• Nenhum resultado encontrado

Síndrome entérica em aves

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Síndrome entérica em aves"

Copied!
23
0
0

Texto

(1)

Síndrome

entérica em aves

ProfaElizabeth Santin, PhD Departamento de Medicina Veterinária Universidade Federal de Paraná Curitiba – PR - Brasil

MV Mariana Camargo Lourenço Mestranda em Ciências Veterinárias Universidade Federal do Paraná Curitiba – PR - Brasil

Anatomo-fisiologia do TGI

Vilosidades com 1 dia

(2)

Superfície da mucosa intestinal

Células do trato Gastrointestinal

Fatores que afetam o desenvolvimento

da mucosa intestinal

 Manejo pós eclosão;

 Coccidiose;

 Micotoxinas;

 Gordura oxidada;

 Fatores antinutricionais (Taninos, Fitato,

inibidores de proteases);

 Bacterioses (Salmonellas, Clostridium,

(3)

Água e alimento

água alimento

Jejum Maiorka et al., 2003

Efeito do jejum de 12 horas na morfologia intestinal

Coccidioses

JOHNSON e REID (1970)

Enterite-hemorrágica

(4)

Lesão de Duodeno de aves com ocra e aflatoxina

Santin, 2005.

Síndrome da má qualidade

dos grãos (SMQG)

Diminuição da saúde e do desempenho dos animais decorrente do consumo de alimentos produzidos com ingredientes de

baixa qualidade, como grãos com

contaminação fúngica que apresentam baixo valor nutricional e/ou micotoxinas. Santin, 2009

Qualidade dos ingredientes

 Qualidade do óleo;

(5)

Perdas nutricionais;

Perda de peso específico dos grãos; Presença de micotoxinas;

Queda no desempenho animal.

Consequências da ação dos fungos:

Tratamentos Gordura Proteina Bruta S.D.

12% M* 4.6a*** 8.7b 689a

15% M 4.0b 8.9b 622b

18% M 2.2c 9.5a 538b

* Umidade do grão *** Tukey (P<0.05)

VALORES NUTRICIONAIS APÓS 60 DIAS DE ARMAZENAMENTO

TRATAMENTO * AMEn (kcal/kg DM)

12% M 3.605a***

15% M 3.217 ab

18% M* 3.024 b

* Umidade do Grão *** Tukey (P<0.05)

VALORES NUTRICIONAIS APÓS 60 DIAS DE ARMAZENAMENTO

(6)

PerdaNutricional

Perda Nutricional

EMp= -0,064+1,2QBR+6,98FRIM+10,06FUM+12,28INS+5,87ADC

EMp = ENERGIA METABOLIZAVEL PERDIDA QBR = GRÃOS QUEBRADOS %

FRIM = FRAGMENTOS E IMPUREZAS%

FUN = GRÃOS ATACADOS POR FUNGOS%

INS = GRÃOS ATACADOS POR INSETOS% ADC = GRÃOS ATACADOS POR DIVERSAS

CAUSAS%

Perda Nutricional

FORNECEDOR UMID. IMP/FRAG QUEBR. ARD/BROT. INSETOS Emp

Meio 13,0 9,0 15,7 2,3 0,0 104,09 Canto 13,0 2,0 16,0 4,0 0,0 73,336 Mes Ant 13,0 1,2 10,5 30,2 0,0 324,7 Tipo 1 14,5 1,6 8,0 3,0 0,0 50,884 Tipo 2 14,5 2,0 10,0 6,0 0,0 86,256 Tipo 3 14,5 3,0 19,0 8,0 0,0 124,16

(7)

Sindrome da má qualidade

dos grãos(SMQG)

Diminuição da saúde e do desempenho dos animais decorrente do consumo de alimentos produzidos com ingredientes de

baixa qualidade, como grãos com

contaminação fúngica que apresentam baixo valor nutricional e/ou micotoxinas, associado ou não a baixa qualidade de gordura. Santin, 2009

Grãos

Grãos danificadosdanificados ee dede baixabaixa qualidadequalidade

0 2 4 6 8 10 12 14 july augu st sept embe r octo ber nove mbe r dece mbe r janu ary febr uary march apri l may june damage grain protein fat content

Lesões

Lesões em

em aves

aves

0 2 4 6 8 10 12 july augu st sept embe r octo ber nove mbe r dece mbe r janu ary febr uary march apri l may june liver lesion severa entitis aerosaculites

(8)

Associação com radicais livres

 Gordura oxidada;  Resposta inflamatória;  Detoxificação de micotoxinas Influencia do Selenio e da Influencia do Selenio e da Vit E na integridade celular Vit E na integridade celular

Célula Célula NormalNormal

Ataque de Ataque de Radicais Radicais Livres Livres Vitamina Vitamina EE Ip Ip--GSHGSH--PxPx SOD SOD GSH GSH--Px CitosólicaPx Citosólica Catalasa Catalasa Membrana

Membrana CelularCelular

Citoplasma Citoplasma

Célula Deficiente em Selenio/Vitamina E Célula Deficiente em Selenio/Vitamina E

SOD SOD Catalasa Catalasa Citoplasma Citoplasma Membrana

Membrana CelularCelular

Vitamina Vitamina EE Ataque de Ataque de Radicais Radicais Livres Livres H H22O O Edema Edema Lesão na memb. celular Lesão na memb. celular

(9)

Caso Clínico: Condenações no

abatedouro, GPD baixo

Lesões

(10)

Lesões

Condenação

269037 280718 255628 279757 236154 210000 220000 230000 240000 250000 260000 270000 280000 290000

Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro

CONDENAÕES PARCIAIS Número … 13,21 12,7 10,98 14,88 14,75 14,09 8 9 10 11 12 13 14 15 16

set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09

(% ) T o ta l A va ri ad o s Meses Série1

Classificação de Granjas

 A = pressão negativa e bom manejo

 B = pressão positiva e bom manejo

 C= pressão negativa e manejo ruim

(11)

Condenação

5,116 4,273 3,722 3,8 0 1 2 3 4 5 6 condenações A B C D

Efeito no GPD

55,537 53,144 50,424 52,26 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 GPD A B C D

Sindrome da má qualidade de

grãos

 Associação com ambiência;

 Associação com manejo;

 Associação com uso ou não de

(12)

Preparação da amostra

9% variabilidade

PROBABILIDADE DE ERRO NO PROCESSO DE ANÁLISE DE MICOTOXINAS Amostragem 83% Variabilidade Método de Análise 8% variabilidade Plano de amosragem

Aceitar ou não aceitar

Análise de Micotoxinas

25 Ton

25 Kg.

1g Whitaker, 2003

DISTRIBUIÇÃO DA CONTAMINAÇÃO POR MICOTOXINAS COMPARADO AO NÍVEL DE PROTEÍNA 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 500 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 12 11 13 14 11 12 14 13 13 14 15 10 12 12 12 14 14 11 15 12 10 15 10 12 12 13 13 14 11 12 14 12 14 14 11 14 14 11 14 15 10 16 12 14 14 11 14 12 14 14 11 14 10 12 12 13 Distribuição Típica da contaminação com micotoxinas

Distribuição Típica do nível de proteína

(13)

Recomendação para amostragem visando a detecção de micotoxinas em cereais e alimentos Peso do Lote (T) Peso sub-lotes ou número de sub-lotes Número de amostras Peso da amostra(Kg) ≥1.500 500 T 100 10 >300 e <1.500 3 sub-lotes 100 10 ≥50 e <300 100 T 100 10 >20 e ≤50 --- 100 10 >10 e ≤ 20 --- 60 6 >3 e ≤ 10 --- 40 4 >1 e ≤ 3 --- 20 2

Fonte: Official Journal of European Union (2006)

Lesões compatíveis com micotoxicoses

Controle

(14)

OVÁRIO OVÁRIO OVIDUTO OVIDUTO Secreção local de proteínas e bacterinas albumem gema Tizard, 1998

Transporte de nutrientes

0 0, 62 5 1, 25 2,5 5 10 Tripsina Lipase Amilase 281 284 219 179 146 117 292 286 233 191 146 123 46,2 46,339 35,8 30,728,1 0 50 100 150 200 250 300 U/g Aflatoxina (ppm) Tripsina Lipase Amilase

Micotoxinas diminuem atividades

das enzimas pancreáticas

Wyatt, 1991

Efeito da fumonisina nas

vilosidades intestinais

Grupos DUODENO (µM) JEJUNO (µM) ÍLEO (µM)

VILOS CRIPTAS VILOS CRIPTAS VILOS CRIPTAS

Control 1196,5 165,87a 887,33 129,32a 605,89a 138,50a 7 ppm fumonisina 1116,7 117,40 b 790,76 108,05b 527,14b 101,73b 0,2421 0,000 0,1314 0,000 0,000 0,000 Scavazza et al., 2009

(15)

Fatores Antinutricionais

 Amina Biogênicas

São formadas pela ação de

microorganismos descarboxilando aminoácidos em materia animal como farinha de carne e peixe;

Histamina, putrescina, cadaverina, etc... Não são reduzidas por tratamento térmico;

Fatores Antinutricionais

 Amina Biogênicas

Causam perda de peso e mortalidade; Edema da mucosa intestinal

Erosões de moela; Atrofia de pâncreas;

Fatores Antinutricionais

(16)

Bacterioses e a mucosa

intestinal

Aderência das bactérias a mucosa intestinal

Bactérias ligam-se a mucosa

intestinal

Bacterias Bacterias Lectin Lectin Enterócito Enterócito Glicocálix

Glicocálix ((carboihdratscarboihdrats))

Enteric patogen bind thought fimbrya

Ligação das bactérias ao

enterócito

(17)

Infecção experimental com Salmonella enteridis

Bacteriose

Bactérias patogênicas - Clostridium sp

Bacteriose

(18)

Reduction on feed absorption capacity

Efeito de distintas lesões na mucosa

intestinal

Santin, 2009

(19)

LABORATORIO DE MICROBIOLOGIA E ORNITOPATOLOGIA

Formas de controle

 Mudança de conceitos!!!

LABORATORIO DE MICROBIOLOGIA E ORNITOPATOLOGIA

Mudança de conceitos:

 Alimento é importante para o crescimento,

reprodução e saúde animal;

 Animal é parte da cadeia alimentar do ser humano;  Saúde animal é melhorar a saúde humana!!!  Estratégias para controlar a SMQG é relacionada com

melhora na qualidade do alimento animal.

Estratégias para controle de

SMQG

 Controle do armazenamento de grãos e gorduras;  Controle da qualidade de ingredientes em todo o

processo;

 Uso de anti-oxidantes celulares;  Uso de bons adsorventes

 Limpeza e manutenção de equipamentos de fábrica de

(20)

LABORATORIO DE MICROBIOLOGIA E ORNITOPATOLOGIA

Controle na qualidade de

Ingredientes

LABORATORIO DE MICROBIOLOGIA E ORNITOPATOLOGIA Procedimento de Monitoria dos Pontos

Críticos

(21)

LABORATORIO DE MICROBIOLOGIA E ORNITOPATOLOGIA Procedimentos de Monitoria dos Pontos

Críticos Micotoxinas em grãos 0 50 100 150 200 250 1 ppb afla 12 83 207

LABORATORIO DE MICROBIOLOGIA E ORNITOPATOLOGIA

- Desempenho;

- Quantificar problemas reprodutivos

- Quantificar o aparecimento de enfermidades

(enterites, problemas respiratórios, etc);

- Avaliar anticorpos vacinais;

- Avaliar parâmetros hematológicos (HT, PS, etc.)

Procedimentos de Monitoria dos Pontos Críticos

Grãos

Grãos avariadosavariados ee dede baixabaixa qualidadequalidade

0 2 4 6 8 10 12 14 july augu st sept embe r octo ber nove mbe r dece mbe r janu ary febr uary march apri l may june damage grain protein fat content

(22)

LABORATORIO DE MICROBIOLOGIA E ORNITOPATOLOGIA

Medidas corretivas para grãos

de má qualidade

 No usá-los;

 Uso de mesa densimetrica para limpá-los;

 Usá-los com correção nutricional;

 Usá-los com doses e adsorventes

adequados;

 Usá-los com adequação de minerais e

vitaminas;

LABORATORIO DE MICROBIOLOGIA E ORNITOPATOLOGIA

Suplementação Nutricional

Fotomicrografia de duodenos de frangos de corte com 21 dias de idade, comparando os intestinos dos diferentes tratamentos (T1- controle; T2- 0,2ppm Se; T3- 0,4ppm Se) em relação a quantidade de células CD3+presentes na mucosa intra-epitelial (Imunohistoquímica, 40x). Saad et al, 2009

(23)

LABORATORIO DE MICROBIOLOGIA E ORNITOPATOLOGIA

Considerações

 Buscar avalia os riscos para decidir qual

probabilidade de risco a Empresa deseja;

 Para toda medida corretiva empregada

deve-se avaliar o custo/benefício;

 É um programa para quem produz bem e

com qualidade;

 Para Empresas que buscam permanecer no

mercado e assumir possição de destaque pela lucratividade e qualidade de seus produtos!

LABORATORIO DE MICROBIOLOGIA E ORNITOPATOLOGIA

Santin@ufpr.br

buÜ|ztwt444

buÜ|ztwt444

buÜ|ztwt444

buÜ|ztwt444

Referências

Documentos relacionados

Este tipo de pesquisa é realizado especialmente quando “o tema escolhido é pouco explorado” (Gil, 1999, p. O estudo a que nos propusemos é saber de que forma as acções

Crisóstomo (2001) apresenta elementos que devem ser considerados em relação a esta decisão. Ao adquirir soluções externas, usualmente, a equipe da empresa ainda tem um árduo

Ainda nos Estados Unidos, Robinson e colaboradores (2012) reportaram melhoras nas habilidades de locomoção e controle de objeto após um programa de intervenção baseado no clima de

The objective of this study was to evaluate the effect of low-level laser therapy (LLLT) on radiotherapy- induced morphological changes and caspase-3 immunodetection in parotids

Pedro Antonio dc Miranda, Religiofo da Ordem de noíla Senhora do Monte do Carmo da Proviiicia dc Portugal, para defpcdir-fc do dito Doutor, com quem no tempo

se installa primitiva- mente na mucosa conjunctival e desce depois para a fossa nasal guiando-se pelo canal do mesmo nome e os movimentos inspiratorios o le- vam ao pulmão, ou

The objectives of this article are as follows: (1) to describe the assessment protocol used to outline people with probable dementia in Primary Health Care; (2) to show the