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IDENTIFICAÇÃO DO INTEGRANTES DOS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO FISCAL

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Academic year: 2021

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SUMÁRIO

Identifi cação do SICOOB Credipel Integrantes dos órgãos Estatutários Mensagem da Administração Edital Relatório da Administração Demonstrações Contábeis Notas Explicativas Parecer do Conselho Fiscal

Parecer da Auditoria Proposta da Diretoria Metas 03 03 05 06 07 12 16 30 31 32 33

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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

DIRETOR – PRESIDENTE Rodrigo Otávio Costa

DIRETOR VICE-PRESIDENTE Marcus Barbabela

CONSELHEIROS Daltro José da Silva

Lázaro de Oliveira

Sandra Regina Almeida M. Teixeira

CONSELHO FISCAL

EFETIVOS Anderson Alves Diniz

Ernani Medina Ferreira

João Victor Silva Dantas

RAZÃO SOCIAL: Cooperativa de Crédito Rural de Pedro Leopoldo Ltda. SIGLA: SICOOB Credipel

ENDEREÇO: Rua Comendador Antônio Alves, 825 – Pedro Leopoldo/MG TELEFONE: (31)3660-3000

DATA DA CONSTITUIÇÃO: 19/10/1993 INÍCIO DAS ATIVIDADES: 24/02/1994

AUTORIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO: Nº 93/0948 DE 20/12/1993 REGISTRO NA JUCEMG: 31.4.0000748-2 DE 20/12/1993

CNPJ: 71.441.406/0001-58

AGÊNCIA SÃO JOSÉ DE ALMEIDA AGÊNCIA CONFINS

AGÊNCIA LAGOA DE SANTO ANTONIO

IDENTIFICAÇÃO DO

INTEGRANTES DOS

SICOOB

ORGÃOS

Credipel

ESTATUTÁRIOS

(4)
(5)

MENSAGEM DA

ADMINISTRAÇÃO

Senhores Associados,

O Conselho de Administração do SICOOB Credipel, em cumprimento das obrigações estatutárias, submete a consideração da Assembléia Geral Ordinária, o Relatório de Gestão , acompanhado da Prestação de Contas do exercício de 2011, constituído das seguintes peças:

A – Balanço Patrimonial e Notas Explicativas, acompanhado do Parecer do Conselho Fiscal e do Parecer da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa - CNAC; B – Demonstrativo de resultado do exercício;

C – Distribuição das sobras apuradas no exercício; D – Anexo e demais documentos.

Pedro Leopoldo, 31 de dezembro de 2011.

Rodrigo Otávio Costa

DIRETOR - PRESIDENTE

Rodrigo Otávio Costa

(6)

EDITAL

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DE PEDRO LEOPOLDO LTDA. - SICOOb CREDIPEL - RUA COMENDADOR ANTONIO ALVES, Nº 825, CENTRO, PEDRO LEOPOLDO/MG - CNPJ MF.: 71.441.406/0001-58 - NIRE: 31.4.0000748-2 - EDITAL DE 1ª, 2ª e 3ª CONVOCAÇÃO DE ASSEMbLÉIA GERAL ORDINÁRIA

O Presidente do Conselho de Administração da COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DE PEDRO LEOPOLDO LTDA. - SICOOB CREDIPEL no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto Social convoca os associados, que nesta data são de número 2.895 (dois mil oitocentos e noventa e cinco), em condição de votar, para se reunirem em ASSEMBLÉIA GERAL ORDINáRIA a ser realizada no dia 28 (vinte e oito) de abril de 2012, no Parque de Exposições Assis Chateaubriand, sito na Av. Rômulo Joviano, nº 161, Bairro Centro na cidade de Pedro Leopoldo/MG - às 08:00 (oito) horas em primeira convocação, com a presença de, no mínimo, 2/3 (dois terços) do número de associados, às 09:00 (nove) horas em segunda convocação, com a presença de metade mais um dos associados; ou em terceira e última convocação às 10:00 (dez) horas com a presença de, no mínimo, 10 (dez) associados, para deliberarem sobre a seguinte ORDEM DO DIA: ASSEMBLÉIA GERAL ORDINáRIA: 1) Prestação de contas dos órgãos de administração, acompanhada do Parecer do conselho Fiscal, compreendendo: a) relatório da gestão; b) balanços elaborados no primeiro e no segundo semestres do exercício social anterior; c) relatório da auditoria externa - Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa - CNAC; d) demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insufi ciência das contribuições para cobertura das despesas da sociedade; 2. Destinação das sobras apuradas, deduzidas as parcelas para os fundos obrigatórios, ou rateio das perdas verifi cadas, com a possibilidade de compensar, por meio de sobras dos exercícios seguintes o saldo remanescente das perdas verifi cadas no exercício fi ndo; 3. Estabelecimento da fórmula de cálculo a ser aplicada na distribuição de sobras e no rateio de perdas, com base nas operações de cada associado realizadas ou mantidas durante o exercício, excetuando-se o valor das quotas-partes integralizadas; 4. Fixação do valor das cédulas de presença, honorários e gratifi cações dos membros do Conselho de Administração e cédula de presença dos membros do Conselho Fiscal; 5. Fixação do valor global para pagamento dos honorários e das gratifi cações dos membros da Diretoria Executiva; 6. Deliberação sobre recolhimento da contribuição do FGTS nos termos do artigo 16 da Lei nº 8.036/90; 7. Eleição dos membros do Conselho de Administração e Fiscal; 8. Assuntos gerais de interesse social.

OBS.: 1) A presente Assembléia Geral Ordinária realizar-se-á em local diverso da sede social, por absoluta falta de espaço físico nesta Cooperativa. 2) A eleição realizar-se-á na Av. Rômulo Joviano, nº 161, Centro - no Parque de Exposições Assis Chateaubriand, na cidade de Pedro Leopoldo (MG), no dia 28/04/2012 com início às 12:00 (doze) horas e com duração máxima de 8 (oito) horas ininterruptas, no único dia marcado para a eleição, podendo ser encerrada em um prazo menor, desde que todos os associados presentes e com direito a voto tenham votado; o prazo para registro das chapas será de 5 (cinco)dias úteis contados da publicação deste edital, ou seja, do dia 22/03/2012 ao dia 28/03/2012; o registro das chapas será feito na Cooperativa, junto ao Diretor Administrativo e Financeiro ou outra pessoa por ele designada, no horário de 10h00 (dez horas) às 15h00 (quinze horas). Em caso de empate entre as chapas haverá nova eleição no dia 17/05/2012, em horário a ser fi xado no edital de convocação da respectiva Assembléia Geral. Pedro Leopoldo (MG), 21 de março de 2012.

Rodrigo Otávio Costa

Presidente do Conselho de Administração do SICOOB CREDIPEL Rodrigo Otávio Costa

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RELATÓRIO DA

ADMINISTRAÇÃO

Senhores Associados,

Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do exercício de 2011 da Cooperativa de Crédito Rural de Pedro Leopoldo Ltda. – SICOOB CREDIPEL, na forma da Legislação em vigor.

1 - Política Operacional

Em 2011 o SICOOB CREDIPEL completou 18 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e cap-tação de depósitos.

2 - Avaliação de Resultados

No exercício de 2011, o SICOOB CREDIPEL obteve um resultado de R$644.137,17 repre-sentando um retorno anual sobre o Patrimônio Líquido de 11,95%.

3 - Ativos

Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$13.220.948,72. Por sua vez a carteira de créditos representava R$13.373.054,64.

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

Carteira Rural R$3.877.767,81 29,00%

Carteira Comercial R$9.495.286,83 71,00%

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2011 o percentual de 41,66% da carteira, no montante de R$ 5.803.909,38.

4 - Captação

As captações, no total de R$19.351.501,21, apresentaram uma evolução em relação ao exercício anterior de 45,98%.

As captações encontravam-se assim distribuídas:

Depósitos à Vista R$4.516.773,29 23,34%

Depósitos a Prazo R$14.834.727,92 76,66%

Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2011 o percentual de 49,68% da captação, no montante de R$ 9.614.751,82.

(8)

5 - Patrimônio de Referência

O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDIPEL era de R$5.352.392,44. O quadro de associados era composto por 2.810 Cooperados, havendo um acréscimo de 2,41% em relação ao exercício anterior.

6 - Política de Crédito

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RAT-ING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das oper-ações.

A Singular utiliza-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CEN-TRAL CREDIMINAS, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação.

O SICOOB CREDIPEL adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682, havendo uma concentração de 84,65% nos níveis de “A” a “C”.

7 - Gerenciamento de Risco I - Risco Operacional

O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito Rural de Pedro Leopol-do Ltda. - SICOOB CREDIPEL objetiva garantir a aderência às normas vigentes e mini-mizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.380/2006.

Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito Rural de Pedro Leopoldo Ltda. - SICOOB CREDIPEL aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório dis-ponível no sítio www.sicoob.com.br.

O processo de gerenciamento do risco operacional está estruturado com base no preenchimento de Listas de Verificação de Conformidade (LVC), baseada na metodolo-gia Controll Self Assessment (CSA), processo por meio do qual, sob a responsabilidade da Diretoria Executiva, coordenação do Departamento de Controles e Riscos e a atuação do Agente de Controle Interno e Risco, são identificadas situações de risco que são avaliadas quanto ao impacto e à probabilidade de ocorrência, de forma padronizada.

Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle Interno e Risco.

(9)

Da mesma forma, perdas operacionais ocorridas têm as causas e as ações de mitigação identificadas, sendo as informações devidamente registradas em sistema informatizado, para acompanhamento pelo Agente de Controle Interno e Risco.

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa de Crédito Rural de Pedro Leopoldo Ltda. - SICOOB CREDIPEL possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

II - Risco de Mercado

O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito Rural de Pedro Leopoldo Ltda. - SICOOB CREDIPEL objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN 3.464/2007.

Conforme preceitua o artigo 11 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito Rural de Pedro Leopoldo Ltda. - SICOOB CREDIPEL aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de riscos , de classificação da carteira em trading e banking, de mensuração do risco de mercado (Value at Risk – VaR), de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting do VaR).

Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado, a Cooperativa de Crédito Rural de Pedro Leopoldo Ltda. - SICOOB CREDIPEL possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da entidade.

III - Risco de Crédito

O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito Rural de Pedro Leopoldo Ltda. – SICOOB CREDIPEL objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos.

Conforme preceitua o artigo 10 da Resolução CMN 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito Rural de Pedro Leopoldo Ltda. – SICOOB CREDIPEL aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

Compete aos responsáveis pela estrutura centralizada de riscos a padronização de pro-cessos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

(10)

Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito Rural de Pedro Leopoldo Ltda. – SICOOB CREDIPEL possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

8 - Governança Corporativa

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da coopera-tiva, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Ex-ecutiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.

A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado direta-mente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, le-vados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acom-panhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota fer-ramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pela confederação SICOOB e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais desta-camos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

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9 - Conselho Fiscal

Eleito a cada dois anos na AGO, com mandato até a AGO de 2012, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Em 2010, todos os membros efe-tivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pela SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.

10 - Código de Ética

Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDIPEL aderiram, em fevereiro/2011, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pelo Sicoob – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

11 - Sistema de Ouvidoria

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos co-operados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifes-tações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

Em 2011, a Ouvidoria do SICOOB CREDIPEL registrou 02 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências rela-cionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito.

Das 02 reclamações, 02 foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o pre-visto na legislação vigente.

Agradecimentos

Agradecemos aos nossos Associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

Pedro Leopoldo, 31 de dezembro de 2011.

(12)

Circulante

Disponibilidades

Relações Interfinanceiras (Nota 4) Operações de Crédito (Nota 5) Outros Créditos (Nota 6) Outros Valores e Bens (Nota 7)

Não Circulante

Realizável a Longo Prazo Operações de Crédito (Nota 5) Outros Créditos (Nota 6) Investimentos (Nota 8) Imobilizado de Uso (Nota 9) Diferido (Nota 10)

Intangível (Nota 11)

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

ATIVO PASSIVO TOTAL TOTAL 31/12/2011 31/12/2011 29.382.704,88 29.382.704,88 21.329.832,51 21.329.832,51 31/12/2010 31/12/2010 22.698.133,66 287.498,13 13.220.948,72 8.996.748,44 180.631,15 12.307,22 6.684.571,22 5.004.806,65 4.376.306,20 628.500,45 692.430,81 975.943,56 10.650,22 739,98 22.538.542,93 19.351.501,21 4.516.773,29 14.834.727,92 - 2.275.762,30 6.622,82 - 904.656,60 30.565,15 201.738,65 74.846,45 597.506,35 1.452.537,77 773.295,46 41.659,77 637.582,54 5.391.624,18 3.686.171,94 1.293.330,37 412.121,87 16.188.754,93 13.255.950,95 3.172.102,30 10.081.348,65 2.500,00 1.141.343,80 6.812,28 4.206,38 1.780.441,52 16.211,36 148.114,43 64.076,12 1.552.039,61 353.185,33 - - 353.185,33 4.787.892,25 3.188.190,96 1.183.431,21 416.270,08 17.403.223,21 219.433,20 9.818.696,91 7.199.278,10 148.361,41 17.453,59 3.926.609,30 2.329.889,30 2.016.648,79 313.240,51 683.358,71 892.933,64 19.046,00 1.381,65

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Circulante Depósitos (Nota 12) Depósito à Vista Depósito a Prazo Outros Depósitos Relações Interfinanceiras (Nota 13) Relações Interdependências

Obrigações Por Empréstimos e Repasses (Nota 13) Outras Obrigações (Notas 14 e 15)

Cob. e Arrec. de Trib. e Assemelhados Sociais e Estatutárias

Fiscais e Previdenciárias Diversas

Não Circulante

Exigível a Longo Prazo

Relações Interfinanceiras (Nota 13)

Obrigações Por Empréstimos e Repasses (Nota 13) Provisões p/ Riscos Fiscais e Trabalhistas (Nota 16)

Patrimônio Líquido (Nota 18)

Capital Social Reserva de Sobras Sobras Acumuladas

EM REAIS

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DEMONSTRAÇõES DE SObRAS OU PERDAS PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMbRO DE 2011 E PARA O

EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMbRO DE 2010

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

1.759.750,14 1.759.750,14 (939.889,52) (857.878,05) (86.997,82) 4.986,35 819.860,62 (436.356,41) 354.405,78 (737.608,63) (816.173,23) (17.844,25) 60.601,83 849.372,48 (129.110,39) 383.504,21 7.946,45 391.450,66 (19.032,04) 372.418,62 - - 3.398.230,49 3.398.230,49 (1.810.278,89) (1.553.064,13) (140.551,84) (116.662,92) 1.587.951,60 (917.141,79) 691.032,44 (1.402.349,14) (1.861.412,50) (44.196,52) 371.700,96 1.532.272,51 (204.189,54) 670.809,81 5.592,47 676.402,28 (32.265,11) 644.137,17 (122.116,14) (109.899,16) 412.121,87 3.362.688,04 3.362.688,04 (1.311.884,67) (852.547,38) (121.202,60) (338.134,69) 2.050.803,37 (1.359.627,27) 747.088,59 (1.273.589,62) (1.557.331,03) (41.052,51) 107.031,38 790.396,19 (132.170,27) 691.176,10 (253,43) 690.922,67 (32.055,50) 658.867,17 (131.591,73) (111.005,36) 416.270,08 Ingressos da Intermediação Financeira

Operações de Crédito

Dispêndios da Intermediação Financeira

Operações de Captação no Mercado

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses Provisão para Operações de Créditos (Nota 5-a)

Resultado bruto Intermediação Financeira

Outros Ingressos/Rec. (Dispêndios/Desp.) Operacionais

Ingressos/Receitas de Prestação de Serviços Dispêndio/Despesas de Pessoal

Outras Dispêndios/Despesas Administrativas Dipêndios/Despesas Tributárias

Outros Ingressos/Rendas Operacionais Ingressos de Depositos Intercooperativos Outros Dispêndios/Despesas Operacionais

Resultado Operacional

Resultado Não Operacional

Resultado Antes da Tributação

Imposto de Renda e Contribuição Social

Resultado Antes das Participações

FATES

Reserva Legal

Sobras ou Perdas Líquidas

2º Semestre 2011 31/12/2011 31/12/2010

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As Notas Explic ativ as são par te int egr ant e das demonstr ões c ontáb eis . D EM ONSTR A Ç õ ES D AS M UT A Ç õ ES DO P A TRIM ô NIO L Íq UIDO P AR A O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 3 1 DE DEZEM b RO DE 2 01 1 E P AR A O EXERCÍCIO FINDO EM 3 1 DE DEZEM b RO DE 2 01 0 S aldo em 31/12/2009 D estinaç ão de S obr as Ex erc íc io A nt erior A o C apital C otas de C apital à P agar - Ex asso ciados Mo viment ão de C a pit al: P or Subscriç ão/Realizaç ão P or D ev oluç ão ( - ) Rev ersõ es de Reser vas S obr as ou P er das Líquidas FA TES - A tos Não C oop er ativ os D estinaç ão das S obr as ou P er das: . F undo de Reser va . F A T E S Saldos em 31/12/2010 Destinaç ão de S obr as Ex erc íc io A nt erior A o C apital C otas de C apital à P agar - Ex asso ciados Mo viment ão de C a pit al: P or Subscriç ão/Realizaç ão P or D ev oluç ão ( - ) S obr as ou P er das Líquidas FA TES - A tos Não C oop er ativ os D estinaç ão das S obr as ou P er das: . F undo de Reser va . F A T E S Saldos em 31/12/2011 Saldo em 30/06/2011 Mo viment ão de C a pit al: P or Subscriç ão/Realizaç ão P or D ev oluç ão ( - ) S obr as ou P er das Líquidas FA TES - A tos Não C oop er ativ os D estinaç ão das S obr as ou P er das: . F undo de Reser va . F A T E S Saldos em 31/12/2011 2.883.165,55 - 286.159,99 - - 87.981,24 (64.180,82) - - - - 3.193.125,96 - 416.268,48 - - 232.216,03 (141.108,51) - - - - - 3.700.501,96 3.640.720,16 - 169.054,72 (109.272,92) - - - - - 3.700.501,96 EVENT OS C AP IT AL RESER V AS DE S O b R AS C AP IT AL SU b SCRIT O C AP IT AL A REALIZ AR SO b R AS OU P ERD AS A CUMUL AD AS TO TAIS LEG AL EST A TUT ÁRIAS (10.211,40) - - - - 5.276,40 - - - - (4.935,00) - - - - (9.395,02) - - - - (14.330,02) (8.940,00) - (5.390,02) - - - - - (14.330,02) 1.072.425,85 - - - - 111.005,36 - 1.183.431,21 - - - - 109.899,16 - 1.293.330,37 1.183.431,21 - - - - 109.899,16 - 1.293.330,37 247,94 - - - - (247,94) - - - - - - - - - - - - - 286.243,37 - (286.159,99) (83,38) - - - - 658.867,17 (103.840,39) - (111.005,36) (27.751,34 ) 416.270,08 - (416.268,48) 1,60 - - - 644.137,17 (94.641,35) - (109.899,16) (27.474,79) 412,121.87 271.718,55 - - - 372.418,62 (94.641,35) - (109.899,16) (27.474,79) 412.121,87 4.231.871,31 - - (83,38) - 93.257,64 (64.180,82) (247,94) 658.867,17 (103.840,39) - - (27.751,34) 4.787.892,25 - - 1,60 - 222.821,01 (141.108,51) 644.137,17 (94.641,35) - - (27.474,79) 5.391.624,18 5.086.929,92 - 163.664,70 (109.272,92) 372.418,62 (94.641,35) - - (27.474,79) 5.391.624,18 EM REAIS

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DEMONSTRAÇõES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMbRO DE 2011 E PARA

O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMbRO 2010

Atividades Operacionais Sobras/Perdas do Exercício

IRPJ / CSLL

Provisão para Operações de Crédito Depreciações e Amortizações

Aumento (redução) em ativos operacionais

Operações de Crédito Outros Créditos Outros Valores e Bens

Aumento (redução) em passivos operacionais

Depósitos a Vista Depósitos sob Aviso Depósitos a Prazo Outros Depósitos Outras Obrigações

Relações Interdependências Relações Interfinanceiras

Obrigações por Empréstimos e Repasses

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais Atividades de Investimentos

Baixa Investimento

Alienação de Imobilizações de Uso Inversões em Imobilizado de Uso Inversões em Investimentos Outros Ajustes

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos

Atividades de Financiamentos

Aumento por novos aportes de Capital Devolução de Capital à Cooperados

Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Cotas de Capital à pagar

FATES - Resultado de Atos Não Cooperativos FATES Sobras Exercício

Reversão de Reservas

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos

Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades Modificações em Disponibilidades Líquida

No Ínicio do Período No Fim do Período 391.450,66 (19.032,04) (37.946,95) 47.822,77 382.294,44 (2.179.157,40) (133.296,17) 29.903,46 (488.002,28) - 787.245,91 - 469.029,84 (3.866,89) 894.973,52 41.659,77 (199.215,80) 7.145,73 777,67 (100.128,62) - 1.109.96 (91.095,26) 163.664,70 (109.272,92) - (94.641,35) (27.474,79) - (67.724,36) (358.035,42) 13.866.482,27 13.508.446,85 676.402,28 (32.265,11) (48.296,90) 93.858,72 689.698,99 (4.108.830,85) (347.529,68) 5.146,37 1.344.670,99 - 4.753.379,27 (2.500,00) (591.387,71) (189,46) 1.907.713,96 37.453,39 3.687.625,27 7.145,73 777,67 (172.141,48) (16.217,83) 3.532,62 (176.903,29) 222.821,01 (141.108,51) (1,60) (94.641,35) (27.474,79) -(40.405,24) 3.470.316,74 10.038.130,11 13.508.446,85 690.922,67 (32.055,50) (65.221,23) 89.728,99 683.374,93 848.880,18 (56.693,36) (7.008,62) 458.969,56 (15.169,11) 2.173.420,81 2.500,00 292,450.52 466,00 (606.833,86) (151.412,11) 3.622.944,94 - 276,79 (162.850,60) - 7.450,43 (167.490,06) 93.257,64 (64.180,82) (83,38) (103.840,39) (27.751,34) (247,94) (102.846,23) 3.352.608,65 6.685.521,46 10.038.130,11 2º Semestre 2011 31/12/2011 31/12/2010 EM REAIS

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NOTAS

EXPLICATIVAS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇõES CONTÁbEIS PARA O SEMESTRE E EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMbRO DE 2011 E PARA O EXERCÍCIO

FINDO EM 31 DE DEZEMbRO DE 2010 1. Contexto operacional

A Cooperativa de Crédito Rural de Pedro Leopoldo Ltda - SICOOB CREDIPEL, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 19 de outubro de 1993, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispões sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB CREDIPEL possui Postos de Atendimento Cooperativo - PAC nas seguintes localidades: São José de Almeida, Confins e Lagoa de Santo Antônio.

O SICOOB CREDIPEL tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram aprovadas em 14/02/2012. As demonstrações são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos

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Contábeis – CPC.

Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, o Comitê de Pronunciamento Contábil (CPC), criado pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC nº 1.055/2005, emitiu, até o término deste exercício, 43 pronunciamentos. Entretanto, o Conselho Monetário Nacional elaborou normativos direcionados para sete destes pronunciamentos: a Resolução 3.566/2008 - Redução ao Valor Recuperável do Ativo (CPC 01), Resolução 3.604/2008 - Fluxo de Caixa (CPC 03), Resolução 3.750/2009 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (CPC 05), Resolução 3.989/2011 – Pagamento Baseado em Ações (CPC 10), Resolução 4.007/2011 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro (CPC 23), Resolução 3.973/2011 – Eventos Subsequente (CPC 24) e Resolução 3.823/2009 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (CPC 25).

3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado

Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

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O caixa e equivalente de caixa compreendem:

31/12/2011 31/12/2010

Caixa e depósitos bancários 287.498,13 219.433,20

Relações interfinanceiras – centralização financeira 13.220.948,72 9.818.696,91

Total 13.508.446,85 10.038.130,11

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (rico mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

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i) Diferido

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 05 anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

l) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”).

m) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.

n) Provisões

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requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

o) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

p) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

q) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

r) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

s) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2011 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

4. Relações interfinanceiras

Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

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5. Operações de crédito

a) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999:

* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas.

Em cumprimento às orientações do Banco Central do Brasil, no primeiro semestre de 2011 o Sistema Sicoob concluiu o cronograma de implantação da exigência contida no artigo 3º da Resolução CMN nº 2.682, que estabelece que a classificação das operações de crédito de um mesmo cliente ou grupo econômico deve ser definida considerando aquela que apresentar maior risco.

b) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):

Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

c) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito e outros créditos com características de concessão de crédito:

NÍVEL / PERCENTUAL DE RISCO SITUAÇÃO DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO ATÉ 90 DE 91 A 360 ACIMA DE 360 31/12/2011 TOTAL 31/12/2010 EMPRÉST. / TÍT. DESC. * A B B C C D D E E F F G G H H EMPRÉSTIMOS TÍTULOS DESCONTADOS FINANCIAMENTOS FINANCIAMENTOS RURAIS TOTAL SALDO INICIAL CONSTITUIÇõES/REVERSõES NO PERÍODO

TRANSFERêNCIA/REVERSõES PARA PREJUÍzO NO PERÍODO TOTAL 1.016.854,63 1.501.600,39 330.610,31 1.052.227,65 3.901.292,98 608.266,96 146.144,78 (194.441,68) 559.970,06 673.488,19 396.827,55 (462.048,78) 608.266,96 1.626.598,25 71.297,21 762.085,65 1.833.056,41 4.293.037,52 2.606.247,05 87,31 637.769,93 1.132.201,91 4.376.306,20 5.249.699,93 1.572.984,91 1.730.465,89 4.017.485,97 12.570.636,70 0,5% 1% 1% 3% 3% 10% 10% 30% 30% 50% 50% 70% 70% 100% 100% NORMAL NORMAL VENCIDAS NORMAL VENCIDAS NORMAL VENCIDAS NORMAL VENCIDAS NORMAL VENCIDAS NORMAL VENCIDAS NORMAL VENCIDAS 590.901,88 2.637.564,26 26.022,63 3.635.816,46 80.136,27 980.867,84 58.161,72 35.545,02 13.431,70 6.021,07 16.638,34 29.941,22 9.601,14 8.750,03 55.673,26 7.925.407,78 259.665,06 8.185.072,84 (363.097,93) 7.821.974,91 527.302,81 709.676,12 -403.204,49 -40.045,12 21.019,24 -29.218,11 1.680.228,54 50.237,35 1.730.465,89 (57.153,97) 1.673.311,92 567.513,96 1.248.413,03 -1.286.396,32 81.595,06 788.387,31 45.180,29 -3.890.710,62 126.775,35 4.017.485,97 (139.718,16) 3.877.767,81 1.685.718,65 4.595.653,41 26.022,63 5.325.417,27 161.731,33 1.809.300,27 124.361,25 35.545,02 13.431,70 6.021,07 16.638,34 29.941,22 9.601,14 8.750,03 84.891,37 13.496.346,94 436.677,76 13.933.024,70 (559.970,06) 13.373.054,64 8.428,59 45.956,53 260,23 159.762,84 4.851,94 180.930,03 12.436,13 10.663,51 4.029,51 3.010,54 8.319,17 20.958,85 6.720,80 8.750,03 84.891,37 438.460,92 121.509,14 559.970,06 887.971,31 3.048.621,28 28.937,55 3.793.512,44 155.418,33 1.157.153,96 170.183,06 112.152,33 163.035,26 65.361,54 52.294,90 8.684,75 21.605,09 37.006,67 122.255,38 9.110.464,28 713.729,57 9.824.193,85 (608.266,96) 9.215.926,89 4.439,86 30.486,21 289,38 113.805,83 4.662,55 115.715,40 17.018,31 33.645,70 48.910,58 32.680,77 26.147,45 6.079,33 15.123,56 37.006,67 122.255,38 373.859,76 234.407,20 608.266,96 TOTAL NORMAL TOTAL VENCIDO TOTAL GERAL PROVISõES TOTAL LÍqUIDO FINANC. FINANC. RURAIS PROVISõES 2011 PROVISõES 2010 TOTAL EM 2011 TOTAL EM 2010

(22)

d) Concentração dos Principais Devedores:

e) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados:

6. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL (R$126.108,10), rendas a receber da previdência social – INSS (R$4.843,99), rendas a receber do BANCOOB (R$15.401,87) e outras (R$939,20); (b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Cooperativos (R$132.641,75), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$465.516,86), Trabalhistas (R$31.322,93) e INSS patronal sobre cédulas de presença dos Conselheiros (R$8.200,00);

(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de tarifas (R$17.149,88).

7. Outros valores e bens

Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$12.307,22, referentes a prêmios de seguros, contribuição cooperativista, IPTU e Contrato de manutenção da Compensação por Imagem.

8. Investimentos

O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuadas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e aquisição de ações do BANCOOB e outros

DESCRIÇÃO

DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO

31/12/2011

31/12/2011

% CARTEIRA TOTAL % CARTEIRA TOTAL 31/12/2011

31/12/2010

31/12/2010 31/12/2010

SALDO INICIAL

VALOR DAS OPERAÇõES TRANSFERIDAS NO PERÍODO VALOR DAS OPERAÇõES RECUPERADAS NO PERÍODO TOTAL

RENDAS A RECEBER (A)

DEVEDORES POR DEPóSITO E GARANTIA (B) AVAIS E FIANÇAS HONRADOS

TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER (C) DEVEDORES DIVERSOS

(-) PROVISÃO PARA OUTROS CRÉDITOS TOTAL MAIOR DEVEDOR 10 MAIORES DEVEDORES 50 MAIORES DEVEDORES 690.047,35 194.441,68 (249.349,42) 635.139,61 147.293,16 628.500,45 4.925,07 17.149,88 16.188,11 (4.925,07) 809.131,60 709.819,04 4.048.884,47 8.357.057,52 284.868,79 1.884.269,30 4.892.937,20 5,09% 29,06% 59,98% 2,90% 19,18% 49,80% 512.779,99 462.048,78 (284.781,42) 690.047,35 112.897,84 313.240,51 544,90 13.045,50 22.418,07 (544,90) 461.601,92

(23)

investimentos, conforme demonstrado:

9. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

10. Diferido

Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente.

11. Intangível

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

DESCRIÇÃO TAXA DE AMORTIzAÇÃO 31/12/2011 31/12/2010 OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS

AMORTIzAÇÃO ACUMULADA TOTAL ATÉ 20% A.A 5.221,55 (4.481,57) 739,98 5.221,55 (3.839,90) 1.381,65 DESCRIÇÃO 31/12/2011 31/12/2010

SICOOB CENTRAL CREDIMINAS

BANCO COOPERATIVO DO BRASIL S.A. – BANCOOB OUTRAS PARTICIPAÇõES TOTAL 664.878,81 27.552,00 692.430,81 648.660,98 27.552,00 7.145,73 683.358,71

DESCRIÇÃO TAXA DE DEPRECIAÇÃO 31/12/2011 31/12/2010 TERRENOS

MOVEIS EM ESTOqUE E IMOBILIzAÇõES EM CURSO EDIFICAÇõES

INSTALAÇõES, MóVEIS E EqUIPAMENTOS DE USO SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO

SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE DADOS SISTEMAS DE SEGURANÇA SISTEMAS DE TRANSPORTES TOTAL DEPRECIAÇÃO ACUMULADA TOTAL DO IMObILIZADO 4% 10% 10% 20% 10% 20% 4.000,00 187.629,27 600.361,05 235.298,35 22.919,50 281.452,00 40.252,36 60.374,09 1.432.286,62 (456.343,06) 975.943,56 4.000,00 153.472,10 600.361,05 212.748,06 16.362,15 248.369,22 39.676,51 52.220,09 1.327.209,18 (434.275,54) 892.933,64

DESCRIÇÃO TAXA DE AMORTIzAÇÃO 31/12/2011 31/12/2010 DIFERIDO (-) AMORTIzAÇÃO ACUMULADA TOTAL ATÉ 20% A.A 125.179,38 (114.529,16) 10.650,22 125.179,38 (106.133,38) 19.046,00

(24)

12. Depósitos

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.

Os depósitos, até o limite de R$70.000,00 (Setenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do SICOOB - FGS, o qual é um Fundo constituído pelas Cooperativas do Sistema SICOOB regido por regulamento próprio.

13. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

14. Obrigações sociais e estatutárias

O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 5% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

15. Outras obrigações - Diversas

DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO 31/12/2011 31/12/2011 31/12/2010 31/12/2010 FATES - FUNDO DE ASSISTêNCIA TÉCNICA, EDUCACIONAL E SOCIAL.

COTAS DE CAPITAL A PAGAR TOTAL

CHEqUES ADMINISTRATIVOS (A) DESPESAS DE PESSOAL

OUTRAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS (B) OUTRAS OBRIGAÇõES

CREDORES DIVERSOS – PAÍS CHEqUES DESCONTADOS (C) TOTAL 153.087,85 48.650,80 201.738,65 366.000,00 129.767,71 57.621,63 34.732,80 9.384,21 597.506,35 1.288.965,50 127.958,11 61.911,04 4.105,79 23.672,43 45.428,74 1.552.039,61 136.795,31 11.319,12 148.114,43 DESCRIÇÃO 31/12/2011 31/12/2010 DEPóSITO à VISTA DEPóSITO A PRAzO OUTROS DEPóSITOS 4.516.773.29 14.834.727,92 3.172.102,30 10.081.348,65 2.500,00

INSTITUIÇõES TAXA VENCIMENTO 31/12/2011 31/12/2010 BANCOOB

SICOOB CENTRAL CREDIMINAS SICOOB CENTRAL CREDIMINAS SICOOB CENTRAL CREDIMINAS TOTAL DE 6,25 A 6,75% A.A 120% DO CDI A.M. 6,78% A.A 1,03% A.M ATÉ 11/2013 02/2013 12/2012 03/2011 2.898.921,63 41.459,77 150.136,13 -3.090.517,53 1.041.289,36 --100.054,44 4.206,38 1.145.550,18

(25)

(a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não compensados até a data-base de 31/12/2011.

(b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia/alugueis (R$7.472,68), processamento de dados (R$11.139,76), transporte (R$9.134,28), assessória técnica (R$.6.545,83), compensação (R$17.944,47) e outras (R$5.384,61);

(c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 31/12/2011.

16. Outras obrigações - Diversas - Provisões para riscos tributários e trabalhistas

Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.

17. Instrumentos financeiros

O SICOOB CREDIPEL opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas.

DESCRIÇÃO PROVISÃO PARA CONTIGêNCIAS

DEPóSITOS

JUDICIAIS CONTINGêNCIASPROVISÃO PARA DEPóSITOS JUDICIAIS

2011 2010

PIS COFINS TRABALHISTAS

OUTRAS CONTINGêNCIAS (A) TOTAL 132.641,75 465.516,86 31.223,93 8.200,00 637.582,54 131.759,66 465.516,86 31.223,93 628.500,45 66.198,05 206.221,85 57.651,20 23.114,23 353.185,33 26.506,94 -298.926,84

(26)

18. Patrimônio líquido a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 20%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 31 de março de 2011, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital social com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, no valor de R$416.268,48.

d) Destinações estatutárias e legais

De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte destinação:

A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades;

O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e

Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.

DESCRIÇÃO 2011 2010

SOBRAS /LUCRO LÍqUIDO DO EXERCÍCIO

LUCRO LÍqUIDO DECORRENTE DE ATOS NÃO-COOPERATIVOS APROPRIADO AO FATES SOBRAS LÍqUIDAS, BASE DE CáLCULO DAS DESTINAÇõES

DESTINAÇõES ESTATUTáRIAS RESERVA LEGAL - 20%

FUNDO DE ASSISTêNCIA TÉCNICA, EDUCACIONAL E SOCIAL - 5% SOBRAS à DISPOSIÇÃO DA ASSEMBLEIA GERAL

644.137,17 (94.641,35) 549.495,82 (109.899,16) (27.474,79) 412.121,86 658.867,16 (103.840,39) 555.026,78 (138.756,70) (111.005,36) (27.751,34) 416.270,08

(27)

DESCRIÇÃO

MONTANTE DAS OPERAÇõES ATIVAS

MONTANTE DAS OPERAÇõES PASSIVAS

2011

% EM RELAÇÃO à CARTEIRA TOTAL

% EM RELAÇÃO à CARTEIRA TOTAL 2010 RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

DESPESAS ESPECÍFICAS DE ATOS NÃO COOPERATIVOS

DESPESAS APROPRIADAS NA PROPORÇÃO DAS RECEITAS DE ATOS NÃO COOPERATIVOS RESULTADO OPERACIONAL

RECEITAS (DESPESAS) NÃO OPERACIONAIS, LÍqUIDAS

LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIbUIÇÃO SOCIAL IMPOSTO DE RENDA E CSLL

RESULTADO DE ATOS NÃO COOPERATIVOS (LUCRO LÍqUIDO)

R$1.530.484,83 6,00% R$193.398,00 0,99% 272.758,39 (37.992,76) (113.451,63) 121.314,00 5.592,47 126.906,47 (32.265,11) 94.641,35 283.639,20 (33.739,90) (113.775,90) 136.123,40 (253,43) 135.869,97 (32.029,58) 103.840,39 19. Resultado de atos não cooperativos

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

20. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2011:

Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2011:

VALOR DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO NATUREzA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIqUIDAÇÃO DUVIDOSA) % DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO à CARTEIRA TOTAL ADIANTAMENTO A DEPOSITANTES

CONTA GARANTIDA/CHEqUE ESPECIAL CRÉDITO RURAL EMPRÉSTIMO 10.048,13  14.196,64  662.482,39  100.908,80 301,44  366,06  22.220,59  1.410,35  0,08%  0,11%  4,95%  0,75%  OPERAÇõES ATIVAS

Referências

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