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Mobilidade Europeia. Os seus direitos de segurança social na Grécia. Comissão Europeia

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Mobilidade Europeia

Os seus direitos de segurança social

na Grécia

http://ec.europa.eu/social

http://ec.europa.eu/employment_social/social_security_schemes/publications_en.htm

As

publicações

da Direcção-Geral do Emprego, Assuntos Sociais

e Igualdade de Oportunidades interessam-lhe?

Pode descarregá-las em:

http://ec.europa.eu/employment_social/emplweb/publications/index_en.cfm

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ESmail

é a carta de informação electrónica

da Direcção-Geral do Emprego,

Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades.

Pode assiná-la pela Internet em:

http://ec.europa.eu/employment_social/emplweb/news/esmail_en.cfm

KE-76-06-615-PT

-S

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Como obter publicações comunitárias?

As publicações para venda produzidas pelo Serviço da Publicações estão disponíveis na EU Bookshop (http://bookshop.europa.eu/), podendo encomendá-las através do agente de vendas da sua preferência.

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Mobilidade Europeia

(na União Europeia, no Espaço Económico Europeu e na Suíça)

Os seus direitos de segurança social na

Grécia

Situação em 29 de Março de 2006

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Europe Direct é um serviço que o/a ajuda a encontrar respostas às suas perguntas sobre

a União Europeia

Número verde único (*):

00 800 6 7 8 9 10 11

(*) Alguns operadores de telecomunicações móveis não autorizam o acesso a números 00 800 ou podem sujeitar estas chamadas telefónicas a pagamento

© Comunidades Europeias, 2009

Reprodução autorizada mediante indicação da fonte. Uma ficha bibliográfica figura no fim desta publicação.

Luxemburgo: Serviço das Publicações Oficiais das Comunidades Europeias, 2009 ISBN 92-79-04051-0

Encontram-se disponíveis numerosas outras informações sobre a União Europeia na rede Internet, via servidor Europa (http://europa.eu).

Nem a Comissão Europeia nem qualquer pessoa que actue em seu nome são responsáveis pelo uso que possa ser feito com as informações contidas nesta publicação.

Advertência:

A presente brochura foi elaborada com base nas informações comunicadas pela Grécia em 29 de Março de 2006. É importante assegurar-se de que não houve, entretanto, modificações no direito nacional e que as presentes informa-ções se mantêm válidas. Para este efeito, queira consultar os organismos e instituiinforma-ções competentes cujas coordena-das figuram na “Secção 3. Informações de contacto coordena-das instituições e endereços úteis na Internet”.

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Índice

1. Introdução

. . . 5

1.1. Que riscos são cobertos pela legislação grega relativa à segurança social?. . . 5

1.2. Modalidades de inscrição no IKA‑ETAM. . . 6

1.3. Contribuições para o IKA‑ETAM. . . 6

1.4. Como proceder em caso de desacordo com uma decisão do IKA‑ETAM? . . . 6

2. Os ramos da segurança social

. . . 7

2.1. Prestações de doença e de maternidade. . . 7

2.1.1. Prestações em espécie do seguro de doença . . . 7

2.1.2. Prestações pecuniárias do seguro de doença . . . 8

2.1.3. Prestações de maternidade. . . 9

2.2. Prestações por acidentes de trabalho e doenças profissionais . . . 10

2.3. Subsídios por morte . . . 10

2.4. Prestações por invalidez. . . 11

2.5. Prestações por velhice e sobrevivência . . . 12

2.5.1. Prestações de velhice . . . 12

2.5.2. Pensões de sobrevivência para os segurados inscritos antes de 31 de Dezembro de 1992. . . 13

2.5.3. Pensões de sobrevivência para os segurados inscritos a partir de 1 de Janeiro de 1993 . . . 14

2.6. Prestações por desemprego. . . 15

2.7. Prestações por pré-reforma . . . 17

2.8. Prestações familiares. . . 17

2.9 Prestações especiais pecuniárias de carácter não contributivo . . . 17

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1

Na Grécia, a principal instituição de segurança social é o Instituto de Seguros Sociais – Fundo Unificado de Segu-ro para Empregados, designada por IKA‑ETAM, na qual se encontra registada a maior parte da população. O

IKA‑ETAM abrange os trabalhadores do sector privado ou

os do sector público que beneficiem de um contrato de direito privado, desde que não se encontrem abrangidos por outro regime geral de seguro.

Além do IKA‑ETAM, existem outros regimes especiais de segurança social:

para os funcionários,

para certas categorias de trabalhadores assalariados,

tais como os bancários e os jornalistas,

para os agricultores, que estão cobertos pelo

organis-•

mo de segurança agrícola (OGA), e

para os trabalhadores independentes, abrangidos

por caixas especiais de segurança social, tais como o

OAEE (OAEE‑TEVE, para as profissões liberais e os

arte-sãos; o OAEE‑TAE, para os comerciantes, o OAEETSA, para certos transportadores, o TSMEDE, para os enge-nheiros, o Tameio Nomikon, para as para as profissões jurídicas, o TSAY, para os médicos, os farmacêuticos e outros trabalhadores do sector da saúde, etc.). Os endereços das principais instituições encontram-se na secção 3 do presente guia.

As instituições de segurança social não estão sujeitas à mesma legislação. Assim, as prestações de segurança social, os requisitos de aquisição de direitos e os documen-tos comprovativos diferem de organismo para organismo. O IKA‑ETAM é o maior organismo grego de segurança social dos trabalhadores assalariados, pelo que o presen-te guia analisa principalmenpresen-te a propresen-tecção social por ele oferecida. Se a sua profissão estiver abrangida por outro organismo de segurança social, recomendamos que se dirija ao mesmo para obter mais informações. Em caso de dúvida sobre alguma matéria referente ao regime de segurança em causa, dirija-se ao centro do IKA‑ETAM do seu local de residência para obter mais informações. O IKA‑ETAM cobre as prestações de doença, de materni-dade e as pensões. Os ramos “Desemprego” e “Prestações

familiares” são cobertos pelo Serviço de Emprego (OAED); o IKA‑ETAM recebe as contribuições do OAED, entregan-do-lhas seguidamente.

1.1. Que riscos são cobertos pela

legislação grega relativa à

segurança social?

Se trabalha na Grécia, pode beneficiar das prestações de segurança social nas mesmas condições que os trabalha-dores gregos. Os membros da sua família que residam na Grécia podem candidatar-se igualmente às prestações, nas mesmas condições que os membros da família de um trabalhador grego.

A regulamentação relativa aos riscos de segurança social e das prestações correspondentes para as pessoas cober-tas pelo IKA‑ETAM está sujeita a um quadro extremamen-te complexo que prevê disposições diferenextremamen-tes em função do momento de inscrição. Esta diversificação, adoptada em 1992 e ainda em vigor, impõe uma distinção entre duas categorias de trabalhadores: aqueles que se inscre-veram na segurança social até 31 de Dezembro de 1992 e aqueles que se inscreveram a partir de 1 de Janeiro de 1993. Para estas duas categorias de trabalhadores, estão previstas condições diferentes de cobertura de riscos e de atribuição de prestações. O montante das prestações varia igualmente.

O sistema grego de segurança social dos trabalhadores assalariados prevê as seguintes prestações:

prestações por doença e maternidade (ver ponto 2.1),

prestações por acidente de trabalho e doença

profis-•

sional (ver ponto 2.2),

subsídios por morte (ver ponto 2.3),

prestações por invalidez (ver ponto 2.4),

prestações de velhice e de sobrevivência (ver ponto

2.5),

prestações de desemprego (ver ponto 2.6) e

prestações familiares (ver ponto 2.8).

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6

1.2. Modalidades de inscrição no

IKA‑ETAM

Ao obter pela primeira vez um emprego abrangido pelo regime do IKA‑ETAM, deve inscrever-se junto dos servi-ços competentes ou da delegação do IKA‑ETAM do seu local de residência. A partir daí, deverá comunicar sem-pre, directamente, toda e qualquer mudança relativa aos seus dados pessoais. Seguidamente, deverá apre-sentar à sua entidade patronal uma cópia do documen-to comprovativo da inscrição. Este último comprova a sua qualidade de segurado, sendo-lhe atribuído um número de segurança social a partir dos registos do

IKA‑ETAM.

Os seus dados de segurança social são comunicados nas declarações periódicas analíticas (A.P.D.) que a entidade patronal redige e apresenta ao IKA‑ETAM em determina-das datas.

O extracto de conta individual de segurança social será o reflexo da sua carreira contributiva (dias de trabalho e outros dados relativos ao seguro) e terá forma electró-nica. Na sequência do tratamento informático dos A.P.D., o extracto de conta individual de segurança social é actualizado e, em cada semestre, a entidade patronal recebe uma nova versão que deve transmitir ao trabalhador. Quando a actualização dos endereços dos segurados nos arquivos electrónicos do IKA‑ETAM terminar, o extracto será expedido directamente para a residência do titular.

Se é trabalhador independente, dirija-se você mesmo à instituição de segurança social para se inscrever.

1.3. Contribuições para o IKA‑ETAM

As contribuições de segurança social são pagas pelo tra-balhador e pela entidade patronal (contribuição salarial e contribuição patronal).

A sua quotização corresponde a uma percentagem das suas remunerações ilíquidas, a qual é retida pela entida-de patronal aquando do pagamento das mesmas ou, o mais tardar, dois meses após o pagamento destas. O montante da contribuição patronal, que também cor-responde a uma percentagem das suas remunerações ilíquidas, está a cargo da sua entidade patronal e é acres-centada a essas remunerações.

As contribuições (salariais e patronais) são pagas ao

IKA‑ETAM pela entidade patronal no prazo estabelecido

por lei.

1.4. Como proceder em caso de

desacordo com uma decisão do

IKA‑ETAM?

Em caso de desacordo com uma decisão do serviço do

IKA‑ETAM onde está inscrito, pode apresentar uma

quei-xa à Comissão Administrativa local (TDE) da sua agência

IKA‑ETAM nos 30 dias seguintes à data de notificação da

decisão. Se se tratar de uma decisão relativa a uma pen-são, dispõe de um prazo de 3 meses após a notificação da decisão.

Se discordar da decisão do TDE, poderá interpor um recurso junto do Tribunal Administrativo competente num prazo de 60 dias a contar da data de notificação da decisão.

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2

2.1. Prestações de doença e de

maternidade

O IKA‑ETAM concede as prestações seguintes: prestações em espécie do seguro de doença,

prestações pecuniárias do seguro de doença e

prestações de maternidade.

Em certos casos, o segurado (e respectivo agregado familiar) pode beneficiar das prestações, mesmo que se desloque (ou resida) noutro Estado-Membro da União Europeia. Para obter mais informações, queira consultar o guia “As Disposições Comunitárias em Matéria de Segurança Social: Os seus direitos quando se desloca no interior da União Europeia”.

2.1.1. Prestações em espécie do seguro de doença

Beneficiários das prestações em espécie do

seguro de doença

Nos termos da legislação do IKA‑ETAM, as prestações em espécie do seguro de doença podem ser concedidas às pessoas seguintes:

trabalhadores inscritos no

IKA‑ETAM,

titulares de uma pensão do IKA, ou seja, todas as

pes-•

soas que recebam uma pensão por invalidez, de velhice ou de sobrevivência,

reformados das caixas especiais, que, quando

traba-•

lhavam, eram abrangidos pelo regime de “Doença” do IKA‑ETAM,

pessoas a cargo dos segurados e dos titulares de

pen-•

são, desde que não beneficiem do mesmo direito (directo) às prestações de segurança social, e

desempregados que recebam prestações de

desem-•

prego, bem como categorias especiais de desemprega-dos abrangidesemprega-dos por uma regulamentação específica. São consideradas pessoas a cargo:

o cônjuge, se não trabalhar,

os descendentes, qualquer que seja a sua filiação legal

– até à idade de 18 anos,

– ou, caso estejam desempregados, até à idade de 24 anos,

– ou, caso prossigam os estudos, durante 2 anos após a data de conclusão dos mesmos, desde que estejam desempregados, mas em caso algum para além dos 26 anos de idade,

os pais (sob certas condições),

os órfãos de pai e mãe, netos, irmãos e irmãs,

o cônjuge divorciado (sob certas condições).

Condições

Para ter direito às prestações em espécie, é necessário ter efectuado pelo menos 50 dias de trabalho durante o ano civil anterior à data de notificação da doença, ou durante os 15 meses precedentes à notificação da doença, sendo que, neste caso, os dias trabalhados nos últimos 3 meses do referido período não são tidos em conta.

Um “dia de trabalho” corresponde a um dia de seguro. Os dias de férias anuais remuneradas são considerados como dias de trabalho. Os períodos de usufruto do sub-sídio de doença ou de desemprego são tidos em conta para a determinação do direito às prestações em espé-cie do seguro de doença. Os períodos em que pagou quotizações noutro Estado-Membro da UE podem ser somados, se for caso disso, aos períodos contributivos na Grécia, mesmo que a legislação nacional não preveja tal situação. Neste caso, dirija-se à agência local do

IKA‑ETAM para obter mais informações sobre as

formali-dades necessárias.

Boletim de saúde

O boletim individual de saúde é o documento que per-mite identificar o beneficiário directo das prestações em espécie e pecuniárias do seguro de doença.

O boletim familiar de saúde é emitido para os membros do seu agregado familiar.

Boletim individual

Para a emissão do boletim individual de saúde, é exigido o cumprimento de, pelo menos, 50 dias de contribuição

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no ano civil anterior, ou nos quinze últimos meses. Quan-do o cálculo se faz com base nos últimos quinze meses, os últimos 3 meses não são tidos em conta.

O boletim individual de saúde é emitido para os segura-dos directos, ou seja, os trabalhadores ou os titulares de uma pensão por velhice ou de invalidez, bem como para os segurados directos de outras instituições de seguran-ça social abrangidas pelo IKA‑ETAM no que se refere às prestações em espécie do seguro de doença (por exem-plo reformados das seguintes instituições: OAEE‑TEVE,

OAEE‑TAE, OAEE‑TSA e TAXY).

Boletim familiar

O boletim familiar de saúde é concedido ao segurado directo para os membros da sua família, desde que estes não trabalhem (não beneficiem de um direito directo). Além disso, é emitido para o cônjuge sobrevivo e para os filhos (em caso de falecimento do segurado directo), bem como para os reformados de outras caixas, abrangi-dos pelo IKA‑ETAM ao abrigo do seguro de doença. Em Setembro, é entregue uma “vinheta de segurado” aos segurados que cumpram as condições de renovação do boletim de saúde. Esta é-lhes enviada no mês de Outu-bro, para que a colem no seu boletim de saúde.

O mesmo procedimento se repete no mês de Dezembro para que as pessoas seguradas que preencheram as con-dições exigidas durante o período de Setembro a Dezem-bro também estejam cobertas.

Prestações a que tem direito

As prestações de seguro de doença em espécie atribuí-das são as seguintes:

cuidados de saúde, • exames laboratoriais/paraclínicos, • cuidados dentários, • cuidados farmacêuticos, • cuidados hospitalares, •

cuidados suplementares (meios terapêuticos, artigos

ortopédicos, lentes ópticas, ajudas auditivas, próte-ses etc.),

balneoterapia - programa de turismo terapêutico

(curas),

subsídio para aeroterapia.

As prestações em espécie são atribuídas ao beneficiário enquanto este preencher as condições previstas pela legislação, durante toda a duração do seu direito às pres-tações. A duração do direito é indicada no boletim de saúde. Se uma determinada doença se prolongar após a expiração do direito às prestações, o sujeito continuará a beneficiar dos cuidados até à sua convalescença (conti-nuação do tratamento).

A taxa da sua participação nas despesas de assistência médica é determinada em conformidade com o regula-mento do IKA‑ETAM, mas em nenhum caso pode ultra-passar os 25% (por exemplo para medicamentos ou próteses). Para obter mais informações sobre as diversas prestações em espécie concedidas e sobre a eventual taxa de participação nas despesas de tratamento, diri-ja-se à agência do IKA‑ETAM do seu local de residência.

2.1.2. Prestações pecuniárias do seguro de doença

As prestações pecuniárias do seguro de doença consis-tem nos subsídios de doença.

Condições

Apenas têm direito a estas prestações os segurados directos que trabalham, quando, devido a uma doença, física ou mental, sejam considerados incapazes de pros-seguir uma actividade profissional e se ausentem do seu local de trabalho por mais de 3 dias. Devem ainda ter estado cobertos pelo seguro durante, no mínimo, 100 dias do ano civil anterior ao da comunicação da doença ao IKA‑ETAM, ou durante os quinze últimos meses, não contando, neste último caso, os dias dos três últimos meses.

Um “dia de trabalho” corresponde a um dia de seguro. Os dias de férias anuais remuneradas são considerados como dias de trabalho. Em contrapartida, para determi-nar o direito às prestações pecuniárias do seguro de doença, os dias de usufruto do subsídio de desemprego não são considerados como dias de seguro, ao passo que se têm em conta, para o efeito, até 25 dias de usufruto do subsídio de doença. Os períodos em que pagou quotiza-ções noutro Estado-Membro da UE podem ser somados, se for caso disso, aos períodos contributivos na Grécia, mesmo que a legislação nacional não preveja tal situação. Neste caso, dirija-se à agência local do IKA‑ETAM para obter informações sobre as formalidades necessárias.

Montante da prestação – Montante do subsídio

de doença

Para o cálculo do subsídio de doença, o segurado é inte-grado numa das categorias de segurados previstas, com base na média das suas remunerações durante os seus 30 últimos dias de trabalho no ano civil imediatamente anterior.

O subsídio de base equivale a 50% do salário diário de referência da categoria à qual pertence o beneficiário, sendo acrescido de 10% por cada membro da família a cargo. O subsídio de doença e os seus suplementos não podem, contudo, ultrapassar 70% do salário diário de referência da categoria que serve para calcular o subsí-dio, nem o salário diário de referência da 8.ª categoria de segurados. No caso de cuidados hospitalares, o subsídio de doença é reduzido em dois terços, se o beneficiário não tiver familiares a cargo.

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Duração da prestação

O subsídio de doença é pago a partir do 4.º dia a contar da data de comunicação da doença, ou após a sua verifi-cação pelo órgão sanitário competente do IKA‑ETAM. Se o segurado for considerado incapaz de trabalhar por mais de uma vez no mesmo ano civil, devido à mesma ou a outra doença, o subsídio é pago a partir do 1.º dia. Se a inscrição do segurado for voluntária, ou se se tratar de um trabalhador independente, o subsídio é pago a partir do 11.º dia a contar da data de comunicação da doença. O subsídio de doença é pago todos os dias, úteis ou não, até:

182 dias no mesmo ano civil para a mesma doença ou

para uma doença diferente,

360 dias para a mesma doença, desde que disponha

de um período contributivo mínimo de 300 dias nos últimos dois anos ou nos últimos 30 meses, sendo que os últimos 3 meses não serão tidos em conta neste último caso, ou

720 dias, desde que disponha de um período

contri-•

butivo mínimo de 1500 dias, 600 dos quais durante os últimos 5 anos, de 4500 dias até à comunicação da doença ou de 300 a 4200 dias em função da sua idade.

Formalidades a cumprir

Para receber o subsídio de doença, deve apresentar os documentos seguintes:

extracto da conta individual de segurança social,

boletim de saúde (individual e familiar),

declaração da entidade patronal indicando a duração

do período de interrupção do trabalho e

parecer sobre a incapacidade para o trabalho,

emiti-•

do pelo médico assistente do IKA‑ETAM.

2.1.3. Prestações de maternidade

As prestações de maternidade concedidas aquando do nascimento de uma criança são as seguintes:

subsídio por nascimento, em vez de cuidados de

obs-•

tetrícia (prestação em espécie),

subsídio de maternidade (para a gravidez e período

de baixa de maternidade) e, subsídio especial de maternidade.

Subsídio por nascimento

Em vez de cuidados de obstetrícia, as seguradas directas, pensionistas e cônjuges de segurados directos e pensio-nistas têm direito a um subsídio por nascimento. Este subsídio fixo equivale a 30 vezes a remuneração diária de

um trabalhador não qualificado, desde que tenha cum-prido 50 dias de trabalho durante o ano civil anterior, ou nos últimos quinze meses, não considerando os 3 últi-mos meses.

Para receber o subsídio, deve apresentar o seu boletim de saúde individual, ou o seu boletim de saúde familiar, juntamente com a certidão de nascimento da criança.

Subsídio por maternidade

O subsídio é pago na condição de a beneficiária não tra-balhar nos 56 dias anteriores à data provável do parto, nem nos 63 dias seguintes ao nascimento da criança. O montante do subsídio por maternidade (para a gravi-dez e o período de baixa de maternidade) é equivalente ao montante das remunerações da beneficiária.

Formalidades a cumprir

Os documentos exigidos para o pagamento do subsídio por maternidade são os seguintes:

extracto da conta individual de segurança social,

boletim individual de saúde,

boletim familiar de saúde, para o cálculo do

acrésci-•

mo por encargo familiar (membros do agregado familiar),

declaração de um obstetra – ginecologista do

IKA‑ETAM indicando a data provável do parto,

declaração da entidade empregadora comprovando

a interrupção do trabalho (o formulário está disponí-vel junto do IKA‑ETAM) e

a certidão de nascimento da criança (após o parto,

para o pagamento do subsídio durante o período de baixa de maternidade).

Condições de concessão do subsídio por

maternidade

Para beneficiar de um subsídio por maternidade , deverá ter estado inscrita no regime de seguro de doença relati-vo às prestações pecuniárias durante, no mínimo, 200 dias dos 2 anos anteriores ao parto. Além disso, deverá ter interrompido efectivamente a sua actividade laboral. Um “dia de trabalho” corresponde a um dia de seguro. Os dias de férias anuais remuneradas são considerados como dias de trabalho. Em contrapartida, os dias de usu-fruto do subsídio de desemprego não são tidos em conta, apesar de se terem em conta até 25 dias de usufruto do subsídio de doença. Os períodos em que pagou quotiza-ções noutro Estado-Membro da UE podem ser somados, se for caso disso, aos períodos contributivos na Grécia, mesmo que a legislação nacional não preveja tal situação. Neste caso, dirija-se à agência local do IKA‑ETAM para obter informações sobre as formalidades necessárias.

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10

Subsídio especial de maternidade

As mulheres assalariadas grávidas, puérperas ou lactan-tes que, devido a condições especiais, estejam expos-tas, no seu local de trabalho, a riscos para a sua saúde ou a do seu filho recebem “um subsídio especial de maternidade”, sempre que seja técnica e objectivamen-te impossível para a entidade empregadora mudá-la de posto de trabalho.”

Para beneficiar do subsídio especial de maternidade, a segurada deverá ter totalizado, no seu regime de segu-rança social, 200 dias de trabalho durante os 2 anos antecedentes à data em que interrompe a sua actividade profissional.

O montante do subsídio especial de maternidade equi-vale ao do subsídio de doença, sem as restrições associa-das aos limites máximos (salário diário de referência da 8.ª categoria de segurados).

2.2. Prestações por acidentes de

trabalho e doenças profissionais

Os trabalhadores assalariados são integrados no regime do IKA‑ETAM sempre que sejam vítimas:

de um acidente durante o trabalho ou com ele

rela-•

cionado (acidente de trabalho),

de um acidente ocorrido durante o percurso para o

local de trabalho, ou no regresso do mesmo, de um acidente não devido ao trabalho ou

de uma doença provocada pelas condições de

traba-•

lho, desde que conste da lista oficial de doenças pro-fissionais (tais como previstas no Regulamento “Doença” do IKA‑ETAM).

Os acidentes e as doenças profissionais não integram um ramo de seguros distinto. A doença ou a incapaci-dade provisória para o trabalho são reguladas pelo regime do seguro de doença (ver pontos 2.1.1 e 2.1.2), enquanto os casos de invalidez e falecimento se encon-tram sujeitos às disposições do seguro de pensão (ver pontos 2.4 e 2.5.2).

Contudo, se tiver sofrido um acidente (e, nomeadamen-te, de um acidente de trabalho) ou contraído uma doen-ça profissional, as condições de concessão das presta-ções de segurança social são mais favoráveis.

Acidente de trabalho

Nestes casos, o segurado tem direito às prestações pecu-niárias e em espécie, independentemente dos períodos de seguro realizados. Tal significa que não é exigido um número mínimo de dias para a aquisição do direito às prestações. Contudo, a pessoa em causa deve estar efec-tivamente inscrita neste regime de segurança social.

O subsídio de acidente de trabalho é pago a partir do pri-meiro dia de comunicação do acidente, sendo o montante calculado da mesma forma que o do subsídio de doença relativo a uma doença comum. Não existe período de carência de três dias, como nos casos de doença, mas a incapacidade para o trabalho deve durar mais de 3 dias. Se o acidente ocorrer logo no primeiro dia de trabalho, o montante do subsídio é calculado com base no salário diário de referência da categoria de segurados à qual o beneficiário pertence em função da remuneração auferi-da no dia do acidente.

Em caso de incapacidade permanente ou de falecimen-to resultante de um acidente de trabalho, será paga uma pensão por invalidez ao segurado ou uma pensão de sobrevivência aos familiares a cargo (ver pontos 2.4 e 2.5.2).

Acidente não devido ao trabalho

O segurado tem direito às prestações em espécie e pecu-niárias do seguro de doença, desde que tenha cumprido metade do número de dias de trabalho geralmente exi-gidos para a atribuição destas prestações (ou seja 25 ou 50 dias).

Declaração de acidente

Considera-se que a declaração de acidente foi atempa-damente efectuada se o segurado, ou alguém em seu nome, comunicar imediatamente o acidente à entidade patronal e à agência local do IKA‑ETAM. Em qualquer caso, um acidente deve ser declarado num prazo de 5 dias úteis. Este prazo só pode ser prolongado em casos específicos. Quando o acidente causa invalidez total ou morte do segurado, os prazos são prorrogados para 1 ano e 2 anos, respectivamente.

Doença profissional

Tanto os segurados directos que trabalham como os reformados beneficiam de um subsídio de doença pro-fissional, quando sofram de doença crónica manifestada ao fim de algum tempo, incluída nas profissões previstas pelo Regulamento “Doença” do IKA‑ETAM.

Compete aos serviços médicos da agência local do

IKA‑ETAM verificar se uma doença contraída tem causas

profissionais.

2.3. Subsídios por morte

O falecimento, quer de um segurado que tenha cumpri-do 100 dias de trabalho no ano anterior ao cumpri-do seu faleci-mento, ou durante os seus 15 últimos meses de vida, não sendo neste caso considerados os 3 últimos meses, quer de um titular de uma pensão por velhice, de invalidez ou de sobrevivência, dá direito a uma prestação fixa igual a

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oito vezes o salário diário de referência da categoria de segurados mais elevada.

Este subsídio não é concedido em caso de falecimento de um familiar a cargo.

O subsídio é pago, em princípio, ao cônjuge sobrevivo ou à pessoa que efectivamente suportou as despesas funerárias.

Para o pagamento desta prestação, são necessários os seguintes documentos comprovativos:

boletim de saúde do falecido,

certidão de óbito,

caderneta de seguro (se o falecido trabalhasse) ou

documento comprovativo de interrupção da pensão (para um pensionista) e

facturas originais da agência funerária.

2.4. Prestações por invalidez

Requisitos gerais

Para poder beneficiar de uma pensão por invalidez, é necessário:

ter sido considerado inválido pelas comissões

médi-•

cas do IKA‑ETAM, com um grau de invalidez mínimo de 50% e,

ter cumprido no

IKA‑ETAM o período contributivo

exigido.

Os períodos contributivos cumpridos noutro Esta-do-Membro da União Europeia são somados aos perío-dos cumpriperío-dos na Grécia. O segurado deve indicar estes períodos no seu pedido de pensão e juntar ao processo todos os documentos comprovativos de que disponha.

Pensão por invalidez devida a doença comum

Se se tiver inscrito na segurança social antes de 31 Dezembro de 1992, para poder beneficiar de uma pen-são, deverá preencher os requisitos gerais acima expostos e dispor, dentro do regime do IKA‑ETAM, de pelo menos:

4500 dias de seguro, para homens com 65 anos ou

mulheres com 60 anos,

ou 10 000 dias de seguro sem requisito etário,

ou 1500 dias de seguro, 600 dos quais, no mínimo,

nos últimos 5 anos anteriores ao aparecimento da invalidez,

ou 300 dias de seguro, se não tiver ainda 21 anos

(número que passa progressivamente para 4200 pela adição de 120 dias por cada ano decorrido depois de fazer 21 anos). Estes 300 dias devem ter sido

cumpri-dos nos 5 anos anteriores ao ano de ocorrência da invalidez).

Em caso de inscrição após 1 de Janeiro de 1993, para poder beneficiar de uma pensão, o segurado deve dis-por, dentro do regime do IKA‑ETAM, de pelo menos:

4500 dias de seguro para homens e mulheres com 65

anos de idade,

ou 1500 dias de seguro, 600 dos quais nos últimos 5

anos anteriores ao aparecimento da invalidez, ou 300 dias de seguro, se ainda não tiver 21 anos

(número que passa progressivamente para 15200 pela adição de 120 dias por cada ano decorrido depois de fazer 21 anos).

Pensão por invalidez devida a acidente de

trabalho

Para poder beneficiar de uma pensão, independente-mente da data de inscrição na segurança social, ao segu-rado deve ter sido diagnosticado um grau de invalidez que dê direito a pensão (no mínimo, 50%) e ter cumpri-do, pelo menos, um dia de trabalho enquanto segurado do IKA‑ETAM.

Pensão por invalidez não devida a acidente de

trabalho

Para poder beneficiar de uma pensão, o segurado deve satisfazer os requisitos gerais acima expostos e ter cum-prido, enquanto segurado do IKA‑ETAM, metade do número de dias de trabalho exigidos para a atribuição de uma pensão por invalidez devida a doença comum, tendo em conta o ano da inscrição na segurança social.

Pensão por invalidez devida a doença

profissional

Para poder beneficiar de uma pensão, independente-mente da data de inscrição na segurança social, o segura-do deve preencher as condições gerais acima expostas e ter cumprido, enquanto segurado do IKA‑ETAM, o período mínimo previsto pelo Regulamento “Doença” desta insti-tuição, relativamente à doença profissional em causa.

Montante da pensão

O cálculo do montante da pensão tem em conta a per-centagem de invalidez, a causa da invalidez e as remune-rações que dão direito a pensão, antes da apresentação do pedido de pensão.

Assim, o segurado tem direito:

a uma pensão completa, se apresentar um grau de

invalidez superior a 80%,

a 75% da totalidade da pensão, se apresentar um

(14)

12

excepto se tiver cumprido 6000 dias de trabalho, ou se a invalidez for devida a doença mental, casos em que terá direito a uma pensão completa,

a 50% da totalidade da pensão, se apresentar um

grau de invalidez compreendido entre 50% e 66,9%, excepto se tiver cumprido 6000 dias de trabalho, ou se a invalidez for devida a doença mental, casos em que terá direito a 75% da pensão completa.

Sob determinadas condições, as pensões de invalidez tornam-se permanentes, ou seja, os pensionistas não precisam de ser reexaminados pelas comissões médicas competentes do IKA‑ETAM. Para obter mais informações, dirija-se à agência local competente do IKA‑ETAM.

Formalidades a cumprir

Para receber uma pensão por invalidez, deve apresentar os seguintes documentos comprovativos junto da agên-cia local do IKA‑ETAM:

o requerimento, cujo formulário está disponível

junto do IKA‑ETAM,

o processo completo de segurado (extractos de

conta individual da segurança social, cartão de segu-rado e de contribuinte, cadernetas de seguro, etc.), uma declaração da entidade patronal relativa ao

perí-•

odo de emprego, à interrupção de trabalho ou à continuação da actividade laboral,

uma fotocópia do bilhete de identidade,

uma fotocópia da declaração de rendimentos

emiti-•

da pelas autoridades fiscais,

documentos comprovativos da situação familiar

(cer-•

tidões de casamento e de nascimento dos filhos), documentos que provem que os filhos estudam ou

estão incapazes de trabalhar e

todos os dados médicos que suportem o pedido de

atribuição da pensão por invalidez.

2.5. Prestações por velhice e

sobrevivência

2.5.1. Prestações de velhice

Para ter direito a uma pensão por velhice, o segurado deve ter uma certa idade e ter trabalhado um certo número de dias.

As principais condições para beneficiar de uma pensão por velhice completa são as seguintes:

ter cumprido, pelo menos, 4500 dias de trabalho até

aos 65 anos de idade (60 anos para as mulheres). Em caso de inscrição na segurança social após 1 de

Janei-ro de 1993, a idade de reforma de 65 anos aplica-se tanto a homens como a mulheres;

em caso de inscrição na segurança social antes de 31

Dezembro de 1992, ter cumprido, pelo menos, 10 000 dias de trabalho até aos 62 anos de idade (57 anos para as mulheres);

se o segurado exercer um actividade penosa e

insalu-•

bre e se se tiver inscrito na segurança social antes de 31 Dezembro de 1992, deve, ao atingir os 60 anos de idade (55 anos para as mulheres), ter cumprido, pelo menos, 4500 dias de trabalho, 3600 dos quais no âmbito de uma actividade penosa e insalubre, e 1000 durante os 13 últimos anos anteriores à idade de colocação na situação de reforma ou ao pedido de passagem à reforma. Se a inscrição na segurança social tiver ocorrido a partir de 1 de Janeiro de 1993, o segurado deve, ao atingir os 60 anos de idade (homens e mulheres), ter cumprido, pelo menos, 4500 dias de trabalho, dos quais 3375 no âmbito de uma actividade penosa e insalubre;

ter cumprido, pelo menos, 10 500 dias de trabalho

(correspondentes a 35 anos) como assalariado ao atingir os 58 anos de idade (homens e mulheres), ou 10 500 dias de trabalho, 7500 dos quais no âmbito de uma actividade penosa e insalubre, ao atingir os 55 anos de idade, desde que a inscrição na segurança social tenha sido efectuada até 31 Dezembro de 1992. Se a inscrição tiver tido lugar a partir de 1 de Janeiro de 1993, a idade exigida é de 65 anos (homens e mulheres);

pelo menos 11 100 dias de trabalho

(corresponden-•

tes a 37 anos) como assalariado, independentemente da idade e da data de inscrição na segurança social; se for mãe de um filho menor (menos de 18 anos) ou

inválido e se se tiver inscrito na segurança social até 31 de Dezembro de 1992, pelo menos 5500 dias de trabalho até aos 55 anos de idade. Contudo, se a ins-crição tiver sido efectuada a partir de 1 de Janeiro de 1993, serão necessários, pelo menos, 6000 dias de trabalho.

As condições de concessão de uma pensão por velhice antecipada são:

ter cumprido, pelo menos, 4500 dias de trabalho aos

60 anos de idade (55 anos para as mulheres), ou, pelo menos, 10 000 dias de trabalho aos 60 anos (55 anos para as mulheres), desde que o segurado tenha cum-prido 100 dias de trabalho por ano nos 5 anos ante-riores ao pedido de passagem à reforma e se tenha inscrito na segurança social até 31 de Dezembro de 1992. Em caso de inscrição a partir de 1 de Janeiro de 1993, são exigidos 4500 dias de trabalho aos 60 de idade, 750 dos quais ocorridos durante os cinco anos anteriores ao pedido de passagem à reforma;

(15)

pelo menos, 10 500 dias de trabalho aos 53 anos de

idade, 7500 dos quais no âmbito de uma actividade pe nosa e insalubre, desde que o segurado se tenha inscri to na segurança social antes de 31 Dezembro de 1992.

Em caso de inscrição a partir de 1 de Janeiro de 1993, são exigidos 10 500 dias aos 55 anos de idade.

A pensão por velhice, nos casos acima expostos, é atribu-ída com um coeficiente redutor de 0,003745 por mês não cumprido até à idade exigida para atribuição da pensão completa.

Existem ainda outros casos previstos para além das con-dições acima expostas de atribuição de pensão por velhi-ce completa ou reduzida. Para obter mais informações, dirija-se à agência local competente do IKA‑ETAM ou consulte o portal Internet http://www.ika.gr).

Para a aquisição do direito à pensão por velhice, podem ser considerados, no máximo, 200 dias de subsídio de doença e 200 dias de subsídio de desemprego, desde que tais prestações tenham sido recebidas nos dez anos anteriores ao pedido de passagem à reforma.

Os períodos contributivos cumpridos noutro Esta-do-Membro da União Europeia são somados aos perío-dos cumpriperío-dos na Grécia.

O segurado deve indicar estes períodos no seu pedido de passagem à reforma e juntar ao processo todos os documentos comprovativos de que disponha.

Formalidades a cumprir

Para receber uma pensão por velhice, o segurado deve apresentar os seguintes documentos comprovativos à agência local do IKA‑ETAM:

um formulário de pedido, disponível junto do

IKA‑ETAM,

o processo completo de segurado (extractos de

conta individual da segurança social, cartão de segu-rado e de contribuinte, cadernetas de seguro, etc.), uma declaração da entidade patronal relativa ao

perí-•

odo de emprego, à interrupção do trabalho ou à continuação da actividade laboral,

uma fotocópia do bilhete de identidade,

uma fotocópia da declaração de rendimentos

emiti-•

da pelas autoridades fiscais,

documentos comprovativos da situação familiar

(cer-•

tidões de casamento e de nascimento dos filhos) e, documentos comprovativos de que os filhos

estu-•

dam ou estão incapazes de trabalhar.

Montante da pensão por velhice ou de invalidez

O montante da pensão por velhice ou de invalidez a con-ceder pelo IKA‑ETAM ao segurado, desde que este preen-cha as condições supracitadas e se tenha inscrito na segu-rança social antes de 31 Dezembro de 1992, é calculado em função da extensão do período contributivo, das remu-nerações que dão direito à pensão e dos cinco melhores anos de remuneração verificados nos dez anos anteriores ao ano do pedido de passagem à reforma, com base nos quais o segurado é classificado numa das categorias de segurados em vigor. O montante das supracitadas remu-nerações que dão direito a uma pensão é reajustado em função dos suplementos de pensão já atribuídos.

Se o segurado se tiver inscrito na segurança social após 1 de Janeiro de 1993, o montante da pensão por velhice ou de invalidez que lhe será atribuído pelo IKA‑ETAM, desde que as condições acima previstas sejam preenchidas, corresponderá, por ano de seguro, a 2% das remunera-ções dos cinco anos anteriores ao ano do pedido de passagem à reforma, sendo tais remunerações reajusta-das em função dos suplementos de pensão já concedi-dos, num limite máximo de 70%.

Para as pessoas seguradas antes de 31 Dezembro de 1992, o montante da pensão sofre um acréscimo:

pelo cônjuge, desde que este não trabalhe nem

rece-•

ba qualquer pensão,

pelos filhos (até 3), desde que estes:

– sejam solteiros, não trabalhem, não recebam qualquer pensão e tenham idade inferior a 18 anos, ou a 24 anos se estiverem a frequentar o ensino superior no seu país ou no estrangeiro, – sejam incapazes de exercer uma actividade que

assegure a sua subsistência, com invalidez diag-nosticada antes dos 18 anos de idade e pelos quais o outro cônjuge titular de uma pensão não receba qualquer suplemento de pensão.

No que diz respeito às pessoas seguradas depois de 1 de Janeiro de 1993, o montante da sua pensão apenas sofre um acréscimo pelos filhos solteiros, menores, que não trabalhem ou sejam incapazes de exercer um actividade que assegure a sua subsistência e que não tenham direi-to a pensão. Este acréscimo relativo aos filhos é prolon-gado até aos 24 anos, desde que estes prossigam estu-dos pós-secundários ou superiores reconheciestu-dos no seu país ou no estrangeiro. Se o cônjuge também receber uma pensão, o acréscimo é atribuído apenas a um dos pais, à escolha dos mesmos.

2.5.2. Pensões de sobrevivência para os segurados

inscritos antes de 31 de Dezembro de 1992

Em caso de falecimento de um segurado ou de um pen-sionista, os membros do seu agregado familiar têm direi-to a uma pensão de sobrevivência, desde que a pessoa falecida:

(16)

14

tenha cumprido os requisitos de atribuição de uma

pensão por velhice, ou

tenha cumprido os requisitos de atribuição de uma

pensão por invalidez, ou

tenha cumprido 1 500 dias de contribuição, 300 dos

quais, no mínimo, nos cinco anos anteriores ao ano de falecimento.

Todavia, se a morte do segurado for devida a um aciden-te de trabalho, os membros do agregado familiar têm direito à pensão, independentemente do período contri-butivo. Se o acidente que provocou o óbito não for de origem profissional, deverá ter sido cumprido metade do número de dias de contribuição acima indicado.

Na sequência do falecimento de uma pessoa que receba uma pensão por velhice ou de invalidez, esta pensão é transmitida aos membros do seu agregado familiar sem que o período contributivo do falecido seja novamente verificado. Beneficiários ➛ São: o cônjuge sobrevivo, •

os descendentes, qualquer que seja a sua filiação

legal, desde que sejam solteiros, não recebam pensão, não tenham mais de 18 anos ou de 24 anos, caso pros-sigam estudos reconhecidos pelo Estado no ensino profissional, pós-secundário ou superior na Grécia ou no estrangeiro, não trabalhem nem beneficiem de qualquer pensão atribuída por uma instituição do regime principal de segurança social ou do sector público, na sequência da sua própria actividade pro-fissional, sejam órfãos de pai e de mãe ou estivessem a cargo do progenitor falecido e abandonado pelo outro progenitor. Os filhos incapazes de assegurar a sua própria subsistência e cuja invalidez se tenha manifestado antes dos 18 anos de idade têm direito a uma pensão de sobrevivência, independentemente da sua idade e pelo tempo que durar a sua invalidez, os netos e os ascendentes, órfãos aquando do

faleci-•

mento, que estavam a cargo do falecido,

os pais (biológicos ou adoptivos), que estavam

princi-•

palmente a cargo do falecido.

Se o falecimento do cônjuge segurado ocorrer durante os primeiros seis meses do casamento, o cônjuge sobre-vivo não terá direito a qualquer pensão. O cônjuge sobrevivo só terá direito a receber uma pensão se o fale-cimento do segurado tiver sido devido a acidente, se o casal tiver um filho nascido ou legitimado após o casa-mento ou se a mulher estiver grávida.

Se o falecimento do cônjuge reformado ocorrer nos 24 meses seguintes à data do casamento, o cônjuge sobre-vivo não terá direito a qualquer pensão.

Montante da pensão de sobrevivência

A pensão a que tem direito o cônjuge sobrevivo corres-ponde a 70% da pensão por velhice à qual o segurado falecido teria direito, ou que já recebia, caso estivesse reformado. A percentagem em questão é concedida na sua totalidade, durante um período de três anos. No final deste período, o montante concedido ao cônjuge sobre-vivo, trabalhador ou reformado, sofre uma redução de 50% até atingir a idade de 65 anos, a partir da qual pode receber 70% da pensão de sobrevivência. Contudo, se o cônjuge sobrevivo apresentar um grau de invalidez míni-mo de 67% à data de falecimento, receberá a pensão na sua totalidade, sem qualquer restrição e pelo tempo que durar a sua invalidez.

O direito à pensão termina se o cônjuge sobrevivo voltar a casar.

A pensão de orfandade ascende a 20% da pensão por velhice à qual teria tido direito o segurado falecido. Os órfãos de pai e de mãe recebem 60% desta pensão por velhice.

O montante total das pensões de sobrevivência pago aos beneficiários não pode exceder o montante que o segurado falecido teria recebido. Para os órfãos de pai e de mãe, o montante não pode ultrapassar 60% da pen-são em causa. Se o total das pensões exceder este nível, cada pensão é reduzida proporcionalmente.

2.5.3. Pensões de sobrevivência para os segurados

inscritos a partir de 1 de Janeiro de 1993

Em caso de falecimento do segurado, os membros do seu agregado familiar terão direito a uma pensão de sobrevivência nas mesmas condições exigidas para a concessão de uma pensão por invalidez (ver ponto 2.4).

Beneficiários

➛ São:

o cônjuge sobrevivo,

os descendentes, qualquer que seja a sua filiação

legal, desde que sejam solteiros, não recebam pen-são, não tenham mais de 18 anos ou de 24 anos, caso prossigam estudos reconhecidos pelo Estado no ensino profissional, pós-secundário ou superior na Grécia ou no estrangeiro, estejam incapazes para tra-balhar e desde que a sua invalidez se tenha manifes-tado antes dos 18 anos de idade ou durante os seus estudos.

Se o falecimento do cônjuge segurado ocorrer durante o primeiro ano de casamento, o cônjuge sobrevivo não terá direito a qualquer pensão. O cônjuge sobrevivo só terá direito a receber uma pensão se o falecimento do segurado tiver sido devido a um acidente, independen-temente de este ser considerado como acidente de

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tra-balho ou não, se o casal tiver um filho nascido ou legiti-mado após o casamento ou se a mulher estiver grávida. Se o falecimento do cônjuge segurado ocorrer durante os primeiros 24 meses de casamento, o cônjuge sobrevi-vo não terá direito a qualquer pensão.

Montante da pensão de sobrevivência

O montante da pensão a que se pode candidatar o côn-juge sobrevivo corresponderá a 50% do montante da pensão de base de velhice ou de invalidez que o segura-do teria recebisegura-do, ou já recebia com um grau de invalidez de 80% no dia do seu falecimento. Três anos após a data do falecimento, o montante da pensão atribuído ao côn-juge sobrevivo, trabalhador ou reformado, sofre uma redução de 50% até este atingir a idade de 65 anos, a partir da qual passa a receber 70% da pensão de sobrevi-vência. Contudo, se o cônjuge sobrevivo apresentar um grau de invalidez mínimo de 67% à data do falecimento, receberá a pensão na sua totalidade, sem qualquer res-trição e pelo tempo que durar a sua invalidez

Os filhos órfãos têm direito a 25% da pensão por velhice que o falecido recebia ou teria recebido. Este montante eleva-se a 50% se os dois pais tiverem falecido, excepto se o filho tiver direito a uma pensão por parte do seu pai e da sua mãe.

O montante total da pensão de sobrevivência recebido pelos beneficiários não pode ser inferior a 80% da pen-são mínima de velhice, nem superior a 100% da penpen-são do falecido.

Por último, o direito a uma pensão de sobrevivência é igualmente reconhecido ao ex-cônjuge divorciado de um titular de pensão. Para obter mais informações, diri-ja-se à agência local do IKA‑ETAM ou consulte a página do IKA‑ETAM na Internet (http://www.ika.gr).

Formalidades a cumprir

Os documentos comprovativos a apresentar na agência local do IKA‑ETAM para receber uma pensão de sobrevi-vência são os mesmos exigidos para a pensão por velhi-ce (ver ponto 2.5). Além disso, deverão ser também apresentadas a certidão de óbito e a certidão do estado civil do falecido (emitidas pelo município ou pelo tribu-nal de primeira instância), comprovando a existência de relação matrimonial até ao dia do falecimento.

Se residir noutro Estado-Membro da União Europeia, o candidato pode apresentar o seu pedido junto da insti-tuição de segurança social do seu local de residência. Finalmente, os períodos contributivos cumpridos noutro Estado-Membro da União Europeia são somados aos períodos que o segurado falecido cumpriu na Grécia. O segurado deve indicar estes períodos no seu pedido de pensão e juntar ao processo todos os documentos com-provativos de que disponha.

Subsídio para despesas de funeral

O falecimento, quer de um segurado que tenha cumpri-do 100 dias de trabalho no ano anterior ao cumpri-do seu faleci-mento ou durante os seus 15 últimos meses de vida, não sendo neste caso considerados os 3 últimos meses, quer de um titular de uma pensão por velhice, de invalidez ou de falecimento, dá direito a uma prestação fixa igual a oito vezes o salário diário de referência da categoria de segurados mais elevada.

Este subsídio não é concedido em caso de falecimento de um familiar a cargo.

O subsídio é pago, em princípio, ao cônjuge sobrevivo ou à pessoa que efectivamente suportou as despesas funerárias.

Para atribuição desta prestação, são necessários os seguintes documentos comprovativos:

boletim de saúde do falecido,

certidão de óbito,

caderneta de seguro (se o falecido trabalhasse) ou

comprovativo de interrupção da pensão (se fosse pensionista) e

facturas originais da agência funerária.

2.6. Prestações por desemprego

A gestão do seguro de desemprego é da competência do Serviço de Emprego (OAED), que, neste quadro, con-cede aos desempregados as prestações seguintes:

prestações de desemprego,

prestações de doença.

Todos os assalariados inscritos no regime de seguro de doença de uma instituição de segurança social estão automaticamente cobertos pelo seguro de desemprego.

Condições

O segurado terá direito às prestações de desemprego se preencher todas as condições seguintes:

se não tiver sido despedido por justa causa,

se tiver capacidade e vontade de trabalhar,

se tiver, no mínimo, 16 anos de idade,

se se tiver inscrito pessoalmente na agência de

emprego,

se estiver disponível para trabalhar e

se puder provar que a sua inscrição no seguro de

desemprego abarca, pelo menos, 125 dias dos 14 meses anteriores à interrupção de trabalho, não

(18)

16

sendo considerados os dias de trabalho cumpridos durante os 2 últimos meses.

Além disso, se requer prestações de desemprego pela primeira vez, deve ter cumprido 80 dias de seguro por ano durante os últimos dois anos antes de ficar desem-pregado. Se for caso disso, são tomados em considera-ção os períodos de emprego cumpridos noutro Esta-do-Membro da União Europeia, bastando, para isso, apresentar o formulário comunitário E 301 emitido pela instituição de seguro de desemprego do país onde tra-balhou pela última vez.

Montante da prestação

A prestação por desemprego compõe-se de um montan-te de base e de suplementos para os membros da família a seu cargo. A prestação de base é igual a 40% do seu salário na altura do despedimento. Os trabalhadores do sector dos serviços recebem 50% do último salário, desde que não seja inferior a dois terços do salário de um trabalhador não qualificado. O limite máximo do mon-tante do subsídio é estabelecido por deliberação do ministro do Trabalho em função da relação contribuição/ prestações da caixa de seguro de desemprego do OAED.

A prestação de base é acrescida de 10% por cada mem-bro da família a cargo.

Duração da prestação

A duração do pagamento das prestações de desempre-go depende do número de dias que o segurado traba-lhou durante os últimos 14 meses precedentes.

O limite mínimo de 125 dias corresponde a cinco meses de prestações, correspondendo 150 dias a seis meses, 180 dias a oito meses, 220 dias a dez meses e 250 dias a doze meses.

As prestações de desemprego são pagas 25 dias por mês. Para poder continuar a recebê-las depois de expirar o período de concessão, o beneficiário deve ter cumprido mais uma vez o número de dias de trabalho exigido. O pagamento das prestações de desemprego é inter-rompido se o beneficiário conseguir um novo emprego, ou se lhe for diagnosticada uma incapacidade temporá-ria para o trabalho.

O direito às prestações termina com o falecimento do desempregado ou com a concessão de uma pensão, em caso de incapacidade permanente para o trabalho, ou quando o desempregado não se coloca à disposição d agência de emprego.

Formalidades a cumprir

Para receber uma prestação por desemprego, o desem-pregado deve inscrever-se pessoalmente na agência de

emprego da sua área de residência e apresentar um pedido de atribuição das prestações nos 60 dias seguin-tes à data de cessação da actividade.

As prestações de desemprego só serão atribuídas se os serviços de emprego que avaliam o pedido não conse-guirem encontrar um emprego adequado.

O pedido deve ser acompanhado dos seguintes docu-mentos comprovativos:

extracto da conta individual de segurança social,

documento comprovativo do termo do contrato de

trabalho,

declaração de que não exerce outro emprego e

informará a agência de emprego caso recomece a trabalhar

boletim de saúde dos familiares a cargo.

Se ficar doente durante o período de usufruto

das prestações de desemprego

Para preencher as condições de concessão das ções de doença, os dias durante os quais recebeu presta-ções de desemprego são considerados dias de trabalho pela instituição de seguro de doença onde está inscrito. Se, durante o período em que recebe prestações de desemprego, o beneficiário ficar incapacitado para o trabalho por motivo de doença, continuará a receber essas prestações mais 5 dias, sem ter simultaneamente direito às prestações pecuniárias do seguro de doença. Se a doença se prolongar, o pagamento das prestações de desemprego será interrompido, passando a usufruir das prestações pecuniárias do seguro de doença, desde que tenha direito à concessão destas prestações pela sua instituição de seguro de doença.

Se vem de outro Estado-Membro da União

Europeia para procurar emprego na Grécia

Se recebe prestações de desemprego noutro Esta-do-Membro e for autorizado a deslocar–se para a Grécia para aí procurar emprego, deve inscrever-se pessoal-mente na agência de emprego local nos sete dias seguintes à sua chegada à Grécia. Para poder beneficiar das prestações, deve preencher o formulário comunitá-rio E 303 antes de partir para a Grécia e entregá-lo na agência de emprego. Para obter mais informações, quei-ra consultar o guia “As Disposições Comunitárias em Matéria de Segurança Social: Os seus direitos quando se desloca no interior da União Europeia”.

Se pretende deslocar-se para outro

Estado-Membro da União Europeia para aí procurar trabalho

Se receber prestações de desemprego na Grécia, o bene-ficiário conservará os mesmos direitos à prestação se se

(19)

deslocar para outro Estado-Membro em busca de empre-go, desde que, na data da partida, esteja inscrito na Gré-cia como candidato a um emprego há pelo menos qua-tro semanas. O direito às prestações de desemprego gregas, noutro Estado-Membro, é válido durante um período máximo de 3 meses. Se não regressar à Grécia durante esses 3 meses, o beneficiário perderá o direito às mesmas. Para obter mais informações, queira consultar o guia “As Disposições Comunitárias em Matéria de Segu-rança Social: Os seus direitos quando se desloca no inte-rior da União Europeia”.

2.7. Prestações por pré-reforma

Não aplicável. A lei não prevê pré-reforma.

2.8. Prestações familiares

Se tiver um contrato de trabalho de direito privado com a entidade patronal, estiver seguro no IKA e contribuir para o DLOEM, o beneficiário tem direito, sob certas con-dições, às prestações familiares pagas pelo Serviço de Emprego (OAED).

Para receber tais prestações, o mesmo deverá obrigato-riamente ter trabalhado pelo menos 50 dias durante o ano civil anterior ao da atribuição dos subsídios, ter rece-bido regularmente prestações de desemprego durante dois meses ou ter provado a sua incapacidade contínua para o trabalho também durante dois meses.

Os filhos que dão direito ao pagamento das prestações familiares devem:

ter, no máximo, 18 anos de idade, ou 22 anos se

esti-•

verem matriculados no sistema de ensino, ou ser incapazes de trabalhar (sendo as prestações atribuí-das pelo tempo que durar a incapacidade),

ser solteiros e

residir na Grécia ou noutro Estado-Membro da União

Europeia.

Os trabalhadores assalariados que, com base numa con-venção colectiva de trabalho, numa lei, numa norma empresarial ou noutras disposições, recebam da sua entidade patronal prestações familiares mais elevadas que as concedidas pelo DLOEM não terão direito às pres-tações atribuídas por este.

Além dos pais, as pessoas que podem beneficiar das prestações familiares são:

os netos, os irmãos e irmãs, os sobrinhos e

sobri-•

nhas, desde que se encontrem a cargo do beneficiá-rio para o recebimento da prestação, que sejam órfãos de pai ou de mãe, e que o eventual pai sobre-vivo não trabalhe,

o avô ou a avó, o tio ou a tia, desde que tenham

órfãos a seu cargo,

os ascendentes ou terceiros a quem a tutela tenha

sido atribuída ao abrigo de uma decisão judicial.

Montante da prestação

O montante pago aos beneficiários é proporcional ao número de crianças e fixado mensalmente. Este montan-te é acrescido de 3,67 euros mensais por cada criança nos seguintes casos:

se forem órfãs de pai e de mãe,

se forem inválidas,

se tiverem nascido fora do casamento e não tiverem

sido reconhecidas,

se o cônjuge do beneficiário for integrado nas forças

armadas,

se o beneficiário for viúvo ou viúva ou,

se o beneficiário tiver um cônjuge com invalidez.

O direito às prestações familiares exerce-se durante o ano civil em que foi adquirido, prolongando-se por mais um mês após o fim desse ano. A concessão das prestações termina no fim de um período suplementar de 3 meses após o prazo fixado para a apresentação dos pedidos.

Formalidades a cumprir

Para receber prestações familiares, o segurado deve apre-sentar, pessoalmente ou através de um representante, ou enviar por correio, um pedido aos serviços locais compe-tentes do OAED do respectivo local de residência ou de um centro de apoio ao cidadão (Κέντρα Εξυπηρέτησης

Πολιτών — KEP). Tal pedido deve ser acompanhado dos

documentos comprovativos correspondentes.

Para receber prestações familiares para os filhos residen-tes noutro Estado-Membro da União Europeia, o segura-do deve entregar o formulário comunitário E 401 indi-cando a composição do agregado familiar.

Para obter mais informações relativas às prestações fami-liares, dirija-se aos serviços locais do OAED, ou consulte a página Internet deste serviço (www.OAED.gr).

2.9 Prestações especiais pecuniárias

de carácter não contributivo

O Ministério da Saúde e da Solidariedade Social concede as seguintes prestações sociais (tipo de prestação/mon-tante mensal):

pessoas invisuais: de 266 euros a 532 euros,

pessoas surdas-mudas: 266 euros,

(20)

18

pessoa com deficiência mental: 360 euros,

pessoas com talassemia: 266 euros,

pessoas com elevado grau de invalidez: 230 euros,

crianças com paralisia cerebral : 532 euros.

Estas prestações são atribuídas no âmbito da assistência social e têm por objectivo proteger as pessoas com necessidades específicas (portadoras de deficiência). Trata-se de prestações não contributivas imputadas às receitas fiscais globais e destinam-se a proteger as pes-soas inválidas não seguradas, sendo a sua atribuição independente dos rendimentos.

Contudo, as pessoas inscritas numa instituição de segurança social também podem ter direito, em certos casos, a estas prestações. Por exemplo, o subsídio por paraplegia/tetraplegia é pago a pessoas não seguradas ou a pessoas seguradas do sector público, ou ainda a pensionistas do sector público. Finalmente, a atribui-ção de tais prestações destina-se a cobrir as necessida-des crescentes e específicas de certas categorias de pessoas.

Para obter mais informações, visite o sítio Internet http:// www.mohau.gr

(21)

3

Na Grécia, a principal instituição de seguro é o IKA‑ETAM. Este é responsável por todos os sectores da segurança social, com excepção do seguro de desemprego e das prestações familiares, que são da competência do OAED. Se reside na Grécia e tem dúvidas sobre os seus direitos e deveres em matéria de segurança social, diri-ja-se à agência do IKA‑ETAM da sua área de residência. Algumas categorias de pessoas não estão abrangidas pelo IKA‑ETAM. A maior parte delas está coberta pelo

OAEE‑TAE (trabalhadores não assalariados,

nomeada-mente comerciantes), pelo OAEE‑TEVE (profissionais liberais e artesãos), pelo TSMEDE (engenheiros) ou pelo

OGA (agricultores). Existe, além disso, um grande

núme-ro de regimes especiais para as pessoas que trabalham em sectores específicos da economia. Se estiver cober-to por um destes regimes, o IKA‑ETAM poderá pres-tar-lhe mais informações.

(ΙΚΑ-ΕΤΑΜ) Ίδρυμα Κοινωνικών Ασφαλίσεων –

Ενιαίο Ταμείο Ασφάλισης Μισθωτών

(ΙΚΑ‑ΕΤΑΜ) Instituto de Seguros Sociais – Fundo

Unificado de Seguro para Empregados

Αgiou Κonstantinou 8 102 41 ATENAS Tel. : 0030-210-5236061 http://www.ika.gr/ (OΓΑ) Οργανισμός Γεωργικών Ασφαλίσεων ➛

(OGA) Caixa seguradora dos agricultores

Patission 30 101 70 ATENAS

Tel. : 0030-210-3322100 http://www.oga.gr/

ΟΑΕΔ (Serviço de Emprego da Mão-de-Obra)

➛ Εthnikis Αntistassis 8 174 55 ΑΝO ΚΑLΑΜΑΚΙ Tel. : 0030-210-9989841 -845 http://www.oaed.gr (OAEE) Οργανισμός Ασφάλισης Ελεύθερων ➛ Επαγγελματιών

(OAEE) Organismo de segurança social dos trabalhadores não assalariados

ΟΑΕΕ-ΤΑΕ (Caixa seguradora dos profissionais liberais – Caixa seguradora dos comerciantes)

Αkadimias 22 106 71 ATENAS

Tel. : 0030-210-3729600

ΟΑΕΕ-ΤΕΒΕ (Caixa seguradora dos profissionais liberais – Caixa seguradora dos artesãos profissionais da Grécia)

Satovriandou 18 kai Ionos 104 32 ATENAS ou Agiou Constantinou 5 104 31 ATENAS Tel. : 0030-210-5274308 http://www.oaee.gr/ (ΤΣΑΥ) Ταµείο Σύνταξης και Αυτασφάλισης ➛ Υγειονοµικών

(TSAY) Caixa de pensões e seguro voluntário do pessoal de saúde

http://www.tsay.gr/

(ΤΣΜΕΔΕ) Ταµείο Σύνταξης Μηχανικών και

Εργοληπτών ∆ηµοσίων Έργων

(TSMEDE) Caixa de pensões dos engenheiros e dos empresários de obras públicas

Kolokotroni 4 105 61 ATENAS Tel. : 0030-210-3740000 http://www.tsmede.gr/ (ΤΑΝΠΥ) Ταμείο Ναυτικών Πρακτόρων & ➛ Υπαλλήλων

(TANPY) Caixa dos agentes e trabalhadores marítimos

http://www.tanpy.gr/

Informações de contacto das instituições

e endereços úteis na Internet

Referências

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