• Nenhum resultado encontrado

Inteligência Artificial Escola de Verão Laboratório Associado de Computação e Matemática Aplicada LAC.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Inteligência Artificial Escola de Verão Laboratório Associado de Computação e Matemática Aplicada LAC."

Copied!
19
0
0

Texto

(1)

Inteligência Artificial

Escola de Verão 2008

Laboratório Associado de

Computação e Matemática

Aplicada – LAC

www.lac.inpe.br/~demisio/ia_lac.html

Lógica Nebulosa

(2)

• A Lógica Nebulosa (ou Lógica

Difusa – “Fuzzy Logic”) introduzida

formalmente por Lotfi Zadeh em

1965 para tratar do aspecto vago

da informação

• Lida com conceitos com verdade

parcial (imprecisão).

• Lógica clássica - declarações são

verdadeiras (V) ou falsas (F).

•No sentido mais restrito - a lógica nebulosa é um sistema lógico, sendo uma extensão dos sistemas lógicos binários.

•No sentido mais amplo - a lógica nebulosa é a lógica baseada na teoria dos conjuntos nebulosos.

•O conceito básico na lógica nebulosa é o de uma variável lingüística, ou seja, uma variável cujos valores são palavras ou sentenças ao invés de números.

(3)

•Representação de valores de pertinência intermediários entre os valores de verdade e falso da lógica clássica

•Possibilita a representação de conceitos imprecisos

•Aproxima o raciocínio humano ao da lógica executada pela máquina.

• Em Lógica Nebulosa, a verdade de uma declaração é um grau de pertencimento (pertinência).

– a declaração pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo, mas com graus diferentes.

• O conceito de grau de pertencimento aplicado no problema do conjunto de pessoas altas anterior.

– Considerando 1,72 metros como limiar para o conjunto,

– Uma pessoa com 1,71 m é alta (verdade) com grau de 90% e como falsa com grau de 10%, por exemplo.

(4)

Exemplo:

• Considerando o universo de todas as

pessoas que trabalham em uma empresa,

deseja-se selecionar todas as pessoas

altas.

• Sejam as alturas de 3 pessoas A, B, C

dadas por:

A: 1,79 m B: 1,68 m C: 1,81 m

Conjunto Crisp de Altura Conjunto Nebuloso de Altura

Altura [m] 1

0

Baixo Médio Alto

1,7 0 1,8 0 (Altura)

µ

1,6 0 1,7 9 0.8 0.2 [m] Altur a 1 0

Baixo Médio Alto

1,70 1,80 (Altura)

µ

1,6 0 1,79

Altura Baixo Médio Alto

A 1,79 m 0 1 0

B 1,75 m 0 1 0

C 1,64 m 1 0 0

Altura Baixo Médio Alto

A 1,79 m 0 0.2 0.8

B 1,75 m 0 0.4 0.6

C 1,64 m 0.7 0.3 0

Valor da função Característica no Conjunto Crisp

(5)

• O grau de pertencimento de um objeto a um conjunto nebuloso é declarado por funções de pertencimento (ou de pertinência) que definem curvas em que cada ponto no espaço de entrada é mapeado em um valor de pertinência (ou grau de pertinência) que varia entre 0 e 1.

• As funções podem ser de diversas naturezas e estão associadas à semântica desejada para um conceito.

• A implementação das funções pode ser realizada através de equações que definem triângulos, trapézios, Gaussianas, forma de S, sinos, etc.

• Exemplos: Definição de conjuntos

nebulosos usando funções trapezoidais

Conjunto Nebuloso de Altura

Altura

[m] 1

0

Baixo Médio Alto

1,7 0 1,8 0 (Altura)

µ

1,6 0 1,7 9 0.8 0.2 Meia-idade Idoso Idade Jovem

(6)

• Lógica Nebulosa pode ser aplicada, na construção de sistemas especialistas para descrever conceitos imprecisos:

• ALTURA (alto, baixo);

• VELOCIDADE (rápido, lento);

•TAMANHO (grande, médio, pequeno);

•QUANTIDADE (muito, razoável, pouco);

•IDADE (jovem, velho).

• Considerando um conjunto nebuloso A, sua função de pertinência é definida como:

X é o Universo de Discurso de todos os elementos, ou seja, o

escopo da variável.

• O processo de atribuição de um grau de pertinência à variável é denominado de “fuzificação” (“fuzzyfication”).

X

x

X

x

A

(

)

:

[

0

,

1

],

µ

(7)

• Conjunto nebuloso discreto é representado

associando-se cada elemento ao seu grau

de pertinência.

• Conjunto nebuloso contínuo

=

=

+

+

+

=

n i i i A n n A A A

x

x

x

x

A

, 1 2 2 1 1

µ

µ

µ

µ

L

=

X A

x

x

A

µ

(

)

• Os operadores lógicos “E” (&), “OU” () e “NÃO” (¬) também se aplicam à lógica nebulosa.

• Os graus de pertinência nos extremos (1 ou 0)

– os operadores lógicos padrão se aplicam diretamente,

• a lógica nebulosa é considerada como um superconjunto da lógica clássica.

(8)

• Normalmente, o operador “E” é implementado através de uma função de cálculo de valor mínimo;

• O operador “OU” é implementado por uma função de cálculo de valor máximo;

• O operador “NÃO” usa o complemento aditivo.

Os três operadores também podem ser definidos de outras formas usando T-normas, para uma classe geral de operadores de intersecção, ou T-conormas, para uma classe geral de operadores de agregação para a união de conjuntos nebulosos.

• Os operadores também podem ser definidos de outras formas usando T-normas (classe geral de operadores de interseção), ou T-conormas (classe geral de operadores de agregação para a união)

T-norma T-conorma Nome

) ,

min(x y max(x,y) Zadeh

y

x. x+yxy Probabilistica

) ,

max(x+ y−10 min(x+y,1) Lukasiewicz

) )( ( x y xy xy − + − + γ γ 1 xy xy xy y x ) ( ) ( γ γ − − − − − + 1 1 1 Hamacher ( γ >0) x se y y se x , , 1 1 = = x se y y se x , , 0 0 = = Weber

(9)

Regras Nebulosas

Regras Nebulosas

Se (

premissa) então (

conclusão

)

As regras nebulosas:

Regra j: Se x1éA1je ... e xnéAnjentão yéBj

Anj e Bjsão conjuntos nebulosos.

Entrada Nebulosa fuzificador fuzificador Base Base de Regras de Regras defuzificador defuzificador M Mááquina quina de Inferência de Inferência Conj. Conj. nebulosos nebulosos Valores Num

Valores Numééricosricos AAççãoão Conj.

nebulosos

(10)

• Sistemas baseados em regras utilizando a lógica nebulosa.

• A interpretação das regras estabelecidas envolve:

a) “Fuzificação” das entradas. São atribuídos valores de pertinência no intervalo [0,1] a todas as declarações nebulosas nos antecedentes das regras.

– Caso haja um único antecedente, seu grau de pertinência é considerado também como o grau de certeza (suporte) da regra.

b) Aplicação de operadores nebulosos aos múltiplos antecedentes, o que resultará em um antecedente único com valor de pertinência no intervalo [0,1], que também será considerado como o grau de suporte da regra.

c) Aplicação do método de implicação, que usa o grau de suporte de toda regra para obter o conjunto nebuloso de saída, ou seja, realiza a dedução.

O conseqüente de uma regra nebulosa atribui um

conjunto nebuloso à saída, representado por uma função de pertinência escolhida para indicar as qualidades do conseqüente.

Se o antecedente é apenas parcialmente verdade (grau de pertinência < 1), então o conjunto nebuloso de saída é truncado de acordo com o método de implicação.

(11)

• Na lógica nebulosa a implicação faz uso de uma versão nebulosa de modus ponens, originalmente usado para obter B a partir de A & (A →B).

• Tomando-se o fato de que

A & (A→B) ↔(A & B)

a versão nebulosa poderia ser:

µR(x,y) = min(µA(x),µB(y)),

• Conhecida como a Regra de Mamdani.

• Inferência nebulosa (ou modus ponens

generalizado):

Se x é A Então y é B

Tem-se A*

---Então B*

(12)

• Quando existem várias regras que envolvem a mesma variável, é necessário usar um método de agregação das conclusões implicadas por cada regra.

Se x é A1 Então y é B1

Se x é A2 Então y é B2

...

Se x é An Então y é Bn

• Diferentes técnicas de agregação (Mamdani, Larsen, Lukasiewics etc.) produzem resultados ligeiramente diferentes.

• A escolha do método depende do comportamento desejado no sistema.

• Após o processo de agregação, cada variável de saída é representada por um conjunto nebuloso.

(13)

Mamdani

Mamdani

•O operador de implicação nebuloso de Mamdani proposto nos anos 1970, é uma versão simplificada de Zadeh max-min.

Modelo de inferência de Mamdani

• Um sistema que usa o modelo de inferência de Mamdani utiliza um defuzificador para gerar a saída do sistema.

União Interseção

φ

( ) ( ) [ A x B y ] A( )x B( )y c µ µ µ µ φ , ≡ ∧

Larsen

Larsen

•O operador de implicação nebuloso de Larsen usa o produto aritmético.

•O modelo de Larsen utiliza o defuzificador para gerar a saída do sistema.

União Produto

(14)

Takagi

Takagi

e

e

Sugeno

Sugeno

•Takagi e Sugeno usa as seguintes regras nebulosas se/então: Se x1é Fl

1e ... e xné Fln, então yl=cl0+cl1x1+ ... + clnxn

Fl

iconjuntos nebulosos;

•ci parâmetros reais estimados;

•ylsistema de saída

• Esse modelo não precisa de defuzificador porque os valores de saída são crisp.

Modelo de inferência de Takagi e Sugeno (Modelo de Interpolação )

• As aplicações necessitam de uma saída na forma de um escalar, através da “desfuzificação” (adaptado do inglês “Defuzzification”).

• Diferentes técnicas podem ser usadas para a “desfuzificação” de um conjunto nebuloso

– As mais usadas são o “centro de gravidade”, “o centro de possibilidade máxima” e “o maior máximo”.

• Este processo sempre implica em perda de informação.

(15)

• Operadores de implicação Mamdani-Min 0 135 180 1 0 Leste 0 45 90 esquerda 1 0

IF direção is sul THEN trajetória is frente

.

90 135 270 1 0 sul frente 1 0 -45 0 45 -45 0 45 -45 22,5 90 1 0 22,5° min min max Entrada Nebulosa fuzificador fuzificador Base Base de Regras de Regras desfuzificador desfuzificador M Mááquina quina de Inferência de Inferência Controlador Controlador Nebuloso Nebuloso sensor

sensor processoprocesso atuadoratuador

Conj. Conj. nebulosos nebulosos Valores Valores Num

Numééricosricos AAçção de Controleão de Controle

Conj. nebulosos

(16)

ObjetivoObjetivo: Manter um veículo em movimento em :

uma trajetória desejada, sem intervenção de operadores externos.

?

- Obter informações do ambiente durante o movimento.

Problema de Navega

Problema de Navega

ç

ç

ão Autônoma

ão Autônoma

Necessidades:Necessidades:

- Replanejar a trajetória.

Extra

Extra

ç

ç

ão das Caracter

ão das Caracter

í

í

sticas

sticas

(17)

(l,p) (l,p+1) (l,p-1) (l,p-2) (l,p+2)

Operador gradiente usado em uma só direção (horizontal):

Faixa da Esquerda

Faixa da Esquerda

Variável faixa da esquerda:

•o Range foi ajustado para o vetor [-30 30];

•foram adicionadas sete funções gaussianas;

Faixa da esquerda muito a esquerda, parâmetros [2.251 -30];

Faixa da esquerda médio a esquerda, parâmetros [2.25 -20];

Faixa da esquerda pouco a esquerda, parâmetros [2.25 -10];

Faixa da esquerda zero a esquerda, parâmetros [2.25 0];

Faixa da esquerda pouco a direita, parâmetros [2.25 10];

Faixa da esquerda médio a direita, parâmetros [2.251 20];

(18)

Variável faixa da direita:

•o Range foi ajustado para o vetor [-30 30];

•foram adicionadas sete funções gaussianas;

Faixa da direita muito a esquerda, parâmetros [2.251 -30];

Faixa da direita médio a esquerda, parâmetros [2.25 -20];

Faixa da direita pouco a esquerda, parâmetros [2.25 -10];

Faixa da direita zero, parâmetros [2.25 0];

Faixa da direita pouco a direita, parâmetros [2.25 10];

Faixa da direita médio a direita, parâmetros [2.251 20];

Faixa da direita muito a direita, parâmetros [2.25 30]; Faixa da Direita

Faixa da Direita

Variável Saída:

•o Range foi ajustado para o vetor [-30 30];

•foram adicionadas sete funções gaussianas;

Saída muito a esquerda, parâmetros [-39 -31 -29 -21];

Saída médio a esquerda, parâmetros [-29 -21 -19 -11];

Saída pouco a esquerda, parâmetros [-19 -11 -9 -0.9997];

Saída zero, parâmetros [-9 -0.9997 0.9998 9];

Saída pouco a direita, parâmetros [0.9998 9 11 19];

(19)

• Exemplos de regras para o sistema real:

-Se (faixa da esquerda está muito a esquerda) e (faixa da direita está muito a esquerda) então (saída é muito a esquerda);

-Se (faixa da esquerda está médio a esquerda) e (faixa da direita está médio a esquerda) então (saída é médio a esquerda);

-Se (faixa da esquerda está pouco a esquerda) e (faixa da direita está pouco a esquerda) então (saída é pouco a esquerda);

Faixa da Esquerda

Faixa da Direita

Referências

Documentos relacionados

A abordagem mais usual de fadiga, que utiliza a tensão nominal e a classificação de detalhes geométricos para previsão da vida em fadiga, não abrange conexões mais complexas e

A versão reduzida do Questionário de Conhecimentos da Diabetes (Sousa, McIntyre, Martins &amp; Silva. 2015), foi desenvolvido com o objectivo de avaliar o

Depois da abordagem teórica e empírica à problemática da utilização das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação em contexto de sala de aula, pelos professores do

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

pH E A DISPONIBILIDADE DOS ELEMENTOS DO SOLO.. pH E A DISPONIBILIDADE DOS ELEMENTOS DO SOLO pH 5 6 6,5 7 8 9 NITROGÊNIO ENXOFRE BORO FAIXA ADEQUADA PARA A MAIORIA DAS CULTURAS

Edgar S. A competência, prevista na alínea b) do n.º 2 do artigo 38º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, para justificar e injustificar faltas no âmbito do serviço, com

Desta forma, para verificar se houve diferença entre o grupo de parturientes que participou da segunda etapa (após doze meses do nas- cimento das crianças, quando realizado novo

1- A partir de observações e avaliações realizadas no segmento de transportes verificou-se a dificuldade de apropriação dos custos efetivos aos serviços