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Aulas 04 e 05: 12/09/11 Aulas 06 e 07: 19/09/11 Aulas 08 e 09: 26/09/09. Armazenagem

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Armazenagem

Prof. Jos

Prof. Jos

Prof. Jos

Prof. José

é

é Fernando Pereira Jr.

é

Fernando Pereira Jr.

Fernando Pereira Jr.

Fernando Pereira Jr.

Manuseio de Materiais e Equipamentos Fora de Estrada

2º Semestre - 2011

Aulas 04 e 05: 12/09/11

Aulas 06 e 07: 19/09/11

Aulas 08 e 09: 26/09/09

(2)

Sumário 1/2

4. Armazenagem 4.1 Embalagem 4.1.1. Símbolos em embalagens 4.2. Utilização de paletes 4.2.1. Tipos de Paletes

4.2.2. Fatores a serem considerados na seleção de paletes 4.3. Layout do almoxarifado

4.3.1. Objetivos do projeto 4.3.2. Cross-Docking

4.3.2.1 Requisitos mínimos para o Cross-Docking 4.3.2. Fatores condicionantes do Arranjo Físico 4.3.3. Aspectos a serem avaliados

4.3.4. Alternativas de Armazenagem

4.3.5. Planejamento do Layout dos Armazéns 4.4 Estruturas e Técnicas de Armazenagem 4.4.1. Unitização

4.4.2. Montantes sobre paletes (Blocks) 4.4.3. Caixas ou gavetas

4.4.4. Prateleiras

(3)

4. Armazenagem – Continuação...

4.4.6. Blocado

4.4.7. Estrutura porta palete

4.4.8. Estruturas de profundidade simples 4.4.9. Estrutura de profundidade dupla 4.4.10. Estrutura Drive in

4.4.11. Estrutura Drive Thru 4.4.12. Estrutura Dinâmica 4.4.13. Sistema Push Back 4.4.14. Sistema Flow Rack 4.4.15. Outros tipos

4.5. Técnicas de Endereçamento

4.5.1. Sistema de endereçamento fixo (Estocagem FIXA) 4.5.2. Sistema de endereçamento variável (Estocagem LIVRE) 4.6 Manuseio e Movimentação dos materiais

4.6.1 Situações indesejáveis na movimentação de materiais

4.6.2 Benefícios potenciais do emprego de Equipamentos de Manuseio e Movimentação 4.6.3. As 11 Leis da Movimentação de Materiais

4.6.4. Equipamentos de Movimentação de Materiais 4.7. Documentos utilizados na armazenagem

4.8. Escolhas a serem feitas no processo de armazenagem

4.9. Sistema de Gerenciamento de Armazéns - WMS (Warehouse Management system) 4.10. Exercícios de Fixação

(4)

4. Armazenagem

Conceito

“A armazenagem refere-se à guarda e conservação dos

materiais, tendo como objetivos globais resguardar a

integridade física das matérias (qualidade) e garantir que as

quantidades recebidas não se extraviem, garantindo a

acuracidade dos estoques em relação aos dados contábeis

e/ou lógicos.”

Os sistemas para armazenagem responsáveis pelas

operações de almoxarifado exercem influência sobre os

custos de operação, qualidade dos produtos, ritmo de

trabalho, acidentes de trabalho, desgaste de equipamentos

e quantidade de problemas administrativos

(5)

A eficiência do sistema e o capital necessário para

sua implantação dependem do tipo de sistema

escolhido

Os problemas e características de um sistema de

almoxarifado dependem do tipo de material a ser

armazenado e movimentado

4. Armazenagem

(6)

Diferentes tipos de materiais sujeitos a

armazenagem

Gases:

se não forem utilizados em sistemas

contínuos, devem ser manipulados em contenedores

adequados e resistentes à pressão

Líquidos:

são armazenados e transportados em

sistemas adequados à sua utilização econômica

Sólidos

: permitem uma maior variedade de métodos

de manuseio, sendo a escolha direcionada pelo tipo de

produção e características da situação

4. Armazenagem

(7)

Diferentes tipos de materiais sujeitos a

armazenagem

Materiais não-corrosivos e imunes à ação da luz e calor, por

exemplo, são relativamente simples de manusear

Materiais mais complexos exigem ar condicionado, controle

de luz, temperatura e umidade, entre outras exigências

possíveis

A quantidade de material em estoque também pode ser um

fator

determinante

na

escolha

do

sistema

e dos

equipamentos a serem utilizados no almoxarifado

4. Armazenagem

(8)

A eliminação de manuseios desnecessários e uso de

equipamentos

de

grande

capacidade

reduzem

o

investimento

Um grande investimento pode ser justificado por redução

nos custos operacionais, sempre precedido por análises

comparativas

4. Armazenagem

(9)

Vantagens

do

investimento

em

sistemas

de

armazenagem

1.

Redução na mão-de-obra:

equipamentos eficientes e

reformulação de layout reduzem a necessidade de pessoal, o

que reduz o custo dos produtos

2.

Melhor aproveitamento da matéria-prima

: reduz perdas de

material por acidentes de movimentação e manuseio, além de

reduzir extravios

3.

Redução das despesas de supervisão:

facilita o

gerenciamento das atividades, elimina burocracia e diminui as

necessidades de pessoal

(10)

4. Armazenagem

Conceito

Ao se

otimizar

a armazenagem, obteremos:

1. Máxima utilização do espaço.

O objetivo primordial do armazenamento é utilizar (sempre

que possível) o espaço nas três dimensões, da maneira mais

eficiente possível de modo que possa proporcionar a

movimentação rápida, fácil e segura, de materiais, desde o

recebimento até a expedição.

(11)

Métodos de Racionalização

4. Armazenagem

Conceito

Fluxos de Distribuição

Adequação de Instalações e

(12)

4. Armazenagem

Conceito

Anteriormente quando nos referimos ao uso das “três

dimensões” na armazenagem, foi salientada a expressão

sempre que possível. Isto ocorreu por que a análise está

sujeita a dois importantes aspectos, são eles:

 Aspectos de segurança

- pessoas

- material

 Aspectos financeiros

- estruturas

- sistemas de controle

- equipamentos de movimentação

(13)

4. Armazenagem

Conceito

Ao se

otimizar

a armazenagem, obteremos: (continuação)

2. Efetiva utilização de recursos disponíveis.

3. Pronto acesso a todos os itens.

4. Máxima proteção aos itens estocados.

5. Boa organização.

(14)

4. Armazenagem

4.1 Embalagem

Objetivo geral das embalagens: proteger o produto da

melhor forma possível, de acordo com a(s)

modalidade(s) de transporte utilizada(s),ao menor

custo possível.

(15)

1. Serve para promoção e uso do produto.

Um aspecto muito importante a ser avaliado é a adequação

entre o sistema de armazenagem e os tipos de embalagem

que por ele serão manuseados. Podemos afirmar que a

embalagem tem três funções básicas:

4. Armazenagem

(16)

4. Armazenagem

4.1 Embalagem

2. Proteção para o produto.

3. Como instrumento para aumentar a eficiência da

armazenagem e da distribuição.

(17)

4. Armazenagem

4.1 Embalagem

O bom dimensionamento de uma embalagem deve levar em

consideração os principais fatores:

 Intempéries;

 Contra fogo;

 Duração no estoque;

 Produtos químicos;

 Produtos corrosivos;

 Ambientes térmicos, umidade;

 Proteção contra roubo,

(18)

4. Armazenagem

Tipos mais usuais de embalagens são mostrados a seguir:

4.1 Embalagem

a) caixa de madeira

(19)

4. Armazenagem

(20)

4. Armazenagem

4.1 Embalagem

Tipos de embalagem –

caixa de papelão

Embalagem de baixo custo, servindo como alternativa às caixas

de madeira ou compensado

O papelão ondulado é uma colagem de um papel ondulado

(miolo) a um papel liso (capa)

A ondulação pode ser alta (4,7 mm) ou baixa (3,0 mm), tendo a

alta maior capacidade de amortecimento

(21)

Tipos de embalagem –

caixa de papelão

• Parede simples

• Parede dupla

4. Armazenagem

(22)

4. Armazenagem

4.1 Embalagem

Tipos de embalagem –

caixa de papelão

• Caixa armada

(23)

4. Armazenagem

4.1 Embalagem

Tipos de embalagem –

caixa de papelão

(24)

4. Armazenagem

4.1 Embalagem

Tipos de embalagem

– tambores

• Aplicação abrangente: todo tipo de líquido, produtos pastosos, granulados, entre outros

• O revestimento interno é fundamental para a adequação do tambor ao produto que será nele acondicionado, especialmente no caso de alimentos e determinados produtos químicos

• Principais vantagens: capacidade de proteção, facilidade de manipulação, armazenagem e transporte

(25)

4. Armazenagem

4.1 Embalagem

Tipos de embalagem –

fardos

• Ideal para produtos de baixa densidade, que normalmente ocupam grandes volumes (quanto maior o volume, maior o custo do frete)

• O material é comprimido e preso com fitas, reduzindo seu

volume e facilitando o manuseio do material nos processos de carga/descarga e movimentação interna

• Materiais comumente enfardados: fumo, alfafa, algodão,

tecidos, resíduos de materiais (como bagaço de cana e aparas de papel), entre outros

(26)

4. Armazenagem

4.1 Embalagem

Tipos de embalagem –

recipientes plásticos

• Estão substituindo na indústria as embalagens convencionais de vidro, madeira e metal

• São fabricados com polietileno, material que permite grande flexibilidade nas formas e na capacidade volumétrica

• Polietileno: resina obtida do gás etileno, que por sua vez é derivado do petróleo ou do álcool etílico

• São mais leves que as embalagens de vidro e metal e possuem grande resistência à corrosão e à ação de ácidos, tendo

(27)

4. Armazenagem

4.1 Embalagem

Tipos de embalagem –

recipientes plásticos

• Exigem certos cuidados:

a) Produtos voláteis não devem ficar armazenados nesses recipientes por muito tempo, devido sua permeabilidade b) Devem ser preferencialmente pintados de preto, para

evitar o ataque dos raios ultravioletas, que torna os recipientes quebradiços

c) Aqueles que são feitos com resinas de alta pressão não devem ser expostos a temperaturas superiores a 70ºC

(28)

4. Armazenagem

4.1.1 Símbolos de Embalagem

Em nosso cotidiano nos deparamos com muitos símbolos em

embalagens, cada um estes símbolos tem seu significado que é

mostrado pela figura abaixo.

(29)

4. Armazenagem

4.2 Utilização de Paletes

A paletização vem sendo utilizada com freqüência cada vez

maior, em empresas que demandam manipulação rápida e

armazenagem racional, envolvendo grandes quantidades. A

paletização consiste na combinação de peças pequenas e

isoladas, com o objetivo de realizar, de uma só vez, a

movimentação de um número maior de unidades.

(30)

4. Armazenagem

4.2.1 Tipos de Paletes

Hoje em dia, além dos paletes de madeira, encontramos

paletes dos seguintes materiais:

(31)

4. Armazenagem

4.2.2 Fatores a serem considerados na seleção de paletes

Os fatores a serem considerados na seleção de paletes são:

(32)

4. Armazenagem

4.2.2 Fatores a serem considerados na seleção de paletes

Vantagens

evidentes:

 Melhor aproveitamento do espaço disponível para

armazenamento (empilhamento maximizado),

 Economia nos custos do manuseio de materiais,

 Possibilidade de utilização de carga unitária,

 Compatibilidade com todos (QUASE TODOS) os meios de

transporte,

 Facilidade de carga, descarga e distribuição,

 Os paletes podem ser manuseados por uma grande

variedade de equipamentos.

(33)

Dificuldades:

Utilização de embalagens não padronizadas,

Peso dos paletes,

Vida curta (madeira e papelão) e pragas que os atacam

(madeira).

4. Armazenagem

(34)

4. Armazenagem

4.3 Layout do Almoxarifado

É a disposição física dos postos de trabalho, dos

materiais e dos equipamentos dentro do espaço

destinado ao Almoxarifado / Depósito.

Um dos pontos mais importantes em um Almoxarifado é seu

espaço, pois é ele que determina, na verdade, toda a

estratégia de compra, de estocagem e de distribuição.

Não se

deve enfiar um pé

44 num sapato 38, isso é um

absurdo, da mesma forma que o contrário também o

seria.

(35)

1.

Revisão da Ementa

2. Revisão Ultima Aula

3. Continuação de Armazenagem’

(36)
(37)
(38)
(39)
(40)

4. Armazenagem

4.3 Layout do Almoxarifado

Portanto, o espaço de um Almoxarifado deve ser planejado e

estabelecido para que se possa tirar o máximo proveito de sua área

total.

O espaço vertical deve ser utilizado ao máximo, fazendo-se uso de

prateleiras ou através do empilhamento dos materiais. No entanto,

alguns pontos básicos devem ser considerados:

1) a resistência dos materiais que sofrerão empilhamento;

2) o equipamento disponível para um empilhamento seguro;

3) a resistência dos pisos e do pavimento;

Usar o espaço vertical sem critério pode ocasionar muitos

transtornos, deixando de ser uma solução para tornar-se

um problema.

(41)

4. Armazenagem

4.3.1 Objetivos do Projeto

Os estudos para implantação ou mudança de almoxarifados devem ser

feitos com critérios e objetivos bem definidos.

Assim alguns aspectos devem ser considerados:

 Propiciar a mais eficiente movimentação de materiais, reduzindo assim o

desperdício de mão de obra em operação de transporte;

 Evitar esforço físico excessivo e acidentes; Facilitar e melhorar as

condições de trabalho, inclusive quanto à Segurança e Ergonomia.

 Possibilitar a expansão do volume de produção dentro da área de

trabalho disponível; Assegurar a utilização máxima do espaço;

(42)

4. Armazenagem

4.3.1 Objetivos do Projeto

 Melhorar a disposição de máquinas e equipamentos e a movimentação

dos materiais, pessoas e dos pontos de estocagem.

 Propiciar a estocagem mais econômica, em relação às despesas de

equipamento, espaço, danos de material e mão de obra do armazém,

 Fazer do armazém um modelo de boa organização.

 Permitir flexibilidade para atender possíveis mudanças, que podem ser

aumento de demanda.

 Garantir um fluxo contínuo e suave dos materiais (conforme ilustra a

figura a seguir)

(43)

Um layout bem planejado trás benefícios como os abaixo:

4. Armazenagem

4.3.1 Objetivos do Projeto

 Redução do custo de movimentação;

 Economia de espaço físico;

 Redução de estoques, por melhor controle;

 Redução das perdas decorrentes de movimentação e armazenagem

inadequados;

 Redução do trabalho humano e redução da fadiga;

 Redução dos riscos, e aumento da segurança;

 Racionalização do fluxo de trabalho;

 Aumento na eficiência do recebimento e expedição;

 Resposta rápida ao cliente.

(44)

4. Armazenagem

(45)

4. Armazenagem

(46)

Recebimento e Envio – Arranjos Possíveis

(47)
(48)

4. Armazenagem

4.3.2 Cross-Docking

O produto chega a um armazém e é despachado sem ir

para o estoque.

(49)

4. Armazenagem

4.3.2 Cross-Docking

 O correio pratica o cross-docking há muitos anos

 Cargas de caminhão de cartas e pacotes chegam nos

depósitos e são classificadas para rotas de saída

 Também praticado por varejistas de produtos alimentícios

de vida curta (ex: alimentos frescos, bolos, frutas e vegetais)

(50)

4. Armazenagem

4.3.2.1 Requisitos mínimos para o Cross-Docking

 O local de destino do produto precisa ser conhecido, já

quando o mesmo é recebido

 O cliente precisa estar pronto para receber o material

expedido imediatamente (pedido confirmado)

 As necessidades de controle de qualidade precisam ser

mínimas

 Não seria prático ter cross-docking quando grande parte

do produto espera liberação do CQ

(51)

4. Armazenagem

4.3.2 Fatores condicionantes do Arranjo Físico

1.

Tipo de material (químico, explosivo, tóxico, a granel, perecível etc.).

2.

Tipo de embalagem (empilhamento)

3.

Giro de Estoque (itens de alto giro = próximo à saída).

4.

Classificação ABC.

5.

Volume e Peso (próximo ao chão e à saída).

6.

Equipamentos de manuseio e movimentação (largura dos

corredores/ruas, vão das portas, altura do prédio etc.).

7.

Normas Regulamentadoras de SST (distância das paredes e da rede

de sprinklers).

(52)

4. Armazenagem

4.3.4. Aspectos a serem avaliados

Os

principais aspectos

do

layou

t a serem observados são:

1. Rotatividade dos itens de estoque:

Baixa rotação:

• Os pontos de armazenagem são largos e profundos, e o empilhamento das mercadorias tão alto quanto permitir (o edifício ou estabilidade da pilha); • Os corredores são estreitos;

• Os custos de movimentação não são mais relevantes, pois a relação é baixa.

Alta rotação:

• O custo de manuseio passa a ser relevante frente ao custo da área de armazenagem;

• Para minimizar tempo e esforço no manuseio, os itens devem ser postos em locais de armazenagem de baixa altura e pouco profundas;

• O item deve fluir pelo caminho mais curto entre os pontos de recepção e expedição.

(53)

4. Armazenagem

4.3.4. Aspectos a serem avaliados

2. Corredores:

A quantidade de corredores depende da facilidade de

acesso desejada;

Itens de maior movimentação podem ser estocados em

ilhas com grande número de pilhas;

itens de menor movimentação em ilhas com menor

número de pilhas;

A largura do corredor depende dos equipamentos de

movimentação, especialmente das empilhadeiras;

Corredores principais e de embarque devem permitir o

(54)

4. Armazenagem

4.3.4. Aspectos a serem avaliados

3. Prateleiras e estruturas:

• Fabricadas com madeira ou perfis metálicos, adequadas a

peças grandes, servindo também como apoio para gavetas ou

caixas;

• As prateleiras de madeira possuem a vantagem de absorver

melhor impactos, enquanto que as de metal são mais flexíveis

na montagem e mais resistentes a impactos.

(55)

4. Áreas de circulação,

4. Armazenagem

4.3.4. Aspectos a serem avaliados

Piso:

deve ser construído em concreto, para resistir ao peso

das pilhas e ao trânsito das empilhadeiras

5. Localização dos extintores,

6. Portas de acesso.

Devem permitir a passagem das empilhadeiras carregadas,

com altura mínima de 2,4 m

(56)

4. Armazenagem

4.3.4. Aspectos a serem avaliados

O Layout do Almoxarifado deve:

1. Integrar os fluxos típicos de materiais;

2. Apresentar melhor rendimento e operacionalidade para os

equipamentos de movimentação de materiais;

3. Apresentar a melhor maneira de economizar tempo, espaço e

investimentos;

4. Apresentar flexibilidade para futuras modificações, como:

a.

Variação da demanda;

b.

Obsolescência das instalações;

c.

Ambiente

de

Trabalho

Inadequado

(ruído,

temperatura, etc.);

d.

Índice Elevado de Acidentes (área de tráfego de

veículos, etc.);

e.

Mudança na Localização do Mercado Consumidor

(retirada de produtos ou materiais para outros

centros).

(57)

4. Armazenagem

4.3.5. Alternativas de Armazenagem

1. Armazenagem por agrupamento;

2. Armazenagem por tamanhos;

3. Armazenagem por freqüência;

4. Armazenagem especial;

5. Ambiente climatizado;

6. Inflamáveis;

7. Perecíveis;

8. Armazenagem em área externa;

9. Coberturas alternativas.

(58)

4. Armazenagem

4.3.6. Planejamento do Layout dos Armazéns

Princípios a serem considerados:

1. Popularidade

2. Similaridade

3. Tamanho

4. Características do material

5. Utilização do espaço

(59)

4. Armazenagem

4.3.6.1 Popularidade

Os materiais mais populares (maior número de transações

de entrada e saída) devem ser estocados em locais que

(60)

4. Armazenagem

(61)

4. Armazenagem

4.3.6.2 Similaridade

 Itens que são recebidos e/ou enviados juntos devem ser

armazenados juntos.

Mesmo se os itens não são recebidos juntos, é uma

boa prática armazená-los conjuntamente se forem enviados

dessa forma.

Ex: armazenar todas as partes do carburador próximas

 Ao realizar o armazenamento de itens similares na mesma

área, minimiza-se o tempo de deslocamento para realizar o

picking (buscar os itens indicados no pedido)

(62)

4. Armazenagem

4.3.6.3 Tamanho

 Armazenar itens pequenos em espaços projetados para

peças grandes é um desperdício. Por outro lado, é

indesejável que itens grandes não caibam no espaço

designando

pelos

outros

princípios

de

estocagem

(similaridade, popularidade).

 Se existem incertezas a respeito do tamanho das partes,

então o sistema deve ser projetado para se ajustar às

necessidades.

Ex: variedade de tamanhos de prateleiras, racks de altura

regulável.

(63)

4. Armazenagem

4.3.6.4 Características do material

Alguns materiais requerem políticas de estocagem diferentes:

Perecíveis: podem requerer ambiente controlado, por

exemplo, refrigeração

Forma irregular: necessitam de armazenamento em espaço

livre pois não podem ser colocados nos locais comuns

Materiais perigosos (inflamáveis, ácidos,...)

Segurança contra roubo de itens de valor

Incompatibilidades (ex: manteiga e peixe em um mesmo

(64)

4. Armazenagem

4.3.6.5 Utilização do espaço

Ênfase excessiva em utilização de espaço pode levar à falta

de acessibilidade aos materiais corredores devem ser

suficientemente largos e colocados de forma que cada face

de uma prateleira tenha acesso por corredores.

Corredores não deveriam ser posicionados ao longo de

paredes, a menos que estas tenham portas.

(65)

4. Armazenagem

4.4 Estruturas e Técnicas de Armazenagem

Como foi dito anteriormente, um dos fatores fundamentais na

armazenagem é a correta utilização do espaço disponível, o que

demanda

estudo exaustivo das cargas, níveis e estruturas

(66)

A escolha das estruturas de armazenagem depende de vários

fatores, que em muitos casos devem ser analisados em

conjunto.

Os principais fatores são:

4. Armazenagem

4.4 Estruturas e Técnicas de Armazenagem

1. Espaço disponível para armazenamento;

2. Tipos de materiais a serem armazenados;

3. Número de itens estocados;

4. Velocidade de atendimento;

5. Tipo de embalagem. Entre outros...

Na prática, a maioria dos Almoxarifados / Depósitos emprega uma

combinação das técnicas apresentadas.

(67)

4. Armazenagem

4.4.1 Técnicas - Unitização

Denominação dada a um “conjunto de cargas contidas em um

recipiente formando um todo único quanto à manipulação,

armazenamento ou transporte. Uma espécie de módulo”.

A consolidação de cargas unitárias proporciona:

• Economia de tempo e esforço da mão de obra;

• Possibilita o empilhamento e a redução do tempo de carga e

descarga de caminhões e contêineres;

• Facilitar a entrada e saída dos materiais no Almoxarifado /

Depósito.

(68)

O pallet é um dos dispositivos mais empregados para a

consolidação de cargas.

4. Armazenagem

4.4.1 Técnicas - Unitização

Os pallets mais comuns são fabricados de madeira e de

plástico. O padrão internacional de suas dimensões são

1.100mm x 1.100mm. Existem pallets de 2 e 4 entradas

(cruzamento de equipamentos de movimentação) e de 1

ou 2 faces utilizáveis.

(69)

4. Armazenagem

(70)

4. Armazenagem

(71)

4. Armazenagem

4.4.2. Montantes sobre paletes (Blocks)

São estruturas (madeira, plástico ou aço) ligadas ou não ao

palete que dão estabilidade ao material (geralmente usado

para material não empilhável) permitindo seu armazenamento

utilizando o espaço vertical.

(72)

4. Armazenagem

4.4.3. Caixas ou gavetas

Esta técnica corresponde a armazenar materiais em caixas

padronizadas ou gavetas. É aplicada para materiais de

pequenas dimensões (ex. parafusos, componentes eletrônicos,

etc..)

Normalmente estes materiais, de pequena dimensão, ficam

armazenados em prateleiras.

(73)

4. Armazenagem

4.4.4. Prateleiras

Esta técnica utiliza, na estocagem, prateleiras que receberão

materiais diversos, geralmente servem como apoio para

(74)

4. Armazenagem

4.4.5. Raques ou cantilevers

Esta técnica consiste em uma estrutura com “braços”, sua

aplicação se dá para materiais longos e estreitos (ex. barras,

tiras, tubos, etc..). Estas estruturas podem conter rodas para

facilitar o deslocamento.

(75)
(76)

4. Armazenagem

4.4.6. Blocado

É o sistema onde os paletes são estocados um sobre o outro, sendo

que o primeiro está diretamente sobre o piso. A altura máxima será

determinada pelo peso e estabilidade da pilha, além do “pé direito”

do almoxarifado. Sua melhor aplicação se dá quando:

• Existem vários paletes por item;

• O giro do estoque é elevado

(77)
(78)

4. Armazenagem

4.4.7. Estrutura porta Palete

São estruturas, geralmente em aço, feita para receber os

paletes em suas barras horizontais. Sua altura depende

apenas o “pé direito” do almoxarifado e o comprimento da

profundidade dele.

(79)
(80)

4. Armazenagem

4.4.8. Estruturas de profundidade simples

São estruturas que fornecem aceso imediato a cada palete em

uma face. Sua maior vantagem está na acessibilidade total dos

itens e a desvantagem na grande quantidade de espaço

reservado para os corredores (50 a 60% do espaço disponível

do piso).

(81)

4. Armazenagem

4.4.9. Estrutura de profundidade dupla

São simplesmente estruturas com duas posições de palete (duas

estruturas simples agrupadas). Sua vantagem está na economia

dos espaços para corredor, em contra partida há perdas de espaço

no sistema em função de retiradas parciais (maior aplicação em

produtos movimentados em múltiplos de 2 paletes.

(82)

Estruturas e Técnicas

De Armazenagem

(83)

4. Armazenagem

4.4.10. Estrutura Drive in

Esta estrutura se apresenta com várias posições de palete, profundidade. Os equipamentos de movimentação “entram” nas posições para guardar ou retirar materiais. Como vantagem ela apresenta uma maior redução nos espaços de corredor, como desvantagem apresenta redução na velocidade da movimentação, e outra é a perda de espaço por não permitir itens diferentes na mesma posição.

Ideal para produtos homogêneos com rotação baixa e grande quantidade de paletes por referência.

(84)

4. Armazenagem

4.4.11. Estrutura Drive Thru

Esta estrutura é idêntica a Drive in, porém permite acesso dos dois

lados.

(85)
(86)

4. Armazenagem

4.4.12. Estrutura Dinâmica

É uma estrutura igual a Drive thru a diferença está em o palete ser

movido em roletes, esteiras ou trilhos que vão de uma extremidade

à outra.

Como vantagem esta estrutura proporciona maior produtividade na

estocagem e retirada, já sua desvantagem é o alto custo.

(87)
(88)

Sistema de armazenagem por acúmulo que permite armazenar até quatro paletes em profundidade por cada nível. Ideal para a armazenagem de produtos de rotação média, com dois ou mais paletes por referência :

Vantagens:

• Economia de espaço.

• Alta densidade de armazenagem.

• A carga e descarga realizam-se num corredor central.

Todos os paletes de um mesmo nível, exceto o último, são depositados num conjunto de carros que se deslocam, por impulso, sobre os trilhos de rodagem. Estes trilhos estão montados com uma ligeira inclinação, sendo a parte dianteira a de menor altura, para permitir o avanço dos paletes posteriores, ao retirar o palete mais próximo do corredor.

4. Armazenagem

(89)

4. Armazenagem

(90)

4. Armazenagem

4.4.14. Sistema Flow Rack

É um sistema para armazenagem com movimentação manual,

geralmente em caixas, que permite a operação FIFO (first in first

out). O sistema possui esteiras com rodízios que facilitam o

deslocamento do produto armazenado através da ação da gravidade.

(91)
(92)

4. Armazenagem

(93)

4. Armazenagem

4.5. Técnicas de Endereçamento

Os materiais que serão guardados nos almoxarifados, deverão

ser disponibilizados para os processos (transferidos para a

fábrica, separados para faturamento, etc..).

Diante desta necessidade a localização rápida e precisa dos

materiais em seus respectivos locais é de grande importância,

daí surgiu a necessidade de identificar (endereçar) os materiais

e seus respectivos locais de armazenamentos (gaveta,

prateleira, raques, etc..).

(94)

Para esta necessidade foram criados dois métodos básicos de

endereçamento, são eles:

1. Endereçamento fixo.

2. Endereçamento Variável

4. Armazenagem

4.5. Técnicas de Endereçamento

Pior do que não ter o material, é telo e não

saber exatamente onde.

(95)

4. Armazenagem

4.5.1. Sistema de endereçamento fixo

(Estocagem FIXA)

Neste sistema os

materiais são alocados em locais

pré-estabelecidos (fixos),

e sempre serão guardados naqueles locais.

Vantagem:

−Os almoxarifes irão memorizar as localizações, ganhando tempo na busca e separação (dispensa a consulta da localização).

−Deve ser feito um código formal para identificar a seção, número da divisão e prateleira.

Desvantagem:

−Podem aparecer espaços ociosos (vazios) quando o material estiver em falta.

−Este sistema tem boa aplicação, quando os materiais têm formas e tamanhos especiais, com conseqüentes locais e embalagens específicas, também para materiais com baixa rotação.

(96)

4. Armazenagem

4.5.2. Sistema de endereçamento variável

(Estocagem LIVRE)

Neste sistema os materiais são alocados em locais variáveis, ou

seja, os locais que estiverem disponíveis no momento da sua

guarda. Quando as mercadorias chegam são designadas a

qualquer espaço livre.

Vantagem:

− Existe um melhor aproveitamento da área (diminui locais vazios).

Desvantagem:

− Exige um controle maior da distribuição do material pelo almoxarifado;

− Pode provocar maiores percursos para atendimento a uma requisição, pois um item pode estar em diversos locais.

(97)

4. Armazenagem

Formas de Endereçamento

Várias são as formas de endereçamento dos materiais, assim

como no cadastros dos itens, uma das mais utilizadas é o

método de seis dígitos.

Neste método o código do endereço é composto de seis

dígitos, sendo 4 números e 2 letras, dispostas de maneira a

identificar a posição exata de um determinado local dentro da

empresa, como segue:

(98)

4. Armazenagem

Formas de Endereçamento

(1ª posição) - É numérica e identifica o local dentro da empresa (recebimento, estrutura de porta palete, expedição, etc..);

(2ª posição) - É numérica e identifica a rua dentro da área (posição anterior);

(3ª posição) - É alfabética e identifica as seções (posição transversal) dentro da rua. Geralmente começa do canto para a ponta (pode crescer sem necessidade de reclassificação);

(4ª posição) - É alfabética e identifica o nível dentro da seção (altura). Geralmente é crescente de baixo para cima;

(5ª posição) - É numérica e identifica a posição no nível, para níveis que permite mais de uma embalagem (lado a lado);

(6ª posição) - É numérica e identifica a profundidade no nível, para níveis com profundidade para mais de uma embalagem.

(99)
(100)

4. Armazenagem

(101)

4. Armazenagem

Formas de Endereçamento

Como padrões admitem-se: números ímpares para profundidades

do lado esquerdo e pares para o lado direito. Este sistema

possibilita um melhor uso da área, mas para manter o registro de

um item que pode estar em diversos locais diferentes, deve-se ter

um código de recuperação eficaz.

Além disto, este sistema pode resultar em maiores percursos para

montar uma requisição, pois um único item pode estar localizado

em diversos pontos.

(102)

4. Armazenagem

4.6 Manuseio e Movimentação dos materiais

Por que são necessários os equipamentos de

manuseio e de armazenagem?

Como os equipamentos devem ser

selecionados?

(103)

4. Armazenagem

(104)

4. Armazenagem

(105)

4. Armazenagem

4.6.1 Situações indesejáveis na movimentação de

materiais

1. Manuseio: homens manipulando cargas com mais de 25kg e mulheres carregando objetos com peso superior a 20kg;

2. Desvio: materiais desviados do caminho mais direto e natural de transformação no processo produtivo para fins de inspeção, conferência ou outros;

3. Paradas: pessoas da produção abandonando seus postos para efetuar operações de movimentação;

4. Suprimento: trabalhadores de produção parados em virtude da falta de suprimento de matéria-prima;

5. Elevação: cargas acima de 50 kg sendo levantados mais de 1 metro sem ajuda mecânica.

(106)

4. Armazenagem

4.6.2 Benefícios potenciais do emprego de Equipamentos

de Manuseio e Movimentação

Os equipamentos proporcionam maior segurança e redução da fadiga.

Melhora as condições trabalho.

Os dispositivos destinados à formação de carga unitária favorecem a arrumação e distribuição das cargas.

Melhora a

distribuição da armazenagem.

Ocorre pelo melhor aproveitamento da altura dos prédios destinados à estocagem.

Aumenta a capacidade de armazenagem.

Ocorre pela facilitação e aceleração do fluxo de materiais até o processo produtivo.

Aumento de produção.

Os equipamentos permitem melhor acondicionamento e um transporte mais seguro, reduzindo as perdas.

Redução do custo de materiais.

O trabalho braçal será realizado pelo equipamento, liberando o trabalhador para serviços mais nobres (!?)

Redução da mão de obra.

Os equipamentos proporcionam maior segurança e redução da fadiga.

Melhora as condições trabalho.

Os dispositivos destinados à formação de carga unitária favorecem a arrumação e distribuição das cargas.

Melhora a

distribuição da armazenagem.

Ocorre pelo melhor aproveitamento da altura dos prédios destinados à estocagem.

Aumenta a capacidade de armazenagem.

Ocorre pela facilitação e aceleração do fluxo de materiais até o processo produtivo.

Aumento de produção.

Os equipamentos permitem melhor acondicionamento e um transporte mais seguro, reduzindo as perdas.

Redução do custo de materiais.

O trabalho braçal será realizado pelo equipamento, liberando o trabalhador para serviços mais nobres (!?)

Redução da mão de obra.

(107)

4. Armazenagem

4.6.3. As 11 Leis da Movimentação de Materiais

1ª Obediência ao fluxo das operações

Disponha a trajetória dos materiais de forma que a mesma seja a seqüência de operações. Ou seja, utilize sempre, dentro do possível, o arranjo tipo linear.

2ª Mínima distância

Reduza as distâncias e transporte pela eliminação de zigue--zagues no fluxo dos materiais.

3ª Mínima manipulação

Reduza a freqüência de transporte manual. O transporte mecânico custa menos que as operações de carga e descarga, levantamento e armazenamento. Evite manipular os materiais tanto quanto possível ao longo do ciclo de processamento.

4ª Segurança e satisfação

Leve sempre em conta a segurança dos operadores e o pessoal circulante, quando selecionar o equipamento de transporte de materiais.

(108)

4. Armazenagem

4.6.3. As 11 Leis da Movimentação de Materiais

5ª Padronização

Use equipamento padronizado na medida do possível. O custo inicial é mais baixo, a manutenção é mais fácil e mais barata e a utilização desse equipamento é mais variada por ser mais flexível que equipamentos especializados.

6ª Flexibilidade

O valor de determinado equipamento para o usuário é proporcional à sua flexibilidade, isto é, à capacidade de satisfazer ao transporte de vários tipos de cargas, em condições variadas de trabalho. Máxima utilização do equipamento

7ª Máxima utilização do equipamento

Mantenha o equipamento ocupado tanto quanto possível. Evite acúmulo de materiais nos terminais do ciclo de transporte. Se não puder manter o equipamento de baixo investimento, mantenha o quociente [CARGA ÚTIL / CARGA MORTA] tão baixo quanto possível; ¼ é considerado o ideal.

(109)

4. Armazenagem

4.6.3. As 11 Leis da Movimentação de Materiais

8ª Máxima utilização da gravidade

Use a gravidade sempre que possível. Pequenos trechos moto-rizados de transportadores podem elevar a carga a uma altura con-veniente para suprir trechos longos de transportes por gravidade.

9ª Máxima utilização do espaço disponível

Use o espaço “sobre cabeças” sempre que for possível. Empilhe cargas ou utilize suportes especiais para isso.

10ª Método alternativo

Faça uma previsão de um método alternativo de movimentação em caso de falha do meio mecânico de transporte. Essa alternativa pode ser bem menos eficiente que o processo definitivo de transporte, mas pode ser de grande valor em casos de emergência. Exemplos: colocar pontos esparsos para instalação de uma talha manual; prever espaço para movimentação de uma empilhadeira numa área coberta por uma ponte rolante.

(110)

4. Armazenagem

4.6.3. As 11 Leis da Movimentação de Materiais

11ª Menor custo total

Selecione equipamentos na base de custos totais e não somente do custo inicial mais baixo, ou do custo operacional, ou somente de manutenção. O equipamento escolhido deve ser o que apresenta o menor custo total para uma vida útil razoável e a uma taxa de retorno do investimento adequado.

(111)

4. Armazenagem

4.6.4. Equipamentos de Movimentação de Materiais

O manuseio dos diversos materiais de um almoxarifado pode ser

efetuado:

• Manualmente, ou

• Com equipamentos (mecânicos ou elétricos).

Os equipamentos são

máquinas e dispositivos

desenvolvidos

para transportar materiais entre as diversas fases do processo

(fluxo do material).

Cada equipamento foi desenvolvido com habilidades características

e específicas.

(112)

4. Armazenagem

Nos almoxarifados a utilização de equipamentos adequados traz inúmeras vantagens. Tipos mais comuns:

4.6.4. Equipamentos de Movimentação de Materiais

Transportadores - São os equipamentos fixos que transportam materiais de um ponto a outro no processo. Ex.: Correias, correntes, fitas metálicas, roletes, rodízios, etc...

Guindastes, talhas e elevadores - São equipamentos fixos ou móveis (guindastes) que transportam material geralmente usado para elevação (mudança de nível), carga e descarga. Ex.: Pontes rolantes, Guinchos, elevadores, Monovias, etc...

Veículos industriais - São equipamentos móveis, geralmente automotores, que

transportam materiais entre pontos mais distantes (veículos de carga). Carrinhos, tratores, trailers, etc...

Equipamentos de posicionamento, pesagem e controle - Estes equipamentos têm aplicações específicas para controles no processo. Ex.: rampas, plataformas, balanças, etc...

Containeres e estruturas de suporte - São equipamentos usados no acondicionamento dos materiais, geralmente para transporte, auxiliam a embalagem principal. Ex.: Vasos, tanques, estrados, Caixas, etc...

(113)

4. Armazenagem

Seleção de equipamentos de movimentação

• Os equipamentos de movimentação devem ser selecionados

obedecendo a um plano geral de administração do fluxo de

matérias primas, produtos em processo e produtos acabados.

• Não convém que a aquisição de equipamentos seja

dirigida a uma solicitação solada sob o risco de ocorrer

sub-aproveitamento.

(114)

4. Armazenagem

(115)

4. Armazenagem

Equipamentos

Dentro desta grande variedade de tipos de equipamentos,

relacionamos alguns equipamentos, seu uso mais freqüente,

vantagens e desvantagens:

(116)

4. Armazenagem

4.6.4.1. Carrinhos

São equipamentos simples e transportam cargas entre 50 e 100 kg. Inicialmente eram manuais, receberam adaptações para paletes tambores e bobinas. São encontrados nos modelos:

• Tipo alavanca; • Plataformas rodantes; • De uma roda; • De duas rodas; • De rodas múltiplas. • Etc...

(117)

4. Armazenagem

4.6.4.1. Carrinhos

Uso:

1. Formação de lotes para despacho;

2. Movimentação de operações mecanizadas; Trabalhos de conservação e reparação; Movimentação de matéria prima e semi acabados em linhas de produção e montagem.

Desvantagens:

• Capacidade de carga e raio de ação limitada;

• Baixa velocidade de operação;

• Exigem mais mão de obra que equipamentos mecanizados; • Baixa produção. Vantagens: • Baixo custo; • Versatilidade; • Silenciosos;

(118)

4. Armazenagem

4. Armazenagem

(119)

4. Armazenagem

4.6.4.2. Carretas (também chamados de “carrinhos elétricos”)

Transportam grandes volumes ente unidades industriais, em distâncias intermediárias (curtas para caminhões e longas para empilhadeiras).

Uso:

1. Transporte de carga entre departamentos;

2. Transporte de barras e outras cargas compridas; 3. Transporte de cargas volumosas.

4. Separação de pedidos

Vantagens:

• Baixo investimento (relativo);

• Baixo custo operacional (relativo);

• Necessidade de poucos veículos de tração; • Flexibilidade;

• Não exige pisos especiais.

Desvantagens:

• Exigem mão de obra adicional e equipamentos extras para carga e descarga; • Se o número de paradas é grande a velocidade de operação é reduzida.

(120)

4. Armazenagem

4.6.4.3. Elevadores

São equipamentos de movimentação vertical dos materiais. De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), se classificam em:

• Elevadores de alçapão. • Elevador de carga;

(121)

4. Armazenagem

4.6.4.3. Elevadores

Uso:

1. No transporte entre andares diferentes;

2. Carga e descarga entre o pavimento térreo e o subsolo; Vencer desníveis entre a rua e o piso do almoxarifado.

Vantagens:

• Ocupam menos espaço que outros equipamentos (rampa, por exemplo); São relativamente baratos.

Desvantagens:

• Exigem cuidados na operação e manutenção para evitar acidentes; Menos velozes que os outros equipamentos.

(122)

4. Armazenagem

4.6.4.4. Empilhadeiras frontais

São equipamentos de larga utilização, pois apresentam vantagens indiscutíveis em relação ao trabalho braçal. Existem os modelos movidos a óleo diesel, gás e energia elétrica.

Uso:

1. Transporte de cargas pesadas em distâncias relativamente pequenas; 2. Transporte de cargas unitárias (paletes);

Vantagens:

• Ocupa pouco espaço;

• Permite livre escolha do itinerário;

• Possibilita melhor aproveitamento do espaço vertical; • Dá maior segurança ao operário e à carga;

• Diminui mão de obra.

Desvantagens:

• Exige a unitização (paletização) das pequenas cargas; • Retorno quase sempre vazio;

• Operador deve ser especializado; • Fluxo de material intermitente;

• Transporte mais lento que por equipamentos especializados; • A capacidade diminui com o aumento da altura de elevação;

(123)

4. Armazenagem

4.6.4.5. Empilhadeiras laterais

São mais adequadas para manobras de cargas pesadas, compridas e desajeitadas em pequenos espaços.

Uso:

1. Na estocagem de cargas paletizadas, eliminam corredores transversais e exigem corredores mais estreitos;

2. No escoamento ou suprimento de linhas de montagem, com redução de área em relação às convencionais;

3. No transporte urbano, podem ser usadas para distâncias de até 10 km. 4. Em terrenos acidentados ou pisos irregulares;

(124)

4. Armazenagem

4.6.4.5. Empilhadeiras laterais

Vantagens:

• Grande capacidade de carga (até 45 t); • Grande raio de ação (até 10 km);

• Grande velocidade de deslocamento (até 40 km/h); • Dispensam equipamentos auxiliares;

• Melhores aproveitamentos de espaço operam em corredores estreitos; • Têm mais estabilidade;

Desvantagens:

• Menor velocidade de elevação, comparando com as convencionais (frontais); • Não ultrapassam pilhas ou obstáculos;

• Preço inicial (investimento) maior que as frontais, custos de manutenção equivalentes;

(125)

4. Armazenagem

4.6.4.6. Empilhadeiras manuais

São equipamentos intermediários entre os carrinhos e as empilhadeiras motorizadas. Seu mecanismo de elevação pode ser manual, hidráulico, elétrico ou eletro hidráulico.

Uso:

1. Alimentação de máquinas; 2. Estocagem de cargas;

3. Grande altura;

4. Carga e descarga de caminhões; 5. Auxiliar de empilhadeira motorizada.

Vantagens:

• Baixo preço;

• Não exige operador especializado.

Desvantagens:

• Raio de ação limitado;

• Capacidade limitada à 1500 kg; • Baixa velocidade de operação

(126)

4. Armazenagem

(127)

4. Armazenagem

4.6.4.7. Guindastes móveis

Podem ser dos tipos lança hidráulica montada em plataforma

ou veículo totalmente motorizado.

(128)

4. Armazenagem

4.6.4.7. Guindastes móveis

Uso:

1. Em pátios de manobras;

2. Movimentação de cargas e carregamento de navios em portos; 3. Montagens industriais;

4. Construção pesada;

5. Terminais de levantamento em áreas restritas; 6. Oficinas de manutenção.

Vantagens:

• Dependendo do tipo, pode operar cargas paletizadas; • A lança pode atingir locais de difícil acesso;

• Movimenta-se em qualquer sentido; • Uso muito versátil;

• Transporta cargas em locais em que o piso é obstáculo.

Desvantagens:

• Mais lento que os equipamentos especializados;

• Não pode ser utilizado em lugares de altura limitada; • Não passa em corredores estreitos.

(129)

4. Armazenagem

4.6.4.8. Pontes rolantes

Combina capacidade de elevação de carga com movimentos horizontais em dois sentidos, seu percurso é limitado pelas colunas e comprimento dos trilhos.

Uso: 1. Em usinas de força; 2. Oficinas mecânicas; 3. Armazéns; 4. Pátios externos; 5. Linhas de montagem; 6. Usinas de acúcar. Etc.. .

(130)

4. Armazenagem

4.6.4.8. Pontes rolantes

Vantagens:

• Durabilidade elevada;

• Podem movimentar cargas ultrapassadas; Não interferem com o trabalho ao nível do solo;

• Modelos para operação ao nível do solo podem ser operados por pessoal não especializado; Podem carregar e descarregar em qualquer ponto, possibilitando adequado posicionamento da carga.

Desvantagens:

• Exigem estruturas;

• Quando o edifício não prevê a ponte, sua adaptação aumenta o investimento;

• Preço inicial (investimento) relativamente alto; • Área de movimentação definida;

(131)

4. Armazenagem

4.6.4.9. Pontes rolantes empilhadeira

Consiste em uma ponte rolante com duas vigas principais, onde está acoplado um carrinho com um mastro com um conjunto de garfos.

Uso:

1. Movimentam todos os tipos de materiais (perfilados, fardos, madeiras, tubos) entre os processos.

2. Altura de empilhamento superior a 6 m; 3. Estocagem de grande volume de material; 4. Necessidade de fluxo rápido de carga; 5. Área restrita de estocagem;

6. Piso pouco resistente e irregular para utilização de empilhadeiras convencionais;

7. Planos de carga e descarga diferentes, impossibilitando a utilização de ponte rolante convencional.

Vantagens:

Permite elevadas alturas de empilhamento;

• Elimina corredores, absorve até 70% da área útil;

(132)

4. Armazenagem

4.6.4.9. Pontes rolantes empilhadeira

Desvantagens:

• Exige investimento maior que uma empilhadeira ou ponte convencional; • A manutenção é mais alta.

(133)

4. Armazenagem

4.6.4.10. Pórtico rolante

Semelhante à ponte rolante, a diferença está em que os trilhos são fixados no piso.

Uso:

1. Na movimentação ao ar livre de cargas pesadas, em pequenos vãos e grandes comprimentos de rolamento.

Vantagens (em relação à ponte rolante):

• Maior capacidade de carga;

• Possibilidade de deslocamento a maiores distâncias; Não requer estrutura.

Desvantagens (em relação à ponte rolante):

• Uso mais estrito e em vãos menores; • Menos seguro;

• Interfere com o tráfego no piso; • Mais caro.

(134)

4. Armazenagem

4.6.4.11. Talhas

Equipamento para cargas desajeitadas, pesadas, volumosas e com freqüência variável.

Uso:

1. Em deslocamentos verticais;

2. Em deslocamentos horizontais se colocado em monovias;

3. Em ambos os casos na movimentação de cargas pesadas e desajeitadas.

Vantagens:

Baixo custo inicial (investimento); Facilidade de instalação;

Desvantagens:

Desaconselhada para produção em série; Exige mão de obra auxiliar.

(135)

4. Armazenagem

4.6.4.12. Transportador de corrente

• É um equipamento composto com troles de aço, com rodas metálicas que se deslocam em uma guia de perfil, seu acionamento é feito por meio de corrente sem fim.

Uso:

1. Seções de pintura e decapagem de indústrias, principalmente automobilística;

2. Transporte de reses abatidas em frigoríficos; Em qualquer situação que exija transporte aéreo em série a velocidades reduzidas.

(136)

4. Armazenagem

4.6.4.12. Transportador de corrente

Vantagens:

• Aproveitamento da área do piso para fins produtivos; • Pode fazer curvas e vencer elevação com facilidade; • Permite boa sincronização nas operações de montagem.

Desvantagens:

• Exige estruturas;

• Área de operação predeterminada e difícil de ser remanejada; • Exige mão de obra auxiliar, ao nível do solo.

(137)

4. Armazenagem

4.6.4.13. Transportador de rodízios

É um equipamento estruturado com rodízios ou roletes, montados

com um pequeno declive, para que o acionamento seja feito pela

força da gravidade. Transporta materiais leves e médios (cargas

unitárias).

(138)

4. Armazenagem

4.6.4.13. Transportador de rodízios

Uso:

• Na preparação de lotes de expedição; • No empacotamento do produto acabado; • Em linhas de montagem;

• No transporte entre andares diferentes.

Vantagens:

• Não requer acionamento mecânico, funciona em declive; • Ocupa pouco espaço;

• Não requer operador especializado;

• A estrutura de sustentação é simples e leve; • Pode fazer curva.

Desvantagens:

• Capacidade de cargas e de produção limitadas; • A carga exige orientação manual nas curvas.

(139)

4. Armazenagem

4.7. Documentos utilizados na armazenagem

Para atendimento das diversas rotinas de trabalho, são utilizados no Almoxarifado os seguintes documentos:

Para empresas não informatizadas ...

1. Ficha de controle de estoque (KARDEX) 2. Ficha de localização

O sistema KARDEX é o mais simples e antigo controle. Consiste em registrar, em uma ficha (chamada Kardex), todas as movimentações (entradas e saídas) do material no almoxarifado. Sua operacionalização, por ser manual, requer uma rotina rígida e sistemática, além de um número maior de pessoas no almoxarifado. Na atualidade percebe-se sua aplicação em micro empresa, por não disporem de sistema computadorizado.

(140)

Documentos de uso geral...

1. Ficha de assinatura credenciada

2. Comunicação de irregularidades: documento utilizado para esclarecer ao Fornecedor os motivos da devolução, quer no aspecto quantitativo, quer no aspecto qualitativo.

3. Relatório técnico de inspeção: documento utilizado para definir, sob o aspecto qualitativo, o aceite ou recusa do material comprado do Fornecedor.

4. Devolução de material: documento utilizado para devolver ao estoque do almoxarifado as quantidades de material porventura requisitada além do necessário.

5. Requisição de material: documento utilizado para a retirada de materiais do almoxarifado.

4. Armazenagem

(141)

4. Armazenagem

4.7. Documentos utilizados na armazenagem

A Requisição de Material - RM - está para o gerenciamento do controle de estoque assim como o cheque está para o controle bancário, motivo pelo qual o atendimento das necessidades de um usuário somente se faz mediante a apresentação da respectiva RM, devidamente preenchida e subscrita por emitente credenciado junto ao Almoxarifado.

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