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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 11935-11950 mar. 2020. ISSN 2525-8761

Síndrome metabólica em homens com alteração na glicose sanguínea

Metabolic syndrome in men with blood glucose alteration

DOI:10.34117/bjdv6n3-161

Recebimento dos originais: 04/02/2020 Aceitação para publicação: 12/03/2020

Bruna Zanoni Infeldi

Aluna do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Norte do Paraná. Bandeirantes Cristiano Massao Tashima

Docente do Centro de Ciências Biológicas, Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Norte do Paraná, campus Luiz Meneghel de Bandeirantes – PR

Simone Cristina Castanho Sabaini de Melo

Docente do Centro de Ciências Biológicas, Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Norte do Paraná, campus Luiz Meneghel de Bandeirantes - PR

Ricardo Castanho Sabaini de Melo

Docente do Centro de Ciências Biológicas, Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Norte do Paraná, campus Luiz Meneghel de Bandeirantes - PR

Natália Maria Maciel Guerra Silva

Docente do Centro de Ciências Biológicas, Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Norte do Paraná, campus Luiz Meneghel de Bandeirantes – PR

E-mail: natyguerra@uenp.edu.br

RESUMO

Introdução: A síndrome metabólica (SM), é um importante fator de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares. As doenças cardiovasculares são a segunda causa de morte em homens. Objetivo: Avaliar os efeitos do acompanhamento multiprofissional com orientações sobre os fatores de risco cardiometabólicos em homens no município de Bandeirantes – PR, com idade superior a 18 anos que apresentaram inicialmente hiperglicemia. Materiais e método: O projeto foi aprovado por comitê de ética da USP (523.158). Os dados foram coletados inicialmente por meio de um questionário semi-estruturado, aferição de pressão arterial, peso, circunferência abdominal, exame de glicemia capilar e colesterol total e frações em dois tempos. Os dados foram digitados em uma planilha do Microsoft Excel, Stata 9.1, para as análises descritivas e Chi-quadrado, teste de comparação

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 11935-11950 mar. 2020. ISSN 2525-8761 de médias não paramétrico (Wilcoxon) e Teste de comparação de médias T pareado. Resultados e discussão: Participaram do estudo 637 homens. Para o acompanhamento foram selecionados 75 homens pelos critérios de inclusão. Nas duas coletas sanguíneas compareceram 53 homens que se tornaram a amostra do estudo Após análise inicialmente 41 (77,4%) possuíam síndrome metabólica e no tempo 1 após as orientações caíram para 34 (64,2%) apresentando uma melhora de 7 (13,2%) p valor = 0,065. Houve uma queda nos índices glicêmicos de 53 (100%) inicialmente para 37 (69,81%) no tempo 1. Outros fatores de risco se mantiveram alterados, gerando assim uma manutenção de agravo da resistência à insulina pela SM. Considerações finais: A diminuição dos valores da hiperglicemia inicial e a diminuição dos casos de SM entre os homens mostra a importância das intervenções com planejamento afim de melhorar o controle metabólico e a resistência insulínica, pois a SM potencializa a resistência à insulina, desenvolvendo o diabetes e aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

Palavras – chave: Enfermagem; Saúde do Homem; Hiperglicemia; Síndrome Metabólica.

ABSTRACT

Introduction: Metabolic syndrome (MS) is an important risk factor for the development of type 2 diabetes and cardiovascular diseases. Cardiovascular diseases are the second leading cause of death in men. Objective: To evaluate the effects of multiprofessional follow-up with guidance on cardiometabolic risk factors in men in the municipality of Bandeirantes - PR, aged over 18 years who initially presented hyperglycemia. Materials and method: The project was approved by the USP ethics committee (523,158). The data were initially collected using a semi-structured questionnaire, blood pressure, weight, waist circumference, capillary glycemia and total cholesterol and two-phase fractions. The data were entered into a Microsoft Excel spreadsheet, Stata 9.1, for descriptive analysis and Chi-square, nonparametric means comparison test (Wilcoxon) and Paired T means comparison test. Results and discussion: 637 men participated in the study. For follow-up, 75 men were selected according to the inclusion criteria. In the two blood collections, 53 men attended the study sample. After analysis, initially 41 (77.4%) had metabolic syndrome and at time 1 after the guidelines, they fell to 34 (64.2%), showing an improvement of 7 (13 , 2%) p value = 0.065. There was a drop in glycemic indexes from 53 (100%) initially to 37 (69.81%) at time 1. Other risk factors remained altered, thus generating a maintenance of worsening insulin resistance by MS. Final considerations: The decrease in the values of initial hyperglycemia and the decrease in cases of MS among men shows the importance of interventions with planning in order to improve metabolic control and insulin resistance, as MS potentiates insulin resistance, developing diabetes and increasing the risk of cardiovascular disease.

Keywords: Nursing; Men's Health; Hyperglycemia; Metabolic syndrome.

1 INTRODUÇÃO

“A síndrome metabólica (SM), é um importante fator de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares” (OLIVEIRA et al, 2006, p. 457).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 11935-11950 mar. 2020. ISSN 2525-8761 A associação de três ou mais fatores risco como a obesidade visceral, hiperglicemia, redução da fração do high density lipoprotein-colesterol (HDL), aumento do triglicerídeo e hipertensão arterial caracterizam a SM, que aumenta a resistência à insulina e o risco de calcificação coronariana e carotídea (SOUZA et al, 2017).

Trata-se de um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular como hipertensão arterial, hipercolesterolemia, diabetes, entre outros, relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina (SCHMIDT et al, 2011). É importante destacar a associação da SM com a doença cardiovascular, pois ela aumenta a mortalidade em cerca de 2,5 vezes (BRANDÃO et al, 2018).

O diabetes é uma das doenças crônicas priorizadas no mundo. Seu impacto inclui elevada prevalência, importante morbidade decorrente de complicações agudas e crônicas, e alta taxa de hospitalizações e de mortalidade, gerando significativos danos econômicos e sociais (ISER et al, 2013).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (2018), 422 milhões de adultos tem diabetes no mundo (8,5% da população adulta), 1,6 milhão de óbitos são atribuídos ao diabetes por ano e se as tendências atuais persistirem, o número de pessoas com diabetes será superior a 642 milhões em 2040.

O Brasil se encontra em 4o lugar na relação dos 10 países com maior número de pessoas com diabetes (20 a 79 anos) com 14,3 milhões de casos, atingindo cerca de 9% da população (OMS, 2018).

Os diabéticos tipo 2 representam 90% a 95% dos casos. Possui etiologia complexa e multifatorial, envolvendo componentes genéticos e ambientais. Cerca de 80 a 90% dos casos, associa-se ao excesso de peso e a outros componentes da SM (SBD, 2017).

O diagnóstico prévio e tratamento do diabetes previnem o aparecimento ou a progressão das complicações crônicas, como as microvasculares (retinopatia, nefropatia e neuropatia diabética) e as macrovasculares (acidente vascular cerebral e doença arterial periférica), ao mesmo tempo minimizando os riscos das complicações agudas, com a hiperglicemia e hipoglicemia severa (CANADIAN; FRANCISCO et al, 2010).

O estilo de vida é um importante determinante do controle glicêmico em pacientes diabéticos (GOES; VIEIRA; LIBERATORE-JUNIOR, 2007), principalmente com a inclusão da prática regular da atividade física e de uma alimentação equilibrada, afim de evitar ou diminuir novas complicações (DAVIES et al, 2004).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 11935-11950 mar. 2020. ISSN 2525-8761 serviços de saúde como um espaço masculino. Alguns dos motivos referidos pelos homens para não procurarem os serviços de saúde são: o horário de funcionamento das unidades básicas de saúde, que normalmente coincide com o seu horário de serviço e a vergonha em se expor a funcionários do sexo oposto (GOMES; NASCIMENTO; ARAUJO, 2007).

As raras procuras dos homens por serviços de saúde, normalmente acontecem nos serviços emergenciais por dois motivos: quando a dor se torna insuportável ou há impossibilidade de trabalhar (VIEIRA et al, 2013).

Os indicadores de mortalidade específica de homens de 20 a 59 anos adultos mostram que a principal causa de morte são as causas externas, seguidas das doenças do aparelho circulatório, entre elas destacam-se a hipertensão e o Diabetes mellitus (DM) (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012). Segundo dados do DATASUS (2016), os homens morrem mais do que as mulheres por doenças do aparelho circulatório.

2 OBJETIVO DA PESQUISA

Este estudo objetivou avaliar os casos de síndrome metabólica e o efeito do acompanhamento multiprofissional com orientações de prevenção e promoção em saúde sobre os fatores de risco cardiometabólicos em homens no município de Bandeirantes – PR, com idade superior a 18 anos que apresentaram inicialmente hiperglicemia.

3 MATERIAIS E MÉTODO

Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo transversal quasi- experimental (single

arms), realizado com homens maiores de 18 anos, em Bandeirantes, Norte do Paraná. O

município possui a população estimada de 32.486 habitantes, distribuídos em 19 bairros. Tem como principal atividade econômica a lavoura temporária (IPARDS, 2018).

Os critérios de inclusão para os participantes foram: ser do sexo masculino, ter mais que 18 anos e aceitar participar do projeto de pesquisa e extensão, após assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FCFRP/USP) sob o número 523.158. O projeto de extensão foi registrado no SECAPEE sob o número 3748 intitulado “Fatores de risco cardiovascular em homens do município de Bandeirantes-PR”. Com uma aluna bolsista de PIBEX/PROEC 006/2015.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 11935-11950 mar. 2020. ISSN 2525-8761 3.1 POPULAÇÃO, AMOSTRA E AMOSTRAGEM

Participaram do estudo uma amostragem de 637 homens. A amostra selecionada foi de 75 homens que apresentaram inicialmente hiperglicemia. A análise da síndrome metabólica foi possível com 53 homens que compareceram nas duas coletas de dados (Figura 1).

A pesquisa foi realizada por conveniência em empresas que apresentavam no seu quadro de funcionários grande quantidade de homens. As entrevistas e as coletas foram realizadas entre os meses de janeiro a junho de 2016, nos locais de trabalho dos homens e/ou na universidade.

3.2 COLETA DE DADOS

Os dados foram coletados inicialmente por meio de um questionário semi- estruturado, aferição de pressão arterial, peso, circunferência abdominal e exame de glicemia capilar. Sendo agendado para semana seguinte o exame sanguíneo após orientação de jejum de 8 horas. O questionário era composto de perguntas acerca de: a) dados pessoais como nome, data de nascimento, endereço e telefone; b) realiza atividade física; c) uso de bebida alcoólica; d) tabagismo; e) histórico pessoal e familiar de doenças crônicas; f) uso de medicamentos.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 11935-11950 mar. 2020. ISSN 2525-8761

Figura 1. Fluxo da pesquisa.

A pressão arterial foi medida pela técnica auscultatória, conforme recomendam as VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (HA), utilizando esfigmomanômetro aneróide calibrado, cujo manguito foi adaptado no braço esquerdo do sujeito, e estetoscópio posto sobre a linha de sua artéria braquial. O manguito foi insuflado com o sujeito sentado após repouso de 5 minutos. A pressão sistólica (PAS) foi registrada no início dos sons de Korotkoff e a pressão diastólica (PAD), ao final. Foi considerada HA quando a PAS ≥ 140 ou PAD ≥ 90

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 11935-11950 mar. 2020. ISSN 2525-8761 (MALACHIAS et al., 2016).

Peso e altura foram medidos em balança antropométrica, e deram origem ao cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) através da fórmula: IMC= peso (kg)/altura2(m). Os indivíduos foram pesados sem sapatos, casacos e acessórios. As classificações de IMC foram: < 18,5 Kg/m2 – baixo peso; 18,5 a 24,9 Kg/m2 – peso normal; 25,0 a 29,9 Kg/m2 – sobrepeso; 30,0 a 34,9 Kg/m2 – obesidade grau I; 35,0 a 39,9 Kg/m2 – obesidade grau II, e igual ou maior que 40,0 Kg/m2 – obesidade grave (ABESO, 2016)

A medida da circunferência abdominal se fez com fita métrica, circundando a cintura na altura do umbigo. Foi considerada aumentada acima de 102 cm nos homens (SBC, 2005)

Amostra de sangue foi obtida por punção venosa, preferencialmente na região da fossa ante-cubital, após breve garroteamento para obtenção de sangue para dosagem de colesterol total, LDL-colesterol, HDL-colesterol e triglicérides. Foi considerado hipercolesterolemia quando o colesterol total foi igual ou maior que 200 mg/dL e o LDL-colesterol maior que 129 mg/dL; hipertrigliceridemia quando o triglicérides foi maior que 150 mg/dL; HDL-colesterol baixo quando o HDL-c foi menor que 40 mg/dL (SBC, 2017).

O monitoramento da glicemia capilar foi realizado com um glicosimetro com a inserção de uma gota de sangue capilar em uma fita biossensora descartável. Foi considerado valores glicêmicos em jejum pré-diabéticos quando ≥ 100 e < 126 e diabetes estabelecido quando ≥ 126 em jejum e ao acaso ≥ 200. (SBD, 2017).

Para o diagnóstico de SM, os dados foram interpretados segundo a I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica (SBH, 2005), que adotou a íntegra do estabelecido pelo National Cholesterol Education Program’s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III), cujos critérios requerem o achado de três ou mais dos seguintes componentes:

1. Glicemiadejejum≥110mg/dL;

2. Pressão arterial ≥ 140 mmHg ou ≥ 90 mmHg;

3. Obesidade abdominal por meio de circunferência abdominal: Homens > 102 cm;

4. HDL Colesterol Homens < 40 mg/dL; 5. Triglicerídeos ≥ 150 mg/dL.

Após as entrevistas e exames foram considerados fatores de acompanhamento: a) ser maior de 18 anos, b) apresentar glicemia de jejum ≥ 110 mg/dl. Os homens foram

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 11935-11950 mar. 2020. ISSN 2525-8761 acompanhados em dois tempos: tempo 0 e tempo 1 (6 meses)

Nos dois encontros foram verificados os riscos de síndrome metabólica com a avaliação da glicemia, peso, circunferência abdominal, pressão arterial e exames laboratoriais. Foi realizada a intervenção nesses encontros com orientações sobre saúde e cuidados para prevenção da síndrome metabólica e doenças cardiovasculares como a hipertensão e o diabetes, com objetivo também na diminuição das complicações em decorrência da glicemia não controlada (SBD, 2017).

Esses acompanhamentos ocorreram por busca ativa dos homens em suas residências, locais de trabalho e consultas pré-agendadas por telefone.

3.3 ANÁLISE DOS DADOS

Após a coleta, os dados foram digitados em uma planilha do Microsoft Excel, e posteriormente foi exportada para o Stata 9.1, para as análises descritivas, Chi-quadrado, teste de comparação de médias não paramétrico (Wilcoxon) e Teste de comparação de médias T pareado.

4 RESULTADOS

Dos homens atendidos, 75 (11,77%) apresentaram glicemia em jejum acima de 110 mg/dL no tempo zero, mas somente 53 (8,32%) compareceram nas duas coletas de sangue gerando uma perda de 22 (29,33%) da população.

A idade média foi de 47 anos, variando de 19 a 74 anos. A maioria dos homens com a glicemia alterada tinham entre 40 e 60 anos (73,58%). 39 (73,58%) relataram ter histórico familiar de doenças crônicas. 9 (16,98%) relataram ser tabagistas e 25 (47,17%) etilistas.

Com relação ao uso de medicamentos, 03 (5,66%) relataram ter alergia a algum tipo de medicamento; 19 (35,84%) fazem uso de medicamento continuo, sendo que 04 (7,54%) anti-diabéticos, 22 (41,50%) anti-hipertensivos, 02 (3,77%) hipolipemiantes e 03 (5,66%) outros medicamentos.

Em relação a atividade física, 29 (54,71%) não realizam nenhum tipo de exercício físico. O peso teve uma média de 91,7Kg, variando de 56,9Kg a 145kg. E a altura 1,70cm, variando de 1,58cm a 1,95cm.

Nos resultados do IMC no tempo 0, 21 (39,62%) estavam com sobrepeso (IMC 25 a 29,9 Kg/m2) e 27 (50,94%) com obesidade (IMC > 30,0 Kg/m2). A média do IMC foi de 30,9kg/m2, variando de 20,9kg/m2 a 48,4kg/m2. No tempo 1 só houve alteração da máxima para

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 11935-11950 mar. 2020. ISSN 2525-8761 48,7kg/m2, os outros dados se mantiveram estáveis.

As características gerais dos resultados antes e após o acompanhamento com a população estudada pode ser observada na tabela 1.

Tabela 1. Características gerais da amostra estudada de 53 homens em Bandeirantes – PR, 2018.

Variável Tempo 0

Média (DP)

Tempo 1 Média (DP)

P Valor

Pressão arterial sistólicaa 133,02 (15,01) 130,94 (11,97) -2,075 0,252

Pressão arterial diastólicaa 81,89 (14,81) 86,98 (7,74) +5,094 0,020

Glicemiaa 140,30 (46,42) 144,74 (73,18) +4,434 0,223 Circunferência abdominalb 106,09 (14,07) 106,09 (14,13) 0,000 1,000 Colesterol totalb 203,68 (40,79) 198,00 (48,96) -5,679 0,396 LDL-colesterolb 122,53 (38,94) 115,73 (32,85) -6,806 0,158 HDL-colesterolb 40,57 (7,20) 39,64 (7,04) -0,925 0,232 Triglicerideosa 213,60 (127,47) 205,30 (173,79) -8,302 0,016

Legenda: DP=desvio padrão; Δ = diferença. a = Teste de comparação de médias não paramétrico (Wilcoxon). b = Teste de comparação de médias T pareado

Em análise dos 5 fatores de risco para síndrome metabólica por quantidade de indivíduos acometidos por 3 ou mais fatores, podemos observar na tabela 2 abaixo:

Tabela 2. Fatores de risco para síndrome metabólica nos 2 tempos.

Característica Tempo 0 Tempo 1 Δ

Hiperglicemia ≥ 110mg/dL 53 (100%) 37 (69,31%) -16 (30,69%) Hipertensão ≥ 140 ou ≥ 90 mmHg 30 (56,60%) 35 (66,03%) + 5 (9,43%) Circunferência abdominal ≥ 102 cm 27 (50,94%) 28 (52,83%) + 1 (1,89%) Colesterol HDL < 40mg/dL 28 (52,83%) 34 (64,15%) + 6 (11,32%) Triglicerídeos ≥ 150mg/dL 34 (64,15%) 29 (54,71%) - 5 (9,44%)

Legenda: Valores expressos em quantidade ou em proporções (%); Δ = Diferença.

Atendendo ao critério da I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica (SBH, 2005) podemos observar na tabela 3 que a mesma esteve presente no tempo 0 em 41 (77,4%) e no tempo 1 caiu para 34 (64,2%).

Tabela 3. Casos de síndrome metabólica em homens no município de Bandeirantes/PR.

Variável Tempo 0 Tempo 1 Δ absoluto p valor*

Síndrome Metabólica 77,4% 64,2% -13,2% 0,065

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 11935-11950 mar. 2020. ISSN 2525-8761 Apesar de os dados não serem estatisticamente significativos, pois o p valor = 0,065 sendo > que 0,05, são considerados clinicamente significativos pois houve uma queda nos números de casos de homens com a síndrome metabólica.

5 DISCUSSÃO

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, apesar de ocorrer em qualquer idade, geralmente o diabetes tipo 2 é diagnosticado após os 40 anos. Os dados desta pesquisa mostraram que a maioria dos homens com a glicemia alterada tinham entre 40 e 59 anos (73,58%), 10 (18,86%) tinham menos de 40 anos e 4 (7,55%) tinham mais que 60 anos.

Assim como para Correia et al (2017), a pesquisa mostrou que o uso de medicamentos antidiabéticos e a obesidade dificultam em manter o controle metabólico. Inicialmente os pacientes que apresentaram hiperglicemia, 27 (50,94%) eram obesos e 25 (47,16%) já tinham diagnostico prévio.

Para este mesmo autor, o DM tipo 2, revela-se numa fase da vida na qual o indivíduo já possui hábitos consolidados, sendo importante as ações educativas para o conhecimento e habilidades de autocuidado diário exigido para o manejo da doença, devido à complexidade do tratamento (CORREIA et al 2017). Podemos notar que após as orientações para a população do estudo houve uma melhora na quantidade de homens com índices glicêmicos alterados, onde no tempo 0 os 53 (100%) apresentaram hiperglicemia e no tempo 1, 37 (69,81%) estavam hiperglicêmicos. É preciso cuidados referentes à saúde dessa população para não relaxarem, além de uma maior atenção dos profissionais de saúde, pois quando se sentem bem, não fazem todos os cuidados preventivos necessários.

A glicose capilar mesmo após as orientações, apresentaram índices distantes do estudo de Silva et al (2008), onde 15,4% da população rural apresentaram hiperglicemia. Acredita-se que o desconhecimento das complicações causadas pelo diabetes e a sua interferência na qualidade de vida levou a população a aderir hábitos prejudiciais à sua própria saúde. As orientações deram início para a população se adequar a um estilo de vida mais saudável e consequentemente diminuição da glicemia capilar.

Segundo Alves e Aerts (2011), para que a educação tenha significado ao educando, os conhecimentos sobre saúde devem ser debatidos com os pacientes a fim de que, após esta discussão, eles possam optar por uma vida mais saudável e mudanças no estilo de vida. Com os dados da pesquisa podemos notar a importância das orientações prestadas a população do estudo, visto que algumas mudanças nos hábitos de vida foram realizadas, pois os resultados

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 11935-11950 mar. 2020. ISSN 2525-8761 refletem nos dados do acompanhamento.

Segundo o relatório da Organização Mundial da Saúde (2003) sobre dieta, nutrição e prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), é coincidente a associação entre o ganho de peso, obesidade abdominal, sedentarismo e o desenvolvimento de Diabetes

mellitus tipo 2.

De acordo com a SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes (2017) o hábito de fazer atividade física regular diminui o risco de diabetes tipo 2, pois o exercício age de forma específica sobre a resistência insulínica, além de atuar na redução do peso corporal, que, por si só, já reduz o risco de diabetes tipo 2.

Avaliando a ocorrência do excesso de peso (sobrepeso + obesidade) pelo IMC, a prevalência apresentou-se em 27 (50,94%) homens, se mantendo estável nos dois tempos, sendo considerado uma quantidade baixa relacionado ao estudo de Cerqueira (2014) onde (84,8%) tiveram excesso de peso, provavelmente pelo perfil da população estudada, que para Cerqueira foi em uma unidade hospitalar e neste artigo foram trabalhadores rurais.

A circunferência abdominal no tempo 0 de 27 (50,94%) teve um aumento para 28 (52,83%). Ao comparar com Mariano et al, (2017) que estudou uma população universitária onde 24,39% eram portadores de obesidade abdominal percebe-se que a não adesão de exercício físico nos trabalhadores reflete nos resultados. Já Diniz et al, (2013) ao estudar uma população na faixa etária de 25 a 59 anos que se aproxima da nossa analisada apresentou uma porcentagem próxima onde 51,9% possuíam obesidade abdominal.

A Hipertensão teve um aumento do tempo 0 onde 30 (56,60%) eram hipertensos para 35 (66,03%) no tempo 1, considerado uma quantidade alta comparado com os dados da Diretriz Brasileira de Hipertensão que apontam a hipertensão predominante em aproximadamente 35,8% nos homens. (SBC, 2016). Oestudo de Côrtes (2017), apresentou 54,5% da população com pressão arterial elevada, ficando abaixo ainda da população desse estudo.

Em relação ao HDL no tempo 0 onde 28 (52,83%) tinham HDL baixo e no segundo momento houve um aumento para 34 (64,15%). Quando comparado ao estudo de Cerqueira

(2014), no acompanhamento de pacientes do sexo feminino onde 50,9 no primeiro momento

tinham HDL baixo, apresentando uma queda para 40,6 após o acompanhamento de 4 meses, fica claro que a população masculina tem maior resistência para seguir as orientações referentes a sua saúde, principalmente sobre os hábitos alimentares.

Houve uma redução nos níveis de triglicerídeos séricos de 34 (64,15%) no tempo 0 para 29 (54,72%) no tempo 1. Mesmo com essa redução se manteve elevado em grande parte da

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 11935-11950 mar. 2020. ISSN 2525-8761 população do estudo. A hipertrigliceridemia leva a alterações do metabolismo dos lipídeos em indivíduos com resistência à insulina. Esse quadro é altamente aterogênico e causa, por isso, aumento no risco de doença cardiovascular nos indivíduos (LAKKA et al, 2002).

Assim como para Oliveira et al (2006) a SM esteve presente mesmo na ausência de seus componentes isolados, pois mesmo com uma diminuição dos casos de hiperglicemia de 100% para 69,3%, contabilizando uma melhoria de 30,7% dos casos, a quantidade de indivíduos que possuem SM variou no tempo 0 de 77,4% para 64,2% no tempo 1, gerando uma melhora de 13,2% dos casos. As taxas se mantiveram acima dos dados de RIGO et al (2009), onde a SM ficou entre 43,3% dos homens.

Um provável viés do estudo foi o desconhecimento prévio sobre as complicações decorrentes de hábitos de vida inadequados, e uma resistência dos homens em se readaptar as orientações, além do não comparecimento de muitos homens na consulta de acompanhamento, aumentando os custos pois foi necessária busca ativa dos homens em suas casas e/ou locais de trabalho.

Apesar dos homens não demonstrarem interesse prévio em cuidar de sua própria saúde, a melhora em alguns dados iniciais da pesquisa salienta a importância de haver alguém para lhes orientar continuamente quanto aos cuidados necessários para consigo, com objetivo de uma maior qualidade de vida deixando claro o papel do enfermeiro frente essa população através da prevenção de doenças e agravos com a promoção da saúde com orientações e estratégias definidas. Houve encaminhamento para o serviço médico quando necessário e orientações sobre o uso correto dos medicamentos quando prescritos.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados demonstram que o impacto das intervenções sobre os parâmetros antropométricos e metabólicos dos homens não apresentou a efetividade esperada. Possivelmente, devido à resistência da população masculina em cuidar de sua saúde mesmo com o acompanhamento com orientações individuais hábitos de vida saudáveis como alimentação equilibrada, associado à prática regular de atividade física.

A diminuição dos valores da hiperglicemia inicial e a diminuição dos casos de SM entre os homens mostra a importância das intervenções com planejamento afim de melhorar o controle metabólico e a resistência insulínica, pois a SM potencializa a resistência à insulina, desenvolvendo o diabetes. Portanto o homem que tiver os demais fatores de risco para síndrome metabólica, deve ser orientado por uma equipe multiprofissional sobre o seu

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 3,p 11935-11950 mar. 2020. ISSN 2525-8761 problema.

Percebeu-se que a realização de trabalhos frequentes com essa população é necessária, incluindo estratégias de envolvimento e abordagem para conscientização e sensibilização, visando uma mudança positiva das atitudes da população masculina referentes ao cuidado com a sua saúde.

AGRADECIMENTO

Fundação Araucária, CNPq, UENP pelas bolsas de PIBIC, PIBEX e PIBIS.

REFERÊNCIAS

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