USO DA ANÁLISE SEMIOLINGÜISTICA NA AVALIAÇÃO DE
LIVROS DIDÁTICOS DE FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO
Sidney Maia Araújo1 Kellen Tarciana de Almeida2 Jerônimo Coura Sobrino3
1
Mestrando em Educação Tecnológica; CEFET-MG; sidneym@uai.com.br
2
Mestranda em Educação Tecnológica; CEFET-MG; kellenalmeida@yahoo.com
3
Professor do curso de Mestrado em Educação Tecnológica.CEFET-MG; jeronimocoura@gmail.com
RESUMO: Atualmente existem várias novas tecnologias que são usadas nas práticas pedagógicas nas instituições de ensino. Porém, o livro didático continua a ser o artefato pedagógico mais presente na sala de aula. A força da tradição e a existência de programas governamentais que viabilizam sua distribuição tornam o seu uso bastante difundido em praticamente todo país. Nesse aspecto, o procedimento de escolha do livro, toma uma grande importância para o trabalho do professor. Este trabalho se vale da teoria de análise semiolingüistica de Patrick Charaudeau, como um procedimento metodológico, para a avaliação e seleção de livros didáticos de Física, destinados ao ensino médio. Palavras chaves : análise do discurso, semiolingüistica, livros didáticos, sujeitos do discurso.
Introdução:
Analise semiolingüística (ASL)
A análise do discurso (AD) se consolidou com disciplina e objeto de pesquisa da academia no final dos anos 60 do século passado, em grande parte devido aos estudos desenvolvidos por Pêcheux na França1. O método de Pêcheux, que incorporou à lingüística elementos de cunho social e psicanálise, foi evoluindo durante as décadas seguintes, ganhando ramificações metodológicas distintas. Um dos braços da AD, inicialmente proposto por Pêcheux,
combinando com diversos outros autores em especial Bakhtin, é a analise semiolingüística (ASL), de Patrick Charaudeau de 19831.
A ASL surge, principalmente, de algumas reflexões de Pêcheux, sobre a natureza dinâmica do sujeito de uma estrutura textual. Charaudeau construiu o corpus teórico da ASL com base nas atuações dos sujeitos presentes nos diversos gêneros textuais. Nesta perspectiva, a ASL considera o discurso como uma encenação firmada num contrato, mutuamente reconhecido entre os indivíduos comunicantes presentes no ato de linguagem.
Para Charaudeau2,o ato de linguagem compreende um cenário que diz respeito a elementos físicos (a localização, a posição dos indivíduos comunicantes, a atitude corporal de cada individuo), elementos sociais (a intenção ideológica da comunicação, a origem sócio-cultural dos indivíduos) e elementos de cunho psicanalítico (o ethos de cada individuo). Ao combinar estes elementos, os indivíduos comunicantes no ato de linguagem se desdobram em diversos sujeitos, que desempenham papéis distintos na encenação do ato da linguagem. Em uma situação de comunicação, podemos evidenciar os seguintes sujeitos2:
Sujeito comunicante (SC): O ser físico que articula a estrutura primária do texto a ser
comunicado, conforme o seu ethos.
Sujeito enunciante (SE): O avatar do sujeito comunicante, que surge no mundo das palavras,
que transpõe a estrutura proposta pelo SC, para uma forma que este acredita ser compreensível às outras entidades do mundo das palavras.
Sujeito destinatário (SD): Personagem do mundo das palavras para o qual a mensagem de
SC/SE foi preparada.
Sujeito interpretante (SI): Avatar do SD, que surge no mundo físico. Faz uma leitura da
mensagem encaminhada para o SD, conforme seu ethos.
Conforme a ASL, todos estes sujeitos estabelecem numa dialética sócio-cultural um jogo comunicativo que tem como objetivo a transmissão de uma informação impregnada de uma intenção de comunicação, estabelecida no contrato de encenação. A ASL coloca em evidência a necessidade de análise das condições de produção da comunicação para a caracterização dos sujeitos do discurso.
Neste cenário criado pela teoria da ASL, reconhecer os sujeitos do ato de comunicação é de vital importância, a fim de perceber as estratégias e intenções de comunicação de cada ethos presente no processo2. A identificação de cada um dos sujeitos do discurso se faz pela associação de metodologias de pesquisas sociais, como a etnometodologia, a sociologia e a antropologia.
Todo o aparato metodológico da ASL consiste em modelar a comunicação numa analogia com uma peça teatral. Assim para se efetuar uma ASL, faz-se necessário encontrar no discurso os elementos/dimensões da encenação (mise-en-scène) descritos a seguir.
Sujeitos do discurso: caracterização e identificação do ethos de cada participante do ato da
linguagem 1,2.
O psicossocial: é a situação de comunicação, o cenário no qual se passa o ato da comunicação.
O lugar físico ou do mundo das palavras que os sujeitos dialogam e se constroem mutuamente.
O comunicacional : é o processo de transação da estrutura primária idealizada pelo SC e
transformada na fala do SE.
O intencional: é o motivo da comunicação, a intenção encoberta por estratégias do ato de
linguagem.
Uma vez estabelecidos os elementos/dimensões do ato de linguagem, o processo de comunicação decorre conforme a interação dos sujeitos com o cenário. Considerando um processo de comunicação de natureza textual, ocorre a encenação do ato de linguagem em uma estrutura escrita, não presencial e monolocutiva. Durante a criação do texto, o SC emprega a chamada competência semiolingüística que, segundo Charaudeau 2,3 contém elementos que:
[...] visam a expressar uma intenção comunicativa, de acordo com os componentes da situação comunicativa e com as exigências da organização do discurso. É neste nível que se constrói o texto, entendido como o resultado de um ato de linguagem produzido por um sujeito dado dentro de uma situação de intercâmbio social dada e possuindo uma forma peculiar.
Seguindo essa lógica, o SC usa os níveis gramatical, lexical e textual, assim como outras estratégias necessárias para a identificação da situação comunicativa, como uma ação de comunicação, que é desempenhada pelo SE. O SE tem como objetivo comunicar-se com o
SD que elaboraa, a partir de uma outra estratégia, porém com os mesmo elementos anteriores,
a mensagem que é entendida pelo SI, ao interpretá-la.
Ao formular o texto, o SC fala ou escreve para um SI, a partir da imagem que faz de si mesmo. O SE, ao mesmo tempo em que constrói uma hipótese sobre quem seja o SI, pretende que que alcance o SD. Dessa forma, pode-se supor que a existência de pelo menos duas condições para o sucesso de um ato de linguagem3:
1) Maior a proximidade entre o SC e o SE e entre o SD e o SI, a fim de minimizar o ruído no ato.
2) Durante a formulação do texto o SC constrói uma imagem do SI, baseada no seu conhecimento a priori deste sujeito. Quanto maior a quantidade de informações que o
SC dispor do SI, melhor será a imagem formada e melhor será a estratégia escolhida
para o processo de comunicação.
Livros didáticos
Nos últimos trinta anos os livros didáticos vêm suscitando um interesse entre os pesquisadores6. Desde então, o conteúdo (estrutura textual, os aspectos ideológicos e a metodologia de ensino) apresentado nos livros e das edições didáticas passou a constituir um domínio de pesquisa em pleno desenvolvimento, em um número cada vez maior de países. Nos textos dos livros didáticos para o ensino de física, os autores usam de diversas estratégias (iconográficas ou textuais) para que alunos percebam o mundo no qual vivem, por meio das "leis da natureza" como referência na familiarização, explicação, compreensão da realidade5. O texto do livro didático tem, entre outros, o objetivo comunicar, um assunto dentro de determinada área do conhecimento6, com a intencionalidade de estabelecer uma condição reflexiva no aluno sobre a sua condição na realidade. Este objetivo só poderá ser alcançado se o autor do texto, o professor e o aluno estiverem em uma mesma encenação de um ato de linguagem.
O livro se constitui com um mensageiro da comunidade científica no meio escolar. É nele que a ciência deve dialogar com outros tipos de saberes, como uma obra aberta, reflexiva da realidade, que dialoga com a razão para o pensamento criativo. Nele, a Física deve ser mostrada como um processo sócio-histórico-cultural de construção humana, contextualizada, na dinâmica da sociedade que lhe caracteriza como construção.
O livro didático é produzido para um aluno idealizado. Isso exige do professor, no momento da seleção do livro, pensar nos alunos reais, nas necessidades, nos conhecimentos a priori, em seu ethe que caracterizam as suas possibilidades interpretativas como o SI deste ato de linguagem.
A seleção dos livros didáticos a serem utilizados constitui uma tarefa de importância vital para uma boa aprendizagem dos alunos. Por isso, a importância de se estabelecerem critérios claros e eficientes, que possibilitem ao professor participar na avaliação dos livros didáticos. A seleção dos livros didáticos não deve excluir os professores como construtores ativos de saberes que desenvolvem essa importante competência profissional. Os professores devem ter um domínio de saberes diversos, a serem mobilizados para assumir a responsabilidade ética de seleção de livros didáticos, além de estarem capacitados para avaliar as possibilidades e limitações dos livros recomendados pelo MEC, pois o livro deve estar de acordo com a realidade sócio-cultural da comunidade escolar5.
Um dos principais critérios para a escolha do livro didático de física é afinidade da proposta pedagógica do texto como a realidade da comunidade escolar. Ao escreve o texto didático o autor imagina um aluno ideal de natureza genérica. Este modelo de aluno depende diretamente da experiência e conhecimentos prévios do autor a respeito do ethos do aluno. O presente trabalho propõe o uso da ASL aplicada ao texto de livros didáticos como uma metodologia para identificar o ethos que o autor do texto tem do aluno.
O domínio da ASL, para este fim, consiste basicamente em perceber e caracterizar estratégias textuais no texto didático que indiquem3,8 os sujeitos do discurso, a condição psicossocial, a ação comunicacional, a intencionidade do ato de linguagem. Como estes dados o professor poderá avaliar a obra didática em questão para a sua comunidade. Em termos da ASL, o
professor poderá verificar se a distância entre o SD (imaginada pelo SE dos autores da obras) é próximo o bastante do SI (comunidade escolar a qual se pretende usar a obra didática).
Procedimento Metodológico:
Para aplicar a ASL, será feito um recorte em uma obra didática em uso em diversas escolas da rede publica e particular de Belo Horizonte7. Nesta obra, o texto escolhido é o prefácio de apresentação da obra pelos autores ( SC/SE) para os alunos (SD/SI), que se encontra no anexo do trabalho.
Resultados:
Texto de apresentação (prefácio) do livro didático.
Sujeitos do discurso
Característica dos sujeitos no texto didático7.
SC
Dois autores, formados em Física pela Universidade Federal de Minas Gerais. Um é professor adjunto e outro professor emérito do departamento de física desta instituição. A apresentação indica que os autores, além de especialistas na área de conhecimento, têm uma considerável experiência na área de ensino, já que a obra se mostra na 6ª edição.
SE
O texto está escrito na 1ª pessoa4,8 do plural, indicando uma maior subjetividade dos autores. Selecionados alguns trechos do texto, pode-se perceber diversas características do ethos do SE, que é uma entidade combinada dos dois autores Trecho 1: “.... nossas preocupações foi tornar o seu curso de física interessante e agradável...”. Ao usar o termo nossas, o SE desenvolve a comunicação com grau mais elevado de intimidade (1ª pessoa) indica uma característica do ethos do SE, o cuidado em transpôr e fazer uma releitura dos conceitos cientificamente consolidados, em expressão mais simples para o SD.
Trecho 2: “...a Física está totalmente envolvida em nossos no cotidiano ...” indica que o SE se coloca no mesmo no mundo dos leitores (alunos) e situa o objeto do
texto com uma entidade real e presencial deste mundo. Ao escrever Física, como a primeira letra maiúscula (nome próprio) o SE tem uma tendência a tratar a disciplina não como uma entidade inanimada, mais como um ser animado
Trecho 3: No enunciado“... O conhecimento das leis e fenômenos físicos constitui um complemento indispensável à formação cultural do homem...”, há indicação que o SE percebe a física não apenas na sua dimensão de conteúdo escolar, mas como constituinte do ethos do cidadão do mundo.
Trecho 4: “... você tenha conseguido compreender as leis fundamentais da Física, percebendo que elas representam modelos...” O SE se mostra como uma pessoa próxima do SD, ao usar o pronome você, para estabelecer uma via de comunicação apcitova. cria um ambiente mais íntimo. Ao relatar que a Física usa representações de modelos, o SE mostra que não percebe a ciência como verdade absoluta e imutável.
Trecho 5: “... Ao mesmo tempo, entre seus sentimentos passará a figurar, por certo, a admiração aos grandes cientistas que, por meio de árduos esforços...” Neste ponto do texto, o SE deixa claro que admira e valoriza a história da ciência enquanto construção social.
SD
O texto usa principalmente duas estratégias de comunicação: 1) Texto escrito.
2) Elemento gráfico.
No texto escrito, o SE escreve para um SD, que está tendo um contato com a ciência física no ambiente escolar: (“...tentando evitar que você considere o considere apenas como mais uma das suas obrigações escolares...”). Dessa forma, o SE imagina o SD como sendo um aluno da educação formal.
O SE acredita que SD seja um aluno jovem (usa este termo para selecionar a faixa etária de uma forma mais subjetiva e discreta, mas exerce o poder de seleciona o seu SD), que pode ou não continuar os seus estudos após o término do ensino médio (“... jovens que pretendam continuar seus estudos em uma carreira ligada a
ciências exatas, como aqueles provavelmente não terão outro contato com o estudo da Física...”).
O SE usa de argumentação para mostrar que a Física está presente no dia-a-dia (“...De fato, a Física está totalmente envolvida em nosso cotidiano....”), indicando que o SE acredita que o SD é um individuo que não percebe a física como parte do seu mundo, e necessita ser convencido do fato.
O SE acredita que o SD não fará a leitura solitária e estática deste texto (“...discutindo com seus colegas e procurando realizar as atividades sugeridas...”), estalecendo, assim, um modelo do ambiente que SD terá à sua disposição, durante a encenação do ato de linguagem.
Não existem enunciados no texto que chamam a atenção para a necessidade de conhecimentos prévios para compreensão do texto. Desta maneira, o SE acredita que o SD é um individuo que, tendo ou não conhecimentos prévios do assunto, poderá participar da mise en scène, sem restrições.
Quanto à estratégia gráfica, o SE mostra que o SD para o qual se dirige o ato de linguagem tem as seguintes características:
- Com idade entre 12 – 17 anos (faixa etária esperada para o ensino médio9) - Sexo feminino.
- Feliz com a situação de estar presente no ambiente escolar. - Apresenta boa saúde.
Além disso, não se trata de um indivíduo passivo (a imagem mostra uma aluna segurando uma caneta, com a intenção de usá-la para fazer anotações).
SI
O aluno que acessar a leitura do texto não pode se afastar muito do perfil do SD estabelecido pelo SE.
Esses alunos deverão apresentar ao menos a possibilidade de dialogar e refletir com o texto. Não é uma obra destinada a um curso de caráter rápido e pragmático. O SE deixa claro que a intenção da obra é discutir a construção da ciência ao longo do
curso e que essa intenção só será concretizada de maneira eficiente com debates entre alunos sobre o texto principal e com a discussão de resultados experimentais das atividades propostas. Desta forma o SE faz a sua proposta para a criação do contrato de encenação nos seus termos. Cabe ao SI interpretá-la e julgar a viabilidade deste contrato.
Elementos da Mise-en-scène.
Características observadas no texto
Dimensão Psicossocial O lugar onde ocorre a encenação é uma sala de aula, uma aula de Física, no aspecto formal (não necessariamente tradicional) de ambiente de aprendizagem, uma situação de debate a respeito da natureza epistemológica da Física; um ambiente de aprendizagem formado necessariamente por mais de um aluno e um professor, no qual existe um outro contrato de comunicação entre estes indivíduos. O texto didático ocupa um papel de mediador de um debate entre ciência e situações do cotidiano.
Dimensão comunicacional O texto usa basicamente o modo de organização argumentativa, com a utilização de verbos no modo indicativo8 que, pela sua natureza, apresenta um aspecto de veracidade, um tom de verdade, observados nos enunciados abaixo:
“...Julgamos que ele poderá entusiasmar tanto a jovens que pretendam continuar seus estudos...”
“...De fato, a Física está totalmente envolvida...”
“... fará crescer dentro de você o respeito pelos fatos do mundo...”
“...entre seus sentimentos passará a figurar, por certo, a admiração dos grandes cientistas...”.
compreender as leis fundamentais da Física, percebendo que elas representam modelos...”
A finalidade desta estratégia usada pelos SC/SE consiste em convencer o
SD/SI da importância de se estudar Física e de como o texto didático será
útil durante este processo.
Dimensão intencional A estratégia argumentativa e a dialética entre os sujeitos do discurso se processam de forma a estabelecer um contrato de confiança e credibilidade das informações contidas no texto dirigido aos alunos e aos professores. O prefácio tem, entre outros objetivos, a apresentação da obra e a justificativa da existência dessa no mundo editorial. Neste aspecto, o texto cumpre bem o seu papel de promoção da obra. No trecho selecionado abaixo, é extraída esta intencionalidade do SC/SE, em concomitância com uma atitude esperada do SD e desejada para o SI:
“..Lendo com atenção os textos de cada capitulo, discutindo com seus colegas e procurando realizar as atividades sugeridas, esperamos que, afinal deste curso você tenha conseguido compreender...”
Conclusão:
O uso da Teoria da ASL, para identificar os sujeitos do discurso no texto de apresentação de uma obra didática, se mostrou um método eficiente em extrair informações do texto. O fato de o texto escolhido estar escrito na 1ª pessoa do plural revelou detalhes do ethos dos sujeitos
SC, SE e SD.
As informações sobre o ethos de cada sujeito são ricas para uma escolha criteriosa e clara de qual obra apresenta uma mise-en-scène cooerente com a sua proposta pedagógica.
Existem limitações dos resultados encontrados por este método empregado neste trabalho: apenas o texto do prefácio foi analisado. Não pode ser descartada a hipótese do SC mudar a
sua estratégia e a proposta de contrato de comunicação com o leitor, ao longo dos outros textos da obra. Neste caso, apenas uma análise da obra completa, visando a observância da coerência do contrato proposto pelo SC, pode melhorar o grau de certeza da ASL, feita no texto didático.
A análise de apenas uma obra torna este trabalho de pesquisa insuficiente para um levantamento da melhor opção de texto didático. Outros estudos deveriam contemplar a ASL para diversas obras simultaneamente, criando, assim, um quadro comparativo dos sujeitos do discurso presentes em diversas obras, facilitando o trabalho avaliativo do professor na escolha do seu material didático.
Referências:
1) Machado, I.L, Análise do discurso e seus múltiplos sujeitos. (pg.111-121). Em: Machado. I.L,Cruz.A. R. Lysardo-Dias. D. Teorias e práticas Discursivas. Estudos em análise do discurso. Belo Horizonte , Núcleo de analise do discurso da FALE-UFMG, Carol Borges, 1998.
2) Machado,I.L, Uma teoria de análise do discurso: A semiolingüística. (pg.39- 61). Em: Mari,H et alii. Análise do discurso: fundamentos e práticas. Belo Horizonte, Núcleo de Análise do Discurso - FALE-UFMG, 2001.
3) Lima,W.L.F, Proposta de uma interpretação semiolingüistica de Gêneros Ficcionais. Gêneros Textuais &ensino. Rio de Janeiro. 2005
4) Emediato,W. A formula do texto: redação, argumentação e leitura. Belo horizonte, Geração Editorial. 2007.
5) Núñez, I.B, Ramalho, L.B, Silva, I.K.P da, Campos, A.P.N. A seleção de livros didáticos: Um saber necessário para o professor. O caso do ensino de ciências.OEI Revista Iberoamericana de Educación, 2006
6) Fernandes, A.T.C, Livros didáticos em dimensões materiais e simbólicas. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.30, n.3, p. 531-545, set./dez. 2004 531
7) Luz ,A. M. R; Alvarez. B.A, curso de Física, volume 2. São Paulo: Scipione, 2005. 8) Terra, E. Minigramática. São Paulo: Scipione. 1995.