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A POLÍTICA PÚBLICA DE REDUÇÃO DE DANOS REDUÇÃO OU INCENTIVO

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A POLÍTICA PÚBLICA DE REDUÇÃO DE DANOS

REDUÇÃO OU INCENTIVO

Cleonice Gobbi Thomas

Faculdade Pitágoras

Valéria Fernandes da Conceição

UNICENTRO

Resumo: O presente artigo faz uma reflexão sobre os aspectos positivos e negativos da Política

Pública de Redução de Danos, através da análise de duas entrevistas com profissionais de visões divergentes, sendo um Psicólogo que trabalha com redução de danos e o outro um Psiquiatra que trabalha com a abstinência. Ambos trabalham com dependentes químicos e defendem seus pressupostos. A intenção não é formar opiniões, mas sim que, através deste trabalho, mais profissionais se interessem por esse campo da ciência, que merece muita investigação e comprometimento.

Palavras-chave: abstinência, autonomia, discriminação, negligência, preconceito.

Abstract: The present article makes a study about positive and negative aspects on the Public

Policy of Damage Reduction. Through analysis of two interviews with professionals of divergent views, one being a Psychologist who works with damage reduction, and the other with a Psychiatrist who works with abstinence. Both work with those addicted to drugs and defend their assumptions. It is not the intention to form opinions but to assure through this thesis that more professionals become interested in this field of science, which is worth more investigation and commitment.

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1. INTRODUÇÃO

A Redução de Danos (RD) é um movimento social que engloba diversas políticas e práticas, as quais buscam controlar possíveis conseqüências adversas ao consumo de psicoativos lícitos e ilícitos, sem necessariamente interromper esse uso. Preconiza a redução dos danos aos usuários sem deixar de considerar a exclusão social, as questões estruturais e o estabelecimento de referências e contra referências. (CAMPOS, 2005; IHRA, 2010).

Este movimento teve seu início a partir da prescrição de opiáceos, por um grupo de médicos, para usuários que moravam na rua, levando-os a procurar os serviços de saúde com uma maior freqüência. Com isso, a iniciativa que ocorreu na Inglaterra em 1926, caracterizou-se como uma estratégia de saúde, sendo como tal que a RD chega ao Brasil em 1989, em um contexto onde o uso de drogas potencializava riscos e danos – transmissão de agentes infecciosos à saúde. No caso específico do Usuário de Drogas Injetáveis (UDI), essa política buscava reduzir os danos de doenças transmissíveis através de seringas compartilhadas (HIV, hepatite e outras doenças parenterais), além da economia que gerava para o governo no que tange à saúde, com leitos hospitalares e medicamentos, por exemplo. Essa população foi atendida, mais especificamente, com o Programa de Troca de Seringas (PTS), difundido pelo mundo e implantado naquele ano, com pioneirismo no país, pela cidade de Santos. (CAMPOS, 2005; SIQUEIRA, 2005).

Em 1994, o Ministério da Saúde incentivou e financiou um projeto relevante na intervenção com UDIs, que teve grande sucesso e contribui com a disseminação pelo Brasil das PTS. Já em 1997, houve a regulamentação desses programas através da Lei de Redução de Danos de São Paulo, a partir da qual se passou a encarar a RD, não mais como um conjunto de estratégias, mas como um movimento social. (CAMPOS, 2005; SIQUEIRA, 2005).

Esse percurso entre estratégia de saúde, política de saúde e, por fim movimento social contrapõe o conceito sanitarista, sendo agora entendido como busca de um estado de maior bem estar social, visando o sujeito em sua totalidade, com ou sem o uso de drogas, assim como analisa Campos (2005):

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As atitudes de disposição para construir essa compatibilização, reunida sob o nome de “estratégia de redução de danos” e que transigem com a condição de usuário de droga (UD), são universalmente aplicáveis, e também, direito das pessoas que usam drogas – ilegais inclusive. Considerando a magnitude do seu potencial benefício – para essas pessoas, suas redes de contatos e para a sociedade em geral – a omissão de alternativas de RD pelos responsáveis (diretos ou indiretos) pelo atendimento de pessoas que usam drogas é passível de questionamento ético, caracterizando imperícia ou negligência. (CAMPOS, 2005, p. 108).

Nesse sentido, a Redução de Danos contribui no que tange ao contexto social em que os usuários estão inseridos e problematiza a relação desses sujeitos com a substância, controlando e evitando assim algumas doenças. Essa política se dá de acordo com as exigências, as capacidades e os desejos das pessoas que usam drogas, pois mesmo não visando à abstinência reconhece a utilidade das terapias como alternativa para aqueles que estão em situação de uso problemático/danoso de drogas. (CAMPOS, 2005; SIQUEIRA, 2005)

Os danos causados por tal uso podem ser classificados em: ameaça à preservação da vida; danos orgânicos diretos; danos decorrentes da dependência; danos psíquicos diversos; danos determinados pelas vias de consumo; danos decorrentes das condições em que se dá esse consumo. (SIQUEIRA, 2005)

Com isso, a redução de danos traz uma contribuição direta para um uso mais seguro dessas drogas e indireta para reavaliar o mito de que todo contato com as drogas seria perigoso, ou abusivo. Tendo como principais propostas: discutir a temática das drogas com o governo, com a sociedade civil organizada, universidades, profissionais de saúde e a mídia; planejar novas parcerias com organizações do Brasil e do exterior para otimizar suas práticas; elaborar propostas que visem novas políticas com relação as drogas no Brasil, nas áreas de saúde e educação, trabalho e justiça; articular uma rede permanente de comunicação entre as várias iniciativas já existentes, com o objetivo de ampliar a discussão para outras instâncias e apoiar as iniciativas de políticas públicas aos usuários de drogas lícitas e ilícitas. (CAMPOS, 2005)

Com o aumento da demanda dessa população por Políticas Públicas para atendimento de suas necessidades básicas e dos seus direitos, o Ministério da Saúde, através da Portaria nº 1.028 de 04 de julho de 2005, estabelece normas para a implantação e manutenção de ações destinadas aos usuários de drogas, subsidiando assim os municípios e estados. Nesse contexto, os Conselhos Regionais e o Conselho Federal de Psicologia decidiram incluir em suas metas e estratégias a política de Redução de Danos. (SILVEIRA, et. al., 2007).

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Verifica-se, com isso, que não há nenhuma discrepância entre à lei da saúde no Brasil e a prática do psicólogo pautada nos moldes da política de RD. Fato este que se confirma através do código de ética profissional do psicólogo que prevê que o mesmo deve promover a saúde respeitando a liberdade, a dignidade e a integridade do ser humano, contribuindo para eliminar a negligência, a discriminação, a exploração, a crueldade e a opressão. (SILVEIRA, et. al., 2007).

Para tanto, torna-se relevante esclarecer que no meio acadêmico existem poucos estudos na área de políticas públicas sobre a redução de danos, bem como são escassas as informações e estudos direcionados à questão das drogas no decorrer da graduação de Psicologia. Faltam profissionais que atuem nesse segmento, objetivando melhorar a qualidade de vida de usuários de drogas e possibilitando uma melhor inserção dessa população na sociedade. Essa pesquisa, portanto, se justifica na busca da construção de um espaço de reflexão para psicólogos e acadêmicos, sobre o assunto supracitado.

2. Desenvolvimento

A política de Redução de Danos pode ser compreendida a partir de duas perspectivas, encarando os aspectos positivos e negativos da mesma. Diante disso, realizou-se uma entrevista com um Psicólogo de um Centro de Atenção Psicosocial- Álcool/Drogas (CAPS-AD) e uma análise da entrevista de um Psiquiatra e professor da UNIFESP, retirada de uma revista, sendo que ambos desenvolvem trabalhos na área e manifestam opiniões divergentes. A partir disso, elencaram-se temas de maior relevância discorridos nas entrevistas.

Trabalho nas RD

Geralmente quem trabalha com redução de danos são Organizações não Governamentais (ONGs) sem fins lucrativos e também os CAPS-AD, que contam com Psicólogos, entre outros profissionais da área da saúde e os redutores de danos. No serviço público, qualquer pessoa pode ter a função de redutor de danos, bastando para isso fazer o curso de redutor. (Geralmente ofertado pelas prefeituras e universidades)

A intervenção psicológica deve estar em concordância com os princípios e diretrizes do SUS, entre elas destacam-se o princípio da Universalidade: a saúde é concebida como direito de todo e qualquer cidadão e como um dever do Estado. Portanto, todo e qualquer cidadão passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, Equidade: as diferenças individuais

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(econômicas e sociais) não podem apresentar impedimentos para o consumo de bens e serviços de saúde. Todo o cidadão que necessite de atenção à saúde deverá ter direito às ações e serviços em todos os níveis do sistema (desde os mais simples até os mais especializados), sendo assim não existem barreiras, Integralidade: o homem deve ser visto como um ser integral, portanto as ações de saúde não podem ser compartimentalizadas, mas sim conjugadas de promoção, proteção e recuperação da saúde.

Sendo assim o psicólogo deve ajudar na compreensão e na efetivação das relações das pessoas, com elas mesmas e com as substâncias, além do suporte para a equipe que realiza a redução de danos, pois é ela, que tem acesso aos locais de risco, realizando a coleta de agulhas contaminadas e realizando a distribuição dos quites de RD. (BRASIL, 1990)

Quanto às características do redutor, explicita o Psicólogo: “Foi realizado um concurso

para contratar redutores e foram chamados dez para trabalhar. Dos que foram chamados só ficaram três, pois os outros não conseguiram trabalhar nesse segmento, e dos três tinha um que nem cigarro fumava, o outro gostava de tomar uma cerveja e fumar um cigarro, mas isso não afeta no desenvolvimento do trabalho. O fato é que se o redutor for usuário ou estiver em recuperação pode facilitar o trabalho, mas não é necessariamente uma regra”.

Já quanto à população atendida, ele explicou que não há restrições referentes à idade e nem ao tipo de droga no CAPS-AD, sendo atendido todo tipo de usuários, que podem vir encaminhados pela polícia, sozinhos ou vir com amigos ou familiares. Se a busca é pela abstinência, o usuário é encaminhado para as comunidades terapêuticas ou para as clinicas de reabilitação, caso contrario o usuário passa por uma avaliação onde todos da equipe participarão da confecção de um laudo, e a partir do resultado ele será tratado. Em alguns casos é necessária a intervenção medicamentosa, pois a grande maioria quando chega ao CAPS-AD, estão desnutridos, anêmicos, com fome, com ferimentos decorrentes de quedas ou de brigas, e nesse momento a interação da equipe é muito importante, pois não existe um médico de plantão no local sendo a equipe responsável em encaminhar esse usuário para o hospital.

Incentivo ao consumo de drogas

A realidade da América do Sul e do Brasil, como cita o Psiquiatra, é infinitamente diferente do restante do mundo. A infraestrutura desses países é subdesenvolvida. Assim, se

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formos comparar as estratégias dos países mais ricos do mundo com a estratégia do Brasil, não vai ser relevante, pois aqui a estrutura financeira e o sistema de saúde são completamente diferentes. Além disso, a política visa reduzir os danos ao cidadão e os custos para o governo, sejam com leitos hospitalares ou com presídios. (BRASIL, 1990)

Segundo o Psiquiatra, “Não existe estrutura de apoio efetivo a quem precisa de

tratamento para deixar de usar. O Ministério fechou clínicas de internação. As que existem são privadas. Com isso, muitas pessoas não têm acesso ao tratamento correto [grifo nosso]. Aqui há só 80 centros financiados pelo governo, ou seja, temos um centro para cada dois milhões de habitantes. Na Inglaterra há um centro para cada 100 mil habitantes. É um número 20 vezes menor. A Associação Brasileira de Psiquiatria e a Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas se opõem a isso. A nossa política antidrogas está errada.”

Para o mesmo Psiquiatra, não há nada que caracterize que a Redução de Danos incentive o consumo de drogas, o que ele critica é que está sendo mal utilizada, pois as diretrizes iniciais não estão sendo cumpridas, segundo as suas palavras: “a redução de danos deveria ser um

complemento, mas virou prioridade”. Cita que há profissionais sérios, mas que a maioria não

respeita o ponto de vista inicial, sendo que a RD surgiu no Brasil como uma estratégia de saúde pública, com a necessidade de prevenção do HIV/AIDS e outras doenças transmissíveis, que eram contraídas com a utilização de substâncias injetáveis Para ele “(...) a única evidência de

que funciona é em relação aos injetáveis”.

No entanto, como citado acima, a RD surgiu para suprir tal demanda, sofrendo modificações ao longo da história, tornando-se então um movimento social que preconiza a qualidade de vida do usuário de drogas, entendendo-o como um ser total, que está inserido em um contexto social sem ter, portanto, como objetivo, a abstinência.

Isso vem de encontro com os relatos das comunidades terapêuticas que trabalham com dependentes químicos e visam a abstinência dos usuários que procuram ajuda, sendo que apenas 20% dos que procuram consegue manter-se em recuperação - o restante recai em menos de um ano.

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Desafios

Em 2004, após a Reforma Psiquiátrica, a Redução de Danos se tornou uma política pública e então o CAPS-AD assumiu as ações relacionadas à mesma.

Trabalhar com a Política de Redução de Danos é trabalhar com o paradigma da possibilidade, pensando no que é possível ser feito a partir do respeito à individualidade de cada usuário. Segundo o Psicólogo do CAPS-AD no seu discurso: “a gente não preconiza esse

processo de abstenção. E aí procura ter ouvido. A escuta é diferenciada. Essa é a relação da psicologia. Não busca nele que ele seja um abstêmio, mas eu como profissional busco nele um processo de autonomia do individuo, acho que isso é o maior viés que a redução de danos deixa”.

Ele informou, também, não existir um curso acadêmico na área de Redução de Danos, nem incentivo para a formação ou pesquisas. Os profissionais que querem trabalhar nesta área buscam por conta própria informações e conhecimentos a esse respeito. O que existe são cursos de capacitação para agentes comunitários, visando à prevenção do uso de álcool e outras drogas, os quais são ministrados pelas comunidades terapêuticas e pelas ONGs em parceria com algumas Universidades e com algumas prefeituras.

Apesar de na atualidade o governo estar investindo muito mais em RD, os profissionais ainda não possuem o perfil necessário, para exercer a função.

O maior desafio observado é o preconceito das pessoas em relação ao trabalho de RD. Elas acreditam equivocadamente na visão do Psiquiatra, que descreve o programa atual como um incentivo ao uso de drogas.

A dificuldade financeira ainda é destaque devido aos baixos salários e à falta de subsídios. Outro desafio é o agente redutor de danos que nem sempre tem o perfil necessário para executar esse trabalho, pois ele precisa ir a lugares de risco para contatar os usuários, o que torna a taxa de rotatividade desses agentes alta. Este fato pode ser constatado no discurso do Psicólogo do CAPS-AD, que afirma “dos que passaram no concurso houve um rodízio muito

grande, porque o profissional tem que gostar. No momento que o redutor de danos está em campo, ele vai lidar com diversas situações, sendo que muitas são de risco”.

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As drogas fazem parte de uma realidade cada vez mais presente na sociedade, sendo sempre um assunto atual e relevante. A forma como deve ser enfrentada depende do pressuposto de cada profissional. Sendo hoje uma das estratégias mais utilizadas a RD, não seria a pretensão julgá-la como certa ou errada, mas como funcional.

Estudos e pesquisas divulgados pela mídia trazem que o aumento de consumo de drogas tem afetado a vida de todos os indivíduos e a sociedade, pois com ele aumentou a violência e os prejuízos financeiros e emocionais.

Devemos enfatizar que em 20 de agosto de 2010 foi organizado pelo governo um comitê de assessoramento à Política Publica de Redução de Danos do Sistema Único de Saúde (SUS), que atuaria nas escolas e demais locais necessários, por conta da disseminação do Crack.

A câmara aprovou um projeto de lei que permite que usuários de drogas sejam internados compulsoriamente desde que encaminhados por um médico, a pedido da família ou de agente público se não houver família. Esse trabalho vem sendo realizado e foram desenvolvidas estratégias que não deram certo, pois essa nova lei vai contra os direitos humanos, mas para entrar em vigor ainda precisa ser avaliada pelo Senado.

(BASTOS,2013)

O fato de alguns especialistas em drogas serem contra a Redução de Danos mostra-se relevante, levando em conta que os mesmos acreditam em uma sociedade sem drogas e por isso creem que a melhor solução é a que visa a abstinência. Mas enquanto esse fato ainda está na fase da utopia, a Redução de Danos vêm minimizando os custos e, muito além, os sofrimentos causados pelas drogas, sejam eles no âmbito individual ou social.

Houve inúmeras tentativas de acabar com o consumo de drogas, mas todas terminaram sem êxito. O individuo quando é considerado dependente químico, pela equipe de avaliação, passa a ter direito a um tratamento, geralmente são internados em clinicas de recuperação particulares ou pelo SUS, para desintoxicação, onde ficam por no mínimo quinze dias. Depois são encaminhadas as comunidades terapêuticas ou para o CAPS-AD.

Como perspectiva é apontada a necessidade de ter mais pessoas trabalhando como redutores de danos, mais conscientização da população sobre o mal causado pelo uso das drogas, mais estudos no meio acadêmico sobre a política e o conseqüente aumento de profissionais

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atuando nesse segmento seja na RD ou na abstinência, ambas perspectivas necessitam de profissionais.

Contudo esse artigo tem a finalidade de chamar a atenção para a necessidade de buscar coadjuvantes para a construção de um saber mais amplo e eficaz, visto que inúmeras pesquisas divulgadas pelas mídias na atualidade tratam que o consumo abusivo de drogas ilícitas continua aumentando, e com isso o número de pessoas inocentes vitimadas por elas.

O consumo de droga não afeta somente o usuário, mas toda a família e a sociedade e enquanto a abstinência fizer parte de uma utopia, a realidade é a Redução de Danos.

4. REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF: 19 set 1990.

CAMPOS, G.W. B, BARROS, R.B; CASTRO A.M. Avaliação de política nacional de

promoção de saúde. Brasília: 2005.

CAMPOS, M. A. Droga e uso de drogas: ressignificando conceitos no paradigma da redução

de danos. In: CARVALHO, E. G. et al. Cultura e Subjetividade em Tempos de Aids. Londrina:

Associação Londrinense Interdisciplinar de Aids, 2005.

CASTELLÓN L; TARANTINO, M. "Nossa política antidrogas está errada": entrevista com Ronaldo Laranjeira. Disponível em:

http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/186_NOSSA+POLITICA+ANTIDROGAS

+ESTA+ERRADA+ Acesso em 13/06/13

INTERNACIONAL HARM REDUCTION ASSOCIATION. O que é redução de danos?

Londres: 2010. Disponível no site:

http://www.ihra.net/files/2010/06/01/Briefing_what_is_HR_Portuguese.pdf. Acesso em

27/07/11.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Redução de Danos. Disponível no site: www.aids.gov.br, Acesso em 13/06/2013

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SILVEIRA, A. F. et al. Caderno de Psicologia e Políticas Públicas. Curitiba: Gráfica e Editora Unificado, 2007.

SIQUEIRA, D.J.R. Convivência numa sociedade com drogas. In: CARVALHO, E. G. et al. Cultura e Subjetividade em Tempos de Aids. Londrina: Associação Londrinense Interdisciplinar de Aids, 2005.

BASTOS,C. Câmera aprova internação compulsória de usuários in:O tempo Brasil 2013. Disponível no site: http://www.otempo.com.br/capa/brasil/camara-aprova-internação –

compulsória de usuários 1.65064. Acesso em 14/06/13

FIGLIE, N.B.; BORDIN, S.; LARANJEIRA, R.; “Aconselhamento em Dependência Química”, 2.ed.- São Paulo, Roca, 2010.

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