primeiro dia, imolava-se o cordeiro pascal. A Páscoa que os discípulos celebraram é a da morte de Jesus, o Messias crucificado. Por isso, os preparativos da Ceia Pascal sublinham a iniciativa de Jesus. Os discípulos “encontram uma grande sala arrumada com almofadas por Jesus” (Cf. Mc 14,15), que prepara a sua Páscoa. Ele se oferece como o verdadeiro cordeiro pascal, realizando plenamente a esperança profética (Cf. Is 52, 13-53,12).

Jesus durante a Ceia Pascal, dá um sentido novo aos gestos rituais que eram realizados por ocasião das refeições judaicas solenes. Ao tomar o pão, Jesus pronunciou a benção, partiu-o e entregou a eles, dizendo: “Tomai, isto é o meu corpo “ (Mc 14,22). Depois tomou o cálice, deu graças, entregou a eles e todos beberam. Jesus disse-lhes: “Este é o meu sangue da nova aliança, que é derramado por muitos” (14,23-24). Os discípulos, ao compartilharem do pão e do vinho associados à morte de Jesus, alimentam-se de seu Corpo e Sangue oferecidos para a vida nova e definitiva de todos.

A expressão “sangue da aliança” remete a Êxodo 24,8, à aliança no Sinai selada com o sangue de animais. O profeta Jeremias anunciou a nova aliança (Cf. Jr 31,31-34), que foi selada definitivamente em Cristo “pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, perfeita

realizada uma vez por todas” (Cf. Hb 10,10). O “sangue derramado em favor de muitos”

alude, de modo especial a Isaías 53,12 e indica que Jesus é o Servo sofredor por excelência, que entrega a vida pela salvação da humanidade. A Eucaristia torna-se o memorial da nova aliança, plenificada na morte redentora de Cristo. Jesus, por meio da paixão, morte e ressurreição, “beberá o vinho novo no Reino de Deus” (Mc 14,25). Sua última ceia realizada a esperança messiânica, a festa do Reino anunciada pelo profeta (Cf. Is 25,6) e manifestada na abundância do alimento (6,30-44; 8,1-10). Na Ceia de entrega da vida, que Jesus celebra com seus discípulos, culminam as refeições celebradas com os publicanos e pecadores (2,16), com os excluídos. Manifestam-se a realidade do banquete escatológico, a esperança na realização plena do Reino. Antes de ir para o monte das Oliveira, Jesus canta o hino, isto é, os salmos de louvor (113-118) (Os Salmos 113-118 formam a coleção do “Aleluia“. Eles eram cantados nas grandes festas de romaria e na ceia pascal (Cf. Mc 14,26)).

A Leitura do livro do Êxodo descreve a conclusão da Aliança no Sinai entre Deus e o povo. Moisés, depois de fazer a experiência do encontro com o Senhor (19,3;24,1-2), reúne o povo e comunica “todas as palavras e todos os decretos do Senhor” (24,3a). Trata-se especialmente dos dez mandamentos (20,1-21) e do código da aliança

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(20,22-23,33). O povo compromete-se a seguir o caminho da aliança, que proporciona a comunhão com Deus e entre si: “faremos tudo o que o Senhor nos disse!” (24,3b).

Moisés construiu um altar e criou um espaço digno para a comunidade celebrar e oferecer um sacrifício de comunhão (24,4-5). As doze colunas sagradas sublinham o sentido da aliança para todo o Israel. Após a leitura solene do “livro da aliança”, aspergiu o altar e o povo com o sangue do sacrifício, o “sangue da aliança”. Assim, os dois contraentes da Aliança: Deus, representado no altar (24,6) e o povo (24,8) que renova o compromisso de obediência à Palavra (24,7), estão unidos na comunhão de vida.

O Salmo 115 (116B) é uma oração de louvor e ação de graças ao Senhor, pois foram quebradas as cadeias da opressão. O salmista ergue o cálice da salvação e invoca o nome do Senhor, como sinal de compromisso.

A leitura da Carta aos Hebreus acentua que Cristo ressuscitado é o novo sumo sacerdote, que entrou no santuário através da tenda maior e mais perfeita. Com a única oferenda de si mesmo, levou à perfeição para sempre os que Ele santifica (Cf. 10,14), superando os sacrifícios antigos. O sumo sacerdote entrava no santuário, nos Santos dos Santos, para oferecer o sacrifício anual de expiação (Cf. Lv 16). Cristo ofereceu a vida por nossa libertação definitiva. Seu caminho, plenificado no mistério pascal, conduz à comunhão plena com Deus.

“Cristo, em virtude do Espírito eterno se ofereceu a si mesmo a Deus como vítima sem mancha. Ele purificará a nossa consciência das obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!” (9,14). Como a conclusão da aliança realizava-se mediante a efusão de sangue (Cf. Ex 24,6-8), a nova aliança revela-se plenamente na morte redentora de Cristo em favor de toda a humanidade. Assim, Cristo é ressaltado como “Mediador da nova aliança” (9,15).

3.Atualizando a Palavra

A Eucaristia é o memorial do mistério pascal de Cristo, sua paixão, morte e ressurreição. Deus sela a Aliança eterna e definitiva com a humanidade através da oferenda única e perfeita de Jesus (Hb 10,10-18), que é atualizada na liturgia por meio da ação do Espírito Santo. Ao comungarmos do Corpo e Sangue, em cada celebração, “estarei

proclamando a morte do Senhor até que ele venha” (1 Cor 11,26), comprometidos a

formar o autêntico corpo eclesial.

O texto do Êxodo apresenta elementos litúrgicos essenciais, relacionados com a celebração eucarística cristã, tal como a comunidade reunida, a Palavra, o altar, o sacrifício de comunhão, o sangue da aliança. Como discípulos e discípulas, celebramos a Eucaristia, motivados pela entrega de Jesus: “Fazei isto em memória de mim” (Cf. Lc 22,19). Rendemos graças ao Pai com Cristo, “pão vivo (...) entregue pela vida do mundo” (Jo 6,51). A identificação com Jesus, no caminho do seguimento, leva a ser pão partilhado através da doação, do amor oblativo.

Santo Tomás de Aquino sublinha que, na Eucaristia, torna-se presente a memória daquele imenso e inefável amor que Cristo, em sua Paixão, demonstrou para conosco. Para que a imensidade deste amor ficasse mais profundamente gravada nos corações dos fieis, Cristo institui este sacramento durante a última Ceia, quando, ao celebrar a Páscoa com seus discípulos, estava prestes a passar deste mundo para o Pai. A

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Antiga Aliança e o maior de todos os milagres de Cristo (Cf. Das Obras de Santo Tomás

de Aquino, presbítero. Ofício das Leituras, na solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo).

4. Ligando a Palavra com ação litúrgica

A solenidade de hoje, eco da celebração da Quinta-feira Santa, nos faz experimentar, de forma mística e concreta o mistério da entrega do Senhor Jesus. Já na antífona de entrada somos agraciados com os sinais da abundância divina. “O Senhor alimentou seu

povo com a flor o trigo e com o mel do rochedo o saciou”.

De fato, somos saciados fartamente pelas mesas da Palavra e da Eucaristia. No admirável sacramento, memorial da paixão do Senhor, não somente veneramos o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo (Cf. oração do dia), mas comemos e bebemos com Ele, n’Ele e por Ele.

Os prefácios da Santíssima Eucaristia (I e II) rezam os grandes temas eucarísticos das leituras bíblicas: “(...) Ele, verdadeiro e eterno sacerdote, oferecendo-se a vós pela nossa

salvação, institui o Sacrifício da nova Aliança e mandou que o celebrássemos em sua memória. Sua carne, imolada por nós, é o alimento que nos fortalece. Seu Sangue por nós derramado, é a bebida que nos purifica...” E ainda o prefácio II: “(...) Reunidos os apóstolos na última ceia, para que a memória da cruz salvadora permanecesse para sempre, Ele se ofereceu a vós como cordeiro sem mancha e foi aceito como sacrifício de perfeito louvor. Pela comunhão neste sublime sacramento, a todos nutris e santificais. Fazeis de todos um só coração, iluminais os povos com a luz a mesma fé e congregais os cristãos na mesma caridade. Aproximamo-nos da mesa de tão grande mistério, para encontrar por vossa graça a garantia da vida eterna”.

A solenidade do Corpo e Sangue de Cristo nos coloca em sintonia profunda com o mistério da Páscoa do Senhor. Jesus Cristo, o Filho de Deus, se faz corpo, carne, humano. Ele assume a nossa realidade (menos o pecado), nossa história, nossas lutas. Ele se faz corpo entregue e sangue derramado. Por isso, participar da Eucaristia, memorial e anúncio da morte e ressurreição de Jesus, de sua entrega por amor, deve provocar também em nós, seus discípulos/as, ações de amor solidário. Celebrar em memória de Jesus significa fazer o que Ele fez, ser alimento para vida do mundo.

Oração da Assembleia

Presidente: Depois de sermos alimentados pela Palavra de Deus, dirijamos nossas preces ao Pai agradecendo a graça de participar da Eucaristia.

1. Senhor, que a Igreja possa sempre celebrar a Eucaristia com zelo e amor. Peçamos: Todos: Senhor, vinde em nosso auxílio!

2. Senhor, que os governantes façam crescer o respeito à Eucaristia, para que nosso louvor e nossas súplicas sejam sinceras e cheguem diante de vós. Peçamos:

3. Senhor, agradecemos a Palavra divina que nos alimenta, e que possamos viver a religião de modo sereno e equilibrado. Peçamos:

4. Senhor, tornai-nos autênticos em viver o compromisso da Eucaristia para fazer nossas comunidades mais cristãs. Peçamos:

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Presidente: Obrigado Senhor, pelo alimento que recebemos na Eucaristia e que ela possa modelar a nossa vida de acordo com o projeto divino. Por Cristo, nosso Senhor. Todos: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

Preparação dos dons

Oração sobre as oferendas:

Presidente: Concedei, ó Deus, à vossa Igreja os dons da unidade e da paz, simbolizados pelo pão e vinho que oferecemos na sagrada Eucaristia. Por Cristo, nosso Senhor.

Todos: Amém

Oração depois da comunhão.

Presidente: Dai-nos, Senhor Jesus, possuir o gozo eterno da vossa divindade, que já começamos a saborear na terra, pela comunhão do vosso Corpo e do vosso Sangue. Vós que viveis e reinais para sempre.

Todos: Amém.

Procissão e Bênção do Santíssimo Sacramento

Animador: Vamos dar início à Procissão do Santíssimo Sacramento. A comunidade organiza a procissão e sai pelas ruas e estradas, levando o Santíssimo Sacramento, para dizer para si mesma e para o mundo que, por Cristo, com Cristo e em Cristo, é solidária com todo o sofrimento humano e para proclamar que, na vitória de Jesus sobre a morte, repousa sua esperança.

Chegada da Procissão

1. Tão sublime sacramento, adoremos neste altar, Pois o Antigo Testamento, deu ao Novo seu lugar. Venha a fé, por suplemento, os sentidos completar. 2. Ao Eterno Pai cantemos, e a Jesus, o Salvador. Ao Espírito exaltemos, na Trindade eterno Amor.

Ao Deus uno e trino demos, a alegria do louvor. Amém. Presidente: Do céu lhes destes o Pão.

Todos: Que contém todo sabor.

Oremos: Deus, que neste admirável Sacramento, nos deixastes o memorial da vossa paixão, concedei-nos tal veneração pelos sagrados mistérios do vosso Corpo e do vosso Sangue, que experimentemos sempre em nós a sua eficácia redentora. Vós, que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.

R.: Amém.

Bendito seja Deus.

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Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Bendito seja o nome de Jesus.

Bendito seja o seu Sacratíssimo Coração. Bendito seja o seu preciosíssimo sangue.

Bendito seja Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do altar. Bendito seja o Espírito Santo Paráclito.

Bendita seja a grande Mãe de Deus Maria Santíssima. Bendita seja a sua Santa Imaculada Conceição.

Bendita seja a sua gloriosa Assunção.

Bendita seja o nome de Maria Virgem e Mãe. Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.

Bendito seja Deus nos seus Anjos e nos seus Santos.

Deus e Senhor nosso protegei a vossa Igreja, dai-lhe santos pastores e dignos ministros. Derramai as vossas bênçãos, sobre o nosso santo padre, o Papa Francisco, sobre o nosso bispo, sobre o nosso Pároco, sobre todo clero sobre o chefe da Nação e do Estado, e sobre todas as pessoas constituídas em dignidade para que governem com justiça. Dai ao povo brasileiro paz constante e prosperidade completa. Favorecei, com os efeitos contínuos de vossa bondade, o Brasil, este bispado, a paróquia em que habitamos, a cada um de nós em particular, e a todas as pessoas por quem somos obrigados a orar ou que se recomendaram às nossas orações. Tende misericórdia das almas dos fiéis que padecem no purgatório. Dai-lhes, Senhor, o descanso e a luz eterna. ***** Pai nosso... Ave Maria... Glória ao Pai.

Reposição: (Enquanto o Sacramento é deposto, pode-se cantar um canto apropriado) Avisos e agradecimentos

Referências

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