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Programa de Responsabilidade Social de Empresa na Melhoria da Gestão de Hospitais Filantrópicos e a Avaliação de Qualidade.

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Programa de Responsabilidade Social de

Empresa na Melhoria da Gestão de

Hospitais Filantrópicos e a Avaliação de

Qualidade.

CENTRO DE ESTUDOS AUGUSTO LEOPOLDO AYROSA GALVÃO

(2)

Hospitais filantrópicos: origens e evolução

 O modelo desenvolvido inicialmente pelas

Santas Casas se mostra plausível de ser

reproduzido em outras iniciativas comunitárias

 À medida que aumentou a carga tributária

sobre os cidadãos e empresas, decresceram as contribuições espontâneas, essenciais à

manutenção das atividades das entidades filantrópicas

(3)

Hospitais filantrópicos: origens e evolução

 Há um consenso estabelecido mais recentemente

(Oliveira e Junqueira, 2003; Portella et all, 2002) de que essas instituições representam um dos

segmentos mais importantes na assistência hospitalar brasileira.

 estudo conduzido pela ENSP/FIOCRUZ em

conjunto com o BNDES (Portella et all, 2002 op) merecem destaque. Com base em censo

hospitalar realizado através de questionário enviado e respondido pelo correio, foi possível obter as seguintes informações:

- 81% dos hospitais filantrópicos localizam-se no interior dos estados

- Em 54% dos casos são os únicos hospitais do município;

(4)

Hospitais filantrópicos: origens e evolução

- Pouco mais de 1/3 deles localiza-se em

municípios com menos de 20 mil habitantes;

- Na amostra, 74% têm até 100 leitos e 41% menos de 50 leitos;

- 75% não têm UTI.

- 90% dos hospitais filantrópicos são hospitais gerais e que, na sua quase totalidade prestam serviços no nível de atenção hospitalar secundária. Esse nível constitui o conjunto de ações de saúde mais mal remunerado da tabela SUS.

(5)

Iniciativas de responsabilidade social

- Onda neoliberal, a retração do papel do estado e o aumento das iniciativas de responsabilidade social

- tipos de atuação, surgiram quatro dimensões consideradas

importantes para as categorias dos programas das empresas e que podem se realizar isolada ou conjuntamente:

. dimensão econômica: voltada para satisfação dos acionistas.

. dimensão legal: fundamentada no respeito às leis e regulamentos. . dimensão ética: considera o exercício de padrões de conduta considerados aceitáveis e determinados pela sociedade.

. dimensão filantrópica: envolvimento em papéis ou atividades sociais não legalmente obrigatórias e que enfocam o

enfrentamento das questões que visem à melhoria da sociedade. (Lara, 2004)

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Iniciativas de responsabilidade social

Uma das empresas engajadas nesse tipo de ação, a Companhia Paulista de Força e Luz, atuante no setor elétrico em grande parte do interior do Estado de São Paulo e do Rio Grande do Sul, se

propôs a implementar um Programa de Revitalização, voltado à melhoria de gestão, para os Hospitais Filantrópicos de sua área de abrangência, iniciando por São Paulo

O programa desenhado considerando que a avaliação será feita por um organismo certificador externo

(7)

Iniciativas de responsabilidade social

COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ: histórico e

responsabilidade social

- fundada em 1912 como empresa privada,

estatizada em 1964 e reprivatizada em 1997

- iniciou programas de responsabilidade social

em 1998

- 2004 revê sua linha de responsabilidade social

e focaliza a melhoria de gestão

- Parceria CPFL CEALAG

- Elaboração do Programa de Revitalização

dos Hospitais Filantrópicos

(8)

Hospitais Filantrópicos e o Estado de São Paulo

- São Paulo concentra boa parte da população e da

economia do país. Segundo IBGE (2017), a participação do estado no PIB nacional, em 2016, foi de 32,6%, além do que a estimativa populacional e de indústrias de transformação no estado em relação ao país, para 2016, era de 21,7% e 27,6% respectivamente.

Participação do Estado de São Paulo na Atenção Hospitalar SUS, 2016

Brasil

São Paulo

%

Hospitais

4.067

568

14,0

Leitos

307.865

55.531

18,0

Internações

11.295.583

2.376.588

21,0

(9)

Hospitais Filantrópicos e o Estado de São Paulo

Rede Hospitalar SUS e Hospitais Filantrópicos, por Estados, Brasil, dez 2016

Unidade da Federação Estatais Privados Lucrativos Filantrópicos Total % Filantrópicos

11 Rondônia 35 6 3 44 6,82 12 Acre 16 - 1 17 5,88 13 Amazonas 86 3 2 91 2,20 14 Roraima 9 1 - 10 -15 Pará 107 38 21 166 12,65 16 Amapá 7 - 1 8 12,50 17 Tocantins 47 - 1 48 2,08 21 Maranhão 187 19 8 214 3,74 22 Piauí 60 34 8 102 7,84 23 Ceará 134 26 56 216 25,93

24 Rio Grande do Norte 58 8 16 82 19,51

25 Paraíba 81 14 21 116 18,10 26 Pernambuco 121 37 32 190 16,84 27 Alagoas 22 23 11 56 19,64 28 Sergipe 19 4 13 36 36,11 29 Bahia 290 68 89 447 19,91 31 Minas Gerais 122 40 328 490 66,94 32 Espírito Santo 32 5 42 79 53,16 33 Rio de Janeiro 154 44 58 256 22,66 35 São Paulo 187 13 366 566 64,66 41 Paraná 155 85 128 368 34,78 42 Santa Catarina 40 14 136 190 71,58

43 Rio Grande do Sul 40 9 255 304 83,88

50 Mato Grosso do Sul 34 3 42 79 53,16

51 Mato Grosso 67 24 27 118 22,88

52 Goiás 176 85 33 294 11,22

53 Distrito Federal 17 3 3 23 13,04

TOTAL 2303 606 1701 4610 36,90

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Hospitais Filantrópicos e o Estado de São Paulo

Quadro 3 Hospitais filantrópicos por estratos de municípios segundo numero de habitantes, estado de São Paulo, 2007

Municípios No. Hospitais filantrópicos %

Menos de 10.000 hab 37 10,0 10.000 a 50.000 hab 174 47,2 50.000 a 100.000 hab 47 12,7 Mais de 100.000 hab 111 30,1

Total 369 100,0

- 60% dos hospitais filantrópicos se encontram em municípios com menos de 50.000 habitantes, onde representam 76,3% dos leitos disponíveis (Ibañez, 2005 op) e na sua grande maioria são hospitais gerais

(11)

- novas bases de parceria com SUS

- maior grau de integração ao sistema

- compatibilidade dos serviços ofertados com

a demanda da população local e regional

- qualidade e humanização da assistência

- ampliação do acesso

- idealização de uma nova lógica

organizacional

-

Rede efetiva.

(12)

Resultados e análise

O processo de formulação do projeto as etapas, atores envolvidos e as proposições

Tabela 4 - População, municípios, municípios com hospitais e hospitais filantrópicos por DRS, área da CPFL, 2008.

Depto Regional de Saúde População Municípios

Municípios c/ hosp. filantrópico Hospitais filantrópicos Araçatuba 476.396 21 9 11 Araraquara 860.534 22 13 16 Baixada Santista 1.449.752 25 8 10 Barretos 416.513 5 4 5 Bauru 1.540.058 18 31 35 Campinas 3.325.905 58 15 25 Franca 672.986 26 13 14 Marília 587.737 22 10 16 Piracicaba 542.287 28 5 6 Ribeirão Preto 1.248.396 12 15 18

São João da Boa Vista 340.029 11 8 10

São José do Rio Preto 780.684 30 12 17

Sorocaba 1.626.872 20 11 12

(13)

O Programa

As bases do Programa de Revitalização

Objetivo:

Elevar o desempenho administrativo e a qualidade dos serviços prestados, dentro dos princípios e diretrizes do SUS e das normas e padrões do Programa de Sustentabilidade da CPFL Energia.

Estratégia

- apoio direto aos hospitais filantrópicos através de assessorias e cursos

- apoio indireto aos hospitais filantrópicos com a criação de pólos de tecnologia e de apoio gerencial

- campanhas de marketing social, dirigidas à população e demais atores sociais, com intuito de aumentar a participação no

programa.

- programa de voluntariado, a ser desenvolvido com participação da sociedade civil, colaboradores da CPFL e de seus fornecedores

(14)

O Programa

Adesão

Um dos princípios norteadores da forma como deve ser implementado o programa é o da adesão voluntária ao Programa. A formalização se consuma na assinatura de uma Carta de Adesão ao Programa.

Avaliação

- indicadores hospitalares tradicionais

- desempenho dos componentes do Programa avaliado por indicadores específicos

- avaliação do trabalho de assessoria direta aos

hospitais foi feita por meio do CQH (Compromisso com a Qualidade Hospitalar)

(15)

O Programa

Fase inicial - projeto piloto

- teste do modelo proposto - DRS Franca e Piracicaba

- critérios: só haver hospitais filantrópicos e participação da direção regional

(16)

O Programa

Área de Atuação Fase DRS 1a. Franca (2005-2007) Piracicaba Araçatuba 2a. Araraquara Baixada Santista (2008-2010) Bauru Ribeirão Preto Sorocaba 3a. Campinas

(2012-2014) São José do Rio Preto

4a. Barretos

(17)

O Programa

Caracterização das unidades:

- em cada regional haverá um hospital que será a sede dos trabalhos, este será o Hospital de Referência, os demais hospitais serão denominados Hospitais Participantes.

As equipes de consultores atuarão:

- no aprofundamento e atualização do diagnóstico dos HF por regional, na área de concessão da CPFL;

- de forma itinerante, revezando as atividades entre o hospital sede e os demais participantes;

- em grupos de HF, realizando atividades com os hospitais da região; - nos cursos de apoio ao Programa .

(18)

O Programa

- O programa tem a duração de 2 anos

- O hospital participa mediante a assinatura de um

Termo de Adesão

- Formação de um Comitê de Revitalização,

composto por representantes da Direção do

Hospital, diretoria Clínica, Diretoria de

Enfermagem, Áreas de Apoio Diagnóstico e

Administrativo e outras que a unidade desejar.

- Formação do Comitê Regional de Hospitais*

(19)

Benefícios propostos:

• seguir um Modelo de Gestão;

• compreender a instituição de forma sistêmica; • dar visibilidade a cada área;

• aprender a identificar e medir o desempenho;

• identificar pontos fortes e oportunidades de melhoria; • promover cooperação interna entre setores;

• integrar uma rede colaborativa de serviços; • comparar com referenciais externos e

• reconhecimento e divulgação do hospital.

(20)

Temário do Processo de Assessoria Direta

 PNGS – modelos de gestão

 Sistemas de Informação – diagnóstico local  Modelos de Atenção  Gestão de Materiais  Gestão de Pessoal  Gestão de Equipamentos  Gestão de Resultados  Gestão de Custos  Liderança  Programa de Humanização  Gestão de Processos  Planejamento Estratégico

O Programa

(21)

O Programa

Indicadores obrigatórios - os hospitais que participam do Programa deverão monitorar no mínimo os seguintes indicadores:

• Pesquisa de satisfação

• Pesquisa de clima organizacional

• Taxa de ocupação

• Média de permanência

• Taxa de mortalidade institucional

• Taxa de infecção hospitalar

• Taxa de suspensão de cirurgias

• Média de funcionários por leito

• Média de pessoal de enfermagem por leito

• Taxa de absenteísmo

• Proporção de cumprimento das metas do plano estratégico

• Horas de treinamento

• Pontuação do CQH para os hospitais referência

(22)

Auditoria externa - o Programa conta com avaliação externa através do CQH – Compromisso com a Qualidade Hospitalar (Comitê apoiado pelo CREMESP e APM), que fornece instrumento auto-aplicável e fará visitas para verificação das respostas informadas. As avaliações do CQH serão restritas aos hospitais de referência, aplicadas no início dos trabalhos e a cada ano. O instrumento de avaliação foi desenvolvido para o PRHF e está alinhado com o PNGS – Premio Nacional de Gestão em Saúde e a pontuação máxima é de 500 pontos.

(23)

O Programa

Quadro 4 - Critérios de qualificação dos hospitais filantrópicos pelo CQH.

Hospitais com deficiências importantes na sua estrutura e/ou com dificuldade de identificação dos principais processos/fluxos e/ou

com poucos (ou nenhum) resultados apresentados MENOS DE 150 PONTOS

Hospitais com uma estrutura atendendo a requisitos mínimos de adequação e/ou com processos e fluxos de trabalhos identificados e/ou alguns resultados apresentados

DE 150 A 250 PONTOS (Bronze)

Hospitais com uma estrutura adequada, apresentando apenas algumas lacunas menos relevantes e/ou com processos e fluxos de trabalhos identificados, normatizados e padronizados e/ou resultados relevantes apresentados

DE 250 A 350 PONTOS (Prata)

Hospitais com uma estrutura adequada, não apresentando lacunas e com processos e fluxos de trabalhos identificados, normatizados e padronizados e/ou resultados relevantes apresentados

MAIS DE 350 PONTOS (Ouro)

(24)

Avaliações CEALAG - o CEALAG desenvolveu

instrumento de avaliação que será aplicado no

início dos trabalhos e a cada seis meses. Os

hospitais participantes que atingirem níveis de

pontuação definidos pelo programa receberão o

Certificado CPFL-CEALAG.

(25)

O Programa

Quadro 5 Pontuação por critério do Roteiro de Visitas do CQH, 2005 Critério Limite de pontos

Perfil 25 Liderança 25 Estratégias e Planos 45 Clientes 45 Sociedade 25 Informações e Conhecimento 45 Gestão de Pessoas 45 Gestão de Processos 45 Resultados 200 Total 500

(26)

O Programa

Premissas do Programa

- trabalhar com os Hospitais filantrópicos que atendessem usuários do SUS - trabalhar com conceito de rede e dentro da órbita regional do SUS

- instituir um processo de arrecadação de recursos para os hospitais filantrópicos utilizando a conta de luz (não se efetivou).

(27)

O Programa

Quadro 6 Hospitais filantrópicos existentes nas DRS de Franca e Piracicaba, São Paulo, 2008

(28)

Resultados

Quadro 7 Hospitais incluídos no projeto piloto do Programa de Revitalização dos Hospitais Filantrópicos, por Departamento Regional de Saúde

Departamento Regional de Saúde Hospital Filantrópico

Fundação Civil Casa de Misericórdia de Franca Santa Casa de Misericórdia de Ituverava

Franca

Santa Casa de Misericórdia de São Joaquim da Barra Santa Casa de Misericórdia de Capivari

Hospital da Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba

Piracicaba

Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Piracicaba Fonte:CNES (consulta 2009)

Hospitais que receberam assessoria direta

Operado por meio de consultoria presencial, com 16 horas semanais, por 2 anos

Realizadas 4 visitas pelo CQH nos 2 anos Constituição do Comitê de Revitalização

(29)

Resultados

Tabela 7 – Pontuação atingida pelos participantes do Programa de Revitalização Hospitais Filantrópicos, 2005 - 2007

HOSPITAL Dez05 Ago06 Mar07 Out07

Santa Casa de Capivari 43,00 68,34 231,79 323,92 Hospital dos Fornecedores de Cana 56,91 170,41 335,35 450,78 Santa Casa de Piracicaba 165,02 240,71 384,71 433,95 Santa Casa de Franca 183,80 316,60 407,98 450,41 Santa Casa de Ituverava 132,98 262,56 335,46 421,88 Santa Casa de S. Joaquim da Barra 94,48 224,97 324,53 196,60

(30)

Resultados

Gráfico 2 – Pontuação atingida pelos participantes do Programa de Revitalização Hospitais Filantrópicos da CPFL, 2005 - 2007 0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 400,00 450,00 500,00

Dez05 Ago06 Mar07 Out07

Santa Casa de Capivari Hosp. Fornecedores de Cana Santa Casa de Piracicaba

(31)

Resultados

Gráfico 4 – Pontuação inicial e final por hospital, Programa de Revitalização dos Hospitais Filantrópicos, 2005-2007

0,00 250,00 500,00 CAPIVARI F CANA PIRACICABA FRANCA ITUVERAVA S J BARRA

(32)

Resultados

Quadro 13 Evolução das Certificações do CQH por hospital participante, Programa de Revitalização dos Hospitais Filantrópicos

HOSPITAL Ago06 Mar07 Out07

SANTA CASA DE CAPIVARI - Bronze Prata

HOSP. FORNECEDORES DE CANA Bronze Prata Ouro

SANTA CASA DE PIRACICABA Bronze Ouro Ouro

SANTA CASA DE FRANCA Prata Ouro Ouro

SANTA CASA DE ITUVERAVA Prata Prata Ouro

(33)

Resultados

Gráfico 19 – Evolução da pontuação média para o total das visitas do CQH considerando todos os hospitais, Programa de Revitalização dos

Hospitais Filantrópicos, 2005-2007 0,00 100,00 200,00 300,00 400,00 500,00

(34)

Resultados

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

Perf il Liderança Estratégias e Planos

Clientes Sociedade Inf ormações e Conhecimento Gestão de pessoas Gestão de processos Resultados

Dez05 Ago06 Mar07 Out07

Gráfico 21 – Evolução do grau de atingimento médio por critério para todos os hospitais, Programa de Revitalização dos Hospitais Filantrópicos, 2005-2007

(35)

Resultados

Gráfico 22 – Variação da evolução do grau de atingimento médio por critério para todos os hospitais, Programa de Revitalização dos

Hospitais Filantrópicos, 2005-2007

0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0

Resultados Gestão de processos Gestão de pessoas Informações e Conhecimento Sociedade Clientes Estratégias e Planos Liderança Perfil

(36)

Resultados

Gráfico 24 – Proporção de assuntos pautados de acordo com os critérios de excelência e variação proporcional da pontuação concedida pelo CQH,

Para o conjunto de hospitais, Programa de Revitalização dos Hospitais Filantrópicos, 2005-2007 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0

P er f i l Li der ança E st r at égi as e P l anos

Cl i ent es Soci edade I nf or mações e Conheci ment o Gest ão de pessoas Gest ão de pr ocessos Resul t ados % Critérios pautados 0,0 500,0 1000,0 1500,0 2000,0 2500,0 %Variação

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Resultados e análise

Resultados da assessoria direta e as reuniões do Comitê de Revitalização

Tabela 14 – Média de participações por segmento do hospital, Programa de Revitalização Hospitais Filantrópicos, 2005 - 2007

HOSPITAL Diretoria Apoio admin. e técnico Corpo de Enfermagem Corpo Clínico Total S C de Capivari 0,7 7,1 2,2 0,2 10,1 Hosp Fornecedores. de Cana 0,6 7,1 2,6 0,3 10,6 S C de Piracicaba 0,3 10,6 7,6 0,7 19,2 S C de Franca 2,2 8,0 0,2 2,2 12,6 S C de Ituverava 0,3 2,3 5,4 1,7 9,7 S C de S. Joaquim da Barra 0,0 9,6 1,6 0,0 11,1

(38)

Conclusões

- Programa de Revitalização dos Hospitais

Filantrópicos proporcionou um importante impacto de melhoria de gestão nos hospitais participantes, de acordo com as avaliações realizadas pelo

Compromisso pela Qualidade Hospitalar

- destaque para o Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba

- critérios liderança, estratégias e planos e clientes obtiveram as melhores evoluções, em termos

proporcionais, provavelmente por terem um alto grau de relação entre elas e por manifestarem resultados mais rapidamente

- perfil e sociedade foram aqueles que tiveram os desempenhos mais discretos, com grande

possibilidade de isso se dever a um certo

descompromisso inerente, ainda presente, e por terem suas repercussões ocorrendo mais em longo prazo

(39)

Conclusões

- pauta de assuntos tratados pelos Comitês e

classificados pelos critérios do CQH se concentrou em

liderança, estratégias e planos e clientes

- critérios gestão de pessoas e gestão de processos, que

também tiveram uma elevada frequencia de assuntos

tratados, não se observou correspondência de elevação

na pontuação. É provável que isto se deva a ocorrência

de resultados mais tardios nestes critérios

- representação dos diversos segmentos do hospital no

Comitê de Revitalização, a média de presença geral é

de 12 pessoas, número considerado razoável. Há uma

boa representação das áreas de apoio e do Corpo de

enfermagem. È precária a participação do Corpo

Clínico nos Comitês em geral, o que compromete a

disseminação do Programa nesse segmento

(40)

Conclusões

- dada a importância da rede de hospitais filantrópicos

na prestação de serviços hospitalares ao Sistema Único

de Saúde, o empenho e o desempenho mostrados pelos

hospitais participantes desta fase do Programa de

Revitalização, não há como negar a necessidade e nem

protelar a implementação de um novo padrão de

relacionamento que considere o conjunto desses

hospitais como legítimos parceiros do sistema público de

saúde

- necessidade de implementar ações em duas linhas

básicas: uma forte luta política no sentido de aumentar

os recursos vinculados à saúde, que se materializaria na

regulamentação da Emenda Constitucional 29 e

programas que apóiem a melhoria do desempenho da

gestão e da prestação de serviços de saúde em geral

(41)

OBRIGADO!

(pela paciência)

Paulo Carrara de Castro

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