Armazenagem
Prof. Jos
Prof. Jos
Prof. Jos
Prof. José
é
é Fernando Pereira Jr.
é
Fernando Pereira Jr.
Fernando Pereira Jr.
Fernando Pereira Jr.
Manuseio de Materiais e Equipamentos Fora de Estrada
2º Semestre - 2011
Aulas 04 e 05: 12/09/11
Aulas 06 e 07: 19/09/11
Aulas 08 e 09: 26/09/09
Sumário 1/2
4. Armazenagem 4.1 Embalagem 4.1.1. Símbolos em embalagens 4.2. Utilização de paletes 4.2.1. Tipos de Paletes4.2.2. Fatores a serem considerados na seleção de paletes 4.3. Layout do almoxarifado
4.3.1. Objetivos do projeto 4.3.2. Cross-Docking
4.3.2.1 Requisitos mínimos para o Cross-Docking 4.3.2. Fatores condicionantes do Arranjo Físico 4.3.3. Aspectos a serem avaliados
4.3.4. Alternativas de Armazenagem
4.3.5. Planejamento do Layout dos Armazéns 4.4 Estruturas e Técnicas de Armazenagem 4.4.1. Unitização
4.4.2. Montantes sobre paletes (Blocks) 4.4.3. Caixas ou gavetas
4.4.4. Prateleiras
4. Armazenagem – Continuação...
4.4.6. Blocado
4.4.7. Estrutura porta palete
4.4.8. Estruturas de profundidade simples 4.4.9. Estrutura de profundidade dupla 4.4.10. Estrutura Drive in
4.4.11. Estrutura Drive Thru 4.4.12. Estrutura Dinâmica 4.4.13. Sistema Push Back 4.4.14. Sistema Flow Rack 4.4.15. Outros tipos
4.5. Técnicas de Endereçamento
4.5.1. Sistema de endereçamento fixo (Estocagem FIXA) 4.5.2. Sistema de endereçamento variável (Estocagem LIVRE) 4.6 Manuseio e Movimentação dos materiais
4.6.1 Situações indesejáveis na movimentação de materiais
4.6.2 Benefícios potenciais do emprego de Equipamentos de Manuseio e Movimentação 4.6.3. As 11 Leis da Movimentação de Materiais
4.6.4. Equipamentos de Movimentação de Materiais 4.7. Documentos utilizados na armazenagem
4.8. Escolhas a serem feitas no processo de armazenagem
4.9. Sistema de Gerenciamento de Armazéns - WMS (Warehouse Management system) 4.10. Exercícios de Fixação
4. Armazenagem
Conceito
“A armazenagem refere-se à guarda e conservação dos
materiais, tendo como objetivos globais resguardar a
integridade física das matérias (qualidade) e garantir que as
quantidades recebidas não se extraviem, garantindo a
acuracidade dos estoques em relação aos dados contábeis
e/ou lógicos.”
Os sistemas para armazenagem responsáveis pelas
operações de almoxarifado exercem influência sobre os
custos de operação, qualidade dos produtos, ritmo de
trabalho, acidentes de trabalho, desgaste de equipamentos
e quantidade de problemas administrativos
•
A eficiência do sistema e o capital necessário para
sua implantação dependem do tipo de sistema
escolhido
•
Os problemas e características de um sistema de
almoxarifado dependem do tipo de material a ser
armazenado e movimentado
4. Armazenagem
Diferentes tipos de materiais sujeitos a
armazenagem
•
Gases:
se não forem utilizados em sistemas
contínuos, devem ser manipulados em contenedores
adequados e resistentes à pressão
•
Líquidos:
são armazenados e transportados em
sistemas adequados à sua utilização econômica
•
Sólidos
: permitem uma maior variedade de métodos
de manuseio, sendo a escolha direcionada pelo tipo de
produção e características da situação
4. Armazenagem
Diferentes tipos de materiais sujeitos a
armazenagem
•
Materiais não-corrosivos e imunes à ação da luz e calor, por
exemplo, são relativamente simples de manusear
•
Materiais mais complexos exigem ar condicionado, controle
de luz, temperatura e umidade, entre outras exigências
possíveis
•
A quantidade de material em estoque também pode ser um
fator
determinante
na
escolha
do
sistema
e dos
equipamentos a serem utilizados no almoxarifado
4. Armazenagem
•
A eliminação de manuseios desnecessários e uso de
equipamentos
de
grande
capacidade
reduzem
o
investimento
•
Um grande investimento pode ser justificado por redução
nos custos operacionais, sempre precedido por análises
comparativas
4. Armazenagem
Vantagens
do
investimento
em
sistemas
de
armazenagem
1.
Redução na mão-de-obra:
equipamentos eficientes e
reformulação de layout reduzem a necessidade de pessoal, o
que reduz o custo dos produtos
2.
Melhor aproveitamento da matéria-prima
: reduz perdas de
material por acidentes de movimentação e manuseio, além de
reduzir extravios
3.
Redução das despesas de supervisão:
facilita o
gerenciamento das atividades, elimina burocracia e diminui as
necessidades de pessoal
4. Armazenagem
Conceito
Ao se
otimizar
a armazenagem, obteremos:
1. Máxima utilização do espaço.
O objetivo primordial do armazenamento é utilizar (sempre
que possível) o espaço nas três dimensões, da maneira mais
eficiente possível de modo que possa proporcionar a
movimentação rápida, fácil e segura, de materiais, desde o
recebimento até a expedição.
Métodos de Racionalização
4. Armazenagem
Conceito
Fluxos de Distribuição
Adequação de Instalações e
4. Armazenagem
Conceito
Anteriormente quando nos referimos ao uso das “três
dimensões” na armazenagem, foi salientada a expressão
sempre que possível. Isto ocorreu por que a análise está
sujeita a dois importantes aspectos, são eles:
Aspectos de segurança
- pessoas
- material
Aspectos financeiros
- estruturas
- sistemas de controle
- equipamentos de movimentação
4. Armazenagem
Conceito
Ao se
otimizar
a armazenagem, obteremos: (continuação)
2. Efetiva utilização de recursos disponíveis.
3. Pronto acesso a todos os itens.
4. Máxima proteção aos itens estocados.
5. Boa organização.
4. Armazenagem
4.1 Embalagem
Objetivo geral das embalagens: proteger o produto da
melhor forma possível, de acordo com a(s)
modalidade(s) de transporte utilizada(s),ao menor
custo possível.
1. Serve para promoção e uso do produto.
Um aspecto muito importante a ser avaliado é a adequação
entre o sistema de armazenagem e os tipos de embalagem
que por ele serão manuseados. Podemos afirmar que a
embalagem tem três funções básicas:
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4.1 Embalagem
2. Proteção para o produto.
3. Como instrumento para aumentar a eficiência da
armazenagem e da distribuição.
4. Armazenagem
4.1 Embalagem
O bom dimensionamento de uma embalagem deve levar em
consideração os principais fatores:
Intempéries;
Contra fogo;
Duração no estoque;
Produtos químicos;
Produtos corrosivos;
Ambientes térmicos, umidade;
Proteção contra roubo,
4. Armazenagem
Tipos mais usuais de embalagens são mostrados a seguir:
4.1 Embalagem
a) caixa de madeira
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4.1 Embalagem
Tipos de embalagem –
caixa de papelão
•
Embalagem de baixo custo, servindo como alternativa às caixas
de madeira ou compensado
•
O papelão ondulado é uma colagem de um papel ondulado
(miolo) a um papel liso (capa)
•
A ondulação pode ser alta (4,7 mm) ou baixa (3,0 mm), tendo a
alta maior capacidade de amortecimento
Tipos de embalagem –
caixa de papelão
• Parede simples
• Parede dupla
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4.1 Embalagem
Tipos de embalagem –
caixa de papelão
• Caixa armada
4. Armazenagem
4.1 Embalagem
Tipos de embalagem –
caixa de papelão
4. Armazenagem
4.1 Embalagem
Tipos de embalagem
– tambores
• Aplicação abrangente: todo tipo de líquido, produtos pastosos, granulados, entre outros
• O revestimento interno é fundamental para a adequação do tambor ao produto que será nele acondicionado, especialmente no caso de alimentos e determinados produtos químicos
• Principais vantagens: capacidade de proteção, facilidade de manipulação, armazenagem e transporte
4. Armazenagem
4.1 Embalagem
Tipos de embalagem –
fardos
• Ideal para produtos de baixa densidade, que normalmente ocupam grandes volumes (quanto maior o volume, maior o custo do frete)
• O material é comprimido e preso com fitas, reduzindo seu
volume e facilitando o manuseio do material nos processos de carga/descarga e movimentação interna
• Materiais comumente enfardados: fumo, alfafa, algodão,
tecidos, resíduos de materiais (como bagaço de cana e aparas de papel), entre outros
4. Armazenagem
4.1 Embalagem
Tipos de embalagem –
recipientes plásticos
• Estão substituindo na indústria as embalagens convencionais de vidro, madeira e metal
• São fabricados com polietileno, material que permite grande flexibilidade nas formas e na capacidade volumétrica
• Polietileno: resina obtida do gás etileno, que por sua vez é derivado do petróleo ou do álcool etílico
• São mais leves que as embalagens de vidro e metal e possuem grande resistência à corrosão e à ação de ácidos, tendo
4. Armazenagem
4.1 Embalagem
Tipos de embalagem –
recipientes plásticos
• Exigem certos cuidados:
a) Produtos voláteis não devem ficar armazenados nesses recipientes por muito tempo, devido sua permeabilidade b) Devem ser preferencialmente pintados de preto, para
evitar o ataque dos raios ultravioletas, que torna os recipientes quebradiços
c) Aqueles que são feitos com resinas de alta pressão não devem ser expostos a temperaturas superiores a 70ºC
4. Armazenagem
4.1.1 Símbolos de Embalagem
Em nosso cotidiano nos deparamos com muitos símbolos em
embalagens, cada um estes símbolos tem seu significado que é
mostrado pela figura abaixo.
4. Armazenagem
4.2 Utilização de Paletes
A paletização vem sendo utilizada com freqüência cada vez
maior, em empresas que demandam manipulação rápida e
armazenagem racional, envolvendo grandes quantidades. A
paletização consiste na combinação de peças pequenas e
isoladas, com o objetivo de realizar, de uma só vez, a
movimentação de um número maior de unidades.
4. Armazenagem
4.2.1 Tipos de Paletes
Hoje em dia, além dos paletes de madeira, encontramos
paletes dos seguintes materiais:
4. Armazenagem
4.2.2 Fatores a serem considerados na seleção de paletes
Os fatores a serem considerados na seleção de paletes são:
4. Armazenagem
4.2.2 Fatores a serem considerados na seleção de paletes
Vantagens
evidentes:
Melhor aproveitamento do espaço disponível para
armazenamento (empilhamento maximizado),
Economia nos custos do manuseio de materiais,
Possibilidade de utilização de carga unitária,
Compatibilidade com todos (QUASE TODOS) os meios de
transporte,
Facilidade de carga, descarga e distribuição,
Os paletes podem ser manuseados por uma grande
variedade de equipamentos.
Dificuldades:
Utilização de embalagens não padronizadas,
Peso dos paletes,
Vida curta (madeira e papelão) e pragas que os atacam
(madeira).
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4.3 Layout do Almoxarifado
É a disposição física dos postos de trabalho, dos
materiais e dos equipamentos dentro do espaço
destinado ao Almoxarifado / Depósito.
Um dos pontos mais importantes em um Almoxarifado é seu
espaço, pois é ele que determina, na verdade, toda a
estratégia de compra, de estocagem e de distribuição.
Não se
deve enfiar um pé
44 num sapato 38, isso é um
absurdo, da mesma forma que o contrário também o
seria.
1.
Revisão da Ementa
2. Revisão Ultima Aula
3. Continuação de Armazenagem’
4. Armazenagem
4.3 Layout do Almoxarifado
Portanto, o espaço de um Almoxarifado deve ser planejado e
estabelecido para que se possa tirar o máximo proveito de sua área
total.
O espaço vertical deve ser utilizado ao máximo, fazendo-se uso de
prateleiras ou através do empilhamento dos materiais. No entanto,
alguns pontos básicos devem ser considerados:
1) a resistência dos materiais que sofrerão empilhamento;
2) o equipamento disponível para um empilhamento seguro;
3) a resistência dos pisos e do pavimento;
Usar o espaço vertical sem critério pode ocasionar muitos
transtornos, deixando de ser uma solução para tornar-se
um problema.
4. Armazenagem
4.3.1 Objetivos do Projeto
Os estudos para implantação ou mudança de almoxarifados devem ser
feitos com critérios e objetivos bem definidos.
Assim alguns aspectos devem ser considerados:
Propiciar a mais eficiente movimentação de materiais, reduzindo assim o
desperdício de mão de obra em operação de transporte;
Evitar esforço físico excessivo e acidentes; Facilitar e melhorar as
condições de trabalho, inclusive quanto à Segurança e Ergonomia.
Possibilitar a expansão do volume de produção dentro da área de
trabalho disponível; Assegurar a utilização máxima do espaço;
4. Armazenagem
4.3.1 Objetivos do Projeto
Melhorar a disposição de máquinas e equipamentos e a movimentação
dos materiais, pessoas e dos pontos de estocagem.
Propiciar a estocagem mais econômica, em relação às despesas de
equipamento, espaço, danos de material e mão de obra do armazém,
Fazer do armazém um modelo de boa organização.
Permitir flexibilidade para atender possíveis mudanças, que podem ser
aumento de demanda.
Garantir um fluxo contínuo e suave dos materiais (conforme ilustra a
figura a seguir)
Um layout bem planejado trás benefícios como os abaixo:
4. Armazenagem
4.3.1 Objetivos do Projeto
Redução do custo de movimentação;
Economia de espaço físico;
Redução de estoques, por melhor controle;
Redução das perdas decorrentes de movimentação e armazenagem
inadequados;
Redução do trabalho humano e redução da fadiga;
Redução dos riscos, e aumento da segurança;
Racionalização do fluxo de trabalho;
Aumento na eficiência do recebimento e expedição;
Resposta rápida ao cliente.
4. Armazenagem
4. Armazenagem
Recebimento e Envio – Arranjos Possíveis
4. Armazenagem
4.3.2 Cross-Docking
O produto chega a um armazém e é despachado sem ir
para o estoque.
4. Armazenagem
4.3.2 Cross-Docking
O correio pratica o cross-docking há muitos anos
Cargas de caminhão de cartas e pacotes chegam nos
depósitos e são classificadas para rotas de saída
Também praticado por varejistas de produtos alimentícios
de vida curta (ex: alimentos frescos, bolos, frutas e vegetais)
4. Armazenagem
4.3.2.1 Requisitos mínimos para o Cross-Docking
O local de destino do produto precisa ser conhecido, já
quando o mesmo é recebido
O cliente precisa estar pronto para receber o material
expedido imediatamente (pedido confirmado)
As necessidades de controle de qualidade precisam ser
mínimas
Não seria prático ter cross-docking quando grande parte
do produto espera liberação do CQ
4. Armazenagem
4.3.2 Fatores condicionantes do Arranjo Físico
1.
Tipo de material (químico, explosivo, tóxico, a granel, perecível etc.).
2.
Tipo de embalagem (empilhamento)
3.
Giro de Estoque (itens de alto giro = próximo à saída).
4.
Classificação ABC.
5.
Volume e Peso (próximo ao chão e à saída).
6.
Equipamentos de manuseio e movimentação (largura dos
corredores/ruas, vão das portas, altura do prédio etc.).
7.
Normas Regulamentadoras de SST (distância das paredes e da rede
de sprinklers).
4. Armazenagem
4.3.4. Aspectos a serem avaliados
Os
principais aspectos
do
layou
t a serem observados são:
1. Rotatividade dos itens de estoque:
Baixa rotação:
• Os pontos de armazenagem são largos e profundos, e o empilhamento das mercadorias tão alto quanto permitir (o edifício ou estabilidade da pilha); • Os corredores são estreitos;
• Os custos de movimentação não são mais relevantes, pois a relação é baixa.
Alta rotação:
• O custo de manuseio passa a ser relevante frente ao custo da área de armazenagem;
• Para minimizar tempo e esforço no manuseio, os itens devem ser postos em locais de armazenagem de baixa altura e pouco profundas;
• O item deve fluir pelo caminho mais curto entre os pontos de recepção e expedição.
4. Armazenagem
4.3.4. Aspectos a serem avaliados
2. Corredores:
•
A quantidade de corredores depende da facilidade de
acesso desejada;
•
Itens de maior movimentação podem ser estocados em
ilhas com grande número de pilhas;
•
itens de menor movimentação em ilhas com menor
número de pilhas;
•
A largura do corredor depende dos equipamentos de
movimentação, especialmente das empilhadeiras;
•
Corredores principais e de embarque devem permitir o
4. Armazenagem
4.3.4. Aspectos a serem avaliados
3. Prateleiras e estruturas:
• Fabricadas com madeira ou perfis metálicos, adequadas a
peças grandes, servindo também como apoio para gavetas ou
caixas;
• As prateleiras de madeira possuem a vantagem de absorver
melhor impactos, enquanto que as de metal são mais flexíveis
na montagem e mais resistentes a impactos.
4. Áreas de circulação,
4. Armazenagem
4.3.4. Aspectos a serem avaliados
Piso:
deve ser construído em concreto, para resistir ao peso
das pilhas e ao trânsito das empilhadeiras
5. Localização dos extintores,
6. Portas de acesso.
Devem permitir a passagem das empilhadeiras carregadas,
com altura mínima de 2,4 m
4. Armazenagem
4.3.4. Aspectos a serem avaliados
O Layout do Almoxarifado deve:
1. Integrar os fluxos típicos de materiais;
2. Apresentar melhor rendimento e operacionalidade para os
equipamentos de movimentação de materiais;
3. Apresentar a melhor maneira de economizar tempo, espaço e
investimentos;
4. Apresentar flexibilidade para futuras modificações, como:
a.
Variação da demanda;
b.
Obsolescência das instalações;
c.
Ambiente
de
Trabalho
Inadequado
(ruído,
temperatura, etc.);
d.
Índice Elevado de Acidentes (área de tráfego de
veículos, etc.);
e.
Mudança na Localização do Mercado Consumidor
(retirada de produtos ou materiais para outros
centros).
4. Armazenagem
4.3.5. Alternativas de Armazenagem
1. Armazenagem por agrupamento;
2. Armazenagem por tamanhos;
3. Armazenagem por freqüência;
4. Armazenagem especial;
5. Ambiente climatizado;
6. Inflamáveis;
7. Perecíveis;
8. Armazenagem em área externa;
9. Coberturas alternativas.
4. Armazenagem
4.3.6. Planejamento do Layout dos Armazéns
Princípios a serem considerados:
1. Popularidade
2. Similaridade
3. Tamanho
4. Características do material
5. Utilização do espaço
4. Armazenagem
4.3.6.1 Popularidade
Os materiais mais populares (maior número de transações
de entrada e saída) devem ser estocados em locais que
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4.3.6.2 Similaridade
Itens que são recebidos e/ou enviados juntos devem ser
armazenados juntos.
Mesmo se os itens não são recebidos juntos, é uma
boa prática armazená-los conjuntamente se forem enviados
dessa forma.
Ex: armazenar todas as partes do carburador próximas
Ao realizar o armazenamento de itens similares na mesma
área, minimiza-se o tempo de deslocamento para realizar o
picking (buscar os itens indicados no pedido)
4. Armazenagem
4.3.6.3 Tamanho
Armazenar itens pequenos em espaços projetados para
peças grandes é um desperdício. Por outro lado, é
indesejável que itens grandes não caibam no espaço
designando
pelos
outros
princípios
de
estocagem
(similaridade, popularidade).
Se existem incertezas a respeito do tamanho das partes,
então o sistema deve ser projetado para se ajustar às
necessidades.
Ex: variedade de tamanhos de prateleiras, racks de altura
regulável.
4. Armazenagem
4.3.6.4 Características do material
Alguns materiais requerem políticas de estocagem diferentes:
Perecíveis: podem requerer ambiente controlado, por
exemplo, refrigeração
Forma irregular: necessitam de armazenamento em espaço
livre pois não podem ser colocados nos locais comuns
Materiais perigosos (inflamáveis, ácidos,...)
Segurança contra roubo de itens de valor
Incompatibilidades (ex: manteiga e peixe em um mesmo
4. Armazenagem
4.3.6.5 Utilização do espaço
Ênfase excessiva em utilização de espaço pode levar à falta
de acessibilidade aos materiais corredores devem ser
suficientemente largos e colocados de forma que cada face
de uma prateleira tenha acesso por corredores.
Corredores não deveriam ser posicionados ao longo de
paredes, a menos que estas tenham portas.
4. Armazenagem
4.4 Estruturas e Técnicas de Armazenagem
Como foi dito anteriormente, um dos fatores fundamentais na
armazenagem é a correta utilização do espaço disponível, o que
demanda
estudo exaustivo das cargas, níveis e estruturas
A escolha das estruturas de armazenagem depende de vários
fatores, que em muitos casos devem ser analisados em
conjunto.
Os principais fatores são:
4. Armazenagem
4.4 Estruturas e Técnicas de Armazenagem
1. Espaço disponível para armazenamento;
2. Tipos de materiais a serem armazenados;
3. Número de itens estocados;
4. Velocidade de atendimento;
5. Tipo de embalagem. Entre outros...
Na prática, a maioria dos Almoxarifados / Depósitos emprega uma
combinação das técnicas apresentadas.
4. Armazenagem
4.4.1 Técnicas - Unitização
Denominação dada a um “conjunto de cargas contidas em um
recipiente formando um todo único quanto à manipulação,
armazenamento ou transporte. Uma espécie de módulo”.
A consolidação de cargas unitárias proporciona:
• Economia de tempo e esforço da mão de obra;
• Possibilita o empilhamento e a redução do tempo de carga e
descarga de caminhões e contêineres;
• Facilitar a entrada e saída dos materiais no Almoxarifado /
Depósito.
O pallet é um dos dispositivos mais empregados para a
consolidação de cargas.
4. Armazenagem
4.4.1 Técnicas - Unitização
Os pallets mais comuns são fabricados de madeira e de
plástico. O padrão internacional de suas dimensões são
1.100mm x 1.100mm. Existem pallets de 2 e 4 entradas
(cruzamento de equipamentos de movimentação) e de 1
ou 2 faces utilizáveis.
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4.4.2. Montantes sobre paletes (Blocks)
São estruturas (madeira, plástico ou aço) ligadas ou não ao
palete que dão estabilidade ao material (geralmente usado
para material não empilhável) permitindo seu armazenamento
utilizando o espaço vertical.
4. Armazenagem
4.4.3. Caixas ou gavetas
Esta técnica corresponde a armazenar materiais em caixas
padronizadas ou gavetas. É aplicada para materiais de
pequenas dimensões (ex. parafusos, componentes eletrônicos,
etc..)
Normalmente estes materiais, de pequena dimensão, ficam
armazenados em prateleiras.
4. Armazenagem
4.4.4. Prateleiras
Esta técnica utiliza, na estocagem, prateleiras que receberão
materiais diversos, geralmente servem como apoio para
4. Armazenagem
4.4.5. Raques ou cantilevers
Esta técnica consiste em uma estrutura com “braços”, sua
aplicação se dá para materiais longos e estreitos (ex. barras,
tiras, tubos, etc..). Estas estruturas podem conter rodas para
facilitar o deslocamento.
4. Armazenagem
4.4.6. Blocado
É o sistema onde os paletes são estocados um sobre o outro, sendo
que o primeiro está diretamente sobre o piso. A altura máxima será
determinada pelo peso e estabilidade da pilha, além do “pé direito”
do almoxarifado. Sua melhor aplicação se dá quando:
• Existem vários paletes por item;
• O giro do estoque é elevado
4. Armazenagem
4.4.7. Estrutura porta Palete
São estruturas, geralmente em aço, feita para receber os
paletes em suas barras horizontais. Sua altura depende
apenas o “pé direito” do almoxarifado e o comprimento da
profundidade dele.
4. Armazenagem
4.4.8. Estruturas de profundidade simples
São estruturas que fornecem aceso imediato a cada palete em
uma face. Sua maior vantagem está na acessibilidade total dos
itens e a desvantagem na grande quantidade de espaço
reservado para os corredores (50 a 60% do espaço disponível
do piso).
4. Armazenagem
4.4.9. Estrutura de profundidade dupla
São simplesmente estruturas com duas posições de palete (duas
estruturas simples agrupadas). Sua vantagem está na economia
dos espaços para corredor, em contra partida há perdas de espaço
no sistema em função de retiradas parciais (maior aplicação em
produtos movimentados em múltiplos de 2 paletes.
Estruturas e Técnicas
De Armazenagem
4. Armazenagem
4.4.10. Estrutura Drive in
Esta estrutura se apresenta com várias posições de palete, profundidade. Os equipamentos de movimentação “entram” nas posições para guardar ou retirar materiais. Como vantagem ela apresenta uma maior redução nos espaços de corredor, como desvantagem apresenta redução na velocidade da movimentação, e outra é a perda de espaço por não permitir itens diferentes na mesma posição.
Ideal para produtos homogêneos com rotação baixa e grande quantidade de paletes por referência.
4. Armazenagem
4.4.11. Estrutura Drive Thru
Esta estrutura é idêntica a Drive in, porém permite acesso dos dois
lados.
4. Armazenagem
4.4.12. Estrutura Dinâmica
É uma estrutura igual a Drive thru a diferença está em o palete ser
movido em roletes, esteiras ou trilhos que vão de uma extremidade
à outra.
Como vantagem esta estrutura proporciona maior produtividade na
estocagem e retirada, já sua desvantagem é o alto custo.
Sistema de armazenagem por acúmulo que permite armazenar até quatro paletes em profundidade por cada nível. Ideal para a armazenagem de produtos de rotação média, com dois ou mais paletes por referência :
Vantagens:
• Economia de espaço.
• Alta densidade de armazenagem.
• A carga e descarga realizam-se num corredor central.
Todos os paletes de um mesmo nível, exceto o último, são depositados num conjunto de carros que se deslocam, por impulso, sobre os trilhos de rodagem. Estes trilhos estão montados com uma ligeira inclinação, sendo a parte dianteira a de menor altura, para permitir o avanço dos paletes posteriores, ao retirar o palete mais próximo do corredor.
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4.4.14. Sistema Flow Rack
É um sistema para armazenagem com movimentação manual,
geralmente em caixas, que permite a operação FIFO (first in first
out). O sistema possui esteiras com rodízios que facilitam o
deslocamento do produto armazenado através da ação da gravidade.
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4.5. Técnicas de Endereçamento
Os materiais que serão guardados nos almoxarifados, deverão
ser disponibilizados para os processos (transferidos para a
fábrica, separados para faturamento, etc..).
Diante desta necessidade a localização rápida e precisa dos
materiais em seus respectivos locais é de grande importância,
daí surgiu a necessidade de identificar (endereçar) os materiais
e seus respectivos locais de armazenamentos (gaveta,
prateleira, raques, etc..).
Para esta necessidade foram criados dois métodos básicos de
endereçamento, são eles:
1. Endereçamento fixo.
2. Endereçamento Variável
4. Armazenagem
4.5. Técnicas de Endereçamento
Pior do que não ter o material, é telo e não
saber exatamente onde.
4. Armazenagem
4.5.1. Sistema de endereçamento fixo
(Estocagem FIXA)
Neste sistema os
materiais são alocados em locais
pré-estabelecidos (fixos),
e sempre serão guardados naqueles locais.
Vantagem:
−Os almoxarifes irão memorizar as localizações, ganhando tempo na busca e separação (dispensa a consulta da localização).
−Deve ser feito um código formal para identificar a seção, número da divisão e prateleira.
Desvantagem:
−Podem aparecer espaços ociosos (vazios) quando o material estiver em falta.
−Este sistema tem boa aplicação, quando os materiais têm formas e tamanhos especiais, com conseqüentes locais e embalagens específicas, também para materiais com baixa rotação.
4. Armazenagem
4.5.2. Sistema de endereçamento variável
(Estocagem LIVRE)
Neste sistema os materiais são alocados em locais variáveis, ou
seja, os locais que estiverem disponíveis no momento da sua
guarda. Quando as mercadorias chegam são designadas a
qualquer espaço livre.
Vantagem:
− Existe um melhor aproveitamento da área (diminui locais vazios).
Desvantagem:
− Exige um controle maior da distribuição do material pelo almoxarifado;
− Pode provocar maiores percursos para atendimento a uma requisição, pois um item pode estar em diversos locais.
4. Armazenagem
Formas de Endereçamento
Várias são as formas de endereçamento dos materiais, assim
como no cadastros dos itens, uma das mais utilizadas é o
método de seis dígitos.
Neste método o código do endereço é composto de seis
dígitos, sendo 4 números e 2 letras, dispostas de maneira a
identificar a posição exata de um determinado local dentro da
empresa, como segue:
4. Armazenagem
Formas de Endereçamento
(1ª posição) - É numérica e identifica o local dentro da empresa (recebimento, estrutura de porta palete, expedição, etc..);
(2ª posição) - É numérica e identifica a rua dentro da área (posição anterior);
(3ª posição) - É alfabética e identifica as seções (posição transversal) dentro da rua. Geralmente começa do canto para a ponta (pode crescer sem necessidade de reclassificação);
(4ª posição) - É alfabética e identifica o nível dentro da seção (altura). Geralmente é crescente de baixo para cima;
(5ª posição) - É numérica e identifica a posição no nível, para níveis que permite mais de uma embalagem (lado a lado);
(6ª posição) - É numérica e identifica a profundidade no nível, para níveis com profundidade para mais de uma embalagem.
4. Armazenagem
4. Armazenagem
Formas de Endereçamento
Como padrões admitem-se: números ímpares para profundidades
do lado esquerdo e pares para o lado direito. Este sistema
possibilita um melhor uso da área, mas para manter o registro de
um item que pode estar em diversos locais diferentes, deve-se ter
um código de recuperação eficaz.
Além disto, este sistema pode resultar em maiores percursos para
montar uma requisição, pois um único item pode estar localizado
em diversos pontos.
4. Armazenagem
4.6 Manuseio e Movimentação dos materiais
Por que são necessários os equipamentos de
manuseio e de armazenagem?
Como os equipamentos devem ser
selecionados?
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4.6.1 Situações indesejáveis na movimentação de
materiais
1. Manuseio: homens manipulando cargas com mais de 25kg e mulheres carregando objetos com peso superior a 20kg;
2. Desvio: materiais desviados do caminho mais direto e natural de transformação no processo produtivo para fins de inspeção, conferência ou outros;
3. Paradas: pessoas da produção abandonando seus postos para efetuar operações de movimentação;
4. Suprimento: trabalhadores de produção parados em virtude da falta de suprimento de matéria-prima;
5. Elevação: cargas acima de 50 kg sendo levantados mais de 1 metro sem ajuda mecânica.
4. Armazenagem
4.6.2 Benefícios potenciais do emprego de Equipamentos
de Manuseio e Movimentação
Os equipamentos proporcionam maior segurança e redução da fadiga.
Melhora as condições trabalho.
Os dispositivos destinados à formação de carga unitária favorecem a arrumação e distribuição das cargas.
Melhora a
distribuição da armazenagem.
Ocorre pelo melhor aproveitamento da altura dos prédios destinados à estocagem.
Aumenta a capacidade de armazenagem.
Ocorre pela facilitação e aceleração do fluxo de materiais até o processo produtivo.
Aumento de produção.
Os equipamentos permitem melhor acondicionamento e um transporte mais seguro, reduzindo as perdas.
Redução do custo de materiais.
O trabalho braçal será realizado pelo equipamento, liberando o trabalhador para serviços mais nobres (!?)
Redução da mão de obra.
Os equipamentos proporcionam maior segurança e redução da fadiga.
Melhora as condições trabalho.
Os dispositivos destinados à formação de carga unitária favorecem a arrumação e distribuição das cargas.
Melhora a
distribuição da armazenagem.
Ocorre pelo melhor aproveitamento da altura dos prédios destinados à estocagem.
Aumenta a capacidade de armazenagem.
Ocorre pela facilitação e aceleração do fluxo de materiais até o processo produtivo.
Aumento de produção.
Os equipamentos permitem melhor acondicionamento e um transporte mais seguro, reduzindo as perdas.
Redução do custo de materiais.
O trabalho braçal será realizado pelo equipamento, liberando o trabalhador para serviços mais nobres (!?)
Redução da mão de obra.
4. Armazenagem
4.6.3. As 11 Leis da Movimentação de Materiais
1ª Obediência ao fluxo das operações
Disponha a trajetória dos materiais de forma que a mesma seja a seqüência de operações. Ou seja, utilize sempre, dentro do possível, o arranjo tipo linear.
2ª Mínima distância
Reduza as distâncias e transporte pela eliminação de zigue--zagues no fluxo dos materiais.
3ª Mínima manipulação
Reduza a freqüência de transporte manual. O transporte mecânico custa menos que as operações de carga e descarga, levantamento e armazenamento. Evite manipular os materiais tanto quanto possível ao longo do ciclo de processamento.
4ª Segurança e satisfação
Leve sempre em conta a segurança dos operadores e o pessoal circulante, quando selecionar o equipamento de transporte de materiais.
4. Armazenagem
4.6.3. As 11 Leis da Movimentação de Materiais
5ª Padronização
Use equipamento padronizado na medida do possível. O custo inicial é mais baixo, a manutenção é mais fácil e mais barata e a utilização desse equipamento é mais variada por ser mais flexível que equipamentos especializados.
6ª Flexibilidade
O valor de determinado equipamento para o usuário é proporcional à sua flexibilidade, isto é, à capacidade de satisfazer ao transporte de vários tipos de cargas, em condições variadas de trabalho. Máxima utilização do equipamento
7ª Máxima utilização do equipamento
Mantenha o equipamento ocupado tanto quanto possível. Evite acúmulo de materiais nos terminais do ciclo de transporte. Se não puder manter o equipamento de baixo investimento, mantenha o quociente [CARGA ÚTIL / CARGA MORTA] tão baixo quanto possível; ¼ é considerado o ideal.
4. Armazenagem
4.6.3. As 11 Leis da Movimentação de Materiais
8ª Máxima utilização da gravidade
Use a gravidade sempre que possível. Pequenos trechos moto-rizados de transportadores podem elevar a carga a uma altura con-veniente para suprir trechos longos de transportes por gravidade.
9ª Máxima utilização do espaço disponível
Use o espaço “sobre cabeças” sempre que for possível. Empilhe cargas ou utilize suportes especiais para isso.
10ª Método alternativo
Faça uma previsão de um método alternativo de movimentação em caso de falha do meio mecânico de transporte. Essa alternativa pode ser bem menos eficiente que o processo definitivo de transporte, mas pode ser de grande valor em casos de emergência. Exemplos: colocar pontos esparsos para instalação de uma talha manual; prever espaço para movimentação de uma empilhadeira numa área coberta por uma ponte rolante.
4. Armazenagem
4.6.3. As 11 Leis da Movimentação de Materiais
11ª Menor custo total
Selecione equipamentos na base de custos totais e não somente do custo inicial mais baixo, ou do custo operacional, ou somente de manutenção. O equipamento escolhido deve ser o que apresenta o menor custo total para uma vida útil razoável e a uma taxa de retorno do investimento adequado.
4. Armazenagem
4.6.4. Equipamentos de Movimentação de Materiais
O manuseio dos diversos materiais de um almoxarifado pode ser
efetuado:
• Manualmente, ou
• Com equipamentos (mecânicos ou elétricos).
Os equipamentos são
máquinas e dispositivos
desenvolvidos
para transportar materiais entre as diversas fases do processo
(fluxo do material).
Cada equipamento foi desenvolvido com habilidades características
e específicas.
4. Armazenagem
Nos almoxarifados a utilização de equipamentos adequados traz inúmeras vantagens. Tipos mais comuns:4.6.4. Equipamentos de Movimentação de Materiais
Transportadores - São os equipamentos fixos que transportam materiais de um ponto a outro no processo. Ex.: Correias, correntes, fitas metálicas, roletes, rodízios, etc...
Guindastes, talhas e elevadores - São equipamentos fixos ou móveis (guindastes) que transportam material geralmente usado para elevação (mudança de nível), carga e descarga. Ex.: Pontes rolantes, Guinchos, elevadores, Monovias, etc...
Veículos industriais - São equipamentos móveis, geralmente automotores, que
transportam materiais entre pontos mais distantes (veículos de carga). Carrinhos, tratores, trailers, etc...
Equipamentos de posicionamento, pesagem e controle - Estes equipamentos têm aplicações específicas para controles no processo. Ex.: rampas, plataformas, balanças, etc...
Containeres e estruturas de suporte - São equipamentos usados no acondicionamento dos materiais, geralmente para transporte, auxiliam a embalagem principal. Ex.: Vasos, tanques, estrados, Caixas, etc...
4. Armazenagem
Seleção de equipamentos de movimentação
• Os equipamentos de movimentação devem ser selecionados
obedecendo a um plano geral de administração do fluxo de
matérias primas, produtos em processo e produtos acabados.
• Não convém que a aquisição de equipamentos seja
dirigida a uma solicitação solada sob o risco de ocorrer
sub-aproveitamento.
4. Armazenagem
4. Armazenagem
Equipamentos
Dentro desta grande variedade de tipos de equipamentos,
relacionamos alguns equipamentos, seu uso mais freqüente,
vantagens e desvantagens:
4. Armazenagem
4.6.4.1. Carrinhos
São equipamentos simples e transportam cargas entre 50 e 100 kg. Inicialmente eram manuais, receberam adaptações para paletes tambores e bobinas. São encontrados nos modelos:
• Tipo alavanca; • Plataformas rodantes; • De uma roda; • De duas rodas; • De rodas múltiplas. • Etc...
4. Armazenagem
4.6.4.1. Carrinhos
Uso:1. Formação de lotes para despacho;
2. Movimentação de operações mecanizadas; Trabalhos de conservação e reparação; Movimentação de matéria prima e semi acabados em linhas de produção e montagem.
Desvantagens:
• Capacidade de carga e raio de ação limitada;
• Baixa velocidade de operação;
• Exigem mais mão de obra que equipamentos mecanizados; • Baixa produção. Vantagens: • Baixo custo; • Versatilidade; • Silenciosos;
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4.6.4.2. Carretas (também chamados de “carrinhos elétricos”)
Transportam grandes volumes ente unidades industriais, em distâncias intermediárias (curtas para caminhões e longas para empilhadeiras).
Uso:
1. Transporte de carga entre departamentos;
2. Transporte de barras e outras cargas compridas; 3. Transporte de cargas volumosas.
4. Separação de pedidos
Vantagens:
• Baixo investimento (relativo);
• Baixo custo operacional (relativo);
• Necessidade de poucos veículos de tração; • Flexibilidade;
• Não exige pisos especiais.
Desvantagens:
• Exigem mão de obra adicional e equipamentos extras para carga e descarga; • Se o número de paradas é grande a velocidade de operação é reduzida.
4. Armazenagem
4.6.4.3. Elevadores
São equipamentos de movimentação vertical dos materiais. De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), se classificam em:
• Elevadores de alçapão. • Elevador de carga;
4. Armazenagem
4.6.4.3. Elevadores
Uso:1. No transporte entre andares diferentes;
2. Carga e descarga entre o pavimento térreo e o subsolo; Vencer desníveis entre a rua e o piso do almoxarifado.
Vantagens:
• Ocupam menos espaço que outros equipamentos (rampa, por exemplo); São relativamente baratos.
Desvantagens:
• Exigem cuidados na operação e manutenção para evitar acidentes; Menos velozes que os outros equipamentos.
4. Armazenagem
4.6.4.4. Empilhadeiras frontais
São equipamentos de larga utilização, pois apresentam vantagens indiscutíveis em relação ao trabalho braçal. Existem os modelos movidos a óleo diesel, gás e energia elétrica.
Uso:
1. Transporte de cargas pesadas em distâncias relativamente pequenas; 2. Transporte de cargas unitárias (paletes);
Vantagens:
• Ocupa pouco espaço;
• Permite livre escolha do itinerário;
• Possibilita melhor aproveitamento do espaço vertical; • Dá maior segurança ao operário e à carga;
• Diminui mão de obra.
Desvantagens:
• Exige a unitização (paletização) das pequenas cargas; • Retorno quase sempre vazio;
• Operador deve ser especializado; • Fluxo de material intermitente;
• Transporte mais lento que por equipamentos especializados; • A capacidade diminui com o aumento da altura de elevação;
4. Armazenagem
4.6.4.5. Empilhadeiras laterais
São mais adequadas para manobras de cargas pesadas, compridas e desajeitadas em pequenos espaços.
Uso:
1. Na estocagem de cargas paletizadas, eliminam corredores transversais e exigem corredores mais estreitos;
2. No escoamento ou suprimento de linhas de montagem, com redução de área em relação às convencionais;
3. No transporte urbano, podem ser usadas para distâncias de até 10 km. 4. Em terrenos acidentados ou pisos irregulares;
4. Armazenagem
4.6.4.5. Empilhadeiras laterais
Vantagens:
• Grande capacidade de carga (até 45 t); • Grande raio de ação (até 10 km);
• Grande velocidade de deslocamento (até 40 km/h); • Dispensam equipamentos auxiliares;
• Melhores aproveitamentos de espaço operam em corredores estreitos; • Têm mais estabilidade;
Desvantagens:
• Menor velocidade de elevação, comparando com as convencionais (frontais); • Não ultrapassam pilhas ou obstáculos;
• Preço inicial (investimento) maior que as frontais, custos de manutenção equivalentes;
4. Armazenagem
4.6.4.6. Empilhadeiras manuais
São equipamentos intermediários entre os carrinhos e as empilhadeiras motorizadas. Seu mecanismo de elevação pode ser manual, hidráulico, elétrico ou eletro hidráulico.
Uso:
1. Alimentação de máquinas; 2. Estocagem de cargas;
3. Grande altura;
4. Carga e descarga de caminhões; 5. Auxiliar de empilhadeira motorizada.
Vantagens:
• Baixo preço;
• Não exige operador especializado.
Desvantagens:
• Raio de ação limitado;
• Capacidade limitada à 1500 kg; • Baixa velocidade de operação
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4.6.4.7. Guindastes móveis
Podem ser dos tipos lança hidráulica montada em plataforma
ou veículo totalmente motorizado.
4. Armazenagem
4.6.4.7. Guindastes móveis
Uso:1. Em pátios de manobras;
2. Movimentação de cargas e carregamento de navios em portos; 3. Montagens industriais;
4. Construção pesada;
5. Terminais de levantamento em áreas restritas; 6. Oficinas de manutenção.
Vantagens:
• Dependendo do tipo, pode operar cargas paletizadas; • A lança pode atingir locais de difícil acesso;
• Movimenta-se em qualquer sentido; • Uso muito versátil;
• Transporta cargas em locais em que o piso é obstáculo.
Desvantagens:
• Mais lento que os equipamentos especializados;
• Não pode ser utilizado em lugares de altura limitada; • Não passa em corredores estreitos.
4. Armazenagem
4.6.4.8. Pontes rolantes
Combina capacidade de elevação de carga com movimentos horizontais em dois sentidos, seu percurso é limitado pelas colunas e comprimento dos trilhos.
Uso: 1. Em usinas de força; 2. Oficinas mecânicas; 3. Armazéns; 4. Pátios externos; 5. Linhas de montagem; 6. Usinas de acúcar. Etc.. .
4. Armazenagem
4.6.4.8. Pontes rolantes
Vantagens:
• Durabilidade elevada;
• Podem movimentar cargas ultrapassadas; Não interferem com o trabalho ao nível do solo;
• Modelos para operação ao nível do solo podem ser operados por pessoal não especializado; Podem carregar e descarregar em qualquer ponto, possibilitando adequado posicionamento da carga.
Desvantagens:
• Exigem estruturas;
• Quando o edifício não prevê a ponte, sua adaptação aumenta o investimento;
• Preço inicial (investimento) relativamente alto; • Área de movimentação definida;
4. Armazenagem
4.6.4.9. Pontes rolantes empilhadeira
Consiste em uma ponte rolante com duas vigas principais, onde está acoplado um carrinho com um mastro com um conjunto de garfos.
Uso:
1. Movimentam todos os tipos de materiais (perfilados, fardos, madeiras, tubos) entre os processos.
2. Altura de empilhamento superior a 6 m; 3. Estocagem de grande volume de material; 4. Necessidade de fluxo rápido de carga; 5. Área restrita de estocagem;
6. Piso pouco resistente e irregular para utilização de empilhadeiras convencionais;
7. Planos de carga e descarga diferentes, impossibilitando a utilização de ponte rolante convencional.
Vantagens:
Permite elevadas alturas de empilhamento;
• Elimina corredores, absorve até 70% da área útil;
4. Armazenagem
4.6.4.9. Pontes rolantes empilhadeira
Desvantagens:
• Exige investimento maior que uma empilhadeira ou ponte convencional; • A manutenção é mais alta.
4. Armazenagem
4.6.4.10. Pórtico rolante
Semelhante à ponte rolante, a diferença está em que os trilhos são fixados no piso.
Uso:
1. Na movimentação ao ar livre de cargas pesadas, em pequenos vãos e grandes comprimentos de rolamento.
Vantagens (em relação à ponte rolante):
• Maior capacidade de carga;
• Possibilidade de deslocamento a maiores distâncias; Não requer estrutura.
Desvantagens (em relação à ponte rolante):
• Uso mais estrito e em vãos menores; • Menos seguro;
• Interfere com o tráfego no piso; • Mais caro.
4. Armazenagem
4.6.4.11. Talhas
Equipamento para cargas desajeitadas, pesadas, volumosas e com freqüência variável.
Uso:
1. Em deslocamentos verticais;
2. Em deslocamentos horizontais se colocado em monovias;
3. Em ambos os casos na movimentação de cargas pesadas e desajeitadas.
Vantagens:
Baixo custo inicial (investimento); Facilidade de instalação;
Desvantagens:
Desaconselhada para produção em série; Exige mão de obra auxiliar.
4. Armazenagem
4.6.4.12. Transportador de corrente
• É um equipamento composto com troles de aço, com rodas metálicas que se deslocam em uma guia de perfil, seu acionamento é feito por meio de corrente sem fim.
Uso:
1. Seções de pintura e decapagem de indústrias, principalmente automobilística;
2. Transporte de reses abatidas em frigoríficos; Em qualquer situação que exija transporte aéreo em série a velocidades reduzidas.
4. Armazenagem
4.6.4.12. Transportador de corrente
Vantagens:
• Aproveitamento da área do piso para fins produtivos; • Pode fazer curvas e vencer elevação com facilidade; • Permite boa sincronização nas operações de montagem.
Desvantagens:
• Exige estruturas;
• Área de operação predeterminada e difícil de ser remanejada; • Exige mão de obra auxiliar, ao nível do solo.
4. Armazenagem
4.6.4.13. Transportador de rodízios
É um equipamento estruturado com rodízios ou roletes, montados
com um pequeno declive, para que o acionamento seja feito pela
força da gravidade. Transporta materiais leves e médios (cargas
unitárias).
4. Armazenagem
4.6.4.13. Transportador de rodízios
Uso:
• Na preparação de lotes de expedição; • No empacotamento do produto acabado; • Em linhas de montagem;
• No transporte entre andares diferentes.
Vantagens:
• Não requer acionamento mecânico, funciona em declive; • Ocupa pouco espaço;
• Não requer operador especializado;
• A estrutura de sustentação é simples e leve; • Pode fazer curva.
Desvantagens:
• Capacidade de cargas e de produção limitadas; • A carga exige orientação manual nas curvas.
4. Armazenagem
4.7. Documentos utilizados na armazenagem
Para atendimento das diversas rotinas de trabalho, são utilizados no Almoxarifado os seguintes documentos:
Para empresas não informatizadas ...
1. Ficha de controle de estoque (KARDEX) 2. Ficha de localização
O sistema KARDEX é o mais simples e antigo controle. Consiste em registrar, em uma ficha (chamada Kardex), todas as movimentações (entradas e saídas) do material no almoxarifado. Sua operacionalização, por ser manual, requer uma rotina rígida e sistemática, além de um número maior de pessoas no almoxarifado. Na atualidade percebe-se sua aplicação em micro empresa, por não disporem de sistema computadorizado.
Documentos de uso geral...
1. Ficha de assinatura credenciada
2. Comunicação de irregularidades: documento utilizado para esclarecer ao Fornecedor os motivos da devolução, quer no aspecto quantitativo, quer no aspecto qualitativo.
3. Relatório técnico de inspeção: documento utilizado para definir, sob o aspecto qualitativo, o aceite ou recusa do material comprado do Fornecedor.
4. Devolução de material: documento utilizado para devolver ao estoque do almoxarifado as quantidades de material porventura requisitada além do necessário.
5. Requisição de material: documento utilizado para a retirada de materiais do almoxarifado.
4. Armazenagem
4. Armazenagem
4.7. Documentos utilizados na armazenagem
A Requisição de Material - RM - está para o gerenciamento do controle de estoque assim como o cheque está para o controle bancário, motivo pelo qual o atendimento das necessidades de um usuário somente se faz mediante a apresentação da respectiva RM, devidamente preenchida e subscrita por emitente credenciado junto ao Almoxarifado.