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ATA DA 7ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DE APOSENTADOS DA ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS AMB, realizada às 10:30h horas do dia 09 (nove) de maio

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1 ATA DA 7ª REUNIÃO DA COORDENADORIA DE APOSENTADOS DA ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS BRASILEIROS – AMB, realizada às 10:30h horas do dia 09 (nove) de maio de 2016, no Hotel Manhattan Plaza, em Brasília/DF conforme convocação, presidida pelo Presidente João Ricardo dos Santos Costa, com participação na mesa do Subcoordenador da Coordenadoria dos Aposentados Írio Grolli e o Assessor da Presidência José Carlos Kulzer . O Presidente deu as boas-vindas a todos, saudando o grande comparecimento e agradeceu a presença dos novos integrantes. Passou-se à apresentação dos colegas presentes e, em seguida, aos itens de pauta. Item 1. Aprovação da Ata Anterior – Aprovada, unânime. Item 2. Relatório do Presidente: Presidente relatou que, não só a entidade, mas a sociedade brasileira como um todo, vivencia um momento de bastante provação e cautela, o que não era esperado no início da gestão, e que a AMB tem se preparado e se fortalecido para enfrentar uma situação institucional com anormalidade política, em que o Judiciário se torna protagonista. Ressaltou que além das obrigações corporativas, a AMB tem direcionado sua estrutura em defesa do judiciário, sem tomar partido de “nenhum lado”, se manifestando apenas com o objetivo de defender a magistratura, com bastante firmeza e coerência, a fim de mostrar à sociedade brasileira a seriedade da classe, mantendo o diálogo, mesmo dentro de um contexto difícil e complexo, reconstruindo algumas pontes, em busca de uma unidade nacional para a melhoria do país. Referiu que a AMB tem se movimentado no Congresso nacional, superando algumas dificuldades, em busca da unidade da magistratura, como é o exemplo da luta pela recomposição dos subsídios e o ATS. Parabenizou todos que estão à frente desse projeto, os colegas Gervásio Protásio (Coordenador da Justiça Estadual), José Kulzer (Assessor da Presidência e Amatra12), Leonardo Trigueiro (Comissão Legislativa e AMAPI), e a Assessoria Legislativa da AMB (Carlos Farikoski e Gisele), pelo trabalho desenvolvido com organização e pronta informação. Relembrou que colocou a AMB à disposição dos aposentados e criou este departamento a fim de aumentar a força política dos colegas na entidade. Ressaltou que para o êxito de todo esse trabalho, é necessário o envolvimento e o apoio efetivo dos associados, especialmente dos aposentados, que são de extrema importância nesse contexto, para que os magistrados mais novos possam conviver com a experiência daqueles que construíram o Judiciário e a AMB, que é o movimento associativo mais forte do mundo, dentre todas as entidades que participam da União Internacional de Magistrados (UIM), e que neste momento de crise se faz necessário ter o olhar sob um aspecto motivador. Referiu que em meio a crise política, a AMB tem articulado fortemente em dois pontos, especialmente, o ATS e a Recomposição dos Subsídios, realizou, no início do ano, um café da manhã na sede da AMB com os Presidentes do STF e do Senado Federal, a fim de propor substituir o Auxílio Moradia pelo ATS, proposta esta que já se encontra nas mãos do Senador Blairo Maggi, então relator do projeto, mas que assumirá um ministério no novo governo, sendo necessário firmarmos um acordo de lideranças políticas e buscarmos novas alianças, alterar os encaminhamentos que estamos articulando, com força política suficiente para conseguirmos outro relator no Senado que tenha alta capacidade de dialogar com todos os segmentos, buscando assim, acordos de lideranças para aprovar a nossa PEC no plenário. José Kulzer (Assessor da Presidência) reiterou que há 36 pedidos de urgência de reajustes e outros projetos na

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2 Câmara dos Deputados, mas foram votados apenas 3, e dentre eles o nosso pedido foi o terceiro e último, e após encerraram sessão. Agora temos que unir esforços para que seja votado o mérito, e devemos nos mobilizar para manter o compromisso firmado no passado, no qual o Presidente do STF, Ricardo Lewandowski, acertou o reajuste com o governo Dilma, e agora devemos trabalhar para que o atual governo cumpra esse compromisso. Presidente referiu a importância da participação dos aposentados semanalmente em Brasília, com a presença de pelo menos 3 representantes, para unir esforços na mobilização junto à pauta do Congresso, em parceria com o legislativo da AMB, pelo conhecimento e pela experiência que possuem, para assim, intensificar a força política. Presidente propôs para ser deliberado entre os colegas esta proposta e sugeriu que ao final da reunião já fizessem um cronograma para a escala de idas ao congresso até julho. Cláudio Figueiredo (Subcoordenador de Comunicação dos Aposentados) questionou como deveria proceder a escala. José Kulzer (Assessor da Presidência) explicou que o calendário legislativo para este ano é curto por causa das eleições municipais e que possivelmente não haverá recesso legislativo em julho, portanto a intenção é fazermos uma escala para acompanhamento com as demandas no congresso, entre os meses de maio a agosto, para que os colegas estejam em Brasília no mínimo dois dias, principalmente nas terças e quartas-feiras. Relatou que, toda semana está em Brasília pelo menos um dos membros da Comissão Legislativa, para que sempre tenha alguém acompanhando os projetos no Congresso. Reforçou que o trabalho no Congresso é inconstante, que a pauta pode mudar a qualquer momento, que as reuniões agendadas previamente com os deputados ou senadores podem ser canceladas de última hora, e que muitas vezes o resultado não aparece de imediato, mas é indispensável que a mobilização seja constante, e dada a importância desse trabalho, se faz necessário montar a escala sugerida pelo Presidente, para que os aposentados, de diferentes estados, possam estar presentes também. Írio Grolli (Subcoordenador da Coordenadoria de Aposentados) referiu que o juiz da ativa tem preferência política, mas não pode se manifestar, diferente do juiz aposentado, que pode manifestar sua preferência política, e assim, proporcionar uma maior ascendência e força política no parlamento em relação ao juiz da ativa, pelo prestígio e pela influência que tem, motivo pelo qual é de extrema importância a participação dos aposentados. Presidente reiterou as palavras do colega Írio Grolli, reforçando a importância da participação dos aposentados nos projetos no Congresso Nacional, e que a AMB se dispõe para custear as despesas de 3 aposentados por semana para participar dessa mobilização em Brasília, a fim de possibilitar a participação de todos os estados, sem prejuízo de que, aquela associação que tiver disponibilidade possa também custear o seu representante de aposentados para aumentar o quantitativo da mobilização. Gustavo Plech (Assessor da Presidência) ponderou que cada estado tem uma realidade diferente em relação ao pagamento dos vencimentos, e o maior problema identificado hoje é de fato o custeio dos aposentados; citou o exemplo de seu estado, Sergipe, aonde os vencimentos dos ativos e dos aposentados são pagos na mesma data, porém foi feita uma manobra a fim de alterar esta data, restando prejudicados os aposentados, que ficaram com seus vencimentos atrasados, nesse sentindo, entende que é de suma importância trabalhar a PEC 26/2011, que altera o art. 93 da Constituição Federal para impor alterações no regramento da

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3 aposentadoria dos membros do Poder Judiciário. Atualmente, a nível estadual há o apoio, em regra, do governador que tem interesse em retirar os aposentados do instituto de previdência, ao passo que há uma resistência dos tribunais, que em sua maioria não têm condições de pegar essa despesa. Ressaltou que é necessário fazer uma reforma administrativa, para que os tribunais tenham condições de arcar novamente com os vencimentos dos aposentados. Relembrou que os membros do Poder Judiciário têm prerrogativas que a Constituição os garante, sobretudo pela vitaliciedade, e que, portanto, a irredutibilidade de salário, na prática, está sendo violada em Sergipe, pois o aposentado está recebendo seus vencimentos com atrasos de quase um mês. Sugeriu que a AMB nomeie uma comissão para tratar especificamente da PEC 26/2011, pois se o Congresso Nacional aprovar, os tribunais serão obrigados a cumprir e a magistratura passa a ter uma garantia, de pelo menos estar vinculado ao poder que sempre servimos. Por fim, parabenizou a atual gestão pelo incentivo e apoio aos aposentados, proporcionando assim, um aumento significativo desta coordenadoria. Presidente reiterou que a questão levantada pelo colega Gustavo é extremamente oportuna e uma realidade em vários estados, e além dos aposentados deve-se incluir também nessa bandeira os pensionistas, levando em conta que a situação em que se encontram é ainda mais difícil, considerando o contexto nacional que opera esses pagamentos, tanto dos aposentados quanto dos pensionistas. Referiu que acredita que a matéria tem que ser priorizada e sugeriu ainda, que se busque neste colegiado, deliberações para que já se forme um direcionamento a fim de trabalhar a matéria, não só no Congresso Nacional, mas também produzir alternativas aos estados, aos governadores, para que se possa construir um modelo que seja garantidor, a fim de que a folha seja paga pelo tribunal. Maria da Conceição (AMMA) referiu que no Maranhão, o pagamento dos juízes aposentados são creditados na mesma data do pagamento dos juízes da ativa; e em conversa recente com o Presidente de seu tribunal, referiu que o seria uma grande conquista para os aposentados a garantia dos vencimentos por meio de nossos tribunais, e sugeriu que as contribuições previdenciárias fiquem retidas para garantir tal pagamento, e que o restante retornaria ao instituto de previdência do Estado. Porém, infelizmente há uma resistência quanto a isso e acredita que esse ponto deveria ser trabalhado pela AMB. Presidente finalizou, convidando todos para participarem da reunião do Conselho de Representantes, de acordo com a disponibilidade de cada um, para trocarem experiências, e em face de outros compromissos agendados, retirou-se, transmitindo a coordenação desta reunião ao Subcoordenador da Coordenadoria dos Aposentados, Írio Grolli e ao Assessor da presidência, José Kulzer que deu continuidade à pauta. Relatou que nos dias 27 a 30 de abril, aconteceu em Salvador, o 18º CONAMAT (Congresso Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), no qual os aposentados tiveram uma participação decisiva em alguns encaminhamentos. Ressaltou que a presença dos aposentados em todas as instâncias associativas é fundamental, motivo pelo qual foi incluído na pauta desta reunião o reforço do convite para o VI ENAJE, que acontecerá em Porto Seguro, entre os dias 03 e 05 de novembro, por ser fundamental a presença dos aposentados em eventos associativos como esse. Referiu que o objetivo desta Coordenadoria é incentivar a participação dos aposentados, para que possam ocupar espaço, acompanhar as pautas que são do seu interesse e trabalhar nelas, motivo pelo

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4 qual é importante ter a presença de pelo menos 3 aposentados toda semana em Brasília, para haver mais mobilização. Em seguida José Kulzer passou a palavra para a colega Virgínia Bahia, Diretora de Aposentados da ANAMATRA. Virgínia Bahia referiu que o congresso de sua associação acontece de dois em dois anos, onde ocorrem várias discussões sobre diversas teses apresentadas por alguns colegas, que norteiam a administração da Anamatra nos anos seguintes ao evento. Neste congresso em especial, aprovamos teses em relação à paridade, e um quórum qualificado para discutir matérias de interesses contrapostos entre ativos e aposentados, conseguimos barrar as matérias que não eram de interesse dos aposentados, que são 860 dentre cerca de 4000 associados da Anamatra. Referiu ainda que para conseguir aprovação das referidas teses, contaram com o apoio e o voto de muitos colegas da ativa, apesar de que alguns ainda tem dificuldades de entender a realidade dos que estão há mais tempo na carreira, porém, ainda assim, temos um apoio expressivo de colegas que estão na ativa e essa interação é fundamental e essencial. Ressaltou que é importante ocupar espaço, e esse trabalho deve ser feito de preferência em sua base, principalmente nas associações locais. Jackson Borges (AMEPE) endossou as palavras da colega Virgínia, no sentido da necessidade de haver mais sinergia entre ativos e aposentados, e que também é fundamental que a interação aconteça nos estados, pois quando todos se encontram em Brasília, há uma excelente aliança, porém quando chegamos em nossos estados, essa sinergia sofre uma certa entropia pois não há interação entre os aposentados. Ressaltou que o Poder Judiciário é um só, e sugeriu que nas bases, a AMB faça uma espécie de unicidade de ação para não perdermos a sinergia. Ademar Mendes (ACM) referiu que a situação é desastrosa, e que a maioria dos estados encontram-se numa situação financeira bastante complicada, sendo necessário manter a união para que possamos conquistar nossos ideais. Francisco Borges (AMERON) relatou que em seu estado, existe o Instituto de Previdência (IPERON), que possui um Conselho Superior que é formado pelos presidentes do Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, o Procurador Geral do Estado, dentre outros; e um Conselho de Administração, com indicações de vários órgãos. Referiu que manteve contato com o Presidente do Tribunal de Justiça e sugeriu que fizesse a indicação de um magistrado para participar deste conselho pela necessidade de estar dentro da administração do instituto de previdência; e nesse sentido, o presidente o indicou, como presidente da associação local, para compor tal conselho. Referiu que os aposentados sempre receberam seus vencimentos pelo tribunal, e toda vez que existe alguma ameaça de repassar os aposentados para o instituto de previdência, há uma intervenção tanto da associação como no próprio conselho. Sugeriu, com o intuito de sanar o problema que os colegas de Sergipe enfrentam, que procurem dentro do instituto de previdência de cada estado e recomendem que se tenha um representante da associação, pois em seu estado, está funcionando melhor a partir do momento que passou a compor o conselho. Maria da Conceição (AMMA) sugeriu aos colegas presentes que participem das eleições de suas associações locais para compor a chapa nas diretorias de aposentados, a fim de que os aposentados tenham mais voz ativa, integrando os conselhos executivos de suas associações locais, para terem autonomia nas deliberações, ressaltou que o que se vê atualmente é um Judiciário cada vez mais jovem, com uma visão diferente, que deixam de lado a hipótese de que um dia irão se aposentar,

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5 e que portanto não dão muita importância aos interesses dos aposentados. Fátima Pirauá (ALMAGES) referiu que em seu estado, os magistrados ainda recebem pelo Tribunal de Justiça, salvo os pensionistas, que recebem pelo instituto, e que atualmente há dois magistrados compondo o conselho no Instituto de Previdência de seu estado e que não há atraso das pensionistas. Por fim, endossou as palavras da colega Maria da Conceição, no sentido de que os aposentados precisam participar da composição da diretoria das associações. Soledade Fernandes (AMARN) referiu que a situação no Rio Grande do Norte é bem semelhante ao estado de Sergipe, e que tem tido total apoio de sua associação. Relatou que nas eleições em seu estado, tem tido uma boa participação, porém o que tem percebido é a acomodação de muitos colegas, que por sua vez quando são convidados, não participam com frequência. Referiu que há dois anos vem lutando para que continuem recebendo pelo tribunal, e a resposta é exatamente a de que não há possibilidade de absorver novamente a folha em função da Lei de Responsabilidade Fiscal, que não permite passar o limite prudencial. Por fim, se dispôs a participar da escala de vindas a Brasília. Adil Todeschini (AMATRA IV) referiu que sua associação é muito participativa em todas as áreas; reiterou que para diminuir a dificuldade remuneratória, em função do fosso entre os ativos e os aposentados, é necessário definir o verdadeiro sentido da paridade, e que a Loman assegura ao aposentado o mesmo reajuste dado ao juiz da ativa, parcela a qualquer título; baseado nesta definição, sugeriu propor um projeto de Lei Ordinária, já que uma inserção na Loman seria difícil, neste sentido: “ao magistrado aposentado, que goze da garantia da vitaliciedade, são asseguradas as mesmas parcelas pagas a qualquer título, em caráter permanente, ao da ativa, independente da natureza jurídica, ou desempenho”. Relatou que apresentou esse texto em sua Amatra, e foi aprovado por unanimidade, com algumas ressalvas, e que também apresentou a proposta no último CONAMAT. Ressaltou que se essa norma existisse há mais tempo, hoje não teria esse fosso entre os juízes da ativa e aposentados; ressaltou que o princípio da parcela única é tão moralizador, e que com o tempo vem sendo desvirtuado, com a participação do próprio Judiciário, titulando parcelas com a denominação de “indenizatório”, e que muitas vezes não têm esse caráter. Solicitou que o pleito fosse aceito pelas associações locais, e que especialmente a AMB e a ANAMATRA o assumam para levar adiante, pois não cria nenhum ônus para o poder público, para assim igualar de vez a remuneração. José Kulzer recebeu o pleito, e disse que será avaliado e incluído na pauta da próxima reunião. Marta Fabre (Amatra XII) referiu que tem participação associativa desde 1982 e que esta gestão tem proporcionado uma abertura significativa para os aposentados, com a ressalva de que precisamos de um norte, sugerindo que é necessário fixar nas garantias constitucionais, nas garantias da magistratura que estão sendo violadas, e que muitas vezes as associações têm tido participação nessas violações. Referiu que os relatos dos colegas que recebem por institutos de previdência demonstram uma clara violação da vitaliciedade e da inamovibilidade. Eneida Barbosa (Diretoria do Deptº de Pensionistas) ressaltou que as pensionistas é que dão continuidade à vida familiar do falecido. Ao ouvir tantas dificuldades, sentiu necessidade de relatar o que ocorre com as pensionistas, principalmente no estado do Rio Grande do Sul, que por estar praticamente falido está efetuando os pagamentos de forma parcelada, sem aviso algum. Relatou que recebem pelo instituto de previdência, e

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6 por intermédio da AJURIS, trabalhou junto ao Tribunal de Justiça e ao Instituto de Previdência do estado, a fim de o tribunal se responsabilizasse pelos pagamentos, uma vez que os aposentados recebem pelo tribunal, pretendia-se estender esse benefício as novas pensionistas, que não recebem a integralidade e são pagas pelo instituto. Item 4. Pauta Legislativa – José Kulzer apresentou aos presentes os Assessores Parlamentares da AMB, Carlos Farikoski e a Gisele, que irão acompanhar as próximas visitas dos colegas que vieram a Brasília, para irem ao Congresso Nacional. 4.2. PL 2646/2015 (recomposição subsídio) – José Kulzer referiu que o PL 2646 é importante para a categoria e acha ser o mais fácil de ser aprovado, e que devemos nos unir para que o novo governo assuma o compromisso firmado anteriormente com o Ministro Ricardo Lewandowski pela Presidente Dilma, para aprovação deste projeto. Referiu que teve um grande avanço por ter sido aprovado o regime de urgência na Câmara, evitando assim que o projeto passasse por duas comissões impedindo tramitações morosas. Passou a palavra a Assessora Parlamentar Gisele para relatar as impressões a respeito, a qual referiu que o momento é bem turbulento, mas o trabalho em relação ao PL 2646 tem sido constante com o apoio do Dr. José Kulzer, Dr. Leonardo Trigueiro, Dr. Gervásio Protásio e do Dr. João Ricardo, e que havia quase 40 projetos de solicitação de reajuste, e foram votados urgência de apenas três projetos, dentre eles o da magistratura. Ressaltou que a recomposição de salários já tem previsão no orçamento, e o requerimento de urgência é extremamente importante porque ele corta uma série de etapas. Referiu que é muito importante os aposentados não se desmobilizarem nesse momento, fazendo contatos com deputados e senadores de seus estados. 4.1. PEC 63/2013 (ATS/auxílio moradia): José Kulzer referiu que retomamos o contato com senadores, e que há poucos dias, em Santa Catarina, se reuniram com os três senadores a fim de tratar da PEC 63, quando ficou claro que para ser aprovada é necessário substituir pelo auxílio moradia, uma vez que o ATS implica em aumento de despesas. A “moeda de troca” seria a substituição do auxílio moradia pelo ATS, e que a proposta das associações é de substituir o auxílio moradia aos poucos, até haver um equilíbrio sem sofrer redução de rendimentos; houve ainda proposta de alguns senadores, para se fazer a troca pura e simples, portanto é necessário nos unirmos para acompanhar as propostas que vierem do Congresso Nacional, pois poderão não agradar a todos. Virginia Bahia (ANAMATRA) referiu que em relação à PEC 63, há percepção amplamente majoritária de que o auxílio moradia é bastante precário, e que, embora haja a troca do AM pelo ATS, talvez não se consiga essa absorção gradual, e ainda assim os novos magistrados serão também beneficiados com o ATS. Ressaltou a importância de aproveitarmos o AM antes que ele seja derrubado, e o fato do STF ainda não ter julgado a ação, ou de pelo menos a liminar ter sido levada para confirmação no plenário, mostra uma certa fragilidade. Ângelo Giannakos (AJURIS) referiu que alguns colegas tem a impressão de que, ao término da gestão do Ministro Ricardo Lewandowski, sua possível sucessora, Ministra Carmen Lúcia, aparentemente não é favorável ao AM, e ao assumir, provavelmente fará pedido ao Ministro Luiz Fux pautar o AM; endossou as palavras da colega Virginia, no sentido de que o AM é precário, que devemos argumentar junto aos jovens colegas da magistratura, de que o aporte do AM para o ATS será benéfico dentro de poucos anos, porém para os antigos o benefício será mais rápido. 4.3. PEC 555/2006 (isenção

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7 previdenciária): José Kulzer (Assessor da Presidência) referiu que devido ao cenário político e fiscal atual, a PEC 555 é considerada a mais difícil de ser aprovada nesse momento, pois engloba os funcionários públicos como o todo. Ressaltou que dentre os três projetos a serem trabalhados, a PEC 555 é a mais difícil e, ao elencar a ordem de probabilidade de aprovação, PL 2646 e PEC 63 se destacariam da PEC 555. Virgínia Bahia (ANAMATRA) endossou essa avaliação. Relembrou que o trabalho feito em prol da aprovação da PEC 555 foi intenso, e que apesar de deputados e senadores terem demonstrado apoio e assinaram inclusive o requerimento para o pedido de aprovação em regime de urgência, na prática, não foi possível criar um ambiente favorável para tal votação. Ressaltou que é uma PEC que qualquer governo será contra por diminuir a arrecadação, e principalmente nesse momento conturbado, sugere que concentrem a energia nos subsídios e na PEC 63, deixando-a para um outro momento. José Kulzer (Assessor da Presidência) referiu que em todas as reuniões desta coordenadoria a PEC 555 tem sido pautada, e que nesse momento acredita ser mais eficaz unir esforços e priorizar o que tem mais chances de ser aprovado, como é o caso do PL 2646, sem prejuízo de retomar a mobilização pela aprovação da PEC 555 quando oportuno. Relatou que foi criado o Instituto Mosap (Movimento dos Servidores Aposentados e Pensionistas) do qual a AMB participa, aonde foi estabelecido um calendário para mobilização em favor desta PEC, e uma campanha de divulgação, que foi publicada em um jornal de grande circulação em Brasília, porém foi necessário protelar o lançamento nacional da campanha, pois os últimos acontecimentos no Congresso acabaram impedindo de acontecer. Referiu que os próprios deputados orientavam para segurarem a mobilização, por entenderem que não era ainda o momento, pois têm incidido diretamente na crise fiscal dos Estados e da União, por se tratar de uma PEC que engloba não só a magistratura. Jackson Borges (AMEPE) questionou se o colega Kulzer estaria sugerindo abandonar a PEC 555 dos assuntos de interesse da AMB e das Associações, tendo sido esclarecido pelo Kulzer que devido as dificuldades do momento, o melhor seria evitar levá-la ao plenário para que não seja derrubada. Jackson Borges (AMEPE) reiterou que estaria de acordo, porém sua associação local participa de um movimento que apoia tal PEC, e que desse modo não saberia como a associação deveria proceder. José Kulzer (Assessor da Presidência) reafirmou que a AMB não abandonará a PEC, e que se a AMB receber algum convite para algum ato ou mobilização pela sua aprovação, sem dúvida iremos participar, porém não será a prioridade do momento pelas razões apontadas. Ressaltou a importância de organizar a escala dos aposentados para vindas a Brasília, com o intuito de todos acompanharem de perto os assuntos tratados na reunião, e que o presidente sugeriu que viessem três aposentados, durante dois dias, toda semana, sendo as despesas custeadas pela AMB, e que a escala deverá ser feita com antecedência, para a redução de custos. Jackson Borges (AMEPE) questionou sobre a agenda dos assuntos a serem tratados no Senado. José Kulzer referiu que tal escala será elaborada de acordo com as pautas do Congresso Nacional, e que a AMB não tem controle algum sobre tais pautas, mas ainda assim é importante a presença dos aposentados, para que quando houver uma votação importante, não sermos pegos de surpresa. Precisamos estar com força total mobilizando esta coordenadoria, solicitando também o apoio de cada colega, para que compartilhe dessa mobilização em Brasília junto

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8 às suas associações locais, para termos o maior quantitativo de aposentados toda semana, preferencialmente aqueles que têm maior contato com os parlamentares. Vera Muller (AJURIS) colocou-se à disposição para ajudar na mobilização, e por estar morando em Brasília, poderia facilitar sua participação na escala. Maria da Conceição (AMMA) questionou se há a possibilidade de convidar também os colegas da ativa para participar nas escalas ao senado. O colega José Kulzer referiu que não há problema em convidar os colegas da ativa para se juntarem aos aposentados nessa mobilização, porém a AMB custeará as despesas somente dos aposentados, a fim de valorizar e incentivar sua participação. Item 5. VI ENAJE: José Kulzer convidou todos os colegas presentes para irem ao VI ENAJE, que acontecerá entre os dias 03 e 05 de novembro, em Porto Seguro/Bahia, e informou que provavelmente haverá reunião da Coordenadoria durante o evento. Item 6. Assuntos Gerais: José Kulzer referiu que nessa semana não faremos visitas no Congresso Nacional, uma vez que os parlamentares estão envolvidos no processo de Impeachment da Presidente da República. Reforçou o convite do presidente para participarem, dentro das possibilidades, da reunião do Conselho de Representantes que será realizada amanhã, para presenciarem como funciona e quais são as discussões. Por fim, convidou a todos para participarem do lançamento da Campanha #somostodosjuizes, a partir das 19h30, no Brasília Palace Hotel, campanha que tem como objetivo valorizar a magistratura como um todo. A seguir, nada mais havendo a tratar, o colega José Kulzer agradeceu a presença de todos e deu por encerrada a reunião, lavrando-se a presente ata, que vai assinada pelo Presidente João Ricardo, e pelo Assessor da Presidência, José Carlos Kulzer.

João Ricardo dos Santos Costa Presidente

José Carlos Kulzer Assessor da Presidência

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