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- ATA DA REUNIÃO DE 14 DE SETEMBRO DE 2016 (N.º 17/2016) -

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Aos catorze dias do mês de setembro do ano de dois mil e dezasseis, nesta vila de Figueiró dos Vinhos, realizou-se a reunião ordinária da Câmara Municipal sob a Presidência do Senhor Presidente Jorge Manuel Fernandes de Abreu; estando presentes os Senhores Vereadores, Engenheiro Rui Manuel de Almeida e Silva; José Adelino da Silva Sardinha; José Manuel Fidalgo D´Abreu Avelar e Engenheiro Manuel da Conceição Paiva. ________________________________________________________________________________

Hora de Abertura: dezassete horas e trinta minutos. ________________________________________ Verificando-se quórum, o Senhor Presidente declarou aberta a reunião, estando presente o Senhor Chefe de Divisão da Unidade Orgânica Administrativa e Financeira Doutor Vítor Alexandre Pimentel Duarte, procedendo-se de seguida à discussão e análise dos assuntos incluídos na Ordem de Trabalhos, tendo sido tomadas as deliberações que se seguem, após dar cumprimento ao período de antes da Ordem do Dia. ___

PERIODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA

O Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu, cumprimentou todos os presentes, dando de imediato conhecimento aos Senhores Vereadores do pedido de substituição da Senhora Vereadora Marta Brás, para a presente Reunião Ordinária, estando presente em sua substituição o Senhor Vereador José Adelino da Silva Sardinha, transmitindo que o pedido foi aceite. ____________________________________________ Ainda no uso da palavra, o Senhor Presidente, lamentou o infausto acontecimento com o falecimento da mãe do Senhor Vereador Engenheiro Rui Silva Senhora Dona Maria Ofélia Portela de Almeida, propondo um Voto de Pesar pelo seu falecimento. _____________________________________________________________ A Câmara Municipal deliberou por unanimidade aprovar este Voto de Pesar tendo sido guardado um minuto de silêncio em sua memória, transmitindo o mesmo à sua família. ___________________________________

O Senhor Vereador Engenheiro Rui Silva, agradeceu o apoio que sentiu de todos, referindo serem momentos muito difíceis. __________________________________________________________________

O Senhor Presidente Jorge Abreu transmitiu aos Senhores Vereadores da necessidade de antecipar a hora da Reunião de Câmara agendada para o dia 28 de setembro de 2016, das 17h30 para as17h00, devido à realização da Sessão da Assembleia Municipal para o mesmo dia às 18h30. ___________________________________ Os Senhores Vereadores tomaram conhecimento e concordaram com a antecipação da hora da reunião.__

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1. APROVAÇÃO DA ATA DA REUNIÃO ANTERIOR

Dispensando-se a leitura da ata, dado que o respetivo texto foi previamente enviado aos Senhores Vereadores, a ata n.º 16/2016 de 31/08/2016, foi aprovada por unanimidade e considerada conforme com a Minuta previamente elaborada no final da dita reunião. O Senhor Vereador Manuel Paiva não tomou parte neste ato, dado não ter estado presente na referida reunião. ____________________________________________

2. BALANCETE:

A Câmara tomou conhecimento do Balancete de Tesouraria, relativo ao dia, que acusa o seguinte saldo, que por fotocópia fica arquivado em pasta anexa à presente ata:

COFRE DA CÂMARA

Em operações Orçamentais: 168.764,78 € (cento e sessenta e oito mil setecentos e sessenta e quatro euros e setenta e oito cêntimos). ______________________________________________________________ Em operações de Tesouraria: 53.068,93€ (cinquenta e três mil sessenta e oito euros e noventa e três cêntimos). __________________________________________________________________________

3. PAGAMENTOS E OUTROS: OPERAÇÕES ORÇAMENTAIS

A Câmara tomou conhecimento e confirmou todos os pagamentos efetuados e autorizados no período compreendido entre o dia trinta e um de agosto de dois mil e dezasseis e o dia treze de setembro de dois mil e dezasseis, respeitantes às Ordens de Pagamento de despesas orçamentais registadas, numeradas e constantes de relação anexa, na importância global de 88.006,34€ (oitenta e oito mil seis euros e trinta e quatro cêntimos). Tomou ainda conhecimento das Ordens de Pagamento emitidas no mesmo período, registadas sob os números 2150/2016 (dois mil cento e cinquenta barra dois mil e dezasseis) a 2235/2016 (dois mil duzentos e trinta e cinco barra dois mil e dezasseis), respeitantes a despesas orçamentais, na importância de 143.949,25€ (cento e quarenta e três mil novecentos e quarenta e nove euros e vinte e cinco cêntimos). ___________________ OPERAÇÕES TESOURARIA

No que respeita a Operações de Tesouraria, a Câmara tomou conhecimento e confirmou todos os pagamentos efetuados e autorizados no período compreendido entre o dia trinta e um de agosto de dois mil e dezasseis e o dia treze de setembro de dois mil e dezasseis, respeitantes às Ordens de Pagamento de Operações de Tesouraria registadas, numeradas e constantes de relação anexa, na importância global de 2.075,45€ (dois mil setenta e cinco euros e quarenta e cinco cêntimos). Tomou ainda conhecimento das Ordens de Pagamento de Operações de Tesouraria emitidas no mesmo período, registada sob o número 212/2016 (duzentos e doze barra

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dois mil e dezasseis) a 239/2016 (duzentos e trinta e nove/dois mil e dezasseis), respeitantes a despesa de tesouraria, na importância de 37.068,63€ (trinta e sete mil sessenta e oito euros e sessenta e três cêntimos).

O Senhor Vereador José Fidalgo em face aos documentos presentes disse esperar que os pagamentos apresentados tenham sido feitos á luz da legislação vigente e obedecendo a critérios de rigor e de boa gestão.

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4. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL

4.1.RATIFICAÇÃO DE ATOS DA COMPETÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL, NOS TERMOS DO N.º 3 DO ARTIGO 35.º DA LEI N.º 75/2013, DE 12 DE SETEMBRO: O Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu, apresentou à Câmara Municipal os pedidos de cedência de viatura/autocarro das entidades a seguir mencionadas:

N.º Req.

Data de

Entrada NOME ASSUNTO

DATA E SENTIDO DO DESPACHO 1849 24/08/2016 Filarmonica Figueiroense Cedência de transportes: 08 e 09 Set. A-dos-Cunhados 25 de Set. Vimeiro – Lourinhã

16 de Out. – Palhagueiras (Torres Vedras)

Deferido 05/09/2016 – Despesas por conta do requerente. 1333 01/09/2016 Conselho Pastoral da Paróquia de Figueiró dos Vinhos Cedência de transporte: 10 de Setembro – Gerês Deferido 05/09/2016 – Despesas por conta do requerente.

1336 02/09/2016 Liga Portuguesa Contra o Cancro

Cedência de transporte:

17 Set – Castelo Branco Deferido 05/09/2016

1920 06/09/2016 Ficape

Cedência de transporte:

10 de Setembro – Encontro de Dirigentes de outras cooperativas – Passeio pelo Concelho

Deferido 06/09/2016

Considerando a importância em manter o apoio às coletividades e que foi possível ao Município, através de meios próprios, disponibilizar o autocarro de 27 lugares, para os fins descritos e considerando ainda a competência da Câmara Municipal prevista na alínea u) do n.º 1 do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro e tendo presente o previsto no n.º 3 do artigo 35.º do mesmo diploma, proponho que se ratifique os despachos do Senhor Vereador Manuel Paiva datados de 5 e 6 de setembro de 2016, pelo qual autorizou o subsídio em espécie através da cedência de transporte. ________________________________________ Após análise, a Câmara Municipal, deliberou por unanimidade ratificar os despachos proferidos pelo Senhor Vereador Manuel Paiva, datados de 5 e 6 de setembro de 2016, sendo as despesas com o motorista por conta dos requerentes. No caso da Filarmónica Figueiroense e o Conselho Pastoral da Paróquia de Figueiró dos Vinhos, as despesas são todas por conta dos requerentes. _____________________________________

Despacho proferido pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu, datado de 09/09/2016: A Câmara Municipal deliberou por unanimidade, ratificar o Despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal Jorge Abreu, relativo à autorização do patrocínio à Produtora de Cinema ARTEiMANHA. ____

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4.2. CONSTITUIÇÃO DO COMITÉ CONSULTIVO – INCUBADORA: Sobre o assunto foi presente a seguinte Proposta de Deliberação n.º 56/2016 emitida pelo Sr. Presidente da Jorge Abreu, tendo a Câmara Municipal deliberado por unanimidade proceder em conformidade com a mesma, aprovando a constituição do Comité Consultivo a funcionar junto da Incubadora de Empresas, serviço prestado pelo Gabinete de Apoio ao Investimento ao empreendedores e promotores de projetos e ou ideias de negócio, com competências na emissão de pareceres sobre a indicação dos mentores a integrar a Rede de Mentores e na emissão de pareceres não vinculativos sobre o planeamento e orientação estratégica do desenvolvimento da Incubadora, sobre o Plano Anual e Relatório de Atividades e sobre a avaliação da atividade e inerentes resultados, a ser composto essencialmente por representantes de entidades que atuam na área de atuação da Incubadora, designadamente empresas estabelecidas, empreendedores, associações empresariais, entidades públicas, entidades financeiras e entidades não empresariais do sistema de inovação e investigação com larga experiência na identificação e análise de projetos de investimento, na criação e desenvolvimento de novos modelos de negócio, na análise da viabilidade económica e financeira, na prestação de apoio ao nascimento e evolução de projetos empresariais, inovadores e tecnológicos e na valorização do território. ___________________________________________

Proposta de Deliberação N.º 56/2016:

“Considerando que os serviços prestados pelo Gabinete de Apoio ao Investimentoarticulam-se com a implementação da Incubadora de Empresas, designadamente através da prestação de serviços às empresas a incubar, sendo também prestados de forma genérica no âmbito de processo de investimento que podem ser desenvolvidos em espaços próprios, em áreas empresariais ou enquadrados noutras situações, conforme previsão do artigo 3.º do Regulamento do Programa de Apoio ao Investimento;

Considerando a necessidade de dotar a Incubadora, com vista ao seu melhor funcionamento, de um Comité Consultivo (CC), órgão consultivo, não remunerado, cujos membros designados pela Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, integrado por personalidades de reconhecido mérito técnico, científico e profissional representativo das diferentes áreas de atuação da Incubadora; _____________________________

Considerando que ao CC compete essencialmente apoiar a Incubadora emitindo pareceres sobre a indicação dos mentores a integrar a Rede de Mentores e a emissão de pareceres não vinculativos sobre o planeamento e orientação estratégica do desenvolvimento da Incubadora, sobre o Plano Anual e Relatório de Atividades e sobre a avaliação da atividade e inerentes resultados. ___________________________________

Nestes termos, proponho que a Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos aprove a constituição de um Comité Consultivo a funcionar junto da Incubadora de Empresas, serviço prestado pelo Gabinete de Apoio ao Investimento ao empreendedores e promotores de projetos e ou ideias de negócio, com competências na emissão de pareceres sobre a indicação dos mentores a integrar a Rede de Mentores e na emissão de pareceres

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não vinculativos sobre o planeamento e orientação estratégica do desenvolvimento da Incubadora, sobre o Plano Anual e Relatório de Atividades e sobre a avaliação da atividade e inerentes resultados, a ser composto essencialmente por representantes de entidades que atuam na área de atuação da Incubadora, designadamente empresas estabelecidas, empreendedores, associações empresariais, entidades públicas, entidades financeiras e entidades não empresariais do sistema de inovação e investigação com larga experiência na identificação e análise de projetos de investimento, na criação e desenvolvimento de novos modelos de negócio, na análise da viabilidade económica e financeira, na prestação de apoio ao nascimento e evolução de projetos empresariais, inovadores e tecnológicos e na valorização do território”. _________________________________________

4.3. CANDIDATURA AO PROGRAMA DE INCUBAÇÃO – MODELO DE PRÉ-INCUBAÇÃO

4.3.1.REQUERENTE:ANALISA COSTA REIS: Sobre o assunto foi presente a seguinte Proposta de Deliberação n.º 57/2016 emitida pelo Senhor Presidente da Jorge Abreu, tendo a Câmara Municipal deliberado por unanimidade proceder em conformidade com a mesma, aprovando a candidatura apresentada, desencadeando-se os procedimentos subsequentes a cedência do espaço de incubação solicitado, sito no segundo piso, com a área de 27,20m2, com as condições previstas no “Contrato de Prestação de Serviços de Incubação” a que se refere o n.º 4 do artigo 17.º do Regulamento, nos termos do Relatório da Comissão de Acompanhamento datado de 11 de agosto de 2016.

Mais deliberou, autorizar o Senhor Presidente Jorge Abreu a outorgar a documentação inerente ao respetivo processo, designadamente o correspondente ao Contrato de Prestação de Serviços de Incubação

. ______

Proposta de Deliberação N.º 57/2017: “Considerando que:

Analisa Costa Reis NIF 220390053, nos termos do previsto no artigo 7.º do Regulamento do Programa de Apoio ao Investimento, designadamente o Formulário de Candidatura à Concessão de Apoios que constitui o Anexo I do referido Regulamento, apresentaram uma candidatura para cedência de um espaço de incubação, previsto no Capítulo II do Regulamento do Programa de Apoio ao Investimento, conforme Planta anexa, com Registo de Entrada n.º 1781, em 11 de agosto de 2016, contendo a documentação que instrui o respetivo processo. _____________________________________________________________________________ De acordo com o Relatório da Comissão de Acompanhamento criada para o efeito no cumprimento do disposto no n.º 3 do Artigo 46.º do referido Regulamento, datado de 11 de agosto de 2016, a candidatura reúne as condições para ser objeto de aprovação pela Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, designadamente, e

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nos termos do disposto no n.º 2 do Artigo 4.º do referido Regulamento, por contribuir para o desenvolvimento sustentável do Município, para a diversificação do tecido empresarial local, ser inovador no contexto local e ser gerador de postos de trabalho. _____________________________________________________________

Nestes termos, __________________________________________________________________________

PROPOMOS que a Câmara Municipal, pelos motivos acima expostos delibere pela aprovação da candidatura apresentada, desencadeando-se os procedimentos subsequentes a cedência do espaço de incubação solicitado, sito no segundo piso, com a área de 27,20m2, com as condições previstas no “Contrato de Prestação de Serviços de Incubação” a que se refere o n.º 4 do artigo 17.º do Regulamento, nos termos do Relatório da Comissão de Acompanhamento datado de 11 de agosto de 2016, bem como autorizar o Sr. Presidente a outorgar a documentação inerente ao respetivo processo, designadamente o correspondente ao Contrato de Prestação de Serviços de Incubação”. _________________________________________________________

4.3.2. REQUERENTE: ROXANA CRISTINA GRAPA: Sobre o assunto foi presente a seguinte Proposta de Deliberação n.º 58/2016 emitida pelo Senhor Presidente da Jorge Abreu, tendo a Câmara Municipal deliberado por unanimidade proceder em conformidade com a mesma, aprovando a candidatura apresentada, desencadeando-se os procedimentos subsequentes a cedência do espaço de incubação solicitado, sito no segundo piso, com a área de 27,20m2, com as condições previstas no “Contrato de Prestação de Serviços de Incubação” a que se refere o n.º 4 do artigo 17.º do Regulamento, nos termos do Relatório da Comissão de Acompanhamento datado de 11 de agosto de 2016. _______________________________________________ Mais deliberou, autorizar o Senhor Presidente Jorge Abreu a outorgar a documentação inerente ao respetivo processo, designadamente o correspondente ao Contrato de Prestação de Serviços de Incubação

. _______

Proposta de Deliberação N.º 58/2017: “Considerando que:

Roxana Grapa NIF 247 346 497, nos termos do previsto no artigo 7.º do Regulamento do Programa de Apoio ao Investimento, designadamente o Formulário de Candidatura à Concessão de Apoios que constitui o Anexo I do referido Regulamento, apresentaram uma candidatura para cedência de um espaço de incubação, previsto no Capítulo II do Regulamento do Programa de Apoio ao Investimento, conforme Planta anexa, com Registo de Entrada n.º 1358, em 08 de setembro de 2016, contendo a documentação que instrui o respetivo processo.

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De acordo com o Relatório da Comissão de Acompanhamento criada para o efeito no cumprimento do disposto no n.º 3 do Artigo 46.º do referido Regulamento, datado de 08 de setembro de 2016, a candidatura reúne as condições para ser objeto de aprovação pela Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos, designadamente, e nos termos do disposto no n.º 2 do Artigo 4.º do referido Regulamento, por contribuir para o desenvolvimento sustentável do Município, para a diversificação do tecido empresarial local, ser inovador no contexto local e ser gerador de postos de trabalho. _____________________________________________

Nestes termos, ___________________________________________________________________________

PROPOMOS que a Câmara Municipal, pelos motivos acima expostos delibere pela aprovação da candidatura apresentada, desencadeando-se os procedimentos subsequentes a cedência do espaço de incubação solicitado, sito no segundo piso, com a área de 27,20m2, com as condições previstas no “Contrato de Prestação de Serviços de Incubação” a que se refere o n.º 4 do artigo 17.º do Regulamento, nos termos do Relatório da Comissão de Acompanhamento datado de 08 de setembro de 2016, bem como autorizar o Sr. Presidente a outorgar a documentação inerente ao respetivo processo, designadamente o correspondente ao Contrato de Prestação de Serviços de Incubação”. __________________________________________________________

4.4.PARCERIA NO ÂMBITO DO PROGRAMA DAS ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR DO 1.º CEB – ANO LETIVO DE 2016/2017: A Câmara Municipal deliberou por unanimidade aprovar a Parceria no âmbito do Programa das AEC do 1.º CEB, para o ano letivo de 2016/2017, entre o Município de Figueiró dos Vinhos e a Associação Cultural e Musical Sintonia Consequente, pelo valor mensal de 500,00 euros (quinhentos euros). ___________________________________________________

4.5. IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS – FIXAÇÃO DE TAXAS PARA 2017: Sobre o assunto foi presente a seguinte Proposta de Deliberação N.º 59/2016 emitida pelo Senhor Presidente Jorge Abreu:

“Em conformidade com as disposições do artigo 112.º do Decreto-Lei n.º 287/2003 de 12 de Novembro que aprova o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI), e na sequência da sessão da Assembleia Municipal realizada em 25 de setembro de 2015 foi deliberado, sob proposta da Câmara Municipal de 9 de setembro de 2015, fixar em 0,38% a taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis a aplicar a prédios urbanos no ano de 2016, face ao ano de imposto de 2015. __________________________________________

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Janeiro a Julho de 2015, constata-se um decréscimo da receita arrecadada na ordem dos 16%, conforme quadro resumo seguinte:

IMI Janeiro a Julho 2015

IMI Janeiro a Julho 2016

VARIAÇÃO

527.788,54 € 443.039,72 € -16,06 %

Analisada a redução verificada no apuramento na receita de IMI, conclui-se que a mesma decorre, em parte, das opções tomadas no sentido de aliviar a carga fiscal das famílias. São disso exemplo, a redução de 0,40% para 0,38% da taxa de IMI aplicada a prédios urbanos e a decisão de redução em 50% sobre as taxas constantes do n.º 13º do artigo 112.º do Código de IMI, fixando-se assim sobre a taxa de 0,38% uma redução de 5% para agregados familiares com um dependente a cargo, de 7,5% para agregados familiares com dois dependentes e de 10% para agregados familiares com três ou mais dependentes. Acresce às opções descritas, a alteração ocorrida em sede de Orçamento do Estado para 2015 ao artigo 48.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, cujo âmbito de incidência isentou de IMI os prédios rústicos e o prédio ou parte de prédio urbano destinado a habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, desde que o rendimento bruto total não superior a 2,3 vezes o valor anual do IAS e o valor patrimonial tributário global da totalidade dos prédios rústicos e urbanos pertencentes ao agregado familiar não exceda 10 vezes o valor anual do IAS, sendo um beneficio reconhecido pela Autoridade Tributária de forma oficiosa e automática, não sendo mensurável para o Município o universo de beneficiários e impacto orçamental inerente, já que tal informação não se encontra disponível. _________________________________________________________________

Contudo, considerando o mesmo período em análise e apesar dos presentes indicadores de receita representarem uma redução face a 2015, constatam-se importâncias superiores ao exercício de 2013, momento a partir do qual foi já evidente o impacto no aumento de receita de IMI fruto da tributação de imóveis abrangidos pelo processo de avaliação geral que decorreu até 2012 e que incidiu na reforma do imposto sobre o património imobiliário urbano. ______________________________________________________________ Com a entrada em vigor do Orçamento de Estado para 2016, constante da Lei n.º 7-A/2016 de 30 de março, constatam-se alterações ao CIMI com potencial impacto nas receitas dos municípios, designadamente com a alteração da alínea c) do n.º 1 do artigo 112.º que prevê a redução da taxa máxima para 0,45%, a revogação do n.º 13 do mesmo artigo e o aditamento dos artigos 11.º-A, 112.º-A e 140.º. ____________________________

À semelhança da alteração ocorrida no ano de 2015 relativamente ao artigo 48.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, vem assim o Orçamento de Estado para 2016 incorporar esta norma no CIMI através da introdução do

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artigo 112.º-A, que vem dar um tratamento excecional aos prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos. Mantém-se assim o reconhecimento para as famílias com baixos rendimentos e com um reduzido património imobiliário da isenção do pagamento do IMI de 2016, a cobrar em 2017. Assim, os agregados familiares com um rendimento bruto anual até 15 295 euros e que detenham um valor patrimonial tributário global de prédios rústicos e urbanos (habitação própria e permanente) cujo valor global que não ultrapasse 66 500 euros, ficam isentos do pagamento do IMI de 2016, tal como sucedeu para o IMI de 2015. O reconhecimento da isenção é oficiosa e automática, tendo por base os rendimentos inscritos na declaração do IRS de 2015, entregue este ano. __________________________________________________

No que respeita à introdução do artigo 112.º-A, trata os prédios de sujeitos passivos com dependentes a cargo e vem conferir aos municípios a faculdade de fixar reduções da taxa de IMI em função do número de dependentes. Sobre esta matéria, mantém-se o conceito previsto já no Orçamento de Estado para 2015, que previa a adoção de descontos para famílias com dependentes, contudo, deixará de se tratar de um desconto correspondente a uma percentagem sobre valor do IMI a pagar, crescente de acordo com o número de filhos, para se tratar de uma dedução fixa por filho, em euros, crescente de acordo com o número de filhos para um máximo de 70€, no caso aplicável a 3 ou mais filhos, sendo a concretização desta norma e verificação dos seus pressupostos efetuada de forma automática e oficiosa pela Autoridade Tributária com base nos elementos constantes nas declarações de rendimentos entregues, considerando-se agregado familiar a situação que se verificar no último dia do ano anterior àquele a que respeita o imposto. É ainda reintroduzido o regime de salvaguarda de prédios urbanos por via do aditamento ao CIMI do artigo 140.ª. ________________________

Acontece porém que, para que os Municípios a adotem medidas que se traduzam num “custo fiscal”, isto é, que representem a arrecadação de menos receita decorrente da tomada de decisão, é necessário que se conheça previamente o universo de contribuintes à qual se aplica a medida, bem como o respetivo valor global em causa, pois a isso obriga o n.º 2 do artigo 16.º do Regime Financeiro das Autarquias Locais, a Lei n.º 73/2013 de 3 de setembro. ________________________________________________________________________

Para o efeito, determina o n.º 6 do artigo 112.º-A do CIMI, que até 15 de setembro a AT disponibiliza aos municípios as informações necessárias ao cálculo do custo fiscal bem como do número de agregados abrangidos pela medida, que de acordo comos elementos recebidos nesta data são os seguintes, com referência ao ano de 2015: _________________________________________________________________________

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NÚMERO DE DEPENDENTES: 1 NÚMERO DE AGREGADOS (1): 235

VALOR PATRIMONIAL TRIBUTÁRIO (2): 12.562.733,74 COLETA IMI 2015 (3): 32.347,15

NÚMERO DE DEPENDENTES: 2 NÚMERO DE AGREGADOS (1): 125

VALOR PATRIMONIAL TRIBUTÁRIO (2): 7.746.431,99 COLETA IMI 2015 (3): 20.029,16

NÚMERO DE DEPENDENTES: 3 OU MAIS NÚMERO DE AGREGADOS (1): 24

VALOR PATRIMONIAL TRIBUTÁRIO (2): 973.011,69 COLETA IMI 2015 (3): 2.201,17

(1) Número de agregados estimado com base na declaração Modelo 3 de IRS de 2015.

(2) O VPT poderá variar em função da atualização trienal reportada a 31 de dezembro de 2016, nos termos do art.º 138º do Código do IMI ou inscrição/atualização da matriz.

(3) A coleta tem em consideração as isenções de IMI vigentes em 2015 bem como a redução de taxa então prevista no nº 13 do art.º 112º do Código do IMI comunicada pelo Município.

Assim, de acordo com as alterações introduzidas pelo Orçamento de Estado para 2016, a taxa a aplicar a prédios urbanos deverá enquadrar-se no intervalo de valores de 0,3% a 0,45%, conforme previsto na alínea c) do artigo 112º do CIMI. _____________________________________________________________________

Nestes termos, atendendo à conjuntura global, proponho para o ano de 2017 uma redução em 5 % face à taxa aplicada em 2016, no caso para 0,36%. No âmbito do chamado “IMI Familiar”, proponho para o ano de 2017, a aplicação das deduções fixas previstas no artigo 112.º do CIMI, a saber, uma dedução fixa de 20 € para agregados familiares com um dependente a cargo, uma dedução fixa de 40 € para agregados familiares com dois dependentes a cargo e uma dedução fixa de 70 € para agregados familiares com três ou mais dependentes a cargo. _______________________________________________________________________________

Ainda nos termos do n.º 13 e 14 do art. 112.º do CIMI, a deliberação sobre as taxas e eventuais reduções de IMI a vigorar no ano seguinte deverão, mediante deliberação da Assembleia Municipal, ser comunicadas até ao dia 30 de Novembro, por via eletrónica em www.portaldasfinancas.gov.pt, sob pena de virem a ser aplicadas as taxas mínimas constantes no n.º 1 do mesmo artigo e diploma”. _________________________

O Senhor Vereador José Fidalgo explicou as razões que assistem aos Vereadores do PSD nesta matéria e fez a seguinte declaração de voto que resume o que foi dito por si: _____________________________________

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“O IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis é uma taxa que incide sobre o valor patrimonial tributário dos prédios (rústicos, urbanos ou mistos) no território de um concelho. __________________________________ A receita do IMI reverte para os respetivos municípios. ____________________________________________ Dados da Autoridade Tributária e Aduaneira revelam que este ano o IMI é cobrado a uma taxa superior ou igual a 0,4% em apenas 42 municípios, num total de 308. Destes, a taxa máxima de 0,5% é aplicada em 33, a maioria por obrigação, devido dificuldades financeiras. Por sua vez, 137 municípios optaram pela taxa mínima do IMI de 0,3%. ___________________________________________________________________________ Aderiram ao coeficiente familiar 220 municípios. ________________________________________________ O Orçamento de Estado para 2016 introduziu algumas alterações ao IMI para 2017. Desde logo no IMI familiar: Acabaram os descontos percentuais e foi criada uma taxa fixa de desconto por cada dependente. Um dependente 20 euros, dois dependentes 40 euros e três dependentes ou mais 70 euros. ____________________

Também na Taxa máxima: Há uma redução de 0,5% para 0,45% ___________________________________

Relativamente às Isenções: As famílias de mais baixos rendimentos deixam de pagar IMI, mesmo que tenham dívidas ao Estado. ___________________________________________________________________

No que toca aos Idosos: As pessoas com mais de 65 anos vão beneficiar da cláusula de salvaguarda, deixando de ser afetados pelo aumento do valor tributável, fruto das reavaliações extraordinárias do valor do imóvel. Além disso, os idosos que residam em lares de terceira idade deixam de perder a isenção do imposto sobre imóveis na casa identificada como habitação própria e permanente. ________________________________ No entanto nem todas as alterações são rosas. Nomeadamente a que se refere ao peso de um dos elementos que servem para avaliar os imóveis: o coeficiente de “localização e operacionalidade relativa”. O tal da tributação solar. __________________________________________________________________________________ Até aqui estas características podiam valer no máximo 5% no cálculo do imposto, mas agora podem superar os 20% ou, no sentido contrário, desagravar em cerca de 10%. Alterações que se aplicam sempre que um prédio é avaliado. Ou porque é uma construção nova ou porque é alvo de um pedido de reavaliação. _______________ Os pedidos podem ser feitos:

– pelo proprietário – que pode sentir que o valor do imóvel não está correcto. ________________________ – pelas câmaras municipais – que podem entender que existem imóveis desatualizados. Esta é outra novidade, já que até agora os municípios não tinham esta possibilidade ou este poder. ____________________________ Nesta caso, em concreto, não se espera que a Câmara comece a usar de forma generalizada este seu novo poder, que a dar corpo a fatores muito subjetivos pode criar muitas injustiças. Nesta, como em outras matérias,

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o bom senso é fundamental. _______________________________________________________________ Em Reunião de Câmara de 9 Setembro de 2015 apresentámos uma proposta de redução da taxa do IMI para 0,36%, conjugada com a introdução do IMI familiar, que foi chumbada na altura pela maioria do executivo, que preferiu fixá-la em 0,38%. É com agrado que constatamos que a taxa agora apresentada vem ao encontro da nossa anterior proposta, precisamente os 0,36%. Mais vale tarde do que nunca. _______________________ Consideramos, assim, que para 2017 o valor proposto de 0,36% para os prédios urbanos, conjugado com o IMI familiar nas deduções fixas de 20€, 40€ e 70 €, para agregados familiares com um, dois, três ou mais dependentes, respetivamente, é uma proposta globalmente equilibrada. _____________________________ É, pois, num quadro de seriedade e responsabilidade compatível com o pleno direito do exercício de Vereadores na oposição com programas e projetos distintos para o nosso Concelho, que o nosso voto favorável de redução do IMI aos nossos munícipes se torna insubstituível na defesa de um Concelho mais justo e mais solidário”. __________________________________________________________________

Depois destas considerações, a Câmara Municipal deliberou aprovar por unanimidade para o ano de 2017 uma redução em 5 % face à taxa aplicada em 2016, no caso para 0,36%. No âmbito do chamado “IMI Familiar”, foi igualmente aprovado por unanimidade, para o ano de 2017, a aplicação das deduções fixas previstas no artigo 112.º do CIMI, fixando-se uma dedução fixa de 20 € para agregados familiares com um dependente a cargo, uma dedução fixa de 40 € para agregados familiares com dois dependentes a cargo e uma dedução fixa de 70 € para agregados familiares com três ou mais dependentes a cargo. _________________

Ainda nos termos do n.º 13 e 14 do art. 112.º do CIMI, a deliberação sobre as taxas e eventuais reduções de IMI a vigorar no ano seguinte deverão, mediante deliberação da Assembleia Municipal, ser comunicadas até ao dia 30 de Novembro, por via eletrónica em www.portaldasfinancas.gov.pt, sob pena de virem a ser aplicadas as taxas mínimas constantes no n.º 1 do mesmo artigo e diploma”. ___________________________ Mais deliberou, para efeitos da alínea d) n.º 1 do art.º 25.º da Lei 75/2013 de 12 de setembro, submeter a presente proposta à Assembleia Municipal, para posterior cumprimento do n.º 13 e 14.º do art. 112.º do CIMI”.

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5. UNIDADE ORGÂNICA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA 5.1. SUBUNIDADE ORGÂNICA FINANCEIRA

5.1.1. ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS – EQUIPA DE INTERVENÇÃO PERMANENTE, VENCIMENTOS DO MÊS DE AGOSTO DE 2016 RATIFICAÇÃO DO DESPACHO EMITIDO PELO SR. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DATADO DE 05/09/2016: A Câmara Municipal deliberou por unanimidade ratificar o Despacho do Senhor Presidente datado de 05/09/2016, relativo aos pagamentos dos vencimentos do mês de agosto de 2016, no valor de 1.906,99 euros (mil novecentos e seis euros e noventa e nove cêntimos). ____

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ENCERRAMENTO DA REUNIÃO:

E não havendo mais assuntos a tratar nesta reunião, o Senhor Presidente declarou encerrada a mesma, eram dezoito horas e vinte minutos. __________________________________________________________

Para constar e devidos efeitos, se lavrou a presente ata, que depois de considerada em conformidade com a minuta previamente elaborada e aprovada, vai ser assinada pelo Senhor Presidente e por mim ____________________________________, na qualidade de Secretário que a redigi, subscrevi e igualmente assino, nos termos do n.º 2 do artigo 57.º da Lei 75/2013, de 12 de setembro. _______________________

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL

______________________________________ O CHEFE DE DIVISÃO U.O.A.F.

Referências

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