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Escritas da história de Duque de Caxias e Baixada Fluminense: memória, história e patrimônio ( ). Eliana Santos da Silva Laurentino*

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Academic year: 2021

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1 Escritas da história de Duque de Caxias e Baixada Fluminense: memória,

história e patrimônio (1933 - 1991).

Eliana Santos da Silva Laurentino*

Primeiras considerações

A proposta desse trabalho é apresentar como a produção bibliográfica (acadêmica ou não) sobre a história da região está conectada à memória que se deseja construir sobre a Baixada Fluminense. Para tanto, serão apontados alguns trabalhos sobre a Baixada Fluminense1 destacando os agentes sociais das produções desses conhecimentos, os significados que o lugar social oferece a quem escreve, e quais as intenções de escrita.

Assim, é pertinente examinar como a temática do patrimônio2, da história e da memória da cultura afro se faz presente no campo da produção do conhecimento sobre a região. Destaco a obra de José Matoso Maia Forte (1933) “Memória da Fundação de Iguassú”, considerada como a obra que inaugura a historiografia da Baixada Fluminense e o livro de Dalva Lazaroni (1991), “Quilombos e Tiradentes na Baixada Fluminense: uma homenagem a Solano Trindade”, um dos primeiros livros da década de 1990 a abordar a temática. O objetivo é examinar como esses agentes estão envolvidos nos projetos da região e se relacionam com as propostas de memória e práticas educativas na

* Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicações nas Periferias (FEBF/UERJ) e Membro do Grupo de Pesquisa “A Cor da Baixada”.

1 Baixada Fluminense pode ser defina como o conjunto de municípios localizados na região

metropolitana da atual Cidade do Rio de Janeiro. De acordo com a classificação da FUNDREM (Fundação para o Desenvolvimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro), a Baixada Fluminense compõe os seguintes municípios: Duque de Caxias, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Nilópolis, Belford Roxo, Queimados, Mesquita, Japeri. Ver (BRAZ, CLIO, 2010. p.10).

2Patrimônio Histórico e Artístico e nacional, o Patrimônio material protegido pelo Instituto do

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), com base em legislações específicas é composto por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza nos quatro Livros do Tombo: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas. Eles estão divididos em bens imóveis como os núcleos urbanos, sítios arqueológicos e paisagísticos e bens individuais; e móveis como coleções arqueológicas, acervos museológicos, documentais, bibliográficos, arquivísticos, videográficos, fotográficos e cinematográficos. Os Bens Culturais de Natureza Imaterial dizem respeito àquelas práticas e domínios da vida social que se manifestam em saberes, ofícios e modos de fazer; celebrações; formas de expressão cênicas, plásticas, musicais ou lúdicas; e nos lugares como mercados, feiras e santuários que abrigam práticas culturais coletivas. www.iphan.gov.br. Acesso em (20/01/2016).

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2 Baixada Fluminense. Esses trabalhos também permitem identificar que a escrita acadêmica da história é um dos veículos atualmente mais legitimados de produção de memórias coletivas, considerando, então, que as produções de diferentes agentes e instituições estão inseridas nas disputas de poder que envolvem a memória e a história.

Nesse sentido, esse estudo pretende operar com a ideia de que a escrita da história está relacionada a memória ou a reinvindicação de uma memória em disputa (POLLAK,1989). Do mesmo modo, é importante considerar que cada momento histórico pressiona uma revisão do passado, e a “usos” desse passado para a consolidação, reinvindicação e/ou estabilização de uma memória oficial.

Pollak (1992) permite refletir sobre a relação entre história e memória, a partir do aspecto seletivo para aplicação de um “enquadramento da memória”. Nessa perspectiva, a memória estaria materializada através de instrumentos da história, que a serviço, ou com a “função” de ser interpretado, reinterpretado, modificado e revisitado um passado de acordo com as disputas do presente ou disputas futuras. Assim, a memória é considerada, nesse estudo, como uma chave de análise que permite a constituição de campo de disputas políticas, ideológicas, institucionais e cotidianas dos indivíduos, representado no “dever de memória” expresso por Le Goff (2003). Sendo, então, a Baixada Fluminense um campo fértil para o estudo sobre os projetos pessoais e profissionais dos agentes e instituições envolvidos em uma teia de memória e história da região.

1 - José Matoso Maia Forte: a citricultura em destaque

Na tese produzida por Ana Lucia Enne (2002) “Lugar, meu amigo, é minha Baixada”: Memória, Representações Sociais e Identidades” a autora apresenta uma análise sobre a escrita da História da Baixada Fluminense. A partir das trajetórias individuais dos diversos agentes envolvidos na produção de conhecimento, a autora apresenta as inserções desses sujeitos e seus pertencimentos em termos de identidades sócias, bem como se esses agentes e as instituições estariam envolvidas nas inserções coletivas na escrita sobre a região. Assim, ela destaca “fluxos e interações” que se constituíam de redes, sub redes e elos, que estabeleceram uma rede de memória e da história na Baixada Fluminense.

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3 Nessa perspectiva, deve-se considerar que a representação desse território tem na obra “Memória da Fundação de Iguassú” de José Matoso Maia Forte em 1933, uma primeira referência para a historiografia da região. Essa obra estava inserida em um “modo de fazer história”, como apresenta o estudo de Rui Fernandes (2009) sobre os “usos do passado” na escrita no Estado do Rio de Janeiro entre as décadas de 1930 -1950”. Fernandes (2009), identifica nas publicações fluminenses entre 1930-1950, que durante o período de Nilo Peçanha, o compromisso era construir uma imagem de um novo futuro em construção, embasada na superação do período imperial, no qual o presente era o momento de avanços. Após a intervenção federal de 1923 no estado e afirmação de outros grupos de poder, um grupo de intelectuais, apoiados por Feliciano Sodré, oposição a Nilo Peçanha, formaram a agremiação intitulada a “Renascença Fluminense”. Rui Fernandes ressalta que esse movimento não buscou base no passado recente da República - período Nilista – mas no passado colonial das províncias para escrever sobre a história regional do estado (DIAS, 2014, p. 34).

Um exemplo dessa prática de articulação entre escrita da história local e projetos políticos é apresentado através da obra Amália Dias (2014) “Entre laranjas e letras: processos de escolarização no distrito-sede de Nova Iguaçu (1916-1950). Dias interessada nos debates acerca da instrução agrícola e da educação escolar busca entender como os projetos dos grupos locais no distrito sede de Nova Iguaçu são parte de projetos políticos e econômicos defendidos pelas elites locais e pelos governos estaduais fluminenses, que estão preocupados com a modernização das atividades agropastoris para o desenvolvimento econômico do estado. O Jornal local “Correio da Lavoura” teria sido um forte instrumento utilizado para a campanha do movimento ruralista fluminense no município de Iguaçu. Assim, “Os temas de saneamento, da higiene e da instrução constituíam a base de um projeto de adaptação do território da Baixada Fluminense e de sua população ao desenvolvimento das atividades agropastoris que, em Iguaçu, ganhou impulso com a citricultura. ” (DIAS, 2014, p. 80).

Através do Jornal “Correio da Lavoura” o projeto ruralista fluminense foi se configurando, e o mesmo jornal também foi um instrumento e visibilidade ao programa comemorativo do centenário do município de Iguaçu, com destaque a inauguração de monumentos, a missa campal, entre outras ações.

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4 Merece destaque nas atividades comemorativas do centenário do município de Iguaçu a encomenda de um livro sobre a história do município pelo então prefeito Arruda Negreiros. José Mattoso Maia Forte era membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, da Academia Fluminense de Letras e da Associação Brasileira de Imprensa.

A obra de Forte está inserida em um “modo de fazer história”. Rui Fernandes (2009), que analisa as obras fluminenses desse período, destaca que a preocupação era com argumentos de uma construção de futuro que enfatizasse os grandes avanços do presente. Isso permite um melhor entendimento desse processo que no caso de Iguaçu, teve a citricultura como protagonista. As obras das primeiras décadas republicanas seriam produzidas dentro da perspectiva do projeto de Nilo Peçanha, com o compromisso de oferecer dados e argumentos que apontam um presente com grandes avanços. Assim, o livro de José Matoso Maia Forte também faz parte desse processo de “usos do passado” e ajuda a entender como a escrita da história local é uma estratégia política das elites locais na Baixada fluminense pelo menos desde os anos de 1930.

Dias defende que o enquadramento de memória realizado através do jornal “Correio da Lavoura” para as comemorações do centenário criou uma memória da citricultura nos trabalhos historiográficos que privilegiaram a laranja nos discursos sobre a região. Isso implica em leituras das primeiras produções sem criticidade sobre as intenções desse recorte, que ignorava a presença dos trabalhadores, e consequentemente gerou uma reprodução dessa visão nas produções seguintes.

Nielson Bezerra (2014) também corrobora com essa análise de Dias, ao avaliar a invisibilidade da mão de obra escrava nas primeiras produções sobre a Baixada Fluminense, entendida pelo autor como uma historiografia tradicional. Assim, ele considera que o foco das obras era político e administrativo. Isso seria o reflexo da “ (...) continuidade dos trabalhos que perpetuaram a visão historiográfica sobre a Baixada Fluminense inaugurada por ocasião do centenário da Vila de Iguaçu. ” (BEZERRA, 2014, p. 4).

Entender o uso político dos autores e os lugares e espaços de suas escritas, capacita para uma leitura mais crítica da produção na Baixada Fluminense, sem, simplesmente, rotular os estudos pioneiros de “memorialistas”, mas compreende-los em

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5 seus contextos. Assim, entender os projetos político implica reconhecer as escolhas temáticas que foram privilegiadas e também os modos de produção da história, as regras do ofício, que não foram as mesmas ao longo do tempo.

1.1- Dalva Lazaroni: a escrita da história sobre Duque de Caxias

Dentre as diferentes ações de escrita na Baixada Fluminense, vale destacar o recorte com a cidade de Duque de Caxias, que somente em 1943, o 8º Distrito de Nova Iguaçu, sob a denominação de Caxias teria adquirido autonomia política, tornando-se município de Duque de Caxias. Atualmente Duque de Caxias está dividido em quatro distritos: Duque de Caxias, Campos Elísios, Imbarie e Xerém.

Marlúcia Santos de Souza (2014) apresenta um balanço das produções realizadas sobre o município de Duque de Caxias, destacando três autores: José Lustosa; Laís Costa Velho e Dalva Lazaroni de Moraes. Souza ressalta que esses autores possuem um vínculo “(...) com o aparato burocrático municipal e com os grupos dominantes locais”. Esses lugares ocupados pelos autores sinalizam seus silêncios sobre as lutas e resistências na cidade (SOUZA, 2014, pp 33)

Isso permite entender como se processam as disputas sobre as diferentes concepções sobre a memória e a história da cidade. Para tanto destaca-se como as primeiras obras consideradas por ela como “memorialistas” estão inseridos na perspectiva de legitimar suas ações e produções em “aparelhos privados de hegemonia”.

Assim, Souza destaca a obra de José Lustosa “Cidade de Duque de Caxias: desenvolvimento histórico do município: dados gerais” (1958). Esse livro foi produzido com a proposta de comemoração do 15o aniversário da criação do município, e se propõe a esquematizar os “principais feitos da gente deste território, desta terra, desde a colônia, sesmaria, aldeia, freguesia, distrito, cidade” (LUSTOSA, 1958, p16). A segunda obra é “Caxias, ponto a ponto (1953-1957) ” de Laís Costa Velho, publicada em 1965 pela Editora Agora. Segundo Souza (2014), ele apresenta um conjunto de artigos e charges, e o autor utiliza-se de fontes de Maia Forte, sem muita articulação. Ele é mineiro, jornalista, radialista e político de Caxias.

E a terceira obra é de Dalva Lazaroni, “O esboço histórico-geográfico do município de Duque de Caxias”, publicado pela Arsgráfica Editora Ltda, em 1978. A obra foi organizada em três capítulos, o primeiro com informações sobre “geografia, a gente e a

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6 economia” (SOUZA, 2014, p. 33), o segundo conta a história do município, e o terceiro informações turísticas. O trabalho ainda destaca os chamados grandes personagens, que teria na figura do patrono da cidade, Duque de Caxias, um destaque. (SOUZA, 2014).

Dalva Lazaroni é natural de Itaperuna, RJ. Ela dirigiu a Biblioteca José do Patrocínio, que funciona dentro da Câmara Municipal de Duque de Caxias, e ficou no cargo por um período de 18 anos. Formada em Biblioteconomia pela Biblioteca Nacional, Letras pela FEUDUC e Direito pela SUAM, também é uma das fundadoras do Instituto Histórico e Geográfico de Duque de Caxias. Em 2001 era presidente da Casa França Brasil e realizou uma parceria com o Governo do estado para a exposição “Devoção e esquecimento – presença do Barroco na Baixada Fluminense. (ENNE, 2002, pp. 180, 181).

Segundo Enne (2002), Dalva, através de entrevista, teria destacado que a procura de títulos sobre a cidade e a região por moradores e pesquisadores de Caxias, na biblioteca municipal, teria revelado a carência do acervo. Isso despertou o interesse sobre a história da cidade, bem como sua iniciativa para criação do Instituto Histórico. Além disso, Dalva realizou um projeto de regionalização do livro didático, juntamente com autoridades federais, com isso ela escreveu seu primeiro trabalho sobre a Baixada Fluminense, que foi distribuído pela prefeitura entre as escolas municipais. Enne destaca que, “Desse esforço inicial para pesquisar sobre a cidade, surgiu o interesse em formar um acervo que atendesse a outros pesquisadores, resultando na criação do Instituto Histórico e Geográfico de Caxias. ” (ENNE, 2002, p. 181).

Suas produções e conexões na cidade de Duque de Caxias representam como esses espaços foram se constituindo nas relações entre o poder e o saber. Cabe, em estudo futuro, aprofundar a análise sobre a constituição do Instituto Histórico, fundado em 1973 - durante o período militar - e que tem nesse espaço um aparelho para as produções de conhecimento, que, inclusive, são distribuídas para toda uma rede municipal.

Dalva trabalhando no Instituto Histórico, que fica dentro da Câmara Municipal da cidade, não estava isenta aos acontecimentos e debates em Duque de Caxias, em especial a participação e atuação do movimento negro na cidade, que segundo Sandra Pereira (2006) é ativo na cidade desde a década de 1940. Nesse sentido, cabe a avaliar sua obra que se propõe colocar em evidência os agentes marginalizados nas obras historiográficas na região. O livro Quilombos e Tiradentes na Baixada Fluminense: uma homenagem a

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7 Solano Trindade, de 1991. A obra está dividida em três partes, sendo a primeira sobre tráfico e escravidão na Baixada Fluminense, com destaque aos quilombos na região, a segunda parte sobre Solano Trindade e a sua trajetória poética e a terceira parte sobre os caminhos do ouro e a atuação de Tiradentes no período que fora nomeado para realizar a segurança do caminho do ouro na região. Dalva Lazaroni reconhece na introdução a ausência de trabalhos sobre o assunto. Ela diz “ que realmente nos surpreende é o descaso dos historiadores pela vida, comportamento, lutas e contribuição cultural dos escravos” (LAZARONI, 1991, p.6).

Sua análise ainda é marcada por apresentações descritivas e sem problematizações. Ela destaca que “é muito difícil estudar, com exatidão, os quilombos, uma vez que as fontes oficiais são pobres e deturpadas” (LAZARONI, 2001, p.31). Desse modo, se restringe a apresentar dados econômicos sobre os quilombos, apresentando seus perfis. Ela também reproduz dados estáticos do Marques do Lavradio, do período de 1769 a 1779, sobre o crescimento da agricultura em Duque de Caxias para mostrar o volume de escravos na região (11 páginas de documentos). Desse modo, é possível perceber que essa obra possui um caráter temático, mas que não problematiza as questões referentes a população negra, em especial no pós abolição, ou mesmo oferece diálogo com a historiografia que aborda a temática da escravidão. Nessa perspectiva, vale investigar como as produções que abordam a temática se posicionam politicamente, no sentido das disputas das memórias que se deseja construir na cidade. Essas obras analisadas apresentam, de forma geral, como a Baixada Fluminense possui uma tradição de produção historiográfica que desde a obra de Matoso Maia Forte, em 1933, já evidenciam os projetos políticos para região e buscam legitimar um discurso de consenso.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BEZERRA, Nielson Rosa. A historiografia tradicional e a invisibilidade da escravidão na Baixada Fluminense. Mimeo, 2014.

BEZERRA, Nielson Rosa. Mosaicos da Escravidão: identidades africanas e conexões atlânticas no Recôncavo do Rio de Janeiro, 1780-1840. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em História. Universidade Federal Fluminense, 2010.

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8 BRAZ, Antônio Augusto. De Merity a Duque de Caxias: encontro com a História da Cidade. Duque de Caxias: APPH-CLIO, 2010.

CHUVA, Márcia. História e Patrimônio: entre o risco e o traço, a trama. In Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Vol. 34 2012. pp.11-27

CERTEAU, Michel de. A escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.

DIAS, Amália. Entre Laranjas e Letras: processo de escolarização no Distrito-sede de Nova Iguaçu (1916-1950). Rio de Janeiro: Quartet: Faperj, 2014.

ENNE, Ana Lucia Silva – Lugar, meu amigo, é minha Baixada”: Memória, Representações Sociais e Identidades. Rio de Janeiro, 2002. Tese de Doutorado em Antropologia Social. PPGAS/MN/UFRJ.

FERNANDES, Rui Aniceto Nascimento- Historiografia e a identidade fluminense. A escrita da história e os usos do passado no Estado do Rio de Janeiro entre as décadas de 1930 e 1950. Rio de Janeiro, 2009. Tese de Doutorado em história. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

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LAZARONI, Dalva. Quilombos e Tiradentes na Baixada Fluminense: uma homenagem a Solano Trindade. Rio de Janeiro: Entrelinhas, 2001 2ª ed.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas: Editora da Unicamp, 2003.

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Referências

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