Profª Me. Tatiane da Silva Poló
PPHO
Procedimento Padrão de Higiene Operacional
SSOP (“Standard Sanitizing Operating Procedures”)
Circular nº 369/2003-DCI/DIPOA
Elaboração e implantação dos sistemas de PPHO e APPCC nos
estabelecimentos habilitados à exportação de carnes.
Resolução nº 10/2003 - MAPA
PPHO – Estabelecimentos de leite e derivados, etapa
PPHO X POP
Ambos:
Procedimentos descritos, desenvolvidos, implantados e
monitorizados = rotina
Evitar: contaminação direta ou cruzada e adulteração
Diferença:
POP (Procedimento Operacional Padrão) : ANVISA
vai um pouco além do controle da higiene
PPHO (Procedimento Padrão de Higiene Operacional): Ministério
PPHO
Todos devem apresentar:
Data e assinatura - dono estabelecimento, garantindo a
implementação do PPHO
Nome do responsável - procedimentos executados em cada
seção
Procedimentos de limpeza e sanitização das Instalações e
equipamentos;
Procedimentos de monitoria; Ações corretivas;
Medidas preventivas; Registros
Estrutura em 9 pontos básicos:
PPHO 1 - Potabilidade da água;
PPHO 2 - Condições e higiene das superfícies de contato com o
alimento;
PPHO 3 - Prevenção contra a contaminação cruzada; PPHO 4 - Higiene dos empregados;
PPHO 5 - Proteção contra contaminantes e adulterantes do
alimento;
PPHO 6 - Identificação e estocagem adequadas de substâncias
químicas e de agentes tóxicos;
PPHO 7 - Saúde dos empregados;
PPHO 8 - Controle integrado de pragas; PPHO 9 - Registros.
APPCC
1959 – Pillscury Company
Garantia alimentar = 100% Prevenção
1971 = apresentado pela 1 vez nos EUA = Conferência Nacional
sobre Proteção de Alimentos
1973 = primeira publicação
1993 = Codex Alimentarius
Sistema de controle que aborda a segurança do alimento através
da análise e controle dos riscos físicos, químicos e biológicos,
desde a produção da matéria-prima, suprimento e manuseio até
fabricação, distribuição e consumo do produto acabado.
VANTAGENS
Segurança alimentar
↓ custo operacional
↓ perda de matéria prima, embalagens e produto final
↑ credibilidade
↑ competitividade
Legislação internacional
Ampliação de mercado
1. Identificação dos perigos
Perigos: Microbiológico
Físico Químico
base para identificação dos Pontos Críticos de Controle (PCC)
RISCO SEVERIDADE
Medidas preventivas
PERGUNTAS!!!!!!
O que você usa para fazer o alimento (ingredientes)? Qual o perfil microbiológico das matérias-primas? Você usa algum conservante? Quais?
Qual o pH?
Quais as técnicas de conservação utilizadas? (pasteurização,
esterilização, desidratação, refrigeração, congelamento, fermentação, etc.)
Quais as condições para distribuição e uso? O produto deve ser
mantido em temperatura ambiente, congelado, sob refrigeração ou aquecido?
A embalagem que você utiliza ajuda o produto a durar mais? Quanto tempo você pretende manter o produto em
prateleira? (considere os prazos de distribuição,
armazenamento/exposição e em poder de consumo)
Você já pensou em que falhas o produto pode ter? seja no momento
da comercialização, ou até mesmo nas mãos do consumidor?
Quem vai consumir o seu produto? Existem consumidores mais
2. Identificação dos PCC
Pontos Críticos de Controle (PCC)
pontos caracterizados como aqueles realmente críticos à segurança do
alimento e restritos ao mínimo possível
3. Limites críticos
Valores máximos ou mínimos atribuídos aos parâmetros
selecionados para controlar os pontos críticos.
Temperatura Tempo
pH
Atividade de água Acidez titulável
Teor de substâncias químicas Etc...
4. Procedimentos de monitorização
O QUE?
QUEM?
COMO?
5. Ações corretivas
Para cada PCC
controlar um desvio observado nos limites críticos
Ex.
ajustes de temperatura e/ou de tempo; aferição dos termostatos;
alteração das formulações ou das recomendações sobre preparo e
condições de conservação;
detectores de metais aferidos e que soem alarmes
Controle direto do fabricante: coleta de amostras de produtos
acabados
6. Procedimentos de verificação
Diferente de monitoração!!!
Utiliza métodos, procedimentos ou testes suplementares àqueles
usados no monitoramento = não permite a tomada imediata de
ações corretivas
Constatar se o APPCC está funcionando conforme planejado
Revisão de todo o processo
7. Procedimentos de registro
essenciais para o sucesso do sistema e de suma importância em
situações de pendência, auditorias, etc.
7 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
1ª ETAPA = formação da equipe
Muldisciplinar conhecimento
Todo corpo funcional tem que ter consciência da implantação do
APPCC
RT = capacitado em APPCC
2ª ETAPA = Identificação da Empresa
Nº de registro, categoria, relação de produtos, destino da produção Organograma da empresa
Setor da Garantia da Qualidade = diretamente ligado à direção geral da
empresa
7 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
3ª ETAPA = Avaliação dos pré-requisitos
Condições relativas à BPF
Análise de ponta a ponta do fluxo de produção
Situação do estabelecimento para implantação do APPCC
4ª ETAPA = Programa de capacitação técnica
Equipe deve ser treinada de acordo com os conceitos e diretrizes
7 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
5ª ETAPA = Sequência lógica de Aplicação = 12 passos
1. Constituição da equipe = molde da primeira etapa = reune 2. Descrição do produto (cada um em separado)
3. Identificação do uso pretendido e consumidor do produto 4. Construção do fluxograma = diagrama operacional
5. Confirmação do fluxograma no terreno = verificar na prática
o diagrama operacional
7 ETAPAS DE IMPLANTAÇÃO
6ª ETAPA = Encaminhamento do documentação para
avaliação pelo DIPOA