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NEM SEMPRE É CHATICE, PODE SER A SÍNDROME DO PÂNICO

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Academic year: 2021

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NEM SEMPRE É CHATICE, PODE SER A SÍNDROME DO PÂNICO

SILVA, A. K. V.; SILVA, R. F. V.

RESUMO

O tema é Síndrome do Pânico, cujo problema pode levar a pessoa a pensar que está louca. Justifica-se por ser importante para os profissionais da educação, professores, gestores, psicopedagogos e pedagogos que atuam na escola e precisam se manter informados para entender os diversos tipos de alunos que frequentam seus bancos. Para que estes adquiram mais informações que poderão somar aos seus conhecimentos no atendimento aos alunos com os sintomas e diagnóstico de Síndrome do Pânico. É uma pesquisa bibliográfica, fundamentada em livros, artigos e reportagens de autores consagrados e estudiosos sobre o tema tais como: Kaplan (1999), Manfro (2002), Pessoa (2008), Abreu (2011) e outros que ajudaram a concluir que Os ataques de pânico levam os sujeitos ao sofrimento pela incapacitação aos gastos exagerados com remédios e exames, por isso é muito importante o diagnóstico precoce dessa doença.

Palavras – Chave: Desequilíbrio físico e emocional. Sintomatologia. Diagnóstico. ABSTRACT

The theme is Panic Disorder, whose problem can cause a person to think you're crazy. Justified to be important for education professionals, teachers, administrators, psychologists and educators working in school and need to stay informed to understand the different types of students attending their banks. For that they acquire more information that may add to their knowledge in serving students with symptoms and diagnosis of Panic Disorder. It is a literature search, based on books, articles and reports by renowned authors and scholars on the subject such as Kaplan (1999), Manfro (2002), Person (2008), Abreu (2011) and others who helped to conclude that The panic attacks lead to suffering for the incapacity subject to overspending with medicines and tests, so it is very important to the early diagnosis of this disease.

Keywords: Physical and emotional imbalance. Symptoms. Diagnosis. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo identificar as perdas pessoais e sociais do sujeito com o desequilíbrio físico e emocional conhecido como Síndrome ou Transtorno do Pânico. Consta de uma pesquisa bibliográfica realizada por meio

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de leituras voltadas para a solução da questão escolhida, se caracteriza pela busca nas obras de autores, nesse caso Kaplan (1999), Pessoa (2008), Abreu (2011) e outros. A pesquisa bibliográfica ou revisão de literatura explicitada por Mattos, Rosseto Júnior e Blecher, (2004) é aquela em que o pesquisador utiliza livros, revistas, artigos, jornais e pesquisas virtuais para elaborar o trabalho apresentado.

2.0 CONHECER PARA ENTENDER A SÍNDROME DO PÂNICO 2.1 Breve Histórico

A Síndrome ou o Transtorno do Pânico é uma doença grave, que causa prejuízos sociais ao doente atrapalhando sensivelmente seu convívio com familiares e no trabalho. Nos anos 80, essa síndrome foi perfilhada pela psiquiatria e hoje segundo o DSM-IV, Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (2002), a Síndrome do Pânico abrange cerca de 2% da população do planeta.

Chama-se de distúrbios porque ela se instala no corpo e no psíquico de quem sofre de ansiedade, não tem pessoa que tenha essa patologia que não seja ansiosa. Sabe-se que é uma doença é uma doença incurável, mas que pode ser controlada e o seu portador viver uma vida considerada normal dentro dos padrões da sociedade (SAKABE, 2002).

2.2 Principais Sintomas

As crises de pânico geralmente incluem ansiedade pela situação em que é difícil de enfrentar como escapar do meio de uma multidão ou sair rapidamente de dentro de um ônibus. Por medo de estar sozinha e ter outro ataque, enfim, a pessoa com Síndrome do Pânico vive constantemente com medo.

Pessoa (2008) explicita que, a síndrome do pânico é uma sensação tão devastadora que a partir da primeira vez que o sujeito sente os sintomas ele passa a ter medo de senti-los outra vez. Esse medo tão forte mina sua confiança e enfraquece sua mente dando chance para que ocorram novos ataques.

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2.3 Como Realizar Diagnóstico

O diagnóstico deve ser pautado nos critérios elaborados de acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatística de Doenças Mentais (DSM-IV) da Associação Psiquiátrica Americana: nos itens para identificar ataques de pânico recorrentes e inesperados.

É importante que se faça um diagnóstico diferencial, pois seus sintomas coincidem com os de diversas moléstias orgânicas e/ ou psiquiátricas como recomenda o manual (DSM IV, 1995). Esse tipo de diagnóstico pode ser feito por meio de anamnese, análise clínica e laboratorial.

2.4 Comorbidades da Síndrome do Pânico

Rangé e Bernik (2001) apresentam estatísticas interessantes sobre as moléstias em comorbidade com a síndrome do pânico. Como se observa no quadro a seguir:

Quadro 01- Comorbidades da Síndrome do Pânico e a porcentagem de sujeitos afetados.

Comorbidades Porcentagem

Transtorno de Ansiedade Generalizada 25%

Fobias Específicas 30%

Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) 10%

Transtorno Depressivo Maior De 50 a 65%

Alcoolismo De 20 a 30%

Agorafobia 90%

Fonte: Montagem segundo Rangé e Bernik (2001).

A depressão, a ansiedade, as fobias específicas e o alcoolismo ocorrem em porcentagem mediana, apesar de ser significativa. Mas, a depressão ou transtorno depressivo maior afeta mais da metade dos sujeitos acometidos de síndrome do pânico. Entretanto, a preocupação maior é com a agorafobia que

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acomete 90% dos portadores síndrome do pânico. Uma das características da agorafobia é provocar nos sujeitos sindrômicos o medo de contado com lugares abertos e pessoas deixando-os isolados e confinados em suas casas (RANGÉ e BERNIK 2001; PESSOA, 2008).

2.5 As Perdas Causadas Pela Síndrome do Pânico

Uma das mais importantes perdas sociais de uma pessoa com síndrome do pânico está na relação com o trabalho. Associada ao medo de novas crises a agorafobia deixa o sujeito sindrômico inquieto, com tendência ao isolamento e medo do contato cm muita gente (ABREU, 2011).

Outra questão importante a se discutir é a dificuldade de socialização e o desgaste da convivência conjugal e familiar. A inconstância generalizada e as reclamações do sujeito doente com síndrome do pânico deixam os cônjuges e os parentes estressados e sem paciência induzindo às constantes discussões, muitas vezes rompimento de relações familiares e até separações conjugais (STOPPE JÚNIOR e CORDAS, 2001).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao terminar este trabalho pode-se afirmar que entre os problemas mais frequentes dos distúrbios psiquiátricos, boa parte dos doentes são portadores da Síndrome do Pânico. Os sujeitos atacados por esta síndrome apresentam complicações e sequelas decorrentes dos ataques de pânico. Às vezes têm despesas excessivas com profissionais da medicina, especialistas e exames secundários que nem sempre são necessários.

Acredita-se que a maioria dos casos de síndrome do pânico não seja reconhecida, diagnosticada ou tratada de modo correto. Devido esses fatos o diagnóstico dessa doença não pode ser feito somente pelo médico ou pelo psiquiatra; é necessária a sondagem por mais de um segmento profissional inclusive pelos recursos laboratoriais.

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REFERÊNCIAS

ABREU, M.: Atendimento Psicológico nas abordagens: Terapia Cognitivo-Comportamental – Psicanálise. Gestalt. Terapia Centrada no Cliente – Adultos, adolescentes, crianças, casais, grupos. Interlagos - S. Paulo, 2011

DSM-IV - Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 5ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.

DSM-IV – Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

MATTOS, M. G.; ROSSETO JÚNIOR, J.; BLECHER, S.: Teoria e prática da

metodologia da pesquisa em educação física: construindo seu trabalho

acadêmico: monografia, artigo científico e projeto de ação. São Paulo: Phorte, 2004

NUNES, P.; BUENO, R.: Psiquiatria e saúde mental: conceitos clínicos e terapêuticos fundamentais. São Paulo: Atheneu, 2000.

PESSOA, M. T. G. B.: A terapia transpessoal no tratamento da síndrome do

pânico. Salvador: Instituto Superior de Ciências da Saúde, 2008.

RANGÉ, B.; BERNIK, M. A.: Transtorno de Pânico e Agorafobia. In: Range, B. (Org.) Psicoterapias Cognitivo-Comportamentais – Um Diálogo com a Psiquiatria. Porto Alegre: Artmed. 2001.

STOPPE JÚNIOR, A.; CORDAS, T. A.: Síndrome do pânico. Revista Brasileira de Medicina, São Paulo, v.58, n.7, p.475-479, jul/2001.

TORRES, A. R.; CREPALDI, A. L.: Transtorno do pânico e a hipocondria. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v.24, n.3, p.145,146, set./ 2002.

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