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Práticas em uma unidade de alimentação instalada em uma instituição de ensino

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Práticas em uma unidade de alimentação instalada em uma

instituição de ensino

Letícia Visú RIUL1

Luciane Bento CANTARIM2

Aline Corrêa DIAS3

Érika da Silva BRONZI4

Fabiola Rainato Gabriel de MELO5

Resumo: A má distribuição do tempo no cotidiano da população está ocasionando grandes mudanças nos hábitos

alimentares dos brasileiros, essas mudanças, consequentemente, provocam um aumento no número de estabelecimen-tos de alimentação, os quais fornecem desde fast food até refeições completas. A ausência de inspeção da higiene, num todo, provoca o aumento de doenças ocorridas pela contaminação dos alimentos (toxinfecções alimentares); a fim de que essas contaminações se tornem inexistentes são estabelecidas regras de higiene impostas pela Vigilância Sanitária por meio da Portaria CVS – 5/2013. O objetivo deste trabalho foi analisar as adequações de uma Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) instalada em uma instituição de ensino particular, e teve como finalidade informar, modificar e aprimorar o estabelecimento de acordo com a legislação vigente. Todo trabalho foi embasado no Roteiro de Inspeção das Boas Práticas em anexo à Portaria CVS – 5/2013. O estabelecimento em questão, como muitos outros, não possuía nenhum responsável Técnico Nutricionista para implantar o manual de Boas Práticas de acordo com as normas vigentes.

Palavras-chave: Portaria – CVS 5/2013. Manual de Boas Práticas. Check list. Manipuladores de Alimentos.

Segu-rança Alimentar.

1 Letícia Visú Riul. Bacharelanda em Nutrição pelo Claretiano – Centro Universitário. E-mail: <leticiariul@gmail.com>. 2 Luciane Bento Cantarim. Bacharelanda em Nutrição pelo Claretiano – Centro Universitário. E-mail: <lucantarim@gmail.com>.

3 Aline Corrêa Dias. Nutricionista pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Mestranda em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP). Docente do curso de Nutrição do Claretiano – Centro Universitário. Orientadora do Projeto de Iniciação Científica em Assessoria Nutricional ao Serviço de Alimentação do Claretiano – Centro Universitário. E-mail: <alinecdias@bol.com.br>.

4 Erika da Silva Bronzi. Doutora em Nutrição pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Araraquara (SP). Mestra em Saúde na Comunidade pela Faculdade de Medicina da USP, campus Ribeirão Preto (SP). Bacharel em Nutrição pela Universidade Federal de Ouro Preto (MG). Professora do curso de Nutrição do Claretiano – Centro Universitário de Batatais e do curso Técnico em Nutrição e Dietética do Centro Paula Souza em Ribeirão Preto (SP).

E-mail: <esbronzi@yahoo.com.br>.

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Practical studies carried out in a nutritional center installed in an

education institution

Letícia Visú RIUL Luciane Bento CANTARIM Aline Corrêa DIAS Érika da Silva BRONZI Fabiola Rainato Gabriel de MELO

Abstract: The poor distribution of the time in people’s daily lives is creating big changes in the brazilians’ eating

habits. These changes, consequently, cause an increase of the food establishments, which provides fast foods as well as full meals. The lack of hygiene inspection causes the increase of diseases that happen because of the food con-tamination (foodborne disease). Thus, aiming to eliminate these concon-taminations, Sanitary Surveillance set hygiene regulations by means of Ordinance CVS – 5/2013. This work aimed to analyse the adaptations implemented in a nutrition center installed in a private education institution. Its purpose was to report, to modify and to improve that establishment according to current regulation. All the work was based on Script of Inspection and Good Practices added to Ordinance CVS – 5/2013. That establishment, as many others, had not any nutritionist responsible to set the manual of good practices up according to the current regulation.

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1. INTRODUÇÃO

Estudos sobre a sociedade moderna mostram que as pessoas, diante das extensas jornadas de trabalho, e longo tempo de locomoção, deixam, muitas vezes, de realizar suas refeições ao lado da família e passam a fazê-las fora de casa, por isso, aumenta a cada dia no Brasil os estabelecimentos de Serviço de Alimentação e Nutrição.

A última pesquisa feita pelo IBGE (2010) sobre Pesquisa de Orçamentos Familiares – POFs de 2008-2009 mostra uma mudança dos hábitos alimentares do brasileiro: a pesquisa feita em 2002-2003 mostrava que as despesas alimentares fora do domicílio eram de 24,1%. Já a POF de 2008-2009 nos mostra que esse valor subiu para 31,1% significando um crescimento de 7,0 pontos percentuais no período.

O Serviço de Alimentação e Nutrição tem como objetivo fornecer refeições para as cole-tividades sadias e enfermas. As refeições devem assegurar qualidade e apresentar-se dentro dos padrões de higiene exigidos por lei, além de fornecer uma alimentação balanceada com nutrientes essenciais. (CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIONISTAS, 2011)

Um dos principais problemas deste consumo, é que na maioria das vezes o alimento ingerido em estabelecimentos comerciais nem sempre foi preparado em locais com condições higiênico-sa-nitárias adequadas (SANTOS, 2010).

Outro ponto importante a ser analisado é que muitas dessas transformações estão associadas principalmente a mudança de hábitos alimentares da população, sendo muito favorecedoras para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (SCHMITZ, 2008).

Com o aumento do número de empresas no setor de refeições coletivas, cujo crescimento é de cerca de 20% ao ano, aumentam também as perspectivas de ocorrências de toxinfecções alimentares. Atualmente, estima-se que aproximadamente dois bilhões de refeições são pro-duzidas anualmente em cozinhas de grande porte, atendendo a cerca de 28% da população economicamente ativa (FREITAS, 1995 apud ANDRADE; SILVA; BRABES, 2003, p. 591).

Segundo o Ministério da Saúde/Vigilância Epidemiológica (BRASIL, 2010) as principais causas de doenças veiculadas por alimentos em 1991 foram: 70% por conservação deficiente, 25% por contaminação de manipuladores e 14% por matéria prima contaminada.

Para garantir a qualidade dos alimentos é de extrema importância que os seus manipuladores sejam treinados e sigam diariamente o padrão do Roteiro de Inspeção das Boas Práticas (SCH-MITZ, 2008).

Segundo a OMS, o termo “manipuladores de alimentos” corresponde a todas as pessoas que po-dem entrar em contato com um produto comestível, em qualquer etapa da cadeia alimentar, des-de a sua fonte até o consumidor (GERMANO, 2003 apud SANTOS, 2010, p. 45, grifo do autor).

O despreparo dos manipuladores pode resultar em possíveis contaminações por falta de hi-giene pessoal, hihi-giene de utensílios, por isso, é de extrema importância realizar treinamentos pe-riódicos para o bom funcionamento da Unidade de Alimento e Nutrição – UAN (SILVA, 2015).

Uma das principais causas deste despreparo é a falta de responsáveis Técnicos Nutricionistas para supervisionar e aplicar as normas necessárias. Todas as atividades desenvolvidas no setor ali-mentício precisam ter um vínculo com um Nutricionista responsável técnico. (DURELLO, 2016)

Além do fato da população ser favorecida com ação efetiva do nutricionista junto às unidades de alimentação e nutrição, há um conjunto de vantagens, tais como a redução do desperdício, diminuição dos custos e qualificação de processos (CONSELHO FEDERAL DE NUTRICIO-NISTAS, 2011 p. 15).

Visando um controle higiênico sanitário nos estabelecimentos de alimentação e nutrição, é necessário o cumprimento de normativas e portarias do Ministério da Saúde as quais visem aplicar

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os princípios do sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) e desenvolver manuais de boas práticas (DURELLO, 2016).

Existem algumas portarias da Vigilância Sanitária direcionadas ao setor alimentício, tais como: Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013 (SÃO PAULO, 2013) sobre o controle de qualidade na área de alimentos; Portaria RDC - 216/2004 (BRASIL, 2004), resolução que estabelece as boas práticas para Serviços de Alimentação; Portaria RDC – 275/2002 (BRASIL, 2002) aplicada aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas destes, e a que estabelece regulamentos técnicos sobre os parâmetros e critérios para o Controle Higiênico Sanitário em estabelecimentos de alimentos é a Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013 (SÃO PAULO, 2013).

Atualmente, está em vigor a Portaria CVS – 5/2013 (SÃO PAULO, 2013) que tem como objetivo estabelecer requisitos essenciais de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais Padro-nizados para estabelecimentos comerciais de alimentos e para os serviços de alimentação, ga-rantindo as condições de higiene necessárias (SÃO PAULO, 2013). Esse procedimento, quando bem aplicado, é de muita funcionalidade para o estabelecimento, ajudando a criar um roteiro de fiscalização.

Um processo de Boas Práticas é movido por três círculos de adequações: 1. Melhorias es-truturais ou físicas; 2. Melhorias no aspecto pessoal (capacitação, habilitação ou treinamentos); 3- Melhorias documentais (SACCOL et al., 2006).

O sucesso da aplicação do Sistema APPCC depende diretamente da implantação das Boas Práticas, nas Unidades de Alimentação e Nutrição – UAN (SACCOL et al., 2006).

Desta forma, o objetivo do estudo é avaliar as adequações de um estabelecimento de alimen-tação e nutrição de uma instituição de ensino e, desta forma, aplicar o roteiro de inspeção das boas práticas em anexo presente na Portaria CVS – 5/2013 (SÃO PAULO, 2013), fazendo as mudanças necessárias para adequar o estabelecimento de acordo com as normas vigentes.

2. METODOLOGIA

O presente trabalho foi elaborado em um estabelecimento de preparo e venda de alimentos dentro de uma instituição de ensino. O local possui um total de onze funcionários, distribuídos por períodos, sendo cinco funcionários no período da manhã, quatro funcionários que trabalham no período da tarde até à noite e dois funcionários fixos em todos os períodos de funcionamento do local.

O estabelecimento comercializa alimentos produzidos por terceiros, como salgados, refrige-rantes, doces, entre outros. Também são comercializadas e produzidas refeições no próprio local durante o almoço.

Para a avaliação do local foi utilizado o Roteiro de Inspeção das Boas Práticas anexo à Por-taria CVS – 5/2013 (SÃO PAULO, 2013) do qual foram extraídos cinquenta e seis (56) itens ava-liativos seguindo todos os critérios estabelecidos pela legislação vigente. Todos esses itens foram avaliados e classificados da seguinte forma: SIM, NÃO e NÃO SE APLICA.

A aplicação do roteiro foi realizada no período da manhã em um dia de funcionamento nor-mal das atividades do local.

Os capítulos do Roteiro de Inspeção das Boas Práticas presentes na inspeção foram:

• Higiene e Saúde dos funcionários, responsabilidade técnica e capacitação pessoal, que aborda assuntos como hábitos de higiene pessoal, a saúde dos funcionários perante

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atesta-do médico que possibilita seu desempenho total no trabalho, além de possuir um respon-sável técnico capacitado para implantar as boas práticas do estabelecimento.

• Qualidade Sanitária da produção de Alimentos que controla a recepção e armazenamento dos alimentos, pré-preparo, preparo e distribuição de alimentos e a guarda de amostra dos alimentos para análises posteriores.

• Higienização das instalações e do ambiente que aborda os processos de higienização do loca e dos utensílios presentes, e como os funcionários desempenham essas funções. • Suporte Operacional como o abastecimento de água, gás, esgotamentos sanitário, o uso

de materiais recicláveis, resíduos sólidos e o controle de vetores e pragas urbanas.

• Qualidade Sanitária das edificações e das instalações como a localização, as instalações, equipamentos, utensílios e móveis, a adequação de piso, teto e forro, paredes, portas, ja-nelas e de iluminação, ventilação e áreas de distribuição e consumo de alimentos.

• Documentação e registro das informações como a existência de um Manual de Boas prá-ticas.

Após o roteiro, pode-se encontrar as diretrizes para a decisão sobre a qualidade sanitária do estabelecimento que o classifica como SATISFATÓRIO ou INSATISFATÓRIO perante as normas. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Todos os itens foram analisados, e estes, serão descritos detalhadamente, segundo os capítu-los contidos no roteiro de inspeção das Boas Práticas (SÃO PAULO, 2013).

Capítulo II – Higiene e saúde dos funcionários, responsabilidade técnica e capacitação pro-fissional

Todos os itens foram satisfatórios, exceto os itens: 6. Há cartazes educativos sobre a higie-nização das mãos nas instalações sanitárias e lavatórios, sendo inexistente e 8. Sobre a falta de um programa de capacitação do pessoal em Boas Práticas, não tendo um profissional nutricionista para esta finalidade.

Capítulo III – Qualidade sanitária da produção de alimentos

Todos os itens foram avaliados como SIM, exceto o 27- transporte de alimentos, que este não se aplica no estabelecimento.

Capítulo IV – Higienização das instalações e do ambiente

Todos os itens receberam SIM por estarem de acordo com as normas vigentes. Capítulo V – Suporte operacional

Apenas um item foi reprovado: 33 – o gelo utilizado em alimentos e bebidas não é produzido com água potável, e sim produzido com a água diretamente da torneira.

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Capítulo VI – Qualidade sanitária das edificações e instalações

Apenas dois itens não se apresentaram de acordo: 43. Existe lavatório exclusivo para hi-giene das mãos, com um cartaz educativo sobre isso, em posição estratégica em relação ao fluxo de preparações dos alimentos, este é inexistente e o 50. As lâmpadas e luminárias encontram-se protegidas contra quedas acidentais ou explosão, também inexistentes. Dois itens, neste capítulo receberam a especificação NÃO SE APLICA: a presença de vestiários e instalações sanitárias (para funcionários) e a área de distribuição e consumo de alimentos.

Capítulo VII – Este capítulo possui apenas um item

Manual de Boas práticas e Procedimentos Operacionais padronizados, no qual o estabeleci-mento não possui por falta de um profissional especializado para a finalidade.

Os resultados obtidos no estudo foram expressos em porcentagens e demonstrados na Tabela 1.

Tabela 1. Porcentagem de adequação do roteiro de inspeção em Boas Práticas.

SIM NÃO NÃO SE APLICA

Capítulo II – 9 itens avaliados

Higiene e saúde dos funcionários, responsabilidade técnica e capacitação pessoal

77,7% 22,2 %

-Capítulo III – 18 itens avaliados

Qualidade sanitária da produção de alimentos

94,4% - 5,6%

Capítulo IV – 3 itens avaliados

Higienização das instalações e do ambiente

100% -

-Capítulo V – 9 itens avaliados

Suporte operacional 88,9% 11,1%

-Capítulo VI – 16 itens avaliados

Qualidade sanitária das edificações e das instalações

75% 12,5% 12,5%

Capítulo VII – 1 item avaliado

Documentação e registro das informações

- 100%

-Fonte: Adaptado de São Paulo (2013, p. 32-35).

Comparando os resultados obtidos neste trabalho, com o estudo de Akutsu (2005) sobre adequação das boas práticas de fabricação em serviços de alimentação, pôde-se observar que a existência do Manual em Boas Práticas em Unidades de Alimentação e Nutrição – UANs chega a uma porcentagem de 10% no total, ou seja, ainda são comuns estabelecimentos que não dispõem deste Manual, mesmo sendo um requisito básico das normas vigentes.

Rodrigues (2010) cita o estudo feito por Stangarlin et al. (2006), no qual foi observado que 92,5% dos estabelecimentos pesquisados não tinham o Manual de Boas Práticas – MBP, 5% pos-suíam e 2,5% estavam em fase de elaboração.

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Rêgo (2004) ainda complementa em outro estudo sobre a Qualidade e Segurança de Ali-mentos em Unidades de Alimentação e Nutrição, que de todos os estabeleciAli-mentos analisados, o item Manual de Boas Práticas foi classificado com o menor percentual satisfatório. Ela ainda conclui que em alguns estabelecimentos a existência do material foi confirmada, porém sem que fosse comprovada a sua existência, e em outros locais o manual não se apresentava de acordo com os procedimentos efetivamente realizados. Pode-se verificar então, que os resultados encontrados para este item foram insatisfatórios, corroborando assim com o presente trabalho.

Após a avaliação do estabelecimento, foram feitas as seguintes modificações: a implantação de cartazes educativos sobre a importância da higiene correta das mãos, implantação de um lavató-rio exclusivo para a higienização das mãos dos manipuladores em um local contra o fluxo da pro-dução, e a implantação Manual de Boas Práticas, ainda em execução, para auxiliar os funcionários e principalmente para atender as normas da presente legislação.

Um os pontos com maior dificuldade na elaboração do presente trabalho, foi a falta de re-ferências bibliográficas para aprimoramento de informações, pois a Portaria CVS – 5/2013 (SÃO PAULO, 2013) foi revogada este ano, substituindo a Portaria CVS – 6/99 (ANVISA, 1999), o que justifica a dificuldade em encontrar dados comparativos em estudos semelhantes ao presente. Portanto, as comparações feitas foram a partir do check list encontrado na Portaria RDC – 216/04 (ANVISA, 2004).

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que apesar de ser um dos tópicos mais importantes existentes nesse Roteiro anexo à Portaria, o item Manual de Boas Práticas é o mais inexistente entre os estabelecimentos, e sendo este um dos mais importantes à transmissão de informações aos funcionários dos estabelecimentos e também à Vigilância Sanitária. A existência do Manual contribui para a melhor regulamentação das Boas Práticas exercidas no estabelecimento.

O controle periódico dos processos é vital para a garantia da qualidade e bom funcionamento de um estabelecimento, o que não ocorre sem treinamento e capacitação de todos os envolvidos no processo produtivo, trazendo, segurança e confiabilidade à empresa, claramente resulta em satisfação relacionada à melhora dos resultados financeiros com risco diminuído de desperdício e manutenção sem previsão que aumenta despesas não programadas.

A relação da falta do manual de Boas Práticas coincide com a inexistência do nutricionista como responsável técnico capacitado para a elaboração deste. Justificando a necessidade da inclu-são deste profissional dentro dos serviços de alimentação com a finalidade de colocar em prática a regulamentação da Portaria CVS – 5 (BRASIL, 2013).

REFERÊNCIAS

AKUTSU, R. C. et al. Adequação das boas práticas de fabricação em serviços de alimentação. Rev. Nutr., Campinas, v. 18, n. 3, p. 419-427, maio/jun. 2005. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/2113/1/ARTIGO_ AdequacaoBoasPraticas.pdf>. Acesso em: 01 nov. 2013.

ANDRADE, N. J.; SILVA, R. M. M.; BRABES, K. C. S. Avaliação das condições microbiológicas em Unidades de Alimentação e Nutrição. Ciênc. Agrotec., Lavras, v. 27, n. 3, p. 590-596, maio/jun. 2003. Disponível em: <http://www.

scielo.br/pdf/cagro/v27n3/a15v27n3.pdf>. Acesso em: 25 out. 2013.

ANVISA – AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Cartilha sobre Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de

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Cartilha+Boas+Pr%C3%A1ticas+para+Servi%C3%A7os+de+Alimenta%C3%A7%C3%A3o/d8671f20-2dfc-4071-b516-d59598701af0>. Acesso em: 16 mar. 2018.

______. Portaria CVS-6/99, de 10.03.99. Regulamento técnico sobre os parâmetros e critérios para o controle higiênico-sanitário em estabelecimentos de alimentos. 1999. Disponível em: <http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/E_ PT-CVS-06_100399.pdf>. Acesso em: 27 mar. 2018.

______. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 275, de 21 de outubro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados aplicados aos Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos e a Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos. Diário Oficial da União, 2002. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/5125403/4132350/ResoluuoRDC27521.10.2002.pdf>. Acesso em: 16 mar. 2018.

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RÊGO, J. C. Qualidade e segurança de alimentos em Unidades de Alimentação e Nutrição. 2004. 152f. Tese (Doutorado em Nutrição) – Programa de Pós-graduação em Nutrição do Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco. Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2004. Disponível em: <http://www.liber. ufpe.br/teses/arquivo/20040928142514.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2013.

RODRIGUES, K. L. Segurança Alimentar em Unidades de Alimentação e Nutrição. 2010. 150f. Tese (Doutorado em Ciências) – Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia Agroindustrial. Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2010. Disponível em: <http://www.dcta.create.inf.br/manager/uploads/documentos/teses/DOUT_KELLY_ LAMEIRO_RODRIGUES.pdf>. Acesso em: 05 nov. 2013.

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SCHMITZ, B. A. S. et al. A escola promovendo hábitos alimentares saudáveis: uma proposta metodológica de

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