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Pessoas com deficiências: algumas análises dos resultados do Censo Demográfico 2010 e novos desafios

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Pessoas com deficiˆencias: algumas an´

alises dos resultados do Censo

Demogr´

afico 2010 e novos desafios

PAULO TADEU MEIRA E SILVA DE OLIVEIRA1

aIPEN-CNEN/SP, e-mail: ptoliveira@ipen.br

Resumo

Neste trabalho foi aplicado cruzamentos entre pares de vari´aveis, teste de homogeneidade e a T´ecnica AID (do inglˆes, Automatic Interaction Detection) exaustivo para forma¸c˜ao de grupos para a amostra estudada segundo cada uma das seguintes deficiˆencias: enxergar, ouvir, locomover e mental a partir do conjunto de dados obtidos do Censo Demogr´afico 2010 nos dados da amostra (pessoas que responderam o Question´ario Completo) formada por 20635472 pessoas entrevistadas em todo o pa´ıs com o objetivo de estudar a rela¸c˜ao entre as diferentes deficiˆencia e vari´aveis como n´ıvel de instru¸c˜ao, rendimento em sal´arios m´ınimos e sexo entre outras.

1. Introdu¸c˜ao ´

E, atualmente, considerado como fato, que sempre existiam ao longo da hist´oria pessoas com deficiˆencia (Silva, 1986; Carvalho, 2001). Paulatinamente, as sociedades foram perce-bendo que, para al´em da caridade e da assistˆencia, tais pessoas deveriam ser inclu´ıdas em programas e pol´ıticas p´ublicas que pudessem valorizar seu potencial produtivo (Silva, 1986; Domingo, 2006; Figueira, 2008). Na realidade, as pr´oprias pessoas com deficiˆencia foram dando mostras de que podiam e desejavam estudar, trabalhar e serem plenamente inclu´ıdas na sociedade (Garcia, 2010).

Gra¸cas a mobiliza¸c˜ao dessas pessoas, foi poss´ıvel garantir nos tempos atuais, um conjunto de leis que respalda esse contingente populacional, n˜ao s´o no que diz respeito ao mundo do trabalho, mas tamb´em quanto a direitos humanos como educa¸c˜ao, sa´ude, lazer, e por fim; o direito de exerc´ıcio pleno de cidadania.

Nos dias de hoje ´e fato reconhecido que a inclus˜ao das pessoas com deficiˆencia, tornou-se um assunto bastante discutido em termos de imprensa, pol´ıticas p´ublicas, conjuntos de leis aprovados nas diferentes casas legislativas sancionadas pelos diferentes governos, e; muito discutido em diversos setores da sociedade entre outras (Santos, 2010).

Mesmo com esses avan¸cos, sejam eles em termos hist´oricos, como na mudan¸ca de para-digma, que permitem as pessoas com deficiˆencia serem cidad˜aos, como no campo jur´ıdico com existˆencia de leis e decretos que estabeleceram esses direitos, por´em, a participa¸c˜ao destas pes-soas, ainda, ´e muito restrita. Segundo dados do Censo Demogr´afico IBGE de 2010, estima-se que um pouco menos de 5% completaram o ensino superior, por outro lado, segundo o MEC (Minist´erio da Educa¸c˜ao), esse n´umero n˜ao chega a 2% e que um pouco mais de 30% das pessoas com deficiˆencia em idade produtiva, est˜ao no mercado formal, mas, segundo os dados

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do MTE (Minist´erio do Trabalho e Emprego), esse n´umero n˜ao chega a 5%, o que mostra, tamb´em, s´erios problemas na consistˆencia desses dados.

De qualquer forma, estes percentuais indicam que um n´umero elevado de pessoas com de-ficiˆencia continuam exercendo atividades informais, prec´arias e descont´ınuas ou simplesmente n˜ao possuem ocupa¸c˜ao, vivendo com base em aposentadoria, pens˜oes e/ou suporte familiar.

Acredita-se que as baixas condi¸c˜oes de trabalho das pessoas com deficiˆencia s˜ao devidos a situa¸c˜oes como: dificuldade de acesso a educa¸c˜ao, infraestrutura inadequada, preconceito e falta de informa¸c˜ao por parte de escolas e empresas que fazem com que essas pessoas apre-sentem um menor n´ıvel de escolaridade o que dificulta o ingresso delas no mercado formal de trabalho.

A revers˜ao desse quadro n˜ao ´e tarefa simples. Segundo especialistas (Garcia, 2010), isso exige a¸c˜oes em, pelo menos, sete aspectos centrais: a) a amplia¸c˜ao do conhecimento p´ublico acerca das pessoas com deficiˆencia e sua inser¸c˜ao na educa¸c˜ao e no trabalho (com melhora no acesso aos dados do IBGE e do MTE, pois, nota-se s´erios problemas de consistˆencia com esses dados; b) as quest˜oes ligadas `a legisla¸c˜ao (n˜ao s´o em rela¸c˜ao `a chamada ”Lei de Cotas”, mas tamb´em `a legisla¸c˜ao trabalhista/previdenci´aria); c) o fortalecimento da inclus˜ao escolar e das possibilidades de qualifica¸c˜ao profissional, inclusive dentro das empresas como alternativa para o desenvolvimento pessoal da pessoa com deficiˆencia rompendo situa¸c˜oes de dependˆencia que ainda existe e diminuir o deficit de quantidade de pessoas com deficiˆencia que devem ser contratadas para atendimento da ¨Lei das Cotas¨ (Domingos, 2005; Garcia, 2010); d) a acessibilidade como conceito s´ıntese da sociedade inclusiva que muito mais que infra estru-tura adequada, criar condi¸c˜oes para que as pessoas com deficiˆencia possam utilizar produtos, servi¸cos e informa¸c˜oes como qualquer outro cidad˜ao; e) a consolida¸c˜ao de novos paradigmas e formas de pensar a tem´atica da deficiˆencia, na sociedade em geral, mas especialmente entre as escolas (administradores, professores, funcion´arios e alunos) e empregadores (empres´arios ou gestores p´ublicos) e as pr´oprias pessoas com deficiˆencia; f) que fosse considerado obrigat´orio para os profissionais de sa´ude e de assistˆencia social notificar ao Minist´erio da Sa´ude as pes-soas atendidas e que tenham sido diagnosticadas com problemas relacionados as deficiˆencia com suas respectivas CIF´s e por fim; g) mais que Lei de Cotas, garantir que a pessoa com deficiˆencia seja contratada para fun¸c˜oes que correspondam ao seu verdadeiro potencial ou aptid˜ao (Garcia, 2010; Rosa, 2009).

Al´em de tudo isso, ´e preciso que as condi¸c˜oes econˆomicas e sociais do pa´ıs evoluam posi-tivamente. O crescimento econˆomico acelerado, uma melhor distribui¸c˜ao de renda, servi¸cos p´ublicos com qualidade e programas sociais eficazes, dentre outros aspectos, s˜ao ben´eficos para todos, inclusive, naturalmente, para aqueles com algum tipo de deficiˆencia. Por mais que existam especificidades, n˜ao h´a um mundo ”espec´ıfico”das pessoas com deficiˆencia. Elas tamb´em sentir˜ao os efeitos da melhora social mais geral, por isso que as pol´ıticas espec´ıficas como gratuidades, cotas, isen¸c˜oes e benef´ıcios n˜ao podem ser um fim em si mesmo, mas parte de uma estrat´egia mais ampla na qual, equiparando oportunidades, todos possam construir um pa´ıs melhor, mais justo e humano.

Por´em, para melhor avaliar a necessidade e o cumprimento desse arcabou¸co jur´ıdico, torna-se necess´ario, melhor descrever esse conjunto de pessoas para saber respostas a quest˜oes como: Quantas s˜ao? Onde moram? Como vivem? Quais s˜ao as implica¸c˜oes que a deficiˆencia acarreta no acesso dessas pessoas a todos os servi¸cos humanos de forma autˆonoma e plena? Em suma, como a deficiˆencia pode influenciar na qualidade de vida.

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Em termos estat´ısticos, mostra a existencia de poucos estudos em termos formais, entre os quais destaca-se os dados obtidos atrav´es dos censos, que possibilita indaga¸c˜oes como: Como as pessoas com deficiˆencia est˜ao distribu´ıdas ao longo do pa´ıs? Como avaliar o acesso das pessoas com deficiˆencia em termos dos diferentes servi¸cos mencionados anteriormente? Como est´a a evolu¸c˜ao das pessoas com deficiˆencia ao compar´a-las com as que n˜ao apresentam deficiˆencia? As diferentes deficiˆencias s˜ao homogˆeneas? ´E poss´ıvel formar grupos homogˆeneos? Quais seriam as vari´aveis que mais contribuem para os problemas de deficiˆencias? Existe um cadastro nacional das pessoas com deficiˆencia? Resposta a essas e outras perguntas em termos estat´ısticos possivelmente poder˜ao contribuir para melhor suporte a essas pessoas no sentido de serem melhores assistidas e de recursos serem melhor gerenciados e optimizados pelas a¸c˜oes das pol´ıticas p´ublicas nesta ´area.

O Censo Demogr´afico ´e a mais complexa opera¸c˜ao estat´ıstica realizada por um pa´ıs, quando s˜ao investigadas as caracter´ısticas de toda a popula¸c˜ao e dos domic´ılios do territ´orio nacional e constitui a mais importante fonte de referˆencia para o conhecimento das condi¸c˜oes de vida da popula¸c˜ao em todas as localidades.

No Censo Demogr´afico 2010, foram utilizados dois tipos de question´ario: Question´ario B´asico que foi aplicado em todas as unidades domiciliares e Question´ario da Amostra ou Completo que foi aplicado em todas as unidades domiciliares selecionadas para a amostra, que al´em da investiga¸c˜ao contida no Question´ario B´asico, abrange outras caracter´ısticas do domic´ılio e pesquisa importantes informa¸c˜oes sociais, econˆomicas e demogr´aficas dos seus moradores.

As quest˜oes relacionadas `as pessoas com deficiˆencias foram aplicadas no Question´ario da Amostra que buscaram identificar as deficiˆencias visual, auditiva e locomotora, de acordo com seu grau de severidade, atrav´es da percep¸c˜ao da popula¸c˜ao sobre essas suas dificuldades e para aquelas que declararam ter deficiˆencia mental ou intelectual.

A investiga¸c˜ao dos graus de severidade de cada deficiˆencia permite conhecer a parcela da popula¸c˜ao com deficiˆencia severa (segundo o IBGE ´e estimado em aproximadamente 6,7% da popula¸c˜ao), que se constitui o principal alvo das pol´ıticas p´ublicas sobre deficiˆencia. S˜ao consideradas pessoas com deficiˆencia severa as pessoas com deficiˆencia visual, auditiva e loco-motora que declararam ter grande dificuldade ou que n˜ao conseguem de modo algum e as que declararam ter problemas mentais.

Quanto aos dados obtidos no Censo Demogr´afico de 2010 permite inquerir o seguinte: Ser´a que as quest˜oes que diz respeito a deficiˆencia deveriam ser inclu´ıdas no question´ario b´asico? Existem outras quest˜oes que devem ser inclu´ıdas mesmo no question´ario completo? Deve existir um censo espec´ıfico para pessoas com deficiˆencia? Diria que resposta a estas e outras perguntas pode auxiliar no aperfei¸coamento da coleta de dados para um pr´oximo censo ou considerar a possibilidade de implementar um censo em separado para as pessoas com deficiˆencia.

Em termos estat´ısticos foi aplicado, em primeiro lugar, o teste de homogeneidade para verificar se os graus de severidade dos tipos de deficiˆencia visual, de audi¸c˜ao e locomo¸c˜ao se comporta de modo similar ou homogˆeneo para os diferentes n´ıveis de vari´aveis como n´ıvel de instru¸c˜ao e faixas de renda.

Em seguida, utilizando a t´ecnica AID exaustivo foram formados grupos para a popula¸c˜ao estudada segundo a incidˆencia de cada deficiˆencia considerando ou n˜ao o seu grau de seve-ridade, se existe pelo menos uma deficiˆencia e a quantidade de deficiˆencias consideradas (0

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a 4). Esse m´etodo foi aplicado `as respostas das pessoas entrevistadas. Em cada caso, para cada deficiˆencia foram formados grupos para a popula¸c˜ao selecionada na amostra para o Brasil como um todo, por regi˜ao e por estado.

O algoritmo AID exaustivo investiga todas as vari´aveis, todos os agrupamentos s˜ao exami-nados, e seleciona-se aquele que apresente a maior associa¸c˜ao com a vari´avel dependente. Isto ´e feito para todas as vari´aveis independentes e pode ser utilizada em situa¸c˜oes cuja a meta ´e dividir a popula¸c˜ao em segmentos diferenciados em rela¸c˜ao a um determinado crit´erio. Nesse caso, o crit´erio escolhido foi a incidˆencia das diferentes deficiˆencias estudadas.

O principal objetivo deste trabalho ´e estudar a rela¸c˜ao existente entre deficiˆencias da popula¸c˜ao e suas formas de trabalhar e estudar.

As vari´aveis utilizadas neste trabalho foram obtidas diretamente do Banco de Dados da Amostra dos entrevistados que responderam o Question´ario Completo e podem ser divididas em blocos considerando os seguintes t´opicos: identifica¸c˜ao, que possui como objetivo caracte-rizar cada indiv´ıduo e destacam vari´aveis como: n´umero de identifica¸c˜ao, sexo e n´umero de filhos; relativas ao trabalho, que tem como objetivo caracterizar a forma de trabalho de cada indiv´ıduo que entre as vari´aveis ´e poss´ıvel citar: rendimento, tempo de deslocamento de casa para o trabalho; relativas a instru¸c˜ao, com a finalidade de caracterizar o n´ıvel de instru¸c˜ao de cada indiv´ıduo apresentando vari´aveis como: creche, n´ıvel de instru¸c˜ao e curso mais ele-vado que frequentou, e por fim; problemas de deficiˆencia que tem como objetivo caracterizar problema de deficiˆencia para cada indiv´ıduo, que ´e constitu´ıdo por problemas para enxergar, ouvir, locomover e mental.

2. Motiva¸c˜ao

Para que seja poss´ıvel incluir as pessoas com deficiˆencia, ´e necess´ario, antes de mais nada, estimar com maior precis˜ao qual seria a quantidade de pessoas que se encontram nessas condi¸c˜oes para cada uma das diferentes deficiˆencias, como vivem e onde moram, e, uma alter-nativa neste caso, foi considerar o banco de dados obtidos no Censo Demogr´afico de 2010 para o Question´ario da Amostra, e, segundo estimativas deste mesmo censo, acredita-se que exis-tam no Brasil 45606048 pessoas com pelo menos uma deficiˆencia permanente, o que representa aproximadamente 23,9% de toda a popula¸c˜ao brasileira.

2.1. Teste de homogeneidade

Esse teste consiste em verificar se uma vari´avel aleat´oria se comporta de modo homogˆeneo, em v´arias subpopula¸c˜oes, e, fixa o tamanho da amostra em cada uma destas subpopula¸c˜oes e, ent˜ao, seleciona uma amostra de cada uma delas.

Para o c´alculo dos valores esperados, supondo a existˆencia de homogeneidade entre as subpopula¸c˜oes, utiliza-se para cada casela (i , j ), conforme express˜ao (1) a seguir:

ei,j = ni×

total da coluna j

total geral (1)

O total da linha ni indica o tamanho da amostra da subpopula¸c˜ao i , ao passo que o

quo-ciente, total da coluna j dividido pelo total geral, representa a propor¸c˜ao de ocorrˆencias do valor da vari´avel correspondente `a coluna j . Caso haja homogeneidade do comportamento

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da vari´avel correspondente, espera-se que essa propor¸c˜ao seja a mesma, em todas as subpo-pula¸c˜oes. O pr´oximo passo ´e calcular Q2 que ´e a diferen¸ca entre os valores observados e

esperados utilizando a express˜ao (2) abaixo:

Q2 = ri=1 sj=1 oij − eij eij (2) onde r e s representam o n´umero de linhas e de coluna respectivamente.

Para interpretar a express˜ao de Q2, nota-se que o termo oij − eij indica a diferen¸ca entre o

valor observado e o valor esperado na linha i e coluna j , se houvesse homogeneidade (Magalh˜aes and Lima, 2011).

Para um n´umero grande de observa¸c˜oes, a express˜ao de Q2´e qui-quadrado com (r − 1 )(s − 1 ) graus de liberdade. A regi˜ao cr´ıtica contem grandes valores de Q2, isto ´e, RC = Q2 : Q2 ≥ q

c,

com qc, sendo determinado pelo n´ıvel de significˆancia do teste, ou seja, α = P (Q2 qc/H0 ´e verdadeiro).

No caso deste trabalho, foram feitos testes de homogeneidade entre as vari´aveis que re-presentam as diferentes deficiˆencias e a vari´aveis como: n´ıvel de instru¸c˜ao, sexo e faixa de renda.

2.2. T ´ECNICA AID exaustivo

´

E uma t´ecnica usada em situa¸c˜oes em que a meta ´e dividir a popula¸c˜ao em segmentos diferenciados em rela¸c˜ao a um determinado crit´erio. O AID exaustivo tem por base o teste de Qui-quadrado de Pearson numa tabela de contingˆencia entre as categorias da vari´avel dependente e as categorias das vari´aveis independentes (Canton, 1980; Jonhson and Wichern, 2006). Constitui um m´etodo estat´ıstico eficiente para segmenta¸c˜ao. Nesse caso espec´ıfico, o crit´erio escolhido foi a incidˆencia de cada uma das deficiˆencias em estudo (Artes et al., 1996; Mora, 2010).

O objetivo final ´e construir uma ´arvore de classifica¸c˜ao contendo somente as vari´aveis mais importantes para a classifica¸c˜ao, juntamente com suas categorias mais significantes para vari´avel resposta. Os passos do algoritmo AID exaustivo s˜ao: i) defini¸c˜ao do problema de pesquisa; ii) caracteriza¸c˜ao da amostra; iii) determina¸c˜ao da vari´avel dependente; iv) deter-mina¸c˜ao das vari´aveis independentes; v) avalia¸c˜ao descritiva das vari´aveis; vi) gr´afico AID; vii) avalia¸c˜ao da tabela AID, e por fim; viii) representa¸c˜ao gr´afica do ganho (Taconelli, 2005).

A regra de parada para a divis˜ao dos grupos obedece a dois crit´erios:

• quando a pr´oxima divis˜ao resultaria em um grupo com menos indiv´ıduos que o

deter-minado (no caso, foi deterdeter-minado que os grupos deveriam ter um m´ınimo, no caso deste trabalho, 2500000 indiv´ıduos) e

• quando n˜ao houver mais vari´aveis dentre as preditoras que discriminem os grupos

se-gundo determinado n´ıvel de significˆancia. A escolha das vari´aveis preditoras ´e baseada em um teste envolvendo a estat´ıstica Qui-quadrado e, no exemplo foi estipulado um n´ıvel de significˆancia de 5%.

Uma das vantagens desse algoritmo, ´e o fato de parar o crescimento da ´arvore antes do problema de over fitting, outra ´e que o resultado pode ser interpretado graficamente. Uma

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das desvantagens do algoritmo AID exaustivo ´e o fato de requerer grande quantidade de dados para ser poss´ıvel assegurar que a quantidade de observa¸c˜oes dos n´os folha seja significativo (Taconelli, 2005; Rodrigues, 2005) .

3. Resultados e Discuss˜oes

Este trabalho considera os dados do Censo Demogr´afico de 2010, que muito embora, apre-sente deficiˆencias como a falta de outras vari´aveis de interesse, como por exemplo, se a de-ficiˆencia foi adquirida ao nascer ou ap´os uma determinada idade que n˜ao foram inclu´ıdas no question´ario completo, foi a pesquisa que tratou de forma mais abrangente o tema das pessoas com deficiˆencia. Esses dados s˜ao ´uteis por identificar o contingente da popula¸c˜ao com deficiˆencias visuais, de audi¸c˜ao, locomo¸c˜ao e mental, bem como, seu respectivo grau de severidade para uma melhor avalia¸c˜ao e servir de suporte para melhor direcionamento dos re-cursos p´ublicos e particulares que possam contribuir para melhorar a qualidade de vida destas pessoas.

Nesta pesquisa foram consideradas as seguintes vari´aveis alocadas em t´opicos a seguir: identifica¸c˜ao: n´umero de identifica¸c˜ao, estado, regi˜ao, situa¸c˜ao do domic´ılio, sexo, idade, ra¸ca, registro de nascimento, naturalidade e nacionalidade; deficiencia: deficiˆencias permanentes para enxergar, ouvir, locomover e mental; instru¸c˜ao: saber ler e escrever, frequenta escola ou creche, curso que frequenta atualmente, outra gradua¸c˜ao, curso mais alto que frequentou e n´ıvel de instru¸c˜ao; fam´ılia: natureza da uni˜ao, estado civil e n´umero de filhos, e por fim; trabalho: rendimento, retorna do trabalho para casa diariamente, tempo de deslocamento entre casa e trabalho, condi¸c˜ao de ocupa¸c˜ao, situa¸c˜ao de ocupa¸c˜ao, posi¸c˜ao de ocupa¸c˜ao no emprego principal e posi¸c˜ao no emprego secund´ario.

Mais detalhes a respeito dessas vari´aveis podem ser encontrados no lay out e na tabela de dados da amostra por estado disponibilizado pelo IBGE na pagina de microdados em http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/resultados gerais amostra /re-sultados gerais amostra tab uf microdados.shtm.

Para este estudo foram, tamb´em, criadas as seguintes vari´aveis com as suas respectivas categoriza¸c˜oes: no t´opico trabalho: rendimento em sal´arios m´ınimos (sm, que na ´epoca da realiza¸c˜ao do Censo Demogr´afico 2010 era de 510 reais) categorizados como 1, se ganhar de 0 at´e 1 sm; 2, de 1 at´e 3 sm; 3, de 3 at´e 7 sm; 4, de 7 at´e 10 sm, e por fim; 5, de 10 sm ou mais; no t´opico identifica¸c˜ao: identifica¸c˜ao (n´umero do question´ario ou indiv´ıduo) e idade categorizada (1, se tiver de 0 at´e 15 anos; 2, se tiver entre 15 at´e 65 anos, e por fim; 3, de 65 anos ou mais, no t´opico fam´ılia: n´umero de filhos categorizados (1 para sem filho; 2, para n´umero de filhos entre 1 e 2; 3, para n´umero de filhos entre 3 a 5, e por fim; 4, n´umero de filhos a partir de 6 ou mais), e por fim; no t´opico problemas de deficiˆencia: deficiˆencias (quantidade de deficiˆencias que cada indiv´ıduo possui, e varia de 0 at´e 4) e defic1 (0 se n˜ao possui deficiˆencia e 1 se possui pelo menos uma deficiˆencia).

As tabelas 1 e 2 apresentam, respectivamente o cruzamento entre as vari´aveis quantidade de deficiˆencias (deficiˆencias) e n´ıvel de instru¸c˜ao e quantidade de deficiˆencias e faixa de renda juntamente com a distribui¸c˜ao em porcentagem dos diferentes n´ıveis de instru¸c˜ao e faixa de renda para cada n´ıvel de deficiˆencia.

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Tabela 1. Cruzamento entre as variáveis deficiência e nível de instrução Tabela 2. Cruzamento entre as variáveis deficiências e faixa de renda

Das tabelas 1 e 2 ´e poss´ıvel observar que a medida que vai aumentando o n´umero de deficiˆencias, a propor¸c˜ao de pessoas em porcentagem com o n´ıvel de instru¸c˜ao mais baixo (sem instru¸c˜ao at´e fundamental incompleto) aumenta, enquanto que os demais n´ıveis de instru¸c˜ao diminuem (Tabela 1) e a propor¸c˜ao de pessoas na faixa de menor renda aumenta, enquanto diminui esta propor¸c˜ao diminui nas outras classes de renda.

A Figura 1 apresenta gr´aficos de perfis que comparam n´ıvel de instru¸c˜ao ( a) sem forma¸c˜ao e fundamental incompleto, b) fundamental completo e n´ıvel m´edio incompleto, c) n´ıvel m´edio completo e superior incompleto e d) superior completo ou mais) para cada faixa de renda (1 de 0 at´e 1 sm, 2 - de 1 at´e 3 sm, 3 - de 3 at´e 7 sm, 4 - de 7 at´e 10 sm e 5 - de 10 sm ou mais) entre pessoas com pelo menos uma das deficiˆencias estudadas (linha vermelha) e pessoas que n˜ao apresentam nenhuma das deficiˆencias estudados (linha azul).

Nota-se que a Figura 1 apresenta a desigualdade entre pessoas com deficiˆencia e sem deficiˆencia ´e maior no grupo de pessoas cujo n´ıvel de instru¸c˜ao encontra-se entre sem forma¸c˜ao e fundamental incompleto, e nota-se tamb´em que; essa desigualdade diminui na medida em que o n´ıvel de instru¸c˜ao das pessoas com deficiˆencia aumenta conforme mostra os diferentes gr´aficos de perfis.

A Figura 2 mostra gr´aficos de perfis para cada n´ıvel de renda categorizado por n´ıvel de instru¸c˜ao j´a definidos anteriormente.

Da Figura 2 ´e poss´ıvel verificar que, em termos proporcionais, as pessoas com deficiˆencia (linha vermelha) ficam mais concentradas nos n´ıveis de instru¸c˜ao mais baixos (sem instru¸c˜ao e n´ıvel fundamental incompleto, e; de fundamental completo e m´edio incompleto), enquanto que; as pessoas que n˜ao apresentam quaisquer das deficiˆencias estudadas (linha azul) est˜ao melhores nos n´ıveis de instru¸c˜ao mais alto (de n´ıvel m´edio completo ou mais) independentemente da faixa de renda que pertence.

As figuras 3, 4, 5 e 6 mostram gr´aficos de perfis para as diferentes deficiˆencias (enxergar, locomover, mental e ouvir respectivamente). Com exce¸c˜ao de deficiˆencia mental que foram considerados se a pessoa tem (linha vermelha) e se n˜ao tem (linha azul), para as outras de-ficiˆencia foram considerados os diferentes graus de severidade sim, n˜ao consigo de modo algum (linha vermelha), sim, consigo com muita dificuldade (linha preta), sim, com um pouco de di-ficuldade (linha azul) e n˜ao, sem qualquer problema (linha verde) para a) n´ıvel de escolaridade e b) faixas de renda.

Com o objetivo de avaliar os diferentes graus de severidade sim, n˜ao consigo de modo algum e sim, com muita dificuldade, foram realizados testes de homogeneidade para esses n´ıveis de

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Figura 1: Gr´aficos de perfis para n´ıvel de renda por n´ıvel de instru¸c˜ao para pessoas com deficiˆencia e sem qualquer deficiˆencia.

severidade das vari´aveis enxergar, locomover e ouvir que em todos os casos foram obtidos n´ıvel de significˆancia de 0,000 para esse teste e que conclui que n˜ao existe homogeneidade entre esses n´ıveis testados

As figuras 3, 4, 5 e 6 mostram que entre os diferentes problemas de deficiˆencia o que apresenta menor n´ıvel de escolaridade s˜ao as pessoas com deficiˆencia mental em que o n´ıvel de escolaridade sem instru¸c˜ao e fundamental incompleto aproxima dos 90% contra um pouco mais de 60% para as pessoas que n˜ao apresentam esse tipo deficiˆencia, o que mostra uma grande heterogeneidade entre os dois grupos, e consequentemente, ´e o que apresenta maior propor¸c˜ao de pessoas nas faixas de renda de zero at´e um sal´ario m´ınimo e de um at´e trˆes sal´arios m´ınimos em compara¸c˜ao `as outras deficiˆencias.

Para as outras deficiˆencias o teste de homogeneidade mostra que o comportamento ´e he-terogˆeneo para enxergar (Figura 3) e ouvir (Figura 6) verificando que as pessoas que n˜ao consegue de modo algum tem melhor desempenho em termos de n´ıvel de escolaridade e renda do que de que as pessoas que responderam sim, mas com muita dificuldade e segundo especi-alistas consultados esse tipo de situa¸c˜ao ocorre devido a a¸c˜oes p´ublicas como estabelecimento de escolas especiais, produ¸c˜ao e importa¸c˜ao de equipamentos como regulete, m´aquinas de es-crever e impressoras braille, produtos estes, que beneficiam mais quem n˜ao consegue de modo algum de que quem consegue, mas com muita dificuldade, pois no caso destes ´ultimos, cos-tumam ter necessidade de equipamentos e aparelhos especiais pouco existentes no mercado brasileiro como telelupa para vis˜ao subnormal no caso da vis˜ao, aparelhos que auxiliam na audi¸c˜ao no caso de problemas para ouvir e cadeiras de rodas para pessoas que tem dificuldades

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Figura 2: Gr´aficos de perfis para n´ıvel de instru¸c˜ao por faixa de renda.

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Figura 4: Gr´afico de perfis para problemas de locomo¸c˜ao por a) n´ıvel de instru¸c˜ao e b) faixas de renda.

Figura 5: Gr´afico de perfis para problema mental por a) n´ıvel de instru¸c˜ao e b) faixas de renda.

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para caminhar refletindo um s´erio problema econˆomico para familiares e para o pr´oprio pa´ıs, uma vez que, esses equipamentos s˜ao importados e al´em do alto pre¸co acrescenta tamb´em as taxas de importa¸c˜ao que tamb´em s˜ao elevadas, e na maioria das vezes, n˜ao s˜ao fabricados no Brasil, e, nota-se a inexistencia de a¸c˜oes p´ublica por parte dos diferentes governos que melhor viabilize essa tipo de produ¸c˜ao e aquisi¸c˜ao.

Os gr´aficos das figuras 7, 8, 9, 10 e 11 mostram os diagramas AID para n´umero de de-ficiˆencias (deficiˆencias) e deficiˆencias para enxergar, locomover, mental e ouvir respectiva-mente. Para cada um desses diagramas foram formados 6 grupos, sendo o primeiro grupo (preto), o segundo (vermelho), o terceiro (azul), o quarto (verde), o quinto (marrom) e o sexto (rosa).

Estudando o gr´afico do diagrama AID da Figura 7 verifica-se que as vari´aveis que mais contribuem para o aparecimento de um menor n´umero de deficiˆencias s˜ao estado civil solteiro, economicamente ativa, frequentam algum curso e n˜ao possuem emprego secund´ario.

Entre os diferentes perfis dos grupos formados o que melhor contribui para um menor n´umero de deficiˆencias ´e o grupo 4 formado por estado civil solteiro e que frequenta algum curso, enquanto que, o perfil que mais contribui para o aumento do n´umero de deficiˆencias ´e o grupo 3 formado por estado civil casado, divorciado, vi´uvo, separado ou desquitado judici-almente e condi¸c˜ao n˜ao economicamente ativa.

Para o caso da Figura 8 verifica-se que as vari´aveis que mais contribuem para uma menor incidˆencia de deficiˆencias visuais s˜ao estado civil solteiro, condi¸c˜ao de atividade, situa¸c˜ao economicamente ativa, n´ıvel de instru¸c˜ao a partir do n´ıvel fundamental em diante e frequentou ou frequenta creche.

Considerando essas observa¸c˜oes o melhor ´e o formado pelo grupo 6 que apresenta estado civil solteiro, j´a frequentou creche, n´ıvel de instru¸c˜ao fundamental completo em diante seguido de grupo 4 estado civil solteiro e frequenta creche p´ublica ou particular, enquanto o que mais contribui para o aumento de deficiˆencias visuais ´e o grupo 5 formado por estado civil casado, divorciado, vi´uvo, desquitado ou separado judicialmente e n˜ao economicamente ativo.

J´a para as Figura 9, as vari´aveis que mais contribuem para menor incidˆencia de deficiencias para locomover s˜ao estado civil solteiro, condi¸c˜ao economicamente ativa, j´a frequentou ou frequenta creche p´ublica ou particular e retorna do trabalho para casa diariamente.

Entre os diferentes grupos formados o que melhor contribui para uma menor incidˆencia de deficiˆencia para locomover foi o grupo 4 formado por estado civil solteiro e frequenta creche p´ublica ou particular e o que mais contribui para o agravamento dessa deficiˆencia foi o grupo 3 formado por estado civil casado, divorciado, vi´uvo e separado ou desquitado judicialmente e situa¸c˜ao n˜ao economicamente ativa.

No caso da Figura 10, as vari´aveis que mais contribuem para uma menor incidˆencia de deficiˆencias mentais s˜ao situa¸c˜ao economicamente ativa, n´ıvel de instru¸c˜ao a partir do funda-mental completo em diante e sexo feminino e o grupo formado que mais contribui para a maior incidˆencia de problema mental foi o 4 formado por situa¸c˜ao economicamente ativa e n´ıvel de instru¸c˜ao de no m´aximo fundamental incompleto.

Entre os grupos formados o que melhor contribui para menor incidencia de deficiˆencia men-tal ou intelectual ´e o grupo 6 formado por situa¸c˜ao economicamente ativa, n´ıvel de instru¸c˜ao fundamental completo ou mais e sexo feminino.

Finalizando, no caso da Figura 11, as vari´aveis que mais contribuem para uma menor incidˆencia de deficiˆencias de audi¸c˜ao s˜ao estado civil solteiro, condi¸c˜ao economicamente ativa,

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frequenta curso a partir de regular de ensino fundamental e n´ıvel de instru¸c˜ao fundamental ou mais.

O grupo que melhor contribui para uma menor incidˆencia de deficiˆencia de audi¸c˜ao ´e o grupo 4 formado por estado civil solteiro e frequenta curso regular de ensino fundamental ou mais e o perfil que mais contribui para o aumento da incidencia do problema de audi¸c˜ao ´e o grupo 3 formado por estado civil casado, vi´uvo, divorciado, separado ou desquitado judi-cialmente e situa¸c˜ao n˜ao economicamente ativa seguido do grupo 5 formado por estado civil solteiro, frequenta curso de alfabetiza¸c˜ao de jovens e adultos e n´ıvel de instru¸c˜ao fundamental incompleto ou sem qualquer instru¸c˜ao.

As vari´aveis que foram selecionadas neste estudo foram condi¸c˜ao de atividade nas cinco situa¸c˜oes estudadas; estado civil em quatro; n´ıvel de instru¸c˜ao em trˆes; curso que frequenta e creche em duas, e, por fim; trabalho secund´ario, retorno do trabalho para casa, sexo e natureza da uni˜ao est˜ao presentes em uma ´unica situa¸c˜ao cada.

Ao fazer uma an´alise dos gr´aficos das figuras de 7 a 11 ´e poss´ıvel verificar que exceto deficiˆencia mental (Figura 10), a primeira vari´avel que particiona as outras diferentes vari´aveis dependentes s˜ao estado civil, que por sua vez, discrimina a vari´avel situa¸c˜ao economicamente ativa.

4. Conclus˜oes

Quanto maior o n´umero de deficiˆencias menor tende a ser o n´ıvel de instru¸c˜ao e a renda que essas pessoas venham obter no seu trabalho.

O n´ıvel sim, n˜ao consigo de modo algum tende a obter melhores n´ıveis de instru¸c˜ao e de faixa de renda do que o n´ıvel sim, mas com muita dificuldade para as vari´aveis deficiˆencias para enxergar, locomover e ouvir.

Nota-se a existˆencia de uma grande desigualdade entre pessoas com deficiˆencia e sem deficiˆencia quanto a n´ıvel de instru¸c˜ao e de faixa de renda, com maior concentra¸c˜ao das pessoas com deficiˆencia nas faixas de renda entre 0 e 1 sm e entre 1 e 3 sm, e; n´ıvel de instru¸c˜ao sem instru¸c˜ao at´e fundamental incompleto. Quanto maior o n´ıvel de instru¸c˜ao e mais elevada a faixa de renda, maior ´e a desigualdade entre pessoas com deficiˆencia e sem deficiˆencia.

O perfil que mais contribui para a incidˆencia das diferentes deficiˆencias ´e a formada por estado civil casado, vi´uvo, divorciado, separado ou desquitado judicialmente e situa¸c˜ao n˜ao economicamente ativa.

Agradecimentos `

A professora J´ulia Pavan pelo apoio na indica¸c˜ao do tema e a FAPESP (Funda¸c˜ao de Amparo a Pssquisa do Estado de S˜ao Paulo) Processo 2012/21615-0 pelo suporte financeiro. Referˆencias

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