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SEMINÁRIO PAISAGEM AMBIENTE. 21 de Setembro de :00 19:00 FAU Maranhão Sala dos Espelhos. Programa de Pós Graduação da FAU.

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cader no d e r esum o s

PAISAGEM

AMBIENTE

21 de Setembro de 2005

9:00 – 19:00

FAU Maranhão

Sala dos Espelhos

Programa de Pós Graduação da FAU.USP

Área de Concentração Paisagem e Ambiente

http://143.107.16.5/depprojeto/gdpa/seminario/index.html

(2)

2

SUBSÍDIOS PARA A DISCUSSÃO DA ÁREA PAISAGEM AMBIENTE

O trabalho a seguir foi realizado procurando contribuir para possibilitar uma compreensão quantitativa da produção que está sendo desenvolvida neste momento na Área Paisagem e Ambiente. Seguramente este não é o caminho de discussão, visa apenas fornecer algumas informações para este fim, que é o objetivo maior do Seminário promover através de grupos de trabalho e mesas de debates.

O que se nota pelos títulos das pesquisas é um grande interesse no sentido público e coletivo, expresso pelo espaço público urbano, na paisagem como patrimônio coletivo e suas formas de valoração e apropriação e na questão da sustentabilidade socioambiental. As atribuições de escalas e ênfases temáticas feitas às pesquisas com base nos dados disponíveis mostram uma grande diversidade de objetos, temas e problemas sendo enfrentados.

Isso sem considerar a produção já realizada de dissertações e teses, que constitui importante acervo produzido nesta Área. Sua avaliação se faz necessária em outro momento, juntamente com o melhor conhecimento dos trabalhos em desenvolvimento que este Seminário propõe tornar melhor conhecidos, em aspectos de ênfases temáticas, procedimentos e dificuldades de pesquisa, motivações e objetivos, conceitos utilizados.

Aqui estão as discussões mais interessantes, daí a razão dos questionários e do próprio Seminário. Há muito que pensar a Área Paisagem e Ambiente por todos nós abraçada, com uma visível ênfase no estudo da dimensão coletiva dos processos e da responsabilidade social decorrente, que nos comprometemos a enfrentar, neste caso, a partir de um esforço de investigação num programa de pós-graduação numa Universidade Pública.

Recomendamos que se forme um grupo de trabalho para aprofundar essas análises quantitativas, mas, sobretudo, para estabelecer critérios para se analisar a produção que está sendo elaborada, em relação com os trabalhos já concluídos na área, dando continuidade e aprofundando o estudo anteriormente iniciado por Galender 20031.

Foram analisadas duas bases de dados: uma obtida através de registros de alunos na Secretaria da Pós-Graduação e outra obtida através dos questionários respondidos para o Seminário. Foram respondidos 22 questionários de alunos matriculados, correspondendo a 43% de 51 alunos matriculados2, e um questionário de aluna que defendeu recentemente o

trabalho, e foi tabulado na análise dos questionários junto com os demais (embora não entre na porcentagem acima)3.

Dos alunos que responderam o questionário, 43% ingressaram em 2005 e 26% em 2004, podendo estar indicando que as atividades coletivas do programa se resumem à fase de créditos de disciplinas, havendo um distanciamento crescente ou um outro tipo de envolvimento, quiçá centrado na relação aluno-orientador, de cunho individual. Estabelecer

1 GALENDER, Fany. Produção em pesquisa do Grupo de Disciplinas Paisagem e Ambiente (GDPA)/FDAU.USP

(1973 - julho 2003). São Paulo: Paisagem e Ambiente Ensaios n. 17, p 126-211, 2003.

2 Conforme lista de alunos matriculados até 16/09/05, à qual acrescentamos uma aluna matriculada no

programa anterior por desenvolver orientação na área.

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3 um diálogo entre alunos em várias etapas de desenvolvimento das pesquisas poderá ser muito rico para a constituição de um ambiente universitário.

A maioria dos alunos matriculados no programa (62%) ingressou a partir de 2004, portanto cumprindo ainda créditos de disciplinas e elaboração de trabalhos programados. Isto é, encontram-se na primeira etapa do processo de estruturação da dissertação ou tese, anterior à qualificação. Segundo esses dados, apenas 5 alunos dentre os atualmente matriculados já realizaram o exame de qualificação, o que mostra o quanto está por fazer.

Além das defesas já realizadas neste ano, restam ainda (pelos dados que dispomos) 4 apresentações finais. Para o ano que vem, teremos a entrega de 10 trabalhos finais. Para 2007 e 2008 estão previstas 35 entregas de produtos finais, havendo, portanto, um tempo muito adequado e necessário para aprimoramento de toda a sistemática de pesquisa, produção e discussão de conhecimento na Área Paisagem e Ambiente.

total ME conclusão ME DO conclusão DO 2000 1 1 2006 2001 2 2 2005 2002 5 2 2005 3 2006,2008 2003 11 7 2006 4 2007 2004 14 10 2007 4 2008 2005 17 16 2008 1 2009 totais 50 35 15 2005 2006 2007 2008 2009 totais defesa ME 2 7 10 16 35 defesa DO 2 3 4 5 1 15 totais 4 10 14 21 1 50

De 1973 até julho de 2003 (Galender 2003) foram defendidos na Área Paisagem e Ambiente 63 Dissertações e Teses, incluindo 04 Livre Docências, ainda sob o programa Estruturas Ambientais Urbanas. É, portanto, bastante relevante que nos próximos 3 anos se prevê a defesa de 50 dissertações e Teses. O que significa o fato de que em 5 anos praticamente dobra a produção de dissertações e Teses na Área? Há ganho de qualidade, há diversificação temática, há amadurecimento na investigação? Se a análise quantitativa não permite encaminhar tais respostas, indica a urgência de se construir uma adequada abordagem crítica dessa produção, mecanismos para seu debate, estratégias para consolidar essas pesquisas.

Atualmente na área estão sendo elaborados 35 mestrados e 16 doutorados, contando com 17 professores orientadores, sendo que 4 estão sem orientandos no momento. Mais da metade dos alunos matriculados (53%) encontram-se na faixa etária entre 25 e 35 anos (sendo que 31% dos alunos da Área tem entre 25 e 28 anos, ou seja, graduados há bem pouco tempo), 27% estão na faixa entre 36 e 45 anos e 16% entre 46 e 55 anos. Há um certo equilíbrio de alunos com mais de e com menos de 35 anos, mas 1/3 dos alunos tem entre 25 e 28 anos (isto é, 1/3 dos alunos está numa faixa etária que abrange uma variação de apenas 3 anos).

Não foi possível pelos 51 títulos das pesquisas disponíveis na Secretaria do programa identificar a localização espacial dos objetos de estudo em 34% das pesquisas. Metade das

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4 pesquisas localiza seus objetos no Estado de São Paulo, sendo 28% no município de São Paulo; 14% das pesquisas têm seus objetos em outros Estados ou no exterior (1 pesquisa).

ÁREAS DE ESTUDOS SEGUNDO REGISTROS DE INGRESSO

ÁREAS DE ESTUDOS INFORMADAS NOS QUESTIONÁRIOS

Belém 1 Bacia do Ribeirão 3 bocas - Londrina/PR Campinas 2

Bacia Hidrográfica do Córrego do Bananal - São Paulo/SP

ESP 2

Bacias Hidrográficas - Ilhabela, S. Sebastião, Caraguá e Ubatuba (SP)

ESP-litoral 5 Baia Noroeste / ES

MG 1 Bairro Brasilândia /S. Paulo(SP)

MS 1 Bairro Jardim D'Abril e Brooklin / São Paulo (SP) PR 3

Bairros Alphaville e Tamboré em São Paulo/SP e Barra da Tijuca - R. Janeiro

RMSP 1 Conjuntos habitacionais na cidade de São Paulo RMSP-SP 14 Costa Norte do Município de Ubatuba / SP Sorocaba 1 Disciplina de Paisagismo

Uruguai 1 Distrito Sarandira -Juiz de Fora/MG sem objeto espacial 1 Fazenda Santa Elisa - IAC - Campinas/SP não identificado 17 Município de Bertioga/SP

50 Município de Maringá/PR Município de São Paulo Município de São Paulo

Município de São Sebastião / SP Parque da Água Branca - São Paulo/SP

Parque Natural Municipal - Montevideo - Uruguai Primeiro anel da região metropolitana de

Curitiba/PR

Rio Tietê / Salto e Barra Bonita (SP)

Termos de Compromisso Ambiental /São Paulo (SP)

Várzea Urbana nos Bairros Rodeio e Nova Mogi Lar / Mogi das Cruzes (SP)

Se considerarmos os questionários respondidos (por 43% dos alunos matriculados), obtemos uma informação mais segura e atualizada, embora parcial. De 23 pesquisas, 16 delas (69%) têm seus objetos localizados no Estado de São Paulo, sendo 8 no Município de São Paulo (34%), 6 em outros Estados e 1 no exterior. Em quaisquer das bases de dados, parece haver uma concentração de pesquisas na região metropolitana e da macrometrópole paulistana. Segundo os questionários, dos 23 alunos que responderam, 16 (69%) residem em São Paulo e arredores e 7 em outras cidades, parecendo confirmar alguma relação entre região de residência e região de aplicação das pesquisas.

A análise de enfoques temáticos deve ser mais relativizada. Atribuímos com base nos títulos das pesquisas (quando do ingresso do aluno no programa) uma classificação temática4,

obtendo os dados indicados abaixo:

4 Como toda classificação, é relativa, indicativa e discutível, servindo apenas para referência, até porque foi feita

apenas com base nesses títulos. A planilha que serviu de base a essa quantificação foi encaminhada por e-mail antes do Seminário aos alunos e orientadores do programa. Como se adotou apenas uma ênfase temática, e

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5 ênfase temática arborização urbana 2 áreas centrais 2 institucional 1 mobilidade 3 parque 4 patrimônio histórico, restauração 1 planejamento, gestão e recuperação ambiental 5 relação da população com a paisagem 7 rios 6 sistema de espaços livres 4 sustentabilidade, desenho ambiental 8 turismo e lazer 1 urbanização 6 50

Os questionários trabalharam com uma opção declarada de palavras-chave que representassem cada pesquisa. A palavra paisagem aparece em 8 pesquisas, rios, planejamento da paisagem, ecologia da paisagem em 3 pesquisas. Há uma relação de 50 palavras que são mencionadas uma única vez. Segundo os questionários, temos 13 pesquisas na linha de pesquisa 1 (Planejamento e Projeto Sustentáveis) e 6 pesquisas na linha 2 (Projeto, Apropriação e Políticas Públicas) e 4 sem definição de linha.

Palavras-chave – citação única Palavras-Chave recorrentes Quantidade

Acessibilidade Jardim Botânico Agrícola Paisagem 8

Apropriações Lazer Rios 3

Áreas contaminadas Litoral Planejamento da paisagem 3

Áreas Degradadas Litoral norte Ecologia da Paisagem 3

Áreas verdes Loteamentos fechados Paisagismo 2

Arte pública Manguezal Projetos 2

Bacia Hidrográfica Meio ambiente Sustentabilidade 2

Cidade Metrópole Arborização 2

Comunidade Tradicional Modernidade Espaços livres públicos 2

Configuração urbana Paisagem litorânea Conservação ambiental 2

Conflito cidade-natureza Paisagem metropolitana Áreas livres 2

Conjuntos habitacionais Paisagem periférica Zona costeira 2

Conservação Parques e bosques públicos

Construção do conhecimento Patrimônio Natural Conteúdos das disciplinas Planejamento

Cultura Planejamento ambiental

Decificiência Recuperação ambiental

Ecologia Renaturalização

Ecossistemas Revitalização Educação Sarandira

Espaços de lazer Segregação

muitos trabalhos poderiam estar em mais de uma, ou preferir uma outra classificação, cada um poderá consultar a tabulação de seus dados nessa planilha.

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Palavras-chave – citação única Palavras-Chave recorrentes Quantidade

Espaços livres urbanos Sistemas de parques

Fragmentação Sustentabilidade urbana

Impacto Sócio-ambiental Transformação territorial

Jardim Botânico Urbanização

Todos os dados a seguir foram extraídos dos 23 questionários respondidos. 35% dos alunos formaram-se na FAU.USP, 35% em outras instituições públicas e 30% em empresas privadas de ensino. Portanto, a maioria dos alunos que ingressam, neste momento, formaram-se em Instituições públicas de ensino, mas também se percebe que o programa se abre ao acesso de alunos formados em outras instituições e áreas de formação (embora 78% sejam arquitetos). Outra informação indica que 39% (9 alunos) desenvolveram iniciação científica na graduação, o que pode significar uma ausência anterior ao ingresso no programa de pós-graduação de formação para a pesquisa. 60% dos alunos exercem atividade profissional não acadêmica, 8% (mas isso são dois alunos entre 23) têm dedicação exclusiva à pesquisa e 30% lecionam.

Foram cursadas 21 disciplinas na FAU.USP (6 na área de História, 3 na área de Tecnologia, 8 na Área Paisagem e Ambiente, sendo as mais cursadas as disciplinas do PAE, e no Paisagem e Ambiente as disciplinas AUP 5834 e 5810 e em outras áreas a AUT 5816, que é ministrada por professor que também é orientador na Área Paisagem e Ambiente). Foram cursadas 17 disciplinas em outros programas (sendo 6 na Geografia, 3 no PROCAM, 3 no Instituto de Biociências, 2 na ESALQ).

Nos 12 trabalhos enviados para publicação, em que se solicitava a bibliografia básica de referência, foram citados 313 títulos diferentes, tendo sido o mais citado "A Natureza do Espaço", de Milton Santos, citado 5 vezes. Isso parece indicar uma grande diversidade na base de referência que está sendo utilizada para construção das pesquisas na Área, já que 287 títulos foram citados uma única vez nessas 12 pesquisas. Seria interessante verificarmos se há da parte dos orientadores um conjunto de livros considerados referências fundamentais para a orientação, bem como se há correspondência entre esses títulos e aqueles que são indicados como referência ao processo seletivo de ingresso no Programa. Desejamos que todos os participantes deste Seminário possam, nos módulos de trabalho da manhã e da tarde, estabelecer uma rica troca de experiências e debates das questões metodológicas, conceituais, da função e compromisso social e ético das pesquisas sobre o ambiente humano, das dificuldades mais comuns que se apresentam na elaboração de Dissertações e Teses, fundamento necessário à produção do conhecimento e discussão de sua contribuição social. Trata-se de discutir o papel e contribuição de Paisagem e Ambiente para as paisagens e ambientes que geram os esforços de pesquisa em curso.

Prof. Dr. Euler Sandeville Jr. mestranda Tur. Flavia Suguimoto mestranda Eng. Agr. Helena Lagoa mestranda Biol. Julia Leite mestranda Eng. Agr. Lucia Bernardi mestrando Arq. Roberto Sakamoto

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BREVE RESUMO DAS PESQUISAS (COM BASE NOS QUESTIONÁRIOS

RESPONDIDOS)

1. Título: Modernidade e Assimetrias na Paisagem: a fragmentação de ecossistemas

naturais e humanos na baía noroeste de Vitória E.S. Mestrado. Pesquisador: Isabella

Batalha Muniz Barbosa. Orientador: Profa. Dra. Catharina Pinheiro Cordeiro dos Santos Lima. Resumo: O espaço da modernidade produz simultaneamente paisagens contrastantes e com características de ocupação distintas. A cidade de Vitória revela uma paisagem de dimensão singular e plural, de natureza fragmentada: a paisagem da região nordeste, correspondente à orla marítima, expressa a riqueza e os signos da cidade global, criando assim, uma condição antagônica à paisagem da região noroeste, cujos ecossistemas naturais e humanos coexistem precariamente. Essas assimetrias espaciais representam um processo dialético de inclusão e exclusão social inerentes à modernidade. A pesquisa teve por objetivo analisar a paisagem da Baía Noroeste no âmbito do município, buscando compreender os processos sociais e espaciais cumulativos que impuseram profundas transformações à sua base natural e sócio-espacial, considerando os seguintes aspectos: os impactos e correspondências que se estabelecem entre as regiões - nordeste e noroeste - a partir da instauração do capital industrial e da solicitação de um espaço compatível com a modernização; a forma como a região da Baía Noroeste se integra à produção e à gestão empresarial do município; os desafios e expectativas que se apresentam para a paisagem e a comunidade da Ilha das Caieiras a partir de sua inserção no Pólo Turístico; e por fim, a discussão da importância da participação da população na preservação do ecossistema manguezal como elemento estruturador da paisagem, da identidade e da cultura urbana capixaba. Desse modo, pretende-se uma nova abordagem sobre a paisagem do lugar, mostrando que a globalização se configura, não pela ausência de referenciais locais, mas por um excesso de representações ideológicas materializadas no cotidiano que redefinem seu conteúdo. E nesse contexto, mostrar que, a articulação do espaço econômico inclui o político, não apenas como externalidade, mas como estruturante na conformação da paisagem.

2. Título: Assentamentos humanos no território das águas. Mestrado. Pesquisador: Isis Vidal Marcondes. Orientador: Profa. Dra. Catharina Pinheiro Cordeiro dos Santos Lima. Resumo: Estudo da interação entre os espaços urbanos e naturais, enfocando a diferença de usos como formas de paisagem, entre o institucional (público ou privado) e o residencial, buscando um re-desenho da cidade que incorpore no espaço natural da APA, uma integração sadia entre diferentes dinâmicas.

3. Título: Jardim Botânico Santa Elisa, IAC, Campinas. Mestrado. Pesquisador: Andre Graziano. Orientador: Profa. Dra. Catharina Pinheiro Cordeiro dos Santos Lima. Resumo: Trata-se dos estudos e perspectivas da adequação da Fazenda Santa Elisa do IAC em Campinas para transformar-se em um Jardim Botânico Agrícola, envolve os estudos com o planejamento da paisagem, atividades educativas e possibilidades de uso do solo, dentro das características importantes de atuação de um jardim botânico contemporâneo. 4. Título: Transformação e Conservação da Zona Costeira: Contribuições para a

Gestão da Paisagem no Município de São Sebastião-SP. Mestrado. Pesquisador: Ana

Paula Veras de Paiva. Orientador: Prof. Dr. Euler Sandeville Jr. Resumo: Esta pesquisa visa analisar as transformações da paisagem litorânea em virtude dos processos de desenvolvimento urbano emergentes, principalmente a partir dos grandes planos de ocupação e industrialização do território nacional, culminado em específicas formas de apropriação da natureza voltadas para a reserva de mercado. Busca, numa abordagem

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8 contemporânea, contribuir com o processo atual de gestão da Zona Costeira, através da análise e sobreposição de planos e diretrizes de ordenação do território, investigando se nas políticas de planejamento territorial as relações sócio-ambientais aí estabelecidas são consideradas.

5. Título: Entre a cidade e a floresta: análise da paisagem no distrito de Brasilândia

zona norte do município de São Paulo. Mestrado. Pesquisador: Cecilia Maria de Morais

Machado Angileli. Orientador: Prof. Dr. Euler Sandeville Jr. Resumo: Nesta pesquisa, procuro estudar a cidade que se expande sobre áreas frágeis ou de importância ambiental e as possibilidades de recuperação destes setores urbanos.

6. Título: Contribuição das áreas verdes à conservação da natureza, Parque Natural

Municipal, Montevidéu. Mestrado. Pesquisador: Lucia Bernardi de León. Orientador:

Prof. Dr. Euler Sandeville Jr. Resumo: O trabalho estuda o benefício que a utilização de espécies nativas nas áreas verdes pode ter na conservação dos ecossistemas naturais. Considera a relação existente entre os ecossistemas e a paisagem, e estuda os fatores que afetam as características naturais dos ecossistemas existentes (tais como superfície ocupada por ecossistemas naturais, biodiversidade, grado de conectividade e intervenção humana). É dada principal atenção aos conceitos pertencentes à disciplina “Ecologia da Paisagem” (Landscape Ecology). Como caso de análise foi selecionada uma zona na região oeste do departamento de Montevidéu, definida pelo governo municipal como Área de Significância Ecológica e Área de Paisagem Natural Protegida, a terceira parte desta superfície tem sido declarada Parque Natural Municipal (Uruguay, 2002). O estudo tem como eixo central as características da vegetação e a atitude humana com relação à vegetação. Como resultado do estudo será apresentada uma proposta de planejamento e gestão da área, centrada na definição de diretrizes que permitam melhorar as características naturais dos ecossistemas existentes, visando articular os aspectos sociais e urbanísticos com os fins de preservação ambiental.

7. Título: Transformações sócio ambientais na paisagem litorânea: o caso da Costa

Norte de Ubatuba. Mestrado. Pesquisador: Rosana Silva Vieira. Orientador: Prof. Dr.

Euler Sandeville Jr. Resumo: A pesquisa insere-se na temática de paisagem e ambiente e aborda o impacto do turismo de massa, sobretudo decorrente da urbanização de segunda residência, sobre a população residente na Costa Norte do município de Ubatuba, que integra a microrregião do Litoral Norte Paulista. Objetiva subsidiar novas estratégias de ação pública com ênfase na sustentabilidade ambiental urbana, inferindo diretrizes gerais que possibilitem um uso mais equilibrado das paisagens do município. Para isso foca as relações entre homem e ambiente no universo caiçara, compreendendo como ele apreende as mudanças em seu contexto sócio-ambiental. Percebemos que há uma descaracterização dos lugares e da cultura das comunidades tradicionais face aos impactos que estas vêm sofrendo, induzindo a novas formas de uso do espaço e da paisagem, e, portanto, transformando as relações homem – ambiente.

8. Título: Paisagens do Médio Tietê: formas de uso e apropriações de lazer em suas

águas. Mestrado. Pesquisador: Flávia Tiemi Suguimoto. Orientador: Prof. Dr. Euler

Sandeville Jr. Resumo: A proposta da pesquisa é estudar o rio Tietê em duas situações, Salto e Barra Bonita, duas cidades que possuem em comum a presença do rio, que é muito significativa nos dois casos, que as caracterizam, mas que se diferenciam pelas formas de apropriações do rio. As duas cidades foram escolhidas devido a sua localização geográfica (situam-se no Médio Tietê) e pela vontade comum do desenvolvimento turístico, ambas são Estâncias Turísticas, mas a forma de lidar com a atividade é muito diferenciada. A pesquisa se propõe a identificar os atrativos que determinam a existência ou não da potencialidade de paisagem dos lugares, que pode

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9 ser determinante na sua caracterização, e posteriormente, identificar se as cidades possuem potencial turístico e de lazer que possa ser aproveitado como ferramenta de desenvolvimento social, ambiental e econômico, através da aplicação de uma metodologia a ser desenvolvida.

9. Título: Potencialidade de Paisagem para Lazer e Conservação Ambiental na Bacia

do Ribeirão Três Bocas – Londrina/ Paraná. Mestrado. Pesquisador: Karenine Sayuri

Maeda. Orientador: Prof. Dr. Euler Sandeville Jr. Resumo: A pesquisa adota métodos de planejamento de paisagem e ambiental. A preocupação com a qualidade ambiental, a degradação de áreas verdes e comprometimento das águas, fragmentação dos ecossistemas e o crescimento desordenado e fragmentado da cidade de Londrina sem atenção à constituição de um sistema de espaços livres são problemas centrais nesta pesquisa. O objetivo é conciliar o uso e ocupação do solo e, por outro lado, a preservação ambiental, analisando as funções que cada espaço poderia cumprir se pensarmos em um sistema a partir da integração de cinco parques urbanos e de conservação ambiental, no verde urbano e numa rede de corredores ecológicos. A socialização de espaços naturais e (re) naturação dos espaços sociais é algo que pode ser pensado a fim de ampliar o repertório dos usuários, gerando espaços que proporcionem experiências sensoriais, espaciais, culturais e lúdicas, a partir de um projeto ambiental urbano.

10. Título: Acessibilidade na Cidade de São Paulo – Estudo de comparação entre

condições sociais diferentes e contrastantes. Mestrado. Pesquisador: Daniela Vaz.

Orientador: Prof. Dr. Fabio Mariz Gonçalves. Resumo: Segundo a Norma NBR/9050 da ABNT, acessibilidade é a “possibilidade e condição de alcance para utilização com segurança e autonomia, de edificações, espaços e equipamentos urbanos”. A pesquisa tem por objetivo trazer à tona a questão da acessibilidade sob condições sociais diferentes na cidade de São Paulo. Na busca da sensibilização de um problema que envolve uma grande camada da população e possivelmente, um dia, a alguns de nós, evidenciar as dificuldades que encontramos hoje sob qualquer condição física e sensorial em todo o território. O estudo busca demonstrar que, embora haja legislação que trate da questão de forma bastante ampla, a prática da construção da cidade “real” não garante os direitos adquiridos legalmente. Um dos principais problemas a ser enfrentado é a questão dos espaços livres públicos, pois são locais onde se desenvolve a cidadania e que tem sido bastante negligenciados tanto por parte do poder público como por ações individuais e coletivas da iniciativa privada. Muitas vezes, os espaços que estão de acordo com a NBR 9050 – Acessibilidade a Edificações Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos – que tem hoje força de lei, não conseguem atender a pessoa com deficiência, pois o foco principal é o ambiente construído enquanto o meio externo não possui o mesmo tratamento, sendo que para se atingir a acessibilidade é preciso que hajam ações integradas e globais. A pesquisa pretende incluir também as questões das praças e parques públicos da cidade, como parte do espaço livre público e um direito a todo e qualquer cidadão.

11. Título: As Áreas Livres em Conjuntos Habitacionais. Pesquisador: Patricia Troster Rodrigues Alves. Orientador: Prof. Dr Jorge Hajime Oseki. Resumo: Ambiente e paisagem são desconsiderados na execução de conjuntos habitacionais na cidade de São Paulo. A pesquisa investiga o significado, limites e potencialidades das áreas livres. Além dos valores freqüentemente associados a essas áreas, como as noções de microclima, saúde e lazer, o poder de unidade que confere à paisagem urbana e seu papel promotor de coesão social se apresentam como possibilidades destas áreas, que não estão plenamente exploradas.

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10 12. Título: Formas plurais: a escultura inscrita na paulistana paisagem. Doutorado.

Pesquisador: Maria José Sanches. Orientador: Profª Drª Miranda Martinelli Magnolli. Resumo: O estudo examina a escultura, entre os vários suportes da linguagem plástica, pela escala que estabelece com os elementos formadores do espaço e, ao considerar a natureza da arte, em essência pública, encontra lugar ideal para atuar nas praças da metropolitana capital paulista, analisadas nas três últimas décadas do século XX e primeiros anos do novo milênio. A obra de arte tridimensional orienta o percurso deambulatório para o conhecimento e reconhecimento da escultura no espaço livre de edificações, lugar de estar, de sociabilidade, de contemplação da natureza, o que permite reconhecer a existência da escultura como sujeito da ação, fator determinante para a criação do espaço público; ou complementar nas variações: integrada ao projeto original da praça, adaptada a ele, subordinada a um plano de reurbanização, ou acrescentada aleatoriamente sem que contribua para qualificar a paisagem de um determinado lugar. As premissas que elegem o lugar público, como natural e desejável espaço para a implantação da obra de arte, reafirma um corolário que não se comprova na prática, ou seja, a criação de espaços públicos estão na razão inversa da existência de esculturas nos projetos que lhes deram origem. Análise das formas de uso do espaço permite avaliar a obra de arte, qualificando o lugar público, justificando as iniciativas governamentais ou privadas, para a formação do acervo de um MuseuCidade: é o foco da investigação a que se propõe este trabalho.

13. Título: Apropriação e uso dos parques de Curitiba: considerações sobre o desenho

de um sistema de áreas livres institucionais integrado à metrópole. Doutorado.

Pesquisador: Rivail Vanin de Andrade. Orientador: Profª Drª Miranda Martinelli Magnolli. Resumo: pretende-se descrever e analisar os elementos que possibilitem a compreensão da existência de um sistema de espaços livres institucionais de uso público, demonstrando o seu papel na questão ambiental e cultural na região metropolitana de Curitiba, sendo dado maior destaque a questão de uso e ocupação dos parques do município pólo.

14. Título: Projetos paisagísticos em áreas ambientalmente degradadas por

contaminação no município de São Paulo. Mestrado. Pesquisador: Carlos Minoru

Morinaga. Orientador: Prof. Dr. Paulo Renato Mesquita Pellegrino. Resumo: Discussão a respeito das potencialidades apresentadas por áreas ambientalmente degradadas por contaminação, seja por processos industriais ou por deposição de resíduos, para a implantação de projetos paisagísticos.

15. Título: Princípios da Ecologia da Paisagem aplicados ao manejo sustentável do

Parque Estadual Dr. Fernando Costa, na capital paulistana. Mestrado. Pesquisador:

Maria Helena Britto Lagoa. Orientador: Prof. Dr. Paulo Renato Pellegrino. Resumo: Grande parte da vegetação arbórea do Parque Estadual “Dr. Fernando Costa”, também conhecido como Parque da Água Branca, foi implantada no início do século passado e atualmente vem sendo incrementada com o plantio indiscriminado de novos exemplares. Esse fato pode estar comprometendo o equilíbrio da população arbórea no que se refere à diversidade necessária quanto aos grupos sucessionais e quanto à idade dos exemplares. Através de levantamentos botânicos, dendrométricos e sociológicos o presente trabalho ter por objetivo analisar o atual estado do parque, buscando a origem dos desequilíbrios existentes. Utilizando-se dados como o diâmetro à altura do peito (DAP) de um número representativo de árvores existentes no parque, e relacionado-os com o tempo de vida dessas espécies, pretende-se verificar a existência de um equilíbrio na sucessão natural desse indivíduos, a fim de dar subsídios para a criação de um plano de manejo sustentável ambiental e paisagisticamente, baseado nos princípios da

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11 Ecologia da Paisagem e que tenha por um de seus objetivos a reposição equilibrada dos exemplares. Hoje, a área do parque compreende um polígono de 136.000 m2, localizado no bairro de Perdizes, sendo 78.000 m2 de áreas verdes (57%), 28.000 m2 de edificações e 30.000 m2 de áreas pavimentadas. Um estudo das ações antrópicas exercidas no local será realizado por meio da observação do comportamento dos usuários e pela aplicação de questionário escrito. Os dados quantitativos e qualitativos serão tabulados e analisados estatisticamente. A interpretação dos dados será feita com o objetivo de gerar diretrizes para intervenções e manejos futuros do local, que garantam sua sustentabilidade ambiental, resgatem suas características históricas e sua importância para a recreação e lazer da população, valorizando sua função como parte de um sistema de espaços livres metropolitano.

16. Título: Investigação da paisagem na Bacia Hidrográfica do córrego do bananal

sobre a ótica do planejamento ecológico da paisagem. Mestrado. Pesquisador: Julia

Rodrigues Leite. Orientador: Prof. Dr. Paulo Renato Mesquita Pellegrino. Resumo: O Projeto de Pesquisa que estou desenvolvendo intitulado busca a aplicação de conceitos e metodologias de Planejamento Ecológico da Paisagem no estudo de uma paisagem urbana situada na Bacia Hidrográfica do Córrego do Bananal. As metodologias de planejamento da paisagem fundamentadas por alguns conceitos de ecologia fornecem subsídios teóricos, conceituais e metodológicos para a promoção de perspectivas atuais de recuperação ambiental desta Bacia Hidrográfica. Além disto intenciona-se também obter algumas diretrizes de ações que procurem amenizar os conflitos e problemas ambientais decorrentes do desordenado processo de ocupação humana na área.

17. Título: A paisagem planejada e a paisagem efetivada – a sustentabilidade dos

projetos de Maringá – PR. Doutorado. Pesquisador: Karin Schwabe Meneguetti.

Orientador: Prof. Dr. Paulo Renato de Mesquita Pellegrino. Resumo: A pesquisa proposta pretende estudar os projetos da cidade de Maringá, sendo o primeiro, o plano de Jorge Macedo Vieira (1947), que implantou o núcleo original da cidade, e o segundo momento de desenho, o plano de diretrizes viárias de 1977, que previu todas as futuras vias, áreas de proteção de fundos-de-vale e áreas verdes, e a relação destes com a sustentabilidade ambiental urbana. Pretende ainda estabelecer em que momento de expansão houve a saturação do sistema e a provável deflexão qualitativa do ambiente urbano.

18. Título: A Urbanização e os Impactos nos Ecossistemas Costeiros na Região da Baía

da Ilha Grande – RJ. Doutorado. Pesquisador: Leonardo Cunha dos Santos. Orientador:

Prof. Dr. Silvio Soares Macedo. Resumo: O processo de urbanização do Litoral Norte do Estado de São Paulo acelerado após a construção da Rodovia Rio-Santos, decorrente, prioritariamente, do chamado turismo de segunda residência, gerou impactos em boa parte dos rios e córregos da região. Dentre os variados tipos de impactos, podemos destacar o desmatamento e ocupação de suas margens, e a poluição destes rios por esgoto doméstico. O último pode ser como o de maior gravidade, pois, além de afetar diretamente a qualidade ambiental dos rios e colocar em risco a saúde da população, acaba por contaminar as diversas praias onde estes rios e córregos deságuam. E estas se configuram como os principais atrativos turísticos da região, e qualquer ameaça a elas acaba por colocar em risco a economia dos quatro municípios, uma vez que esse tipo de turismo e as atividades a ele associadas, como a construção civil, o comércio e os serviços em geral, se constituem nas principais atividades econômicas de todo o Litoral Norte. O presente trabalho se propõe apresentar uma metodologia de análise, diagnose e de intervenção, com vistas a promover a recuperação ambiental e paisagística de rios e córregos que se encontrem de alguma forma degradados e a preservação daqueles que ainda não sofreram impactos negativos decorrentes da ocupação humana; bem como

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12 avaliar as condições em que se encontram alguns dos principais rios do Litoral Norte de São Paulo e de alguns dos córregos que cortam os seus núcleos urbanos; e também investigar as razões que levaram a maior parte desses corpos d’água a sofrer algum tipo de ação humana deletéria. Objetivamos ainda, propor ações que promovam a recuperação de sua dinâmica ambiental e ecológica desses corpos d’água, através de sua restauração ou da renaturalização e, ao mesmo tempo, explorar as possibilidades do uso das matas ciliares como corredores biológicos, visando restabelecer conexões entre a matriz florestal dominante, definida na região, principalmente, pelos limites do Parque Estadual da Serra do Mar e do Parque Estadual da Ilhabela, com remanescentes florestais isolados.

19. Título: Termo de Compromisso Ambiental: Uma Alternativa para a Viabilização de

Espaços Livres para Lazer e Arborização na Cidade de São Paulo. Mestrado.

Pesquisador: Leonardo Loyolla Coelho. Orientador: Prof. Dr. Silvio Soares Macedo. Resumo: A pesquisa tem como objeto de estudo a aplicação do mecanismo legal “Termo de Compromisso Ambiental” (TCA) na cidade de São Paulo, desde sua implantação no município, em 1997. O TCA tem como função básica a compensação do impacto causado pela retirada de vegetação arbórea para a implantação de empreendimentos urbanos, tanto da iniciativa privada quanto do poder público. Essa compensação ocorre através do plantio de novas mudas e implantação de equipamentos urbanos no entorno do empreendimento gerador ou regiões delimitadas pelo Departamento de Parques de Áreas Verdes do Município (DEPAVE). A importância do TCA reside no fato de ser o instrumento responsável pela captação de recursos para execução de boa parte dos projetos de espaços livres de maior porte na cidade de São Paulo desde o início sua aplicação. Além disso, tem-se mostrado como forma viável de interação das esferas públicas e privadas, favorecendo a qualificação do espaço urbano da cidade de São Paulo.

20. Título: Evolução da paisagem, do processo de urbanização e do meio ambiente do

município de Bertioga-SP. Mestrado. Pesquisador: Roberto Sakamoto Rezende de

Souza. Orientador: Prof. Dr. Silvio Soares Macedo. Resumo: As importantes transformações sociais por que passou a sociedade brasileira no século XX, tais como a conquista das férias remuneradas pelas leis trabalhistas, a popularização do automóvel como meio de transporte e a melhoria das condições de deslocamento pela malha rodoviária contribuíram para que o turismo assumisse papel relevante como atividade exercida por crescentes contingentes da população dos grandes centros urbanos. O turismo como atividade de massa demanda o surgimento de localidades com características adequadas ao exercício desta. A proximidade destes aos grandes centros ou sua localização em áreas de excepcional atratividade, a presença de atributos cênicos e paisagísticos, a possibilidade de exercer atividades de lazer são atributos favoráveis para o desenvolvimento de atividades turísticas em tais localidades. O objetivo da pesquisa é o estudo da construção da paisagem urbana do município de Bertioga, e sua compatibilização – ou não – com as dinâmicas ecológicas locais. O município está localizado no litoral do Estado de São Paulo e, apesar de bem próximo da capital, por motivos diversos vivenciou um processo de urbanização tardio e moderado, refreado pela atual legislação ambiental. Com grande parte de seus recursos naturais preservados, especialmente as grandes áreas de florestas de Mata Atlântica, o município apresenta-se sob condição peculiar na área costeira paulista e carece de estudos que forneçam subsídios, como o estabelecimento de critérios alternativos de configuração de loteamentos, para políticas de desenvolvimento urbano com enfoque no uso racional e sustentável destes recursos.

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13 21. Título: Por dentro dos muros: as ações programadas e a estruturação dos

espaços livres. Doutorado Direto. Pesquisador: Ana Cecília Mattei de Arruda Campos.

Orientador: Prof. Dr. Silvio Soares Macedo. Resumo: Análise dos empreendimentos urbanos de Alphaville/ Tamboré e barra da tijuca frente aos espaços livres de uso público gerados. Sua origem, forças geradoras, configurações espaciais, segregação resultante, implicações ambientais.

22. Título: O papel da disciplina de paisagismo na formação de arquitetos urbanistas. Doutorado. Pesquisador: Jonathas Magalhães Pereira da Silva. Orientador: Prof. Dr. Silvio Soares Macedo. Resumo: O trabalho procura contribuir para a discussão sobre a qualidade da formação do arquiteto urbanista na medida em que explicita a ética desejada e revê responsabilidades, conteúdos e procedimentos da disciplina de Paisagismo. Coloca, ainda, em questão o cumprimento do papel da disciplina nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, uma vez que no Brasil o arquiteto urbanista tem atribuições legais perante a sociedade para projetar e planejar a paisagem. Por meio da reflexão presente resgatam-se as origens do Paisagismo na educação superior e identificam-se os diferentes caminhos tomados por essa disciplina nos diferentes cursos de Arquitetura e Urbanismo do país. A hipótese colocada é que a disciplina de Paisagismo colabora para que o aluno tome para si os compromissos éticos inerentes às questões relacionadas à ocupação do território, ao uso dos recursos ambientais e do espaço público, nas mais variadas escalas. Tal apropriação é condição essencial para que o arquiteto urbanista possa assumir, de forma responsável, todas as suas atribuições profissionais, estabelecidas pela legislação brasileira.

23. Título: A paisagem do Distrito de Sarandira: um estudo voltado à promoção do

desenvolvimento sustentável. Mestrado. Pesquisador: Petronio Foscarini Neto.

Orientador: Prof. Dr. Vladimir Bartalini. Resumo: O projeto aborda o estudo da paisagem de um distrito rural, pertencente ao município de Juiz de Fora, em Minas Gerais, como meio de levantar e divulgar seu rico patrimônio cultural e natural, visando um modelo de desenvolvimento que assegure sua preservação.

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Comissão Organizadora

Prof. Dr. Euler Sandeville Jr. Prof. Dr. Paulo Pellegrino mestranda Flavia Suguimoto mestranda Helena Lagoa mestranda Julia Leite mestranda Lucia Bernardi mestrando Roberto Sakamoto

apoio: Cilda Oliveira / Secretaria de Pós Graduação

Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo

http://www.usp.br/fau/ensino/pos/pos/index.html

Presidente: Profa. Dra. Maria Cristina da Silva Leme Vice-Presidente: Prof. Dr. Wilson Jorge

Área de Concentração Paisagem e Ambiente

http://www.usp.br/fau/depprojeto/gdpa/

Prof. Dr. Euler Sandeville Jr. (Coordenador)

Profa. Dra. Catharina Cordeiro Lima (Vice-Coordenadora) Prof. Dr. Eugênio Fernandes Queiroga

Prof. Dr. Fabio Mariz Gonçalves Prof. Dr. Hugo Massaki Segawa Prof. Dr. Jorge Hajime Oseki

Prof. Dr. José Pedro de Oliveira Costa Profa. Dra. Klara Anna Maria Kaiser Mori Prof. Dr. Marcelo de Andrade Romero Profa. Dra. Marcia Peinado Alucci

Profa. Dra. Maria Angela Faggin Pereira Leite Profa. Dra. Maria de Assunção Ribeiro Franco Profa. Dra. Miranda Maria e Martinelli Magnoli Prof. Dr. Paulo Renato Mesquita Pellegrino Prof. Dr. Silvio Soares Macedo

Profa. Dra. Vera Maria Pallamin Prof. Dr. Vladimir Bartalini

FAU Maranhão Rua Maranhão, 88

01240.000 São Paulo SP Brazil 55 11 3257-7986 / 3257-7688

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