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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO VIGÉSIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO VIGÉSIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL

APELAÇÃO CÍVEL Nº 0396174-39.2013.8.19.0001

APELANTE/APELADO: MARIANA BAPTISTA CARVALHO DE OLIVEIRA APELANTE/APELADO: APPLE BRASIL COMPUTER LTDA

RELATOR: Des. FLÁVIO MARCELO DE AZEVEDO HORTA FERNANDES.

DIREITO DO CONSUMIDOR. APELAÇÃO. VÍCIO NO PRODUTO.

SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. CONDENAÇÃO A TÍTULO DE DANOS MORAIS.

IRRESIGNAÇÃO DA AUTORA E DA 1ª RÉ.

RESPONSABILIDADE DO FABRICANTE PELOS VÍCIOS DO PRODUTO. LAUDO PERICIAL AFASTANDO A POSSIBILIDADE DE MAU USO DO APARELHO CELULAR POR PARTE DA AUTORA. DÁ-SE PROVIMENTO AO RECURSO DA AUTORA, NA FORMA DO ART. 557, §1º-A, DO CPC, PARA DETERMINAR QUE A PARTE RÉ REALIZE A COLHEITA DO PRODUTO DEFEITUOSO NA RESIDÊNCIA DA DEMANDANTE.

NEGA-SE SEGUIMENTO AO RECURSO DA RÉ, NA FORMA QUE AUTORIZA O ART. 557, “CAPUT”, DO CPC.

DECISÃO MONOCRÁTICA

Cuida-se de Ação Indenizatória proposta por MARIANA BAPTISTA CARVALHO DE OLIVEIRA, em face de APPLE BRASIL COMPUTER LTDA e SOLUÇÃO DIGITAL MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES LTDA, alegando, em síntese, que, em menos de um ano de uso do celular, da marca da primeira demandada, o aparelho telefônico começou a apresentar defeitos. Relata que, após a

FLAVIO MARCELO DE AZEVEDO HORTA FERNANDES:000015375 Assinado em 27/04/2015 18:45:40

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apresentação dos vícios, foi orientada a comparecer na assistência técnica, ora segunda demandada, com o fim de solucionar a questão. Na ocasião, foi informada que a garantia fornecida pela primeira ré não mais subsistia em razão do uso indevido do aparelho, que apresentava arranhões e amassados. Outrossim, os prepostos da ré aduziram que não poderia ser realizada a troca do telefone, pois, à época, não havia tecnologia para consertos no Brasil. Informa, ainda, que o cabo de alimentação de bateria também deixou de funcionar, não tendo a demandada apresentado solução para tanto.

Requer, assim, a troca do aparelho por outro, novo, em perfeitas condições de funcionamento, o conserto do produto ou a devolução do valor pago, bem como o ressarcimento dos danos materiais no valor de R$ 102,88, em relação ao cabo de bateria e, por fim, a compensação dos danos morais.

A Sentença de fls.173/177 julgou extinto o processo, com análise do mérito, com base no art. 269, I, do CPC, julgando procedentes os pedidos, “para: 1) condenar as rés, solidariamente, a restituírem à autora a quantia total despendida de R$ 1.635,65 (mil seiscentos e trinta e cinco reais e sessenta e cinco centavos) que deverá ser corrigida monetariamente a partir de 1º de agosto de 2013 e acrescida de juros legais desde a citação; e 2) condenar as rés, solidariamente, a pagarem à autora indenização a título de danos morais no valor total de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), devidamente corrigidos a partir da presente data e acrescidos de juros contados da citação. Deverá a parte autora restituir à primeira ré, no prazo máximo de 5 dias a contar partir da publicação desta decisão, o produto objeto da presente lide, sob pena de multa diária de R$ 100,00 (cem reais)”.

Apelação da Autora às fls. 203/208, requerendo “que o prazo estipulado para devolução do aparelho tenha como data inicial o efetivo depósito da indenização estipulada na presente demanda, ou seja, 05 (cinco) dias a contar da comprovação do pagamento; ii) a restituição do aparelho objeto da presente lide ocorra por iniciativa da ré Apple, sendo, por consequência, suprimida a multa diária estipulada em desfavor da Apelante”.

Apelação da primeira Ré Apple às fls. 180/190, pugnando pela reforma integral da sentença. Subsidiariamente, requer a redução do valor fixado a título de dano moral.

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Não houve contrarrazões apresentadas pelas rés.

É o relatório. Passa-se à decisão.

Cumpre mencionar que se encontram presentes os requisitos de admissibilidade do recurso, que deve ser, por conseguinte, conhecido e solucionado de plano, não se fazendo necessário o pronunciamento do órgão fracionário deste E. Tribunal, na forma autorizada pelo ordenamento processual vigente.

Inicialmente, forçoso reconhecer, “in causa”, a cogente aplicação do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, com todos seus consectários legais, uma vez que o réu, nitidamente, insere-se no conceito de fornecedor, consagrado no art. 3º, “caput”, da Lei nº 8.078/90.

Na hipótese, com base na responsabilidade objetiva e se considerando a teoria do risco do empreendimento, todos aqueles que se dispõem a exercer alguma atividade no campo de fornecimento de bens e serviços têm o dever de responder pelos fatos e vícios, independentemente de culpa.

A “mens legis” do disposto no artigo 14 do CDC aponta no sentido de que o fornecedor de serviço defeituoso só poderá eximir-se da responsabilidade quando provar que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste ou há culpa exclusiva do consumidor.

Constatado o vício do produto, o consumidor poderá se valer das hipóteses elencadas no art. 18, §1º, do CDC, que deverá ocorrer no prazo máximo de trinta dias. In verbis:

“Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

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§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;

III - o abatimento proporcional do preço”.

Havendo vícios que comprometam a qualidade ou as características do produto, poderá o consumidor, IMEDIATAMENTE, requerer a substituição do produto, a restituição da quantia desembolsada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos, ou o abatimento proporcional do preço, conforme a dicção do §3º do aludido artigo.

No caso em tela, a parte autora afirma que, em menos de um ano de uso do aparelho celular, esse começou a apresentar vícios. Aduz, outrossim, que tentou a solução administrativa, sem êxito.

A empresa ré Apple alega que cumpriu com suas obrigações, orientando a Apelada a levar o aparelho à assistência técnica. No entanto, essa se recusou a fazer o reparo do celular, aduzindo, para tanto, que não existia o conserto adequado no Brasil, bem como não seria possível a troca do aparelho, uma vez que esse se encontrava com arranhões e amassados.

Impende, aqui, salientar que as rés não se desincumbiram de provar que não se trata de hipótese de vício na fabricação do produto ou vício oculto, ônus que lhes compete, tanto pela mens legis do art. 12 do CDC, quanto pelo art. 333, II, do CPC. Assim, reputam-se como verdadeiros os fatos alegados pelo autor, uma vez que comprovados o dano e o nexo de causalidade.

Infere-se, do laudo técnico às fls. 158/166, que o i. perito descartou a possibilidade de o aludido vício decorrer em função de funcionamento adequado por parte da autora, o que se leva à fulgente conclusão de que se trata de vício na fabricação do produto, na forma do art. 12 do CDC.

Tratando-se de vício oculto ou de defeito na fabricação, a doutrina consumerista vem considerando que, para a responsabilização do fornecedor ou

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fabricante do produto, o Código de Defesa do Consumidor, no art. 26, § 3º, adotou o critério da vida útil do bem e não o critério da garantia, que, em regra, é estipulada unilateralmente pelos que colocam o produto no mercado.

Desta forma, tem-se que, independentemente do prazo da garantia legal ou contratual, a durabilidade de um bem tido por durável, como é o caso dos autos, cuja vida útil mostra-se inferior àquela que legitimamente se esperava, configura defeito de adequação do produto, na forma do art. 18 do CDC, e evidencia quebra da boa-fé objetiva, o que não se admite, posto que este é o princípio norteador de todas as relações contratuais, sejam elas de consumo ou não.

Espera-se tenham as rés o cuidado necessário na prestação de serviço inerente às suas atividades, não podendo transferir ao consumidor os danos advindos da sua conduta inadequada ou pouco cautelosa, conforme norma alusiva aos direitos básicos do consumidor, insculpida no art. 6º, VI e X, do CDC.

Observe-se que, devido à falha na prestação do serviço, o consumidor que adquiriu um bem durável não pôde utilizar de forma plena o produto, diante do vício apresentado, o que, inquestionavelmente, frustrou sua legítima expectativa.

Dessarte, resta evidente a falha na prestação do serviço, bem como a configuração de ofensa aos direitos da personalidade, ante a frustração da justa expectativa da parte autora, consistente no direito de adquirir o bem em perfeitas condições e próprias para o uso, conforme se espera de um aparelho da marca e do valor do aparelho em apreço.

Nesta esteira, resta configurado o dano moral, sendo certo que os transtornos causados ao consumidor superam em muito os aborrecimentos do cotidiano.

A fixação do “quantum” indenizatório deve observar os princípios da proporcionalidade e razoabilidade, bem como a vedação ao enriquecimento sem causa, não podendo, contudo, representar valor ínfimo ou desproporcional à conduta ilícita do ofensor.

Por tais motivos, entendo que o valor fixado pelo Juízo “a quo” mostra-se proporcional e razoável, consoante ao comumente fixado por esta Corte em casos análogos.

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Neste sentido:

AGRAVO REGIMENTAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO. VÍCIO DO PRODUTO. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. SOLUÇÃO DOS VÍCIOS NO PRAZO LEGAL. DANOS MATERIAIS E MORAIS. REEXAME DE MATÉRIA DE FATO. REVISÃO DO VALOR. 1. Se as questões trazidas à discussão foram dirimidas, pelo Tribunal de origem, de forma suficientemente ampla, fundamentada e sem omissões deve ser afastada a alegada violação ao art. 535 do Código de Processo Civil. 2. A tese defendida no recurso especial demanda o reexame do conjunto fático e probatório dos autos, vedado pelo enunciado 7 da Súmula do STJ. 3. Admite a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, excepcionalmente, em recurso especial, reexaminar o valor fixado a título de indenização por danos morais, quando ínfimo ou exagerado. Hipótese, todavia, em que o valor foi estabelecido na instância ordinária, atendendo às circunstâncias de fato da causa, de forma condizente com os princípios da proporcionalidade e razoabilidade. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. Notas: Indenização por dano moral: R$ 5.000,00 (cinco mil reais) (AgRg no Ag 1262810 / RJ - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 2010/0000503-1 - Relator(a) Ministra MARIA ISABEL GALLOTTI - QUARTA TURMA - Data do Julgamento - 01/09/2011 - DJe 09/09/2011).

0006105-40.2009.8.19.0206 - APELACAO - 1ª Ementa - DES. MYRIAM MEDEIROS - Julgamento: 11/09/2013 - VIGESIMA CAMARA CIVEL - APELAÇÃO CÍVEL. CONSUMIDOR. DEFEITO DO PRODUTO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. AQUISIÇÃO DE FILMADORA. VÍCIO DE QUALIDADE. DEMORA INJUSTIFICÁVEL NO CONSERTO DO APARELHO, O QUAL PERMANECE COM DEFEITO, IMPEDINDO QUE

ALCANÇASSE SUA FINALIDADE. FRUSTRAÇÃO DAS

LEGÍTIMAS EXPECTATIVAS DO CONSUMIDOR.

INTELIGÊNCIA DO ARTS. 4º, I; 6º, VI; 18, §1º, II, TODOS DO CDC). RESPONSABILIDADE SOLIÁRIA DO COMERCIANTE

(ART. 13 DO CDC). POSICIONAMENTO ATUAL DA

JURISPRUDÊNCIA DO STJ. NESSE SENTIDO: REsp 402.356/MA, Relator Ministro SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA, DJ 23/06/2003; REsp 1.077.911/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, DJe 14/10/2011; Resp 1.155.730/SP, Relator Ministro Sidnei Beneti, DJe 09/09/2011; REsp 1.364.772/MG, Rel. Ministra NANCY

ANDRIGHI, DJe 18/06/2013). DANO MORAL. VERBA

COMPENSATÓRIA ARBITRADA EM R$ 6 MIL, QUE SE REVELA PROPORCIONAL E RAZOÁVEL, TENDO EM

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CONTA AS PECULIARIDADES DO CASO, REVELANDO-SE, TAMBÉM, COMPATÍVEL COM A MÉDIA ARBITRADA POR

ESTE COLENDO ÓRGÃO JULGADOR EM CASOS

ANÁLOGOS. LOGO, NENHUM REPARO MERECE A

SENTENÇA, IMPONDO-SE NEGAR SEGUIMENTO AOS

RECURSOS, NA FORMA DO ART. 557, CAPUT, DO CPC.

0005945-17.2011.8.19.0021 - APELACAO - 1ª Ementa - DES. LUIZ FELIPE FRANCISCO - Julgamento: 04/09/2013 - OITAVA CAMARA CIVEL - APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E

COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS. VÍCIO DE

QUALIDADE DO PRODUTO. COMERCIANTE QUE RESPONDE SOLIDARIAMENTE COM OS DEMAIS FORNECEDORES. ART. 18 DO CDC. DANOS MORAIS CONFIGURADOS. VALOR QUE FIXO EM R$ 5.000,00 (CINCO MIL REAIS) DE ACORDO COM OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. CONDENAÇÃO DA PARTE RÉ, AINDA, NAS CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, QUE ARBITRO EM 10% DO VALOR DA CONDENAÇÃO, POR CONTA DA SIMPLICIDADE DA CAUSA. REFORMA PARCIAL DA SENTENÇA. PROVIMENTO DO RECURSO, COM FULCRO NO ARTIGO 557, §1º-A, DO CPC.

0029228-45.2010.8.19.0202 - APELACAO - 1ª Ementa - DES. JUAREZ FOLHES - Julgamento: 29/08/2013 - DECIMA QUARTA CAMARA CIVEL - APELAÇÃO CÍVEL. RELAÇÃO DE CONSUMO. COMPRA DE TELEVISÃO. ALEGAÇÃO DE VÍCIO

DO PRODUTO. AÇÃO PROPOSTA EM FACE DO

COMERCIANTE. DEFERIMENTO DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA PARA QUE A RÉ EFETUE A SUBSTITUIÇÃO DO TELEVISOR. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA CONDENANDO A RÉ NA INDENIZAÇÃO A TÍTULO DE DANOS MORAIS NO VALOR DE R$ 5.000,00. APELAÇÃO DA RÉ ALEGANDO ILEGITIMIDADE PASSIVA E REQUERENDO EXCLUSÃO DOS DANOS MORAIS. RECONHECIMENTO DA SOLIDARIEDADE ENTRE FABRICANTE E COMERCIANTE PELO VÍCIO DO

PRODUTO (ART. 18 CDC). DANO MORAL

ADEQUADAMENTE FIXADO. PRECEDENTES DESTE

TRIBUNAL DE JUSTIÇA. SENTENÇA MANTIDA. NEGATIVA DE SEGUIMENTO À APELAÇÃO.

Quanto à devolução do aparelho defeituoso, assiste parcial razão à apelante. A devolução deverá ocorrer no prazo máximo de 5 (cinco) dias, a contar do

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efetivo depósito da quantia que trata o item 1 do dispositivo da sentença “a quo”, sob pena de multa no valor de R$ 1.000,00, a fim de que seja evitado o enriquecimento sem causa.

Nesse sentido é o entendimento do STJ, a saber:

“EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL - CIVIL E CONSUMIDOR - AÇÃO DE COBRANÇA - ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA -

DECLARATÓRIA DE INEFICÁCIA DE

QUITAÇÃO DE DÉBITO - PRIVATIZAÇÃO DA COPESUL - AQUISIÇÃO DE AÇÕES - MOEDAS DE PRIVATIZAÇÃO - VALORES COBRADOS A MAIOR - RESSARCIMENTO EM DOBRO - CABIMENTO - MÁ-FÉ DA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA CARACTERIZADA - INCIDÊNCIA DO ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CDC” (EREsp 867.132/RS, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, Rel. p/ Acórdão Ministro MARCO BUZZI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 28/11/2012, DJe 12/03/2013).

Diante do exposto, NEGA-SE seguimento ao recurso DA PARTE RÉ, na forma que autoriza o art. 557, “caput”, do CPC.

DÁ-SE PROVIMENTO AO RECURSO DA PARTE AUTORA, nos

termos do art. 557, §1º, do CPC, para determinar que a devolução do produto defeituoso ocorra no prazo de 5 dias a contar do efetivo depósito da indenização, sob pena de multa no valor de R$ 1.000,00.

Rio de Janeiro, 27 de abril de 2015.

Des. FLÁVIO MARCELO DE AZEVEDO HORTA FERNANDES Relator

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