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Direito das Pessoas e da Família. Aula de Margarida Lima Rego

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Direito das Pessoas e da Fam

Direito das Pessoas e da Fam

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Aula de 20.02.2009

Aula de 20.02.2009

Margarida Lima Rego

Margarida Lima Rego

(2)

Programa

Programa

A. Direito das Pessoas

A. Direito das Pessoas

3.

3. Pessoas fPessoas fíísicas (pessoas singulares). A tutela constitucional e civil sicas (pessoas singulares). A tutela constitucional e civil da pessoa humana.

da pessoa humana. InIníício e termo da personalidade jurcio e termo da personalidade juríídica. O dica. O antes e o depois.

antes e o depois. A tutela geral da personalidade e os direitos A tutela geral da personalidade e os direitos especiais civis de personalidade

especiais civis de personalidade –– os tipificados na lei civil e os tipificados na lei civil e alguns outros. Seus limites. Meios de defesa. Incapacidades e se

alguns outros. Seus limites. Meios de defesa. Incapacidades e seu u suprimento. O domic

(3)

Art. 1.º CRC

(Objecto e obrigatoriedade do registo)

1 – O registo civil é obrigatório e tem por objecto os seguintes factos: a) O nascimento; b) A filiação; c) A adopção; d) O casamento; (…)

(4)

Art. 1.º CRC

(Objecto e obrigatoriedade do registo)

1 – O registo civil é obrigatório e tem por objecto os seguintes factos:

(…)

e) As convenções antenupciais e as alterações do regime de bens convencionado ou legalmente fixado;

f) A regulação do exercício do poder paternal, sua alteração e cessação;

(5)

Art. 1.º CRC

(Objecto e obrigatoriedade do registo)

1 – O registo civil é obrigatório e tem por objecto os seguintes factos:

(…)

g) A inibição ou suspensão do exercício do poder paternal e as providências limitativas desse poder;

h) A interdição e inabilitação definitivas, a tutela de menores ou interditos, a administração de bens de menores e a curadoria de inabilitados; (…)

(6)

Art. 1.º CRC

(Objecto e obrigatoriedade do registo)

1 – O registo civil é obrigatório e tem por objecto os seguintes factos:

(…)

i) A curadoria provisória ou definitiva de ausentes e a morte presumida;

j) A declaração de insolvência, o indeferimento do respectivo pedido, nos casos de designação prévia de administrador judicial provisório, e o encerramento do processo de insolvência; (…)

(7)

Art. 1.º CRC

(Objecto e obrigatoriedade do registo)

1 – O registo civil é obrigatório e tem por objecto os seguintes factos:

(…)

l) A nomeação e cessação de funções do administrador judicial e do administrador judicial provisório da insolvência, a

atribuição ao devedor da administração da massa insolvente, assim como a proibição da prática de certos actos sem o

consentimento do administrador da insolvência e a cessação dessa administração; (…)

(8)

Art. 1.º CRC

(Objecto e obrigatoriedade do registo)

1 – O registo civil é obrigatório e tem por objecto os seguintes factos:

(…)

m) A inabilitação e a inibição do insolvente para o exercício do comércio e de determinados cargos;

n) A exoneração do passivo restante, assim como o início e cessação antecipada do respectivo procedimento e a revogação da exoneração; (…)

(9)

Art. 1.º CRC

(Objecto e obrigatoriedade do registo)

1 – O registo civil é obrigatório e tem por objecto os seguintes factos:

(…)

o) O óbito;

p) Os que determinem a modificação ou extinção de qualquer dos factos indicados e os que decorram de imposição legal.

(10)

Art. 1.º CRC

(Objecto e obrigatoriedade do registo)

2 – Os factos respeitantes a estrangeiros só estão sujeitos a registo obrigatório quando ocorram em território português.

(11)

Art. 2.º CRC

(Atendibilidade dos factos sujeitos a registo)

Salvo disposição legal em contrário, os factos cujo registo e obrigatório só podem ser invocados depois de registados.

(12)

Art. 3.º CRC

(Valor probatório do registo)

1 – A prova resultante do registo civil quanto aos factos que a ele estão obrigatoriamente sujeitos e ao estado civil correspondente não pode ser ilidida por qualquer outra, a não ser nas acções de estado e nas acções de registo.

2 – Os factos registados não podem ser impugnados em juízo sem que seja pedido o cancelamento ou a rectificação dos registos correspondentes.

(13)

Art. 4.º CRC

(Prova dos factos sujeitos a registo)

A prova dos factos sujeitos a registo só pode ser feita pelos meios previstos neste Código.

(14)

Art. 140.º CP (Aborto)

1 – Quem, por qualquer meio e sem consentimento da mulher grávida, a fizer abortar é punido com pena de prisão de 2 a 8 anos.

2 – Quem, por qualquer meio e com consentimento da mulher grávida, a fizer abortar é punido com pena de prisão até 3 anos. 3 – A mulher grávida que der consentimento ao aborto praticado

por terceiro, ou que, por facto próprio ou alheio, se fizer abortar, é punida com pena de prisão até 3 anos.

(15)

Art. 141.º CP (Aborto agravado)

1 – Quando do aborto ou dos meios empregados resultar a morte ou uma ofensa à integridade física grave da mulher grávida, os limites da pena aplicável àquele que a fizer abortar são aumentados de um terço.

2 – A agravação é igualmente aplicável ao agente que se dedicar habitualmente à prática de aborto punível nos termos dos ns. 1 ou 2 do artigo anterior ou o realizar com intenção lucrativa.

(16)

Art. 142.º CP

(Interrupção da gravidez não punível)

1 – Não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico, ou sob a sua direcção, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido e com o consentimento da mulher grávida, quando:

a) Constituir o único meio de remover perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida;

(17)

Art. 142.º CP

(Interrupção da gravidez não punível)

1 – Não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico, ou sob a sua direcção, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido e com o consentimento da mulher grávida, quando:

(…)

b) Se mostrar indicada para evitar perigo de morte ou de grave e duradoura lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida e for realizada nas primeiras 12 semanas de gravidez; (…)

(18)

Art. 142.º CP

(Interrupção da gravidez não punível)

1 – Não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico, ou sob a sua direcção, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido e com o consentimento da mulher grávida, quando: (…)

c) Houver seguros motivos para prever que o nascituro virá a sofrer, de forma incurável, de grave doença ou malformação congénita, e for realizada nas primeiras 24 semanas de gravidez, excepcionando-se as situações de fetos inviáveis, caso em que a interrupção poderá ser praticada a todo o tempo; (…)

(19)

Art. 142.º CP

(Interrupção da gravidez não punível)

1 – Não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico, ou sob a sua direcção, em estabelecimento de saúde oficial ou oficialmente reconhecido e com o consentimento da mulher grávida, quando: (…)

d) A gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual, e for realizada nas primeiras 16 semanas de gravidez.

e) For realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas de gravidez.

(20)

Art. 142.º CP

(Interrupção da gravidez não punível)

2 – A verificação das circunstâncias que tornam não punível a interrupção da gravidez é certificada em atestado médico, escrito e assinado antes da intervenção por médico diferente daquele por quem, ou sob cuja direcção, a interrupção é realizada, sem prejuízo do disposto no número seguinte.

(21)

Art. 142.º CP

(Interrupção da gravidez não punível)

3 – Na situação prevista na alínea e) do nº 1, a certificação referida no número anterior circunscreve-se à comprovação de que a gravidez não excede as 10 semanas.

(22)

Art. 142.º CP

(Interrupção da gravidez não punível) 4 – O consentimento é prestado:

a) Nos casos referidos nas alíneas a) a d) do nº 1, em documento assinado pela mulher grávida ou a seu rogo e, sempre que possível, com a antecedência mínima de três dias relativamente à data da intervenção;

(23)

Art. 142.º CP

(Interrupção da gravidez não punível) 4 – O consentimento é prestado: (…)

b) No caso referido na alínea e) do nº 1, em documento assinado pela mulher grávida ou a seu rogo, o qual deve ser entregue no estabelecimento de saúde até ao momento da intervenção e sempre após um período de reflexão não inferior a três dias a contar da data da realização da primeira consulta destinada a facultar à mulher grávida o acesso à informação relevante para a formação da sua decisão livre, consciente e responsável.

(24)

Art. 142.º CP

(Interrupção da gravidez não punível)

5 – No caso de a mulher grávida ser menor de 16 anos ou psiquicamente incapaz, respectiva e sucessivamente, conforme os casos, o consentimento é prestado pelo representante legal, por ascendente ou descendente ou, na sua falta, por quaisquer parentes da linha colateral.

(25)

Art. 142.º CP

(Interrupção da gravidez não punível)

6 – Se não for possível obter o consentimento nos termos dos números anteriores e a efectivação da interrupção da gravidez se revestir de urgência, o médico decide em consciência face à situação, socorrendo-se, sempre que possível, do parecer de outro ou outros médicos.

(26)

Art. 142.º CP

(Interrupção da gravidez não punível)

7 – Para efeitos do disposto no presente artigo, o número de semanas de gravidez é comprovado ecograficamente ou por outro meio adequado de acordo com as leges artis.

(27)

Art. 253.º CP

(Impedimento ou perturbação de cerimónia fúnebre)

Quem, por meio de violência ou de ameaça com mal importante, impedir ou perturbar a realização de cortejo ou de cerimónia fúnebre, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias

(28)

Art. 254.º CP

(Profanação de cadáver ou de lugar fúnebre) 1 – Quem:

a) Sem autorização de quem de direito, subtrair, destruir ou ocultar cadáver ou parte dele, ou cinzas de pessoa falecida;

b) Profanar cadáver ou parte dele, ou cinzas de pessoa falecida, praticando actos ofensivos do respeito devido aos mortos; ou c) Profanar lugar onde repousa pessoa falecida ou monumento aí erigido em sua memória, praticando actos ofensivos do respeito devido aos mortos;

(29)

Art. 254.º CP

(Profanação de cadáver ou de lugar fúnebre) 1 – Quem:

(…)

é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias.

(30)

Art. 1.º - Lei n.º 141/99 , de 28 de Agosto (Objecto)

A presente lei estabelece os princípios em que se baseia a verificação da morte.

(31)

Art. 2.º - Lei n.º 141/99 , de 28 de Agosto (Definição)

A morte corresponde à cessação irreversível das funções do tronco cerebral.

(32)

Art. 3.º - Lei n.º 141/99 , de 28 de Agosto (Verificação)

1 - A verificação da morte é da competência dos médicos, nos termos da lei.

2 - Cabe à Ordem dos Médicos definir, manter actualizados e divulgar os critérios médicos, técnicos e científicos de verificação da morte.

(33)

Referências

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