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Porto da Ponta Fundo de Investimento Imobiliário

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Porto da Ponta

Fundo de

Investimento

Imobiliário

CNPJ: 14.155.461/0001-48

(Administrado pela BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.)

Demonstrações financeiras Período de 1º de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016 (data do resgate total de cotas)

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Porto da Ponta Fundo de Investimento Imobiliário

Demonstrações financeiras Período de 1º de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016 (data do encerramento das operações)

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Conteúdo

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3

Balanço patrimonial 5

Demonstração do resultado 6

Demonstração das mutações do patrimônio líquido 7

Demonstração dos fluxos de caixa - Método indireto 8

(3)

KPMG Auditores Independentes Av. Almirante Barroso, 52 - 4º andar 20031-000 - Rio de Janeiro/RJ - Brasil

Caixa Postal 2888 - CEP 20001-970 - Rio de Janeiro/RJ - Brasil Telefone +55 (21) 3515-9400, Fax +55 (21) 3515-9000

www.kpmg.com.br

Relatório dos auditores independentes sobre as

demonstrações financeiras

Aos

Cotistas e à Administradora do

Porto da Ponta Fundo de Investimento Imobiliário

(Administrado pelo BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.)

Rio de Janeiro - RJ

Examinamos as demonstrações financeiras do Porto da Ponta Fundo de Investimento Imobiliário (“Fundo”), que compreendem o balanço patrimonial em 7 de outubro de 2016 e a respectiva demonstração do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de 1º de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016 (data do resgate total de cotas), assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A administração do Fundo é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a fundos de investimentos imobiliários e pelos controles internos que ela

determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

(4)

KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-firma-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative (“KPMG International”), uma entidade suíça.

KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative (“KPMG International”), a Swiss entity.

4 Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações

financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras,

independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras do Fundo para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos do Fundo. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração do Fundo, bem como a avaliação da apresentação das

demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam

adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Porto da Ponta Fundo de Investimento Imobiliário em 7 de outubro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o período de 1º de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos fundos de investimentos imobiliários.

Ênfase

Em 25 de outubro de 2016, considerando a ocorrência de resgate em 7 de outubro de 2016, pelos cotistas, de todas as cotas do Fundo, foi declarado o encerramento do Fundo. Chamamos a atenção para a Nota Explicativa nº 2, que descreve que essas

demonstrações têm como objetivo exclusivo a apresentação das demonstrações financeiras do Fundo referentes ao período compreendido entre a data das últimas demonstrações financeiras auditadas, 31 de dezembro de 2015 e a data do resgate total das cotas e, portanto, não estão sendo apresentadas de forma comparativa. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto.

Conforme Nota Explicativa nº 5, durante o período de 1º de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016, o Fundo realizou a venda do terreno denominado Fazenda Ponta do Curral pelo montante de R$ 850, sendo que essa venda foi realizada entre o Fundo e a Porto da Ponta Incorporação Imobiliária SPE Ltda., empresa considerada parte relacionada do Fundo. Caso essa transação tivesse sido realizada com terceiros, o valor de realização poderia vir a ser diferente daquele registrado. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto.

Rio de Janeiro, 5 de janeiro de 2017 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-RJ

Guilherme Portella Cunha Contador CRC RJ-106036/O-5

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Porto da Ponta Fundo de Investimento Imobiliário

CNPJ: 14.155.461/0001-48

(Administrado pela BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.)

Balanço patrimonial em 7 de outubro de 2016

(Em milhares de Reais)

Ativo Nota 7/10/2016 Passivo Nota 7/10/2016

Circulante Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 4 1.047 Taxa de administração e custódia a pagar 12 7

Cotas a resgatar 1.015

Outras contas a pagar 25

Total do circulante 1.047 Total do circulante 1.047

Patrimônio líquido

Cotas de investimento integralizadas 6 1.985

Prejuízos acumulados (1.985)

Total do patrimônio líquido

-Total do ativo 1.047 Total do passivo e do patrimônio líquido 1.047

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Porto da Ponta Fundo de Investimento Imobiliário

CNPJ: 14.155.461/0001-48

(Administrado pela BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.)

Demonstração do resultado

Período de 1° de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016 (Data do encerramento das operações)

(Em milhares de Reais, exceto o valor unitário das cotas)

Composição do resultado do período

Período de 1º/01/2016 a 7/10/2016 Propriedade para investimento

Receitas de vendas de propriedade para investimento 850

Custo de propriedade para investimento vendida, ajustado ao valor justo (940)

Resultado líquido de propriedade para investimento (90)

Outros ativos financeiros Receitas de cotas de fundos de renda fixa 33

33 Outras receitas/despesas Despesas de serviços profissionais (23)

Despesas de taxa de administração e custódia (260)

Despesas tributárias (73)

Outras receitas e despesas (6)

(362) Resultado líquido do período (419)

Quantidade média de cotas integralizadas 3.000

Resultado líquido por cota - R$ (139,67)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Porto da Ponta Fundo de Investimento Imobiliário

CNPJ: 14.155.461/0001-48

(Administrado pela BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.)

Demonstração das mutações do patrimônio líquido

Período de 1° de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016 (Data do encerramento das operações)

(Em milhares de Reais)

Cotas integralizadas

Prejuízos

acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2015 3.000 (1.566) 1.434 Resultado líquido do período - (419) (419) Amortização de cotas (1.015) - (1.015)

Saldos em 7 de outubro de 2016 1.985 (1.985) -

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Porto da Ponta Fundo de Investimento Imobiliário

CNPJ: 14.155.461/0001-48

(Administrado pela BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.)

Demonstração dos fluxos de caixa - Método indireto

Período de 1° de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016 (Data do encerramento das operações)

(Em milhares de Reais)

Período de 1º/01/2016 a 7/10/2016 Fluxo de caixa das atividades operacionais

Resultado líquido do período (419)

Ajustado para reconciliar o resultado líquido com o fluxo de caixa Resultado com venda da propriedade para investimento 90

(329) Variações nos ativos e nos passivos Impostos a compensar 66

Taxa de administração e custódia a pagar (22)

Outras contas a pagar 16

Caixa líquido utilizado nas atividades operacionais (269)

Fluxo de caixa das atividades de investimento Recebimentos por vendas de propriedade para investimento 850

Caixa líquido proveniente das atividades de investimento 850

Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa 581

Caixa e equivalentes de caixa no início do período 466

Caixa e equivalentes de caixa no final do período 1.047

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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Porto da Ponta Fundo de Investimento Imobiliário

Demonstrações financeiras Período de 1º de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016 (data do encerramento das operações)

Notas explicativas às demonstrações financeiras

(Em milhares de Reais, exceto os valores das cotas)

1 Contexto operacional

O Porto da Ponta Fundo de Investimento Imobiliário (“Fundo”), administrado pela BNY Mellon Serviços Financeiros Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (“Administradora”), foi constituído em 11 de ago+sto de 2011 e iniciou suas operações em 30 de setembro de 2011, sob a forma de condomínio fechado, com prazo de duração indeterminado, nos termos da Instrução CVM nº 472, de 31 de outubro de 2008 e alterações posteriores.

O Fundo tinha como objetivo principal o desenvolvimento de empreendimento imobiliário hoteleiro na Fazenda Porto da Ponta, localizada no Distrito de Guaibim, Município de Valença, no Estado da Bahia.

O desenvolvimento do empreendimento de cunho hoteleiro e/ou residencial com serviço poderia ser alterado desde que aprovado pela maioria dos cotistas reunidos em Assembleia Geral

convocada para tal fim.

O Fundo era destinado exclusivamente a investidores qualificados, assim definidos pelas normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em vigor, incluindo o artigo 109 da Instrução CVM nº 409, a Instrução CVM nº 476 e o art. 54, §3º da Instrução CVM nº 472, que entendam os riscos relacionados aos objetivos e às atividades do Fundo e que busquem retorno de seus investimentos de risco no longo prazo.

A FTV Serviços Especiais Ltda. (“Consultora Especializada”) era a consultora imobiliária, sendo responsável pela análise, seleção e avaliação de empreendimentos imobiliários e demais ativos para integrarem a carteira do Fundo. Cabia à Consultora Especializada a análise de toda e qualquer operação de compra, alienação, arrendamento, oferecimento em usufruto de imóveis, sendo que, eventuais operações realizadas de forma contrária a tal parecer, seriam vinculadas, necessariamente, a deliberação da Assembleia Geral de Cotistas.

A gestão de riscos da Administradora tinha suas políticas aderentes às práticas de mercado, e estava em linha com as diretrizes definidas pelos órgãos reguladores. Os principais riscos associados ao Fundo estão detalhados na Nota Explicativa n° 7.

As aplicações do Fundo não contavam com a garantia da Administradora ou do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

Em Assembleia Geral de Cotistas, realizada em 29 de setembro de 2016, foram aprovadas as seguintes deliberações:

(i) A realização por parte do Administrador da apuração e do pagamento, em nome do Fundo, de todas as despesas e encargos que por ele eram devidos;

(ii) O Administrador efetuará o pagamento do resgate das cotas, em moeda corrente nacional, via transferência eletrônica disponível (TED).

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Porto da Ponta Fundo de Investimento Imobiliário

Demonstrações financeiras Período de 1º de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016 (data do encerramento das operações)

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(iii) Após cumpridas todas as etapas descritas acima, o Administrador tomará as providências cabíveis para a efetiva liquidação do Fundo, ficando, assim, o mesmo extinto para todos os fins e efeitos de direito.

2 Apresentação e elaboração das demonstrações financeiras

Elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos fundos de investimento imobiliários, incluindo as normas e as orientações emanadas da CVM, incluindo as Instruções CVM nº 516/11 e com Instrução CVM nº 472/08, e alterações posteriores, aplicáveis aos fundos de investimento imobiliários.

Em atendimento às normas emanadas pela Comissão de Valores Mobiliários, a Administração está apresentando as demonstrações financeiras do Fundo, referentes ao período compreendido entre a data das últimas demonstrações financeiras auditadas, 31 de dezembro de 2015, e a data do resgate total das cotas do Fundo, 7 de outubro de 2016. Como estas demonstrações

financeiras tem como objetivo exclusivo apresentar as apurações no período citado, não estão sendo apresentadas de forma comparativa.

3 Descrição das principais políticas contábeis

a.

Apuração do resultado

Era apurado pelo regime de competência.

b.

Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa eram representados por disponibilidades em moeda nacional e títulos e valores mobiliários que eram utilizados pelo Fundo para gerenciamento de seus

compromissos de curto prazo. Os títulos classificados como equivalentes de caixa eram de curto prazo, de alta liquidez, eram prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estavam sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor.

c.

Propriedades para investimentos

Os imóveis classificados como propriedade para investimento eram registrados inicialmente pelo valor de custo, sendo continuamente mensurados pelo valor justo para refletir as condições de mercado. O Fundo contratava empresa independente especializada para a mensuração do valor justo.

A avaliação dos imóveis integrantes da carteira do Fundo era realizada, no mínimo, anualmente. Na hipótese de qualquer evento extraordinário que, a critério da Administradora ou da

Consultora Imobiliária do portfólio de ativos, fosse potencialmente capaz de impactar a valoração dos imóveis integrantes do patrimônio do Fundo, nova avaliação devia ser realizada no prazo de 60 dias a contar do evento extraordinário.

d.

Outros passivos circulantes

Demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias.

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e.

Uso de estimativas e julgamentos

Nas demonstrações financeiras foram utilizadas algumas estimativas e julgamentos contábeis elaboradas a fim de quantificar determinados ativos e passivos. Tais estimativas e julgamentos eram continuamente avaliados e baseavam-se em experiência histórica e diversos outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros considerados razoáveis nas circunstâncias atuais.

4 Caixa e equivalentes de caixa

7/10/2016

Depósitos bancários 1.047

1.047

5 Propriedade para investimento

a.

Fazenda Ponta do Curral

Em 31 de dezembro de 2015, o Fundo possuía um terreno denominado Fazenda Ponta do Curral (“Ponta do Curral”), localizado no município de Valença, situado no Povoado de Praia do Guaibim, na Ponta do Curral, distrito de Guaibim, no Estado da Bahia, composto por 9,8 hectares.

Em 20 de setembro de 2016, o referido imóvel foi vendido para a Porto da Ponta Incorporações SPE Ltda., pelo montante de R$ 850. A liquidação financeira do montante da venda ocorreu em 30 de setembro de 2016. Essa transação gerou uma perda de R$ 90 para o Fundo.

b.

Movimentação contábil da propriedade para investimento

Saldo em 31/12/2015 940

Venda do terreno (850)

Resultado apurado na venda (90)

Saldo em 7/10/2016 -

c.

Métodos e estimativas para determinação do valor justo

Em atendimento à Instrução CVM nº 516, a Administradora procedeu, em 31 de dezembro de 2015 ao ajuste no valor do terreno para refletir o valor justo do ativo classificado como propriedade para investimento. O valor do terreno foi obtido por meio de laudo de avaliação elaborado por especialistas do setor imobiliário, com base nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O laudo foi emitido em 10 de dezembro de 2015, considerando a avaliação do imóvel para a data-base de 31 de dezembro de 2015. Na avaliação foi utilizado método comparativo de dados de mercado, no qual o preço da terra é obtido após levantamentos em imobiliárias, corretores e pessoas ligadas ao meio rural, comparando-se a fazenda avaliada com outras semelhantes que estão à venda ou que foram vendidas, situadas na mesma região, bem como a avaliação in loco do avaliador, e subsidiado também pelo método involutivo.

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6 Patrimônio líquido

a. Emissões, amortizações e resgates de cotas

O Fundo realizou emissão inicial de 3.000 cotas, emitidas com características e direitos iguais e em uma única série, no valor de emissão e integralização de R$ 1, totalizando um patrimônio inicial de R$ 3.000. O Fundo poderia emitir novas cotas, nas condições que venham a ser aprovadas em Assembleia Geral de Cotistas, observadas as disposições da Instrução nº 472, devendo a referida assembleia aprovar o teor do respectivo suplemento de emissão. A oferta das cotas de uma nova emissão poderia ocorrer de acordo com o disposto nas Instruções CVM nº 400 ou nº 476, conforme o disposto no respectivo suplemento.

Por se tratar de um fundo constituído sob a forma de condomínio fechado, não era permitido o resgate de cotas do Fundo, salvo no caso de liquidação do Fundo ou término do seu prazo de duração.

Na ocorrência de dissolução ou liquidação do Fundo, a própria Assembleia Geral deveria tratar dos prazos, forma e condições de pagamento aos cotistas, sendo certo que os cotistas teriam o direito de partilhar o patrimônio na proporção e no limite das suas cotas integralizadas, na data de liquidação, sendo vedado qualquer tipo de preferência, prioridade ou subordinação entre os titulares das cotas.

b. Cotas de investimento

Em Assembleia Geral de Cotistas realizada em 29 de setembro de 2016, foi aprovada a

liquidação do Fundo e seus procedimentos, e em 7 de outubro de 2016, houve o resgate total das cotas do Fundo, remanescendo saldo de caixa destinado ao pagamento de despesas e encargos, no montante de R$1.047.

7 Gerenciamento de riscos

Não obstante a diligência da Administradora e da Consultora Especializada em colocar em prática a política de investimento delineada, os investimentos do Fundo estavam, por sua natureza, sujeitos a flutuações típicas do mercado, risco de crédito, risco sistêmico, condições adversas de liquidez e negociação atípica nos mercados de atuação e, mesmo que a

Administradora e a Consultora Imobiliária mantivessem rotinas e procedimentos de

gerenciamento de riscos, não havia garantia de completa eliminação da possibilidade de perdas para o Fundo e para os Cotistas.

A administração de riscos do Fundo se dava no nível geral por meio do monitoramento dos seus investimentos, acompanhamento dos projetos e dos seus resultados, e avaliação dos

investimentos em relação aos investimentos similares no mercado.

Para mais detalhes sobre os riscos aos quais o Fundo e os Cotistas estavam expostos, deve-se verificar o capítulo IX do Regulamento do Fundo.

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Demonstrações financeiras Período de 1º de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016 (data do encerramento das operações)

Os recursos que constavam na carteira do Fundo e os Cotistas estão sujeitos a diversos fatores de risco que estão, sem limitação, descritos abaixo e detalhados no Regulamento do Fundo: i. Risco de liquidez;

ii. Insucesso comercial;

iii. Dificuldades financeiras do Incorporador/Consultor;

iv. Risco relacionado a fatores macroeconômicos e regulatórios; v. Riscos de mercado;

vi. Risco de descontinuidade; vii. Risco de derivativos; viii. Risco de crédito;

ix. Outros riscos exógenos ao controle da Administradora; x. Risco de atraso na construção decorrente de medidas judiciais; xi. Risco de desapropriação; e

xii. Risco de patrimônio negativo.

8 Política de distribuição de resultados do Fundo

O Fundo deveria distribuir aos seus cotistas, no mínimo, 95% dos rendimentos (regime de caixa), calculados com base nas disponibilidades de caixa existentes, apuradas em balanço com periodicidade semestral, no mínimo, em 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano. O eventual saldo de resultado não distribuído como antecipação teria a destinação que lhe desse a

Assembleia Geral de Cotistas, com base em proposta e que justifique a apresentada pela instituição Administradora.

No período de 1° de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016, o Fundo não obteve lucro para distribuição de resultados.

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9 Rentabilidade

O patrimônio líquido médio, o valor da cota, a quantidade média ponderada de cotas integralizadas e a rentabilidade calculada pelo resultado líquido do período por cota estão demonstrados a seguir:

Período líquido médio Patrimônio da cota Valor

Quantidade média ponderada de cotas

integralizadas Rentabilidade do Fundo (%) (*)

De 1º de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016 (valores antes

do encerramento das operações) 1.317 338,28 3.000 (29,22%)

(*) Rentabilidade calculada com base no resultado líquido do período por cota, considerando a quantidade média ponderada de cotas integralizadas, sobre o valor da cota no início do período.

10 Custódia, controladoria e escrituração das cotas

Os serviços de controladoria e escrituração de cotas eram prestados pela Administradora e os serviços de custódia dos ativos integrantes da carteira do Fundo eram prestados pelo Banco Bradesco S.A.

11 Remuneração da Administradora e da Consultora Especializada

A título de taxa de administração, os prestadores de serviços de administração, entre eles a Administradora e a Consultora Especializada, faziam jus à remuneração mensal de R$ 27,5, que era paga na proporção pactuada entre eles e informada ao Fundo.

A taxa de administração era paga aos prestadores de serviços até o 10º dia útil do mês subsequente ao dos serviços prestados.

Não havia previsão para cobrança de taxa de performance no Regulamento do Fundo.

12 Divulgação de informações

A política de divulgação de informações relativas ao Fundo incluía, entre outros, a divulgação mensal do valor patrimonial da cota, a rentabilidade dos exercícios, o patrimônio e valor dos investimentos do Fundo, envio semestral da relação de demandas judiciais ou extrajudiciais, o balancete semestral e o relatório da Administradora. A publicação de informações era feita na página da Administradora na rede mundial de computadores e mantida disponível aos cotistas em sua sede.

13 Tributação

Os rendimentos e os ganhos de capital auferidos pelo Fundo, conforme legislação em vigor, eram isentos do IOF e do Imposto de Renda na Fonte, exceto daqueles oriundos de aplicações financeiras de renda fixa ou renda variável, que eram sujeitos ao Imposto de Renda na Fonte e eram parcialmente compensáveis quando da distribuição de rendimentos aos cotistas, que estavam sujeitos à incidência do Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF à alíquota de 20%.

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Demonstrações financeiras Período de 1º de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016 (data do encerramento das operações)

14 Prestação de outros serviços e política de independência do auditor

Em atendimento à Instrução CVM nº 381/03, informamos que a Administradora, no período de 1° de janeiro de 2016 até 7 de outubro de 2016, não contratou os serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes, relacionados a este Fundo por ela administrado, que não os serviços de auditoria externa. A política adotada atendeu aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste.

15 Demandas judiciais

Não houve registro de demandas judiciais, quer na defesa dos direitos dos cotistas, quer destes contra a Administração do Fundo, no período de 1º de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016.

16 Partes relacionadas

Conforme Nota Explicativa nº 5, no dia 20 de setembro de 2016 o Fundo realizou a venda da Fazenda Ponta do Curral pelo montante de R$ 850 para a Porto da Ponta Incorporação Imobiliária SPE Ltda., empresa considerada parte relacionada do Fundo. O valor da transação refletia a melhor estimativa de valor justo do ativo na data. O Fundo registrou uma perda de R$ 90 na demonstração do resultado com essa transação.

Adicionalmente, durante o período de 1º de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016, o Fundo efetuou o pagamento da taxa de custódia e da taxa de administração descrita na Nota

Explicativa n° 12.

17 Alterações estatutárias

Não foi realizada nenhuma ata de Assembleia Geral de Cotistas no período de 1º de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016, além daquela realizada no dia 29 de setembro de 2016, que já se encontra divulgada na Nota Explicativa nº 1.

18 Instrumentos financeiros

A Administração do Fundo entendia que não possuía exposição por riscos relevantes causados por instrumentos financeiros.

O principal instrumento financeiro em 7 de outubro de 2016 compreendia o caixa e equivalentes de caixa.

O Fundo não efetuou aplicações de caráter especulativo em derivativos ou quaisquer outros ativos de riscos no transcorrer no período de 1° de janeiro a 7 de outubro de 2016.

Classificação de instrumentos financeiros

Para realizar a evidenciação requerida pelo Pronunciamento Técnico CPC 40, o Fundo deve classificar as mensurações de valor justo, usando uma hierarquia de valor justo que reflita a significância dos inputs usados no processo de mensuração. A hierarquia do valor justo deve ter os seguintes níveis:

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Porto da Ponta Fundo de Investimento Imobiliário

Demonstrações financeiras Período de 1º de janeiro de 2016 a 7 de outubro de 2016 (data do encerramento das operações)

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Nível 2: inputs, exceto preços cotados, incluídos no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); e

Nível 3: premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis).

O nível na hierarquia de valor justo dentro do qual uma mensuração de valor justo é classificada em sua totalidade deve ser determinado na base do input de nível mais baixo que é significativo para a mensuração do valor justo em sua totalidade.

A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo em 7 outubro de 2016:

Mensurações de valor justo

outubro de 2016 Saldos em 7 de (Nível 1) (Nível 2) (Nível 3)

Caixa e equivalentes de caixa 1.047 1.047 - -

1.047 1.047 - -

19 Eventos subsequentes

No dia 10 de outubro de 2016, o Fundo pagou o resgate aos seus cotistas de forma equitativa. No dia 25 de outubro de 2016 foi realizada a liquidação do Fundo no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) na Receita Federal do Brasil.

* * *

Carlos Augusto Salamonde Diretor

Andres Felipe Ferreira Lenta Contador

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Examinamos as demonstrações financeiras do Atrium Nações Unidas Fundo de Investimento Imobiliário – FII (“Fundo”), que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2016

Examinamos as demonstrações financeiras do Fundo de Investimento Imobiliário – FII Península (“Fundo”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013, e