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PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

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Academic year: 2021

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RE\1230070PT.docx PE692.484v01-00

PT

Unida na diversidade

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Parlamento Europeu

2019-2024 Documento de sessão B9-0228/2021 26.4.2021

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

apresentada na sequência de uma declaração do Vice-Presidente da Comissão / Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança

nos termos do artigo 132.º, n.º 2, do Regimento

sobre o quinto aniversário do Acordo de Paz na Colômbia (2021/2643(RSP))

Manu Pineda

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B9-0228/2021

Resolução do Parlamento Europeu sobre o quinto aniversário do Acordo de Paz na Colômbia

(2021/2643(RSP)) O Parlamento Europeu,

– Tendo em conta as suas resoluções anteriores sobre o processo de paz e a situação na Colômbia,

– Tendo em conta o Acordo Final para pôr termo ao conflito armado e construir uma paz estável e duradoura, assinado pelo Governo colombiano e pelas FARC-EP em 24 de novembro de 2016,

– Tendo em conta a criação de uma Jurisdição Especial para a Paz como mecanismo para assegurar a justiça e a reparação,

– Tendo em conta a declaração do porta-voz do Serviço Europeu para a Ação Externa, de 26 de fevereiro de 2021, sobre a Colômbia: violência contra os defensores dos direitos humanos,

– Tendo em conta o Acordo Comercial entre a União Europeia e a Colômbia e o Peru, assinado em 26 de julho de 2012, a que o Equador aderiu em 1 de janeiro de 2017, – Tendo em conta o relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas, de 26 de março de

2021, sobre a Missão de Verificação das Nações Unidas na Colômbia,

– Tendo em conta o relatório anual da Alta-Comissária das Nações Unidas para os

Direitos Humanos, de 10 de fevereiro de 2021, sobre a situação dos direitos humanos na Colômbia,

– Tendo em conta a declaração conjunta do Sistema das Nações Unidas na Colômbia e da Missão de Verificação das Nações Unidas na Colômbia, de 17 de agosto de 2020, – Tendo em conta o artigo 132.º, n.º 2, do seu Regimento,

A. Considerando que o Governo da Colômbia e as Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia - Ejército del Pueblo (FARC-EP) chegaram, em 2016, após quatro anos de negociações em Havana, a um acordo final para pôr termo a um conflito que durou mais de 50 anos; que este acordo reconhece o direito do povo colombiano a viver em paz e garante o dever do Estado de promover os direitos humanos e assegurar o

desenvolvimento económico e social;

B. Considerando que o Acordo Final tem em conta as razões estruturais do conflito colombiano, fornece-lhes respostas abrangentes em diferentes domínios e inclui pontos sobre o desenvolvimento rural integral, a participação política e a abertura democrática para a construção da paz, o fim do conflito, uma solução para o problema das drogas ilícitas e os direitos das vítimas; que os acordos continuam a ser aplicados de forma desigual e não alcançaram o impacto necessário para criar garantias de paz;

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C. Considerando que o ponto relativo às reformas rurais abrangentes, que inclui,

nomeadamente, a garantia do acesso à terra, a garantia de serviços públicos nas zonas rurais e o desenvolvimento da agricultura numa perspetiva de segurança alimentar, regista o nível mais baixo de execução; que as disposições relativas às políticas de género também têm um baixo nível de aplicação por parte do Governo colombiano; D. Considerando que o ponto relativo aos direitos das vítimas estabelece a criação de uma

Comissão para o Esclarecimento da Verdade, a Coexistência e a Não Repetição, bem como uma Jurisdição Especial para a Paz, a fim de investigar e julgar os responsáveis por violações dos direitos humanos e do Direito internacional humanitário no contexto do conflito; que o ressarcimento das vítimas e a garantia de não repetição são elementos fundamentais para alcançar uma paz justa e duradoura;

E. Considerando que as FARC-EP concluíram o seu processo de desarmamento controlado pela ONU em junho de 2017; que, apesar do disposto no Acordo Final, o Governo colombiano não adotou a política prevista no Acordo de Paz no tocante ao

desmantelamento de grupos armados ilegais, organizações criminosas e respetivas redes de apoio; que a Jurisdição Especial para a Paz declarou que as medidas tomadas neste domínio e para proteger os defensores dos direitos humanos e antigos combatentes são insuficientes;

F. Considerando que o poder dos grupos armados não estatais, incluindo grupos de extrema-direita sucessores do paramilitarismo, aumentou nos últimos anos; que estes grupos adquiriram o controlo territorial e social em partes do país, com consequências particularmente devastadoras para as comunidades agrícolas rurais, os camponeses e as comunidades indígenas e afrodescendentes;

G. Considerando que a UE desempenha um papel importante na aplicação do Acordo Final, prestando apoio técnico e financeiro através do Fundo Fiduciário da UE para a Colômbia; que tal confere à UE a responsabilidade de acompanhar de perto a aplicação do acordo;

H. Considerando que, cinco anos após a assinatura do Acordo Final, a violência política continua a prevalecer na Colômbia; que, só em 2020, foram assassinados 133

defensores dos direitos humanos e 795 foram vítimas de ameaças e ataques

documentados; que, em 2020, 53 % dos assassínios de defensores dos direitos humanos a nível mundial tiveram lugar na Colômbia; que as recomendações relativas à perspetiva de género previstas nos mecanismos de segurança estabelecidos pelo acordo não

tiveram seguimento, pondo ainda mais em risco a situação das defensoras dos direitos humanos e das líderes sociais;

I. Considerando que os assassínios de antigos combatentes das FARC-EP que exerceram a liderança social e política após o acordo continuaram a aumentar nos últimos anos, ascendendo a 248 desde a assinatura do Acordo Final, incluindo 73 em 2020;

J. Considerando que os sindicalistas e os líderes camponeses continuam a sofrer diferentes formas de perseguição na Colômbia; que, segundo dados da Confederação Sindical Internacional (CSI), 15 sindicalistas foram assassinados na Colômbia em 2020, 4 foram alvo de tentativas de homicídio e 198 receberam ameaças de morte;

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K. Considerando que a Colômbia tem o maior número de defensores do ambiente assassinados no mundo, tendo sido comunicados 64 casos em 2020; que estes assassínios foram perpetrados num contexto de desflorestação crescente, de

pulverização aérea e de mineração ilegal em grande escala, que constituem uma ameaça para a biodiversidade e a sustentabilidade dos recursos hídricos e que terão

consequências irreversíveis a nível mundial, se não forem imediatamente interrompidas; L. Considerando que os grupos criminosos e sucessores do paramilitarismo continuam a

visar de forma desproporcionada as comunidades afrodescendentes e indígenas; que 53 pessoas de comunidades indígenas foram assassinadas em 2020 neste contexto,

incluindo 17 indígenas Awá no Departamento de Nariño e 19 indígenas Nasa no Departamento de Cauca; que centenas de indígenas e afrodescendentes foram deslocados à força nos últimos anos;

M. Considerando que, em 2020, foram documentados 76 massacres na Colômbia, que causaram 292 mortos, incluindo 24 crianças; que os massacres continuaram a aumentar e que 2020 regista o número mais elevado desde 2014, antes da assinatura do Acordo Final;

N. Considerando que a maioria dos assassínios, ameaças e ataques no país permanece impune; que esta situação está relacionada com a posição que os grupos armados e sucessores do paramilitarismo continuam a ocupar na estrutura social e política do país e com outros problemas estruturais, como a falta de acesso à justiça e a outros direitos e serviços nas zonas rurais;

O. Considerando que a Jurisdição Especial para a Paz publicou, em 23 de fevereiro de 2021, um relatório que revela que, na Colômbia, entre 2002 e 2008, pelo menos 6 402 pessoas foram alvo de execuções extrajudiciais pelo exército e apresentadas falsamente como tendo sido mortas em combate; que estes casos, conhecidos como «falsos

positivos», remontam a várias décadas e prosseguiram após 2008, pelo que o número real dessas vítimas é muito mais elevado; que os responsáveis por esta política sistemática devem ser responsabilizados;

P. Considerando que, em 2020, foram igualmente denunciados 42 casos de pessoas mortas durante operações policiais e militares ou sob custódia do Estado; que, nestes casos, foram instaurados inquéritos pelo Ministério Público;

Q. Considerando que as forças policiais utilizaram armas letais em Bogotá durante as manifestações contra a violência policial que se realizaram em setembro de 2020; que 11 pessoas foram mortas durante a repressão destes protestos; que as pessoas foram detidas arbitrariamente, tendo duas delas sido alegadamente vítimas de violência sexual, e que jornalistas foram violentamente atacados pelas forças policiais;

R. Considerando que existem 8,1 milhões de pessoas deslocadas internamente na Colômbia, o que representa mais de 16 % da população; que 25 366 pessoas foram vítimas de deslocações em massa na Colômbia em 2020, principalmente nos

departamentos de Antioquia, Chocó e Nariño; que, no primeiro trimestre de 2021, o ACNUR já documentou 32 deslocações internas em massa, que afetaram 15 937 pessoas;

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S. Considerando que a UE e a Colômbia são partes num acordo comercial multilateral desde 2012, ao qual se opuseram diferentes setores da sociedade colombiana por motivos como o contexto de violência e a falta de garantias em matéria de direitos humanos; que o artigo 1.º do Acordo dispõe que o respeito pelos princípios

estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos do Homem e pelo princípio do Estado de Direito é um elemento essencial do acordo; considerando que o acordo não está subordinado ao seu cumprimento;

T. Considerando que as concessões atribuídas a empresas multinacionais tiveram e continuam a ter consequências negativas, tanto em termos ambientais como em termos de direitos humanos, para as populações e os territórios em que se desenvolvem; que as operações em setores como a mineração, a energia e a agroindústria, algumas das quais são lideradas por empresas da UE, continuam a ser realizadas sem estudos adequados de impacto social ou ambiental, com consequências como os constantes problemas de saúde dos indígenas Wayuu no Departamento de Guajira, após o início das operações de exploração mineira a céu aberto perto das suas terras; que estas situações conduziram a deslocações em massa e estão ligadas à violência de grupos criminosos ou sucessores do paramilitarismo, como o assassínio, em 29 de outubro de 2020, no Departamento de Chocó, da ativista ambiental Juana María Perea Plata, conhecida pela sua oposição à construção de um porto em Tribugá, que teria um impacto ambiental devastador;

U. Considerando que a sociedade colombiana se caracteriza por um nível muito elevado de desigualdade; que a pobreza aumentou nos últimos anos e 34 % da população vive atualmente abaixo do limiar de pobreza, mas que esta percentagem duplica em departamentos como Chocó; que as mulheres se encontram numa posição de maior vulnerabilidade ao aumento da pobreza causado pela pandemia, dada a sua

sobrerrepresentação no mercado de trabalho informal e a sua taxa de desemprego, que é quase o dobro da dos homens;

V. Considerando que a pandemia de COVID-19 demonstrou as consequências da falta de acesso universal aos cuidados de saúde no país, bem como da falta de acesso à água e ao saneamento, que ainda prevalece em determinadas regiões; que o vírus afetou de forma desproporcionada as populações das zonas rurais e as comunidades indígenas e afrodescendentes, como testemunha o facto de o departamento com a taxa mais elevada de infeção e mortalidade ser o do Amazonas, que tem uma maioria indígena;

1. Reitera o seu pleno apoio ao Acordo de Paz colombiano, apela à aplicação integral de todas as disposições nele incluídas e recorda que as suas diferentes partes não podem ser tratadas separadamente; salienta que cabe em primeiro lugar ao Governo e ao Estado colombianos assegurar a sua plena aplicação como garantia para a paz;

2. Manifesta a sua profunda preocupação com a situação dos direitos humanos e a sua deterioração nos últimos cinco anos e condena os atuais assassínios e atos de violência contra antigos combatentes das FARC-EP, líderes e representantes da oposição política, defensores dos direitos humanos, sindicalistas, ativistas ambientais e comunidades indígenas e afrodescendentes; solicita ao Vice-Presidente da Comissão/Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança (VP/AR) e ao SEAE que exprimam esta preocupação e adotem mecanismos de diálogo e acompanhamento da aplicação do Acordo Final nos seus contactos com as autoridades

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colombianas;

3. Apoia o Sistema Integral de Verdade, Justiça, Reparação e Não Repetição, bem como os seus esforços para garantir o direito à verdade como garantia fundamental da não repetição, da responsabilização e dos direitos das vítimas, e insta a UE a continuar a monitorizar todas as suas componentes; recorda que estas são fundamentais para

alcançar a justiça e uma paz duradoura, tal como refletido no Acordo Final; manifesta a sua preocupação com as declarações de algumas autoridades públicas colombianas que questionam a Jurisdição Especial para a Paz, que é uma parte central do acordo; exorta todas as partes e componentes da sociedade colombiana, incluindo o setor empresarial privado, a colaborarem com a Comissão para o Esclarecimento da Verdade, a fim de assegurar que esta possa cumprir o seu mandato;

4. Relembra que o Governo colombiano tem a responsabilidade de proteger toda a sua população; lamenta a violência contínua, as ameaças e os assassínios que os defensores dos direitos humanos, os líderes sociais, os ativistas ambientais, os sindicalistas e outros continuam a enfrentar diariamente; insta o Governo colombiano a garantir a aplicação do artigo 3.º, n.º 4, do Acordo Final, que garante o direito à proteção de forma

abrangente, ao contrário da atual política governamental de militarização de

determinados territórios; lamenta os casos de ameaças e ataques a vítimas do conflito armado, bem como às suas famílias e às suas organizações, depois de aquelas terem recorrido às instituições que fazem parte do Sistema de Verdade, Justiça, Reparação e Não Repetição; lamenta o assédio e os ataques sofridos pelos defensores dos direitos humanos que participam em processos judiciais que envolvem altos funcionários do Estado e membros das forças militares;

5. Exorta as autoridades colombianas a tomarem medidas eficazes para desmantelar os grupos criminosos e sucessores do paramilitarismo; salienta que é necessário que as autoridades garantam que não haja impunidade para os paramilitares e que os crimes sejam investigados e punidos, incluindo no que se refere àqueles que estavam detidos por outros crimes fora da Colômbia e que regressam agora ao país; manifesta a sua profunda preocupação com o conluio destes grupos com os interesses de empresas multinacionais estrangeiras, incluindo empresas da UE; salienta que ainda não foi realizada uma investigação exaustiva sobre esta questão e que é necessária uma total transparência e responsabilização;

6. Insta o Governo colombiano a reconhecer o clima de perseguição que os defensores dos direitos humanos enfrentam devido ao seu trabalho e a tomar medidas eficazes para pôr cobro à situação; rejeita as tentativas para minimizar esta situação alegando a existência de um clima generalizado de violência;

7. Insta o Governo colombiano a aplicar todas as disposições refletidas no acordo,

nomeadamente procedendo a uma reforma rural abrangente, garantindo o acesso à terra e concedendo igualdade de acesso aos serviços públicos e aos direitos às pessoas das zonas rurais; solicita às autoridades colombianas que assegurem que todas as medidas desenvolvidas no contexto do Acordo de Paz sejam aplicadas com a perspetiva de género e de LGBTI que o mesmo reflete;

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fundamental do Acordo Final e que, por conseguinte, a sua participação deve ser assegurada no desenvolvimento, na aplicação e na avaliação de todas as políticas relacionadas com o acordo, incluindo as financiadas pela UE;

9. Solicita ao Governo colombiano e ao Exército de Libertação Nacional (ELN) que reatem as negociações, a fim de avançar na consecução da paz na Colômbia; considera que o acordo alcançado entre o Governo colombiano e as FARC-EP constitui um exemplo positivo para resolver o conflito em curso através do diálogo e com todas as garantias para as suas vítimas, se for plenamente aplicado;

10. Salienta que as causas profundas do conflito colombiano estão relacionadas com a desigualdade e, por conseguinte, solicita que sejam tomadas medidas concretas para reduzir as desigualdades e assegurar o acesso universal aos serviços e direitos públicos, em particular para a população rural e as comunidades indígenas e afrodescendentes; realça que este deve ser um dos principais objetivos do financiamento da UE no presente contexto;

11. Solicita à Comissão que abandone o modelo de fundos fiduciários, que não garantem uma transparência suficiente e uma responsabilização democrática relativamente à utilização das verbas; solicita que o financiamento da UE para a aplicação do Acordo de Paz seja prosseguido de uma forma que assegure o controlo democrático, a

responsabilização e a participação das organizações da sociedade civil ao longo de todo o processo; insiste em que todas as formas de apoio financeiro prestado pela UE à Colômbia, direta ou indiretamente, sejam sujeitas a uma avaliação de impacto em matéria de direitos humanos;

12. Apela à suspensão do Acordo Comercial entre a Colômbia e a UE, tendo em conta as repetidas violações do seu artigo 1.º, através da ativação da sua cláusula relativa à democracia e aos direitos humanos, que permite a suspensão total ou parcial do Acordo Comercial para produtos específicos cuja produção esteja estreitamente relacionada com a violência, como o óleo de palma ou a carne de bovino; solicita que seja desenvolvido um novo modelo de comércio entre a UE e a Colômbia baseado nos princípios da sustentabilidade e da promoção da produção em pequena escala e do trabalho com direitos para ambas as partes;

13. Manifesta a sua preocupação com os níveis alarmantes de desflorestação, pulverização aérea e outras atividades prejudiciais para o ambiente, como a exploração mineira a céu aberto e a mineração em grande escala, que estão também a ter um impacto profundo nas comunidades locais, contribuindo assim para a deterioração da situação; recorda o envolvimento de empresas multinacionais em atividades destrutivas do ponto de vista ambiental que geraram grandes quantidades de violência na Colômbia, e apela à rápida aplicação de um regulamento obrigatório e ambicioso em matéria de dever de diligência na UE; insta a UE e os seus Estados-Membros a apoiarem, nas Nações Unidas e noutras instâncias internacionais, a elaboração de um Tratado vinculativo sobre empresas e direitos humanos; solicita às autoridades colombianas que ratifiquem o Acordo de Escazú sobre Acesso à Informação, Participação Pública e Justiça em Matéria de Ambiente, o que reforçaria a proteção dos defensores do ambiente;

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protesto, nomeadamente adaptando a sua legislação para cumprir as normas internacionais sobre o tema definidas pelo direito internacional e as diferentes recomendações do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACDH) sobre a matéria;

15. Encarrega o seu Presidente de transmitir a presente resolução ao Conselho, à Comissão, ao Vice-Presidente da Comissão / Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, aos parlamentos e governos dos

Estados-Membros, ao Governo da Colômbia e à Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana.

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