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Ocupação em planície fluvial urbana: O caso da Grota Criminosa no município de Marabá (PA)

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Academic year: 2021

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Daiana Pereira dos Santos UNIFESSPA/Campus Marabá; dayana.santosp2@gmail.com

Ocupação em planície fluvial urbana: O caso da Grota Criminosa no

município de Marabá (PA)

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo analisar as ocupações existentes na planície fluvial urbana do córrego conhecido como Grota Criminosa no município de Marabá (PA), assim como seus impactos socioambientais, analisando ainda o perfil socioeconômico da população que vive as margens da Grota. Propõe-se ainda a partir dos resultados obtidos na pesquisa da Grota Criminosa, uma forma de manejo nas áreas mais afetadas pelas inundações e alagamentos no período chuvoso, a fim de minimizar os impactos sociais, econômicos e ambientais que ocorre na área. Nesse sentido o estudo realizado na Grota Criminosa foi fundamental para identificação dos impactos causados devido à existência de ocupações irregulares e a falta de planejamento e gestão de aguas pluviais urbanas por parte do poder público. Dessa forma muitos problemas afetam a população da área, ocasionados por eventos hidrológicos principalmente no período chuvoso, os moradores dessa área sofrem com os alagamentos recorrentes nesse período.

A Grota Criminosa localizada na cidade de Marabá percorre o Bairro Nossa Senhora Aparecida sentido ao bairro da Marabá pioneira (Mapa 01), possui em boa parte do seu curso uma vegetação terciária, áreas de varjão, e ainda uma vegetação frutífera principalmente o açaí. Foi possível observar características de solo argiloso em alguns trechos da grota e ainda processos erosivos. É importante ressaltar que grande parte dos problemas identificados na análise da área, poderiam ter sido evitado se tivesse havido uma forma de controle da expansão urbana nessas áreas, ou até mesmo um trabalho de sistema de drenagem a fim de minimizar os decorrentes alagamentos no período chuvoso, em que o grande volume de água transborda o canal atingindo as residências que ficam nas margens.

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Durante a pesquisa observamos que os bairros das folhas 20, 21, 22, 27, 28 e 29, são áreas com pouca infraestrutura e saneamento básico adequado, foi possível constatar através dos questionários respondidos pelos moradores, que o bairro não possui esgoto sanitário, todo esgoto é jogado in natura na Grota, não tem coleta de lixo, o que ocasiona o entulho de deflúvios no canal, devido os moradores jogarem o lixo dentro do mesmo, impedindo o escoamento da água e facilitando o trasbordamento da Grota, as vias de circulação da área não são pavimentadas, algumas das casas são de madeiras sustentadas em palafitas, e com bastante umidade, em algumas residências o acesso é através de pontes de madeira sem nenhuma segurança. Nesse sentido foi proposto ainda nesse trabalho o manejo nas áreas mais atingidas pelos alagamentos e inundações, visando minimizar os problemas enfrentados pelos moradores da área principalmente no período de chuvoso.

Mapa 01: Localização da Grota Criminosa. Organização: SANTOS, D. P

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METODOLOGIA

A pesquisa teve um perfil exploratório com trabalho de campo, levantamento de informações e coleta de dados primários. Considerando ainda o uso da microbacia como unidade de análise, onde serão analisados de forma sistêmica os impactos sociais, econômicos e ambientais gerados a partir das ocupações existentes na microbacia. A pesquisa bibliográfica foi a partir da leitura de artigos, jornais, materiais disponíveis na internet, livros e contribuição de textos de alguns autores, destacando Carlos E. M. TUCCI, que possui diversos trabalhos relacionados a problemas com eventos ocasionados por águas pluviais urbanas. Utilizou-se ainda de ferramentas e técnicas como mapeamento, imagens de satélite e programas de softwares.

OCUPAÇÃO EM PLANÍCIE FLUVIAL URBANA

As ocupações em áreas de risco vêm sendo um grande desafio das cidades, visto que esse problema é frequente em varias cidades do Brasil. E quando essas ocupações acontecem próximas a cursos d’ água nas regiões urbanas principalmente em córrego, riacho, arroio, ribeirão ou de grande dimensão como um rio, podem causar alagamentos e inundações, ou seja, o transbordamento de água do canal principal, o que acontece muitas vezes pela falta de macrodrenagem dos canais.

Segundo Pinheiro (2007),

Quando o homem ultrapassa os limites das condições naturais do meio em que vive então as inundações passam a ser um problema social, econômico e/ou ambiental. Assim, a inundação torna-se um evento catastrófico quando a área inundável não apresenta uma ocupação adequada como construção de residências nas áreas ribeirinhas. Ela pode ser provocada devido ao um excesso de chuvas ou uma obstrução que impediu a passagem da vazão de enchente, como por exemplo, um bueiro mal dimensionado ou entupido. (PINHEIRO, 2007).

A expansão urbana sem o devido planejamento principalmente em áreas localizadas próximas a cursos d’ água pode desencadear o surgimento de diversos problemas causados pelos eventos hidrológicos, como alagamentos e inundações. A falta de gestão e de planejamento por parte do poder público, e a falta de medidas para implementação de ações que visem um melhor desenvolvimento das cidades, tem gerado graves problemas ambientais e socioeconômicos. O planejamento urbano tem papel primordial para o desenvolvimento das cidades, principalmente quando se fala em

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expansão urbana. O que pode ser observado é o desenvolvimento de grandes cidades e expansão de condomínios residenciais, essa tendência de urbanização é um dos fatores que preocupa a sociedade, pois ocorre sem o devido planejamento.

De acordo com Tucci (1995),

A tendência da urbanização é de ocorrer no sentido de jusante para montante, na macrodrenagem urbana, devido às características de relevo. Quando um loteamento é projetado, os municípios exigem apenas que o projeto de esgotos pluviais seja eficiente no sentido de drenar a água do loteamento. Quando o poder público não controla essa urbanização ou não amplia a capacidade da macrodrenagem, a ocorrência das enchentes aumenta, com perdas sociais e econômicas. (Tucci, 1995).

O CASO DA GROTA CRIMINOSA

O município de Marabá no Estado do Pará é banhado pelos rios Itacaíunas e Tocantins, sendo a cidade dividida em cinco núcleos; Nova Marabá, Cidade nova, Marabá pioneira, São Félix e Morada Nova. O estudo foi realizado na planície do núcleo da Nova Marabá (Mapa 01). A planície é cortada por um curso d’água no sentido oeste/leste conhecida como Grota Criminosa, que no período chuvoso entre os meses de Dezembro à Abril, com chuvas mais intensas entre os meses de Dezembro e Janeiro, ocorre o transbordamento do canal atingindo algumas casas localizadas nas margens.

A Grota Criminosa corta o núcleo da Nova Marabá, especificamente, do bairro Nossa Senhora Aparecida sentido Marabá Pioneira, perpassando os bairros das folhas 20, 21, 22, 23, 26, 27, 28 e 29. O estudo foi realizado especificamente nos bairros das folhas 20, 21, 22, 27, 28 e 29 (Mapa 02), não foram analisados os bairros das folhas 23 e 26 devido já esta sendo feito um trabalho de macrodrenagem na área.

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CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-NATURAL DA GROTA CRIMINOSA E PESQUISA DE CAMPO

A região é marcada por um período de estiagem e um período chuvoso. Dentre as características presentes na Grota foi possível identificar uma vegetação terciária e bastante diversificada, tendo nas margens do córrego as proximidades do bairro Nossa Senhora Aparecida grande área de varjão. Já nas áreas dos bairros nas folhas 20, 28 e 29 observou-se uma vegetação frutífera com a presença de pés de açaí, manga, jambu, babaçu, coqueiro, banana. Ao longo do seu leito mais especificamente nos bairros das folhas 21, 22 e 27 a presença de uma vegetação de bambuzais em toda margem do córrego. Características de Argissolos em alguns trechos da grota e ainda presença de área com inicio de erosão.

O córrego ficou historicamente conhecido como Grota Criminosa devido à violência que imperava no local, segundo o morador entrevistado Wilson Gomes que mora as margens da Grota há vinte anos, há muito tempo atrás aconteciam assaltos e assassinatos as proximidades da Grota, onde segundo ele pessoas eram mortas e jogadas dentro da mesma, por isso o córrego ficou conhecido como Grota Criminosa.

A Grota Criminosa pode ser vista como uma área de consolidação residencial, em boa parte do seu curso foi possível constatar nas margens do córrego o aparecimento de novas residências e outras já consolidadas. Durante o trabalho de campo acompanhando o curso d água da grota foi possível verificar áreas pouco urbanizadas as

Mapa 02: Identificação das áreas de estudo. Organização: SANTOS, D. P

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proximidades da ferrovia Ferro Carajás, área de responsabilidade da Mineradora VALE (Figuras 01 e 02).

No perímetro urbano dos bairros entre as folhas 20, 21, 22, 27, 28 e 29 ainda percorrendo o curso do córrego, observamos que uma parte da população que vive as margens da Grota Criminosa sofre com os problemas que surgem principalmente no período chuvoso, devido às inundações e alagamentos que atingem as residências, estando essa população vulneráveis a proliferação de doenças, como leptospirose, dengue, cólera, e outros vetores de endemias, conforme constatado em entrevistas com os moradores da área. Durante o trabalho de campo e aplicação de questionários com os moradores das folhas 20, 21, 22, 27, 28 e 29 foi possível identificar algumas diferenças entre os problemas riscos/vulnerabilidade encontrados entre esses bairros.

No trabalho de campo nas folhas 20, 28 e 29 onde a Grota Criminosa não é canalizada, pode-se observar a precariedade de algumas residências, muitas das casas são de madeira e sustentadas em palafitas, com pontes de madeira sem qualquer segurança (Figuras 03 e 04). Segundo os moradores entrevistados no período chuvoso ficam ilhados nas residências, devido o alagamento das pontes. Os moradores durante o preenchimento do questionário, demostraram preocupação durante o período chuvoso, devido à exposição e contato com a água da grota principalmente as crianças, pois no momento do alagamento essa água invade as casas, muitas vezes contaminada por urina de rato, podendo ocasionar doenças como leptospirose, cólera, dengue, frieiras, e outras

Figuras 01 e 02: Passagem do córrego as proximidades da ferrovia Ferro Carajás. (Pesquisa de campo, 20 de

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infecções. Dessa forma esses moradores se encontram vulneráveis a vários tipos de doenças e contaminação.

Já nos bairro das folhas 21, 22 e 27 onde a Grota Criminosa está canalizada, as dificuldades são um pouco diferente do que nas folhas 20, 28 e 29, foi possível constatar durante o trabalho de campo que esses moradores possuem um risco menor e estão menos vulneráveis, do que os moradores das folhas 20,28 e 29 visto que as casas são de maioria de alvenaria, as pontes de acesso são construídas, algumas de ferro, diferentemente das pontes das folhas 20 e 28 que são de madeira, ou seja, segundo os moradores no período chuvoso sofrem mais com o acumulo de lixo, o mau cheiro, e com a falta de limpeza nas margens e dentro da grota, visto que a mesma já é canalizada, e no período chuvoso a grota chega a transbordar mais atinge parcialmente as residências, algumas nem são afetadas, já nas folhas 20, 28 e 29 no período chuvoso as residências alagam em maior proporção, atingindo quase todas às residências da área. (Figuras 05, 06 e 07).

Figuras 03 e 04: Casas em palafitas, e acesso através de pontes de madeira nos bairros das folhas 20 e 28.

(Pesquisa de campo, 20 de Novembro de 2014).

Figuras 05, 06 e 07: Casas nas proximidades do córrego, e córrego já canalizado nas folhas 21, 22 e 27.

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PERFIL SOCIOECONÔMICO DOS MORADORES DA GROTA CRIMINOSA

A análise feita das condições de vida e de moradia da população que mora as margens da Grota Criminosa, foi feita mediante questionários nos bairros das folhas 20, 21, 22, 27, 28, e 29 no qual foi possível ter uma visão real da situação a que se encontram esses moradores. Muitos são os problemas enfrentados, como, moradia, saneamento básico, coleta de lixo, poeira, doenças, entre outros. Dessa forma esses questionários vêm explanar os diferentes contextos sociais e econômicos vivenciados pela população. Nesse sentido, foi aplicado questionário com 30 moradores para identificação do tipo de moradia, naturalidade, renda familiar e esgoto sanitário. No qual pode ser constatado a partir de gráficos que 47% dos moradores residem em casa de alvenaria, 53% residem em casas de madeira, visto ainda que 44% dos moradores são naturais da região do Pará e 56% vêm de outras regiões, no que se diz respeito à renda familiar constatou-se que 90% das famílias sobrevivem com cerca de 01 á 02 salários mínimos e 10% com 03 á 04 salários mínimos, em relação ao esgoto sanitário constatou-se que os moradores não possuem esgoto sanitário, ou seja, estima-se que 100% do esgoto produzido nessa área são lançados “in natura” na grota sem nenhuma espécie de tratamento.

O PROBLEMA DAS INUNDAÇÕES E ALAGAMENTOS

Segundo Vieira (2003) o homem modifica significativamente o ciclo hidrológico de uma forma sem precedentes e a uma escala global, cujos custos e consequências só recentemente se começaram a fazer sentir. À escala da bacia hidrográfica, as intervenções antrópicas têm determinado várias alterações, nomeadamente, das zonas de inundação, dos canais naturais de escoamento. (VIEIRA, 2003). As inundações e os alagamentos têm causado graves problemas sociais, econômicos e ambientais nas cidades. Essas inundações podem ser provocadas devido ao excesso de chuvas ou uma obstrução que impediu a passagem da vazão da água das chuvas, como por exemplo, um

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bueiro entupido ou até mesmo a falta de bueiro e a impermeabilização dos solos sem os valos de infiltração.

De acordo com Tucci (2003),

O processo de inundação ocorre quando as águas dos rios, riachos, galerias aluviais saem do leito de escoamento devido à falta de capacidade de transporte de um destes sistemas e ocupam áreas onde a população utiliza para moradia, transporte, recreação, comércio, indústria e outros. Estes eventos podem ocorrer devido ao comportamento natural dos rios ou ampliados pelo efeito da alteração produzida pelo homem na urbanização pela impermeabilização das superfícies e a canalização dos rios (TUCCI, 2003).

As áreas que se localizam próximos aos cursos d’ água são vulneráveis a eventos como alagamentos e inundações, como o que ocorreu no dia 07 de Dezembro no município de Marabá no córrego da Grota Criminosa, onde houve o transbordamento do canal devido á uma forte chuva, alagando varias residências (Figuras 08 a 13). O planejamento urbano principalmente em áreas de risco envolve diversos aspectos e medidas, a partir da implementação de politicas públicas voltadas para a infraestrutura e planejamento urbano. A falta de ações e medidas de planejamento urbano faz com que ocorram graves problemas como o que aconteceu na grota criminosa.

Figuras 08 e 09: Transbordamento da Grota Criminosa entre as folhas 21, 22, e 27. (Pesquisa de

Campo, 07 de Dezembro de 2014).

Figuras 10 e 11: Transbordamento da Grota Criminosa na folha 29. (Pesquisa de

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RESULTADOS E CONCLUSÕES

Muitos dos prejuízos associados a cada evento chuvoso, que por muitas vezes geram consequências como, inundações, perdas de bens matérias e até mesmo a vida de populações nas cidades, poderiam ser evitados mediante uma política pública de infraestrutura urbana e socioambiental. No caso da Grota Criminosa, os problemas identificados nas folhas 20, 21, 22, 27, 28 e 29 estão diretamente relacionados com a falta de infraestrutura urbana, ou seja, a falta de saneamento básico adequado como, coleta de lixo, esgoto sanitário, e um sistema de rede de drenagem. É importante ressaltar que todos esses problemas estão previstos e propostos pelo poder público a partir do Plano Diretor do município Art. 77 inciso V e VI.

Diante dos problemas observados a proposta seria adotar medidas que visem solucionar ou minimizar os problemas existentes nessas áreas. Tendo como proposta o manejo e recuperação socioambiental da Grota Criminosa nas folhas 20, 28, e 29, onde o córrego não é canalizado e que durante o período das cheias causam alagamentos nas residências localizados às margens da Grota, ou seja, seria feito a rede de drenagem, como a macrodrenagem do córrego, implantando ainda sistema de coleta de lixo, rede de esgoto, pavimentação das vias de circulação, recuperação e proteção ambiental na área. E no caso das folhas 21, 22 e 27 onde a Grota já é canalizada, e que mesmo no período das chuvas só há alagamentos nas residências quando não é feito a limpeza adequada no canal, à proposta seria a manutenção através da limpeza do canal, para que o mesmo não venha a transbordar devido o acumulo de lixo e ainda pela grande quantidade de capins as margens do canal.

O objetivo desse trabalho a partir da análise das ocupações em planície fluvial urbana, e proposta de manejo nas áreas mais afetadas pelas inundações e alagamentos, foram na tentativa de minimizar os graves problemas vistos ao longo da pesquisa. Embora se tivesse havido anteriormente uma melhor infraestrutura e planejamento

Figuras 12 e 13: Águas do córrego baixando logo após o temporal entre as folhas 21, 22 e 27. (Pesquisa

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urbano nas áreas de ocupações, poderiam ter sido evitados problemas que hoje vem ocorrendo principalmente no período chuvoso.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHRISTOFOLETTI, A. O canal fluvial. In:. Geomorfologia Fluvial. 1. ed. v. 1. São Paulo: Edgard Blücher, 1974. Geomorfologia. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1980.

JACOBI, P. Impactos socioambientais urbanos – do risco à busca de sustentabilidade. In: MENDONÇA, F. A. (org.). Impactos Socioambientais Urbanos.

Curitiba: UFPR, 2004.

PARÁ. Plano Diretor Participativo Municipal de Marabá, 2006.

PINHEIRO, A. Enchente e Inundação. Vulnerabilidade Ambiental. – Brasília: MMA.: il. color. ; 29 cm, p. 96 - 106, 2007.

RIGHETTO, A.M. Manejo de Aguas Pluviais Urbanas. Rio de Janeiro: ABES.: p. 21 - 72, 2009.

TUCCI, C.E.M. Drenagem Urbana. – Porto Alegre: ABRH/ Editora da Universidade/ UFRGS, 1995.

TUCCI, C.E.M. Inundações e drenagem urbana. Inundações urbanas na América do Sul. Porto Alegre: ABRH, p. 45-150. 2003.

VIEIRA, J.M.P. Gestão da Água em Portugal: os desafios do Plano Nacional da Água. Universidade do Minho. Departamento de Engenharia Civil. Revista Gualtar,

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