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ARIE SERINGAL NOVA ESPERANÇA ESTUDOS DE VEGETAÇÃO VERSÃO FINAL

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Engenharia Florestal

ARIE SERINGAL NOVA ESPERANÇA

ESTUDOS DE VEGETAÇÃO

VERSÃO FINAL

Equipe técnica responsável UFAC

Arnaldo de Melo Jr.

Ecio Rodrigues - ecio.rodrigues@ibest.com.br Elke Lima - elke.lima@hotmail.com

Lorenna Eleamen - lorenna_eleamen@live.com Marco Amaro - marcoantonioamaro@hotmail.com Mariana Lobato - mariana_lobato_vha@hotmail.com Manoelito Torres

Nilcélia Pires - nilcelia_pires@hotmail.com Osmar Costa dos Santos

Raquel Finco – kekel_talita@hotmail.com

Renam Pereira – renan_pereira.ac@hotmail.com Sandrelly D’Avila - delly_davila@hotmail.com Saranna Freitas – saranna.freitas@gmail.com Timotéo Paladino do Nascimento

Vitor de Souza Abreu

ICMBio

Bento Carlos Arruda Fluvio Mascarenhas Lincoln Scwarzbach

RIO BRANCO – ACRE 2012

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1

APRESENTAÇÃO

A Área de Relevante Interesse Ecológico - ARIE Seringal Nova Esperança, é uma unidade de conservação, dentro das categorias previstas no Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC (BRASIL, 2000), localizada no km 32 da BR 317, ramal Porto Rico no município de Epitaciolândia – Acre.

A unidade possui uma grande área desmatada, de um total de 2.576,46 hectares (ICMBIO, 2011), com várias famílias vivendo em seu interior e na zona de amortecimento. O ramal que de acesso é o Porto Rico e depois segue pelo ramal Mato Grosso, ambos apresentam ótima trafegabilidade durante todo o ano.

Esta unidade de conservação foi criada pelo Decreto Presidencial de 20 de agosto de 1999 (ICMBIO, 2011) e teve por motivação a conservação de exemplares de castanheiras (Bertholletia excelsa), espécie de relevante interesse ecológico e abundante na área.

Inicialmente os estudos foram referentes à criação da Reserva Extrativista Seringal Nova Esperança, onde na época dos referidos estudos e levantamentos sobre a área, diagnosticou-se que existiam cerca de 30 famílias vivendo do extrativismo nesta localidade. Hoje a unidade de conservação teve um aumento populacional, não sabendo ao certo quantas famílias compõe o Seringal Nova Esperança, apesar de estas famílias continuarem a sobreviver do extrativismo e da agricultura familiar.

Devido à legislação vigente na época de criação (áreas inferiores a 5000 hectares e com pouca população humana) esta não pode ser decretada como Reserva Extrativista, categoria defendida pelos moradores na época de criação, sendo então decretada como “Área de Relevante Interesse Ecológico Seringal Nova Esperança”.

Após o Decreto de Criação assinado pelo então Presidente da Republica Fernando Henrique Cardoso, o local ficou sem gestão durante todos esses anos que passaram. No entanto seus moradores continuaram trabalhando por melhorias, contando com o apoio dos poderes locais, conseguindo administrar o Seringal Nova Esperança a revelia dos órgãos responsáveis, inicialmente o IBAMA e agora o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio.

Com intuito de resgatar o processo de criação da Reserva Extrativista Seringal Nova Esperança e no respeito ao cumprimento ao art. 7º do Decreto de Criação de 20 de agosto de 1999, que diz “A união poderá desapropriar a ARIE com a finalidade de transformá-la em

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Reserva Extrativista, disciplinada nos termos do Decreto nº 98.897, de 30 de janeiro de 1990”, a Universidade Federal do Acre – UFAC, juntamente com o ICMBio, realizou estudos relacionados a questões socioambientais, visando fornecer subsídios para saber da capacidade de se fazer cumprir o que pede a legislação ou direcionar para um novo caminho a gestão da Unidade de Conservação Seringal Nova Esperança.

A realização de estudos socioeconômicos na ARIE Seringal Nova Esperança, se justificam pelos seguintes motivos: existência de poucas informações sobre o crescimento populacional dentro da ARIE e na zona de amortecimento; existência de poucas informações relativas à situação econômica das famílias; existência de apelo por parte da comunidade para que se crie mecanismo de gestão da unidade de conservação; e necessidade de adequação e efetivação de uma categoria de unidade de conservação.

Além desta questão econômica, é de fundamental importância buscar mecanismos para parar o processo de antropização da área. Entre as políticas que podem ser implementadas nas diversas esferas de governo para evitar a destruição da vegetação da área está o uso do recurso de forma racional, garantindo seu uso para futuras gerações através do manejo florestal, definido pelo Serviço Florestal Brasileiro (MMA/SFB, 2009) como a administração da floresta para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossistema e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a utilização de múltiplas espécies madeireiras, de múltiplos produtos e subprodutos não madeireiros, bem como de outros bens e serviços de natureza florestal.

O manejo florestal além de garantir o uso sustentável do recurso, pode trazer ocupação e renda para as pessoas que atualmente vivem apenas da extração predatória e ilegal de produtos não-madeireiros destas florestas (palmito, plantas medicinais e ornamentais, piaçava, cipós, sementes, etc). Se considerarmos todos os recursos disponíveis nas florestas nativas (produtos madeireiros, produtos não-madeireiros e os serviços ambientais), é possível termos uma idéia da importância do seu uso de forma racional. Apenas para ilustrar, em 2007 o Brasil produziu 24,4 milhões de m³ de madeira serrada, predominando a madeira tropical com 14,8 milhões de m3 (MMA/SFB, 2009).

A captação de recursos externos, aliada ao manejo florestal, pode ser mais uma forma de complementar as ações de eliminação do desmatamento na Floresta Amazônica. Para isso, é fundamental alterar a forma pela qual o tema foi tratado até agora no âmbito do Protocolo de Quioto.

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Atualmente não é possível obter créditos de reduções certificadas de emissão por redução de desmatamento, devido ao fato desta opção ser considerada inelegível para o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL (YOUNG, 2007). Entre as justificativas para a não aceitação de projetos que evitam o desmatamento no MDL está na existência de poucas metodologias para quantificar as emissões de gases do efeito estufa e as reduções de emissões de carbono proporcionada pela diminuição do desmatamento.

Diante disso, percebe-se a necessidade da realização de estudos que visem o desenvolvimento e aperfeiçoamento de métodos de quantificação de estoque volumétrico, de biomassa e de carbono presentes nestas florestas. A obtenção de estimativas precisas destes estoques possibilitará uma maior compreensão sobre o potencial das florestas no seqüestro e armazenamento de carbono e na produção de produtos madeireiros e não madeireiros, bem como aumentará as chances de tomadas de decisões corretas sobre o uso destes recursos.

Com base na argumentação apresentada a realização de estudos sócio-econômicos e de vegetação se justificam, como pilares para definição do futuro da área.

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OBJETIVOS E METAS

Objetivo Geral

Produzir informações técnicas que permitam subsidiar uma tomada de decisão por parte do ICMBio com relação à categoria de Unidade de Conservação mais adequada à realidade da Arie Seringal Nova Esperança.

Objetivos Específicos

 Efetuar o inventario florestal de diagnóstico da Arie Seringal Nova Esperança.  Estimar o estoque de biomassa e carbono da flora do Seringal Nova Esperança.

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MÉTODO EMPREGADO

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A Coleta de dados foi realizada considerando a amostragem em três níveis de abordagem.

Nível I

No Nível I de abordagem foram utilizadas 30 parcelas de 10 m x 100 m (0,1 ha), sendo 9 em mata ciliar e 21 em terra firme. Em cada parcela todos os indivíduos com CAP ≥ 15,7 cm (DAP ≥ 5 cm) foram identificados em termos de nome científico e nome vulgar regional, tiveram medidas suas circunferências à altura do peito (CAP) e alturas total e comercial estimadas.

Nível II

Neste nível de abordagem, toda a vegetação com CAP < 15,7 cm (DAP < 5 cm)

encontrada dentro de 18 parcelas de 5 m x 5 m (25 m2) foi cortada e pesada. Uma amostra composta de folhas, galhos e fuste foi coletada, pesada e levada para laboratório para a determinação do seu peso seco, após secagem em estufa de circulação forçada (SOARES et al., 2006). Assim sendo, a biomassa (peso seco) deste material dentro das parcelas de 25 m2 foi estimada, utilizando a seguinte expressão (SOARES et al., 2006):

)

(

)

(

).

(

)

(

a

PU

a

PS

c

PU

c

PS

em que PS (c) = biomassa, em kg;

PU (c) = peso de matéria úmida de folhas, galhos e raízes, em kg;

PU (a) = peso de matéria úmida da amostras levada ao laboratório, em kg; e PS (a) = peso de matéria seca da amostra, em kg.

Nível III

Neste nível de abordagem todo material depositado sobre o solo, dentro de 20 parcelas de 2,5 m x 2,5 m (6,25 m2), foi coletado e pesado. Uma amostra composta deste material foi coletada, pesada e levada para o laboratório para a determinação do seu peso seco. Desta forma também foi obtida a biomassa depositada sobre o solo, dentro das sub-parcelas, a semelhança do procedimento adotado no Nível II

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5 3.2 Análise fitossociológica

Com os dados do Nível I de abordagem foi realizada a análise da estrutura horizontal, composta pelos seguintes parâmetros (MUELLER-DOMBOIS & ELLENBERG, 1974):

a) Densidade absoluta e relativa

A ni DAi ; *100 1 S i DAi DAi DRi ; em que

DAi = densidade absoluta da i-ésima espécie, em número de indivíduos por hectare ni = número de indivíduos da i-ésima espécie na amostragem

A = área total amostrada, em hectare

DRi = densidade relativa da i-ésima espécie em porcentagem S = número de espécies amostradas

b) Dominância absoluta e relativa

A ABi DoAi ; *100 1 S i ABi ABi DoRi ; em que

DoAi = dominância absoluta da i-ésima espécie, em m2/ha

ABi = área basal da i-ésima espécie, em m2, na área amostrada

A = área amostrada, em hectare

DoRi = dominância relativa da i-ésima espécie em porcentagem.

c) Freqüência absoluta e relativa

100 * t i u u FAi ; *100 1 S i FAi FAi FRi ; em que

FAi = freqüência absoluta da i-ésima espécie

ui = número de unidades amostrais (parcela) nas quais se encontra a i-ésima espécie

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6

FRi = freqüência relativa da i-ésima espécie em porcentagem

d) Índice de valor de importância (%)

3

(%)

DRi

DoRi

FRi

IVI

3.3 Diversidade e Agregação das espécies

A diversidade de espécies será estimada através dos seguintes estimadores:

a) Índice de Diversidade de Shannon-Wiener ((SHANNON, 1948; SHANNON e WEAVER, 1949))

N

n

n

N

N

H

s i i i 1

ln

ln

´

em que

H´= Índice de Diversidade de Shannon-Wiener N = número total de indivíduos amostrados

ni = número de indivíduos amostrados da i-ésima espécie

b) Equabilidade de Pielou (PIELOU, 1975)

max ´ H H J em que J = Equabilidade de Pielou Hmax = ln(S)

S = número total de espécies amostradas H' = índice de diversidade de Shannon-Weaver

3.4 Estimativa do estoque de volume, biomassa e carbono no fuste de árvores individuais

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A estimativa do estoque em volume foi realizada para indivíduos arbóreos com DAP ≥ 5 cm. Para a estimativa do volume do fuste com casa foi utilizada a equação de volume individual baseado no modelo de Schumacher, desenvolvida pela FUNTAC (1990):

V= 0,0000105 * DAP1,9570 * H0,7515 ; R2 = 0,9845 Em que:

V = Volume com casca

DAP = Diâmetro a 1,30 m do solo H = Altura comercial

O estoque de biomassa total (acima e abaixo do solo) úmida foi estimado para todos os indivíduos arbóreos. Para os indivíduos com DAP ≥ 5 cm, utilizou-se uma equação baseada no modelo Schumacher e Hall testado por Silva (2007):

BTU = 0,5521*DAP1,6629*Ht0,7224 Em que:

BTU = Biomassa total úmida, em quilos; DAP = Diâmetro a altura do peito em metros; h = Altura do fuste, em metros.

Para conversão da biomassa verde em seca considerou-se o estudo de Silva (2007), onde conclui que 41,6% do peso da árvore equivalem à água, ou seja, a biomassa seca total corresponde a 58,4% do peso verde total, isso para florestas primárias.

BTS = 0,584 * BTU

Em que BST = Biomassa seca total do indivíduo, em quilos.

Para as estimativas da biomassa de palmeiras com DAP ≥ 5 cm utilizou-se uma equação alométrica desenvolvida a partir de várias espécies de palmeiras que ocorrem na região do alto Rio Negro na Venezuela e Colômbia (Saldarriaga et al., 1988), onde:

BSP = Exp (- 6,3789 –( 0,877 * Ln (1/ DAP)² + 2,151* Ln (h); R2 = 0,502 Em que:

BSP = Biomassa seca das palmeiras, em toneladas. Exp= Exponencial

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O estoque de carbono é utilizado na estimativa da quantidade de CO2 que é liberada

para a atmosfera durante o processo de queima da biomassa. O Serviço Florestal Brasileiro (2010), considera que aproximadamente 50% da madeira seca é Carbono. Segundo a maioria das literaturas consultadas, o teor de carbono elementar presente na constituição da matéria seca (biomassa) de diferentes partes da árvore está em torno de 50%. Sendo assim a obtenção de carbono foi representada pela seguinte equação:

EC = B * 0,5 Em que:

EC = Estoque de Carbono B = biomassa

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RESULTADOS

Diversidade

Foram inventariados nas 30 parcelas distribuídas aleatoriamente pela área, 3.526 indivíduos com DAP ≥ 5 cm, sendo que 137 (3,9%) eram cipós, 344 (10,1%) palmeiras e 3.033 (86%) árvores. Estavam mortos 5,8% dos indivíduos encontrados dentro das parcelas.

Por hectare foram encontrados na área 1.175,33 indivíduos com DAP ≥ 5 cm, sendo que 45,66 eram cipós, 118,67 palmeiras e 1.011 árvores.

Receberam algum tipo de identificação científica, com o auxílio de revisão de literatura, 44 famílias e 127 espécies. Não foi possível identificar 538 (15,3%) indivíduos inventariados.

Na Tabela 1 pode-se observar a relação das espécies identificadas por família, com os respectivos números de indivíduos por hectare.

TABELA 1: Relação de espécie por família com o respectivo número de indivíduos/ha

Família e espécie indivíduos/ha

Anacardiaceae 0,33

Spondias lutea L. 0,33

Annonaceae 42,67

Annona densicoma Mart. 7,00

Guatteria sp. 0,33

ni 25,33

Onychopetalum lucidum R. E. Fries 3,00

Oxandra sp. 0,33

Rollinia exsucca (Dun.) DC. 3,00

Ruizodendron sp. 3,33

Xylopia sp. 0,33

Apocynaceae 52,00

Aspidosperma auriculatum Standl. 0,67

Aspidosperma sp. 31,33

Aspidosperma vargasii A. DC. 11,33

Couma macrocarpa Barb. Rodr. 5,00

Geissospermum reticulatum 2,00

Rauwolfia sp. 0,33

Tabernaemontana heptanphyllum 1,33

Arecaceae 114,67

Astrocaryum aculeatum G. F. W. Meyer 3,00

Astrocaryum murumuru Mart. 3,33

Attalea phalerata Mart. ex Spreng 2,67

Euterpe precatoria M. 32,00

Iriartea deltoidea Ruiz & Pav. 19,00

ni 3,33

Oenocarpus bacaba M. 31,67

Oenocarpus bataua Mart. 5,00

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Família e espécie indivíduos/ha

Socratea exorriza Mart. 14,00

Bignoniaceae 1,67

Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don. 1,33

Tabebuia sp. 0,33

Bixaceae 1,33

Bixa arborea Hub. 1,00

ni 0,33

Bombacaceae 2,67

Ceiba pentandra (L.) Gaertn. 2,00

Ochroma pyramidale Urb. 0,67

Boraginaceae 2,33

Cordia alliodora (R. F.) Chaw. 2,33

Burseraceae 87,67

Protium amazonicum (Cuatrec.) D.C. Daly 4,00

Protium heptaphyllum March. 83,33

Tetragastris altissima (Aubl.) Swart. 0,33

Caesalpiniaceae 44,33

Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr. 2,00

Bauhinia sp. 1,67

Dialium guianensi (Aubl.) Sandw. 1,67

Hymenaea oblongifolia Hub. 3,67

Martiodendron elatum 3,00

ni 6,67

Peltogyne sp. 0,33

Poeppigia procera Presl. 3,67

Schizolobium amazonicum Hub. 9,00

Tachigalia paniculata Aubl. 12,67

Caricaceae 1,33

Jaracatia spinosa Aubl. 1,33

Caryocaraceae 1,00

Caryocar villosum (Aubl.) Pers. 1,00

Cecropiaceae 7,00 Pouroma sp. 7,00 Celastraceae 7,33 Maytenus sp. 7,33 Chrysobalanaceae 22,00 Hirtella sp. 19,00 Licania hateromorpha 3,00 Clusiaceae 7,33

Rheedia brasiliensis Mart. 7,00

Rheedia sp. 0,33

Euphorbiaceae 116,00

Acalypha sp. 15,67

Drypetes sp. 5,33

Drypetesvariabilis Vitt. 3,67

Hevea brasiliensis Muell. Arg. 10,67

Hura crepitans L. 0,33

Hyeronima laxiflora Muell. Arg. 1,00 Pausandra trianae (Muel. Arg.) Baill 65,33

Sapium marmieri Hub. 14,00

Fabaceae 8,67

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Família e espécie indivíduos/ha

Dipteryx odorata (Aubl.) Willd 2,33 Dipteryx polyphylla (Huber) Ducke. 0,33

Hymenolobium sp. 2,67

Myroxylon balsamum Harms. 1,00

Platymiscium duckei Hub. 0,33

Torresea acreana Ducke 1,33

Flacourtiaceae 5,67

Banara nitida Spruce ex Benth. 2,00

Casearia gossypiospermum 3,67

Lauraceae 26,67

Licaria sp. 0,33

Mezilaurus itauba (Meissn.) Taub. 1,67

Ocotea miriantha 1,67 Ocotea sp. 23,00 Lecythidaceae 23,00 Berthollethia excelsa H.B.K. 7,00 Cariniana sp. 0,67 Couratari macrosperma 6,33

Eschweilera odorata (Poepp.) Miers. 9,00

Malvaceae 0,67

Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A.

Robyns 0,67 Marantaceae 0,67 Ischnosiphon ovatusKche 0,67 Meliaceae 6,00 Cedrela odorata L. 2,00 Guarea sp. 4,00 Mimosaceae 39,67 Acacia sp. 4,33 Inga sp. 28,67 Parkia sp. 2,33

Stryphnodendron guianensis (Aubl.) Benth. 4,33

Mirtaceae 2,00

Psidium guayava L. 2,00

Monimiaceae 9,33

Siparuna sp. 9,33

Moraceae 161,33

Brosimum acutifolium Hub. 1,00

Brosimum alicastrum 2,00

Brosimum uleanum 5,67

Castilla ulei Warburg. 3,67

Clarisia racemosa Ruiz et Pav. 7,00

Ficus sp. 3,00

Maclura tinctoria (L.) D. Don. Steud. 0,33

Perebea mollis (P.G.) Hub. 0,33

Pseudolmedia sp. 138,33

Nyctaginaceae 15,67

Neea sp. 15,67

Olacaceae 28,00

Heisteria ovata Benth. 3,00

Minquartia guianensis Aubl. 25,00

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Família e espécie indivíduos/ha

Gallesia gorazema Moq. 0,33

Pinaceae 0,33 Pinus sp. 0,33 Rhamnaceae 0,67 Colubrina acreana 0,67 Rubiaceae 32,00 Amaioua sp. 15,00 Calycophyllum acreanum 5,33

Calycophyllum spruceanum Benth. 0,33

Guettarda sp. 4,33

ni 1,67

Palicourea guianensis Aubl. 0,33 Sickingia tinctoria (H. B. K. ) K. Sch. 1,00

Uncaria sp. 4,00

Rutaceae 11,67

Galipea trifoliata Aubl. 3,33

Metrodorea flavida K. Krause 3,00

ni 2,67

Zanthoxylum rhoifolium Lam. 2,67

Sapindaceae 12,33

Allophylus floribundus (P. & E.) Radlk 12,33

Sapotaceae 27,33

Manilkara surinamensis (Miq.) Dub. 0,33

Micropholis sp. 1,33 Pouteria sp. 25,67 Sterculiaceae 8,67 Herrania sp. 2,33 Theobroma cacao L. 1,00 Theobroma microcarpum M. 5,33 Strelitziaceae 13,33 Phenakospermum sp. 13,33 Tiliaceae 18,00

Apeiba echinata Gaertn. 18,00

Ulmaceae 21,67

Ampelocera ruizii Kunhlm. 6,33

Ampeloceraedentula Kunhlm. 3,67 Celtis sp. 11,67 Urticaceae 5,67 Cecropia pachystachya 5,67 Verbenaceae 2,33 Aegiphila sp. 0,67

Vitex triflora Vahl. 1,67

Vochysiaceae 2,67

Qualea sp. 0,33

Qualea tesmannii Mildbr. 2,33

Não identificado 179,33

ni 179,33

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As 10 espécies com maior número de indivíduos foram Pseudolmedia sp. (138,33), Protium heptaphyllum March. (83,33), Pausandra trianae (Muel. Arg.) Baill (65,33), Euterpe precatoria M. (32,00), Oenocarpus bacaba M. (31,67) Aspidosperma sp. (31,33), Inga sp. (28,67), Pouteria sp. (25,67), Minquartia guianensis Aubl. (25,00) e Ocotea sp. (23,00), totalizando 484,33

indivíduos (41,2% do total) (Tabela 1).

As 10 Famílias com maior número de indivíduos foram Moraceae (161,33), Euphorbiaceae (116,00), Arecaceae (114,67), Burseraceae (87,67), Apocynaceae (52,00),

Caesalpiniaceae (44,33), Annonaceae ( 42,67), Mimosaceae (39,67) e Rubiaceae (32,00) totalizando 690,33 indivíduos (58,7% do total) (Tabela 1).

Segundo Martins e Santos (1999), uma das mais evidentes características da vida é sua variabilidade, manifestada pelas diferenças entre indivíduos, ocorrendo em vários níveis hierárquicos, muitas vezes não só em variáveis estruturais, mas também nas bioquímicas, _siológicas e etológicas, implicando capacidades de adaptação e habilidades diferentes entre indivíduos. Segundo os autores, devido a esta complexidade, encontrar uma de_nição para diversidade é bastante difícil, pois sob essa palavra são incluídas várias ideias e diferentes componentes da diversidade, gerando assim muitas medidas, cada qual dirigindo uma ênfase diferenciada a um ou mais componentes.

Entre índices existentes para calcular diversidade e equabilidade, Kent e Coker (1992), Lobão (1993), Salomão (1998), Marangon (1999), Martins e Santos (1999) e Guilherme e Nakajima (2007) Amaro (1996), preferiram utilizar o índice de Shannon-Weaver (H') e Equabilidade de Pielou.

Segundo Huston (1994), o índice de Shannon-Weaver (H') baseia-se na proporção do total de indivíduos amostrados de determinada espécie, em relação ao número total de indivíduos amostrados. O índice varia de zero, quando todos os indivíduos encontrados pertencem à mesma espécie, não existindo, portanto, diversidade, até um valor máximo, que ocorrerá quando cada indivíduo encontrado corresponder a uma espécie diferente, sendo este valor máximo determinado por log de N (número total de indivíduos).

May (1975), Magurran (1988) e Martins e Santos (1999), citando Hutcheson (1970), afirmaram que em vez de utilizar log na base 2, como foi originalmente desenvolvida a fórmula de H', prefere-se utilizar log na base natural, uma vez que as propriedades matemáticas de H' apresentam maior consistência e coerência, sendo esta, inclusive, uma tendência mundial.

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O índice de Equabilidade de Pielou é derivado do índice de diversidade de Shannon-Weaver (H’) e permite representar a uniformidade da distribuição dos indivíduos entre as espécies existentes (PIELOU, 1966; PIELOU, 1975; BROWER; ZAR, 1984). Quando se tem diversidade de Shannon-Weaver máxima-H´max, cada indivíduo encontrado corresponde a

uma espécie. Este índice pode fornecer uma ideia melhor da diversidade da área, uma vez que ele é um valor relativo ao potencial de diversidade máximo da mesma área.

No presente estudo a diversidade na ARIE Seringal Nova Esperança, pelo Índice de Shannon-Weaver, foi de 3,847. Segundo Kent e Coker (1993) os valores deste Índice variam entre 1,5 e 3,5 podendo chegar a 4,5 em casos excepcionais. Já o valor da Equabilidade foi de 0,794, ou seja a diversidade na área é de 79,4% da diversidade máxima possível.

Com estes resultados pode-se afirmar que, apesar da ação antrópica, a diversidade no ambiente estudado está dentro do que se considera tecnicamente como sendo alta diversidade.

Valor de Importância (IVI)

O estudo da abundância, da frequência e da dominância demonstra aspectos essenciais da composição florística da floresta, porém são enfoques parciais (LAMPRECHT, 1964).

Como a seleção de uma ou mais variáveis fitossociológicas depende do objetivo do estudo (MATTEUCCI; COLMA, 1982), então um índice de importância pode ser qualquer uma das variáveis analisadas (WHITTAKER, 1975).

Para resolver esse problema, Curtis e McIntosh (1951) utilizaram um índice chamado índice de valor de importância (IVI), que é obtido através da soma dos valores relativos de densidade, frequência e dominância, ou, como em alguns trabalhos, da soma destes parâmetros e posterior divisão por três (IVI%).

O valor do IVI serve para determinar a importância de cada espécie dentro da comunidade florestal, pois quanto maiores os valores de densidade, de frequência e de dominância apresentados por uma espécie mais importante ela será para a comunidade (LONGHI, 1980).

Valores mais ou menos iguais obtidos para o IVI das espécies podem ser uma indicação da igualdade ou, pelo menos, semelhança dos povoamentos quanto à composição, à estrutura, ao sítio e à dinâmica (LAMPRECHT, 1990), embora diferentes valores de densidade, dominância e frequência possam gerar mesmos valores de IVI.

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Neste estudo realizado na ARIE Seringal Nova Esperança representam 50,6% do valor do Índice de Valor de importância as seguintes 17 espécies, por ordem decrescente: Pseudolmedia sp., Protium heptaphyllum March., Pausandra trianae (Muel. Arg.) Baill, Pouteria sp., Euterpe precatoria M., Inga sp., Berthollethia excelsa H.B.K., Apeiba echinata Gaertn., Aspidosperma sp., Ocotea sp. , Iriartea deltoidea Ruiz & Pav., Oenocarpus bacaba M., Minquartia guianensis Aubl., Hevea brasiliensis Muell. Arg., Hirtella sp., Eschweilera odorata (Poepp.) Miers. e Neea sp. (Tabela 2).

As 17 espécies com maior valor para IVI representam 55% da dominância total, 60,9% da densidade total e 35,7% da frequência total (Tabela 2).

TABELA 2: Nome científico da espécie; valores absolutos de dominância-DoA (m2.ha-1), densidade-DA (fustes.ha-1) e frequência-FA; valores relativos de dominância-DoR (%), densidade-DR (%) e frequencia-FR (%) e valor de importância-IVI (%)

Espécie DoA DA FA DoR DR FR IVI Pseudolmedia sp. 2,9898 138,3333 1,0000 10,5741 14,4700 2,9126 9,3189 Protium heptaphyllum March. 3,2123 83,3333 0,9667 11,3611 8,7169 2,8155 7,6312 Pausandra trianae (Muel. Arg.) Baill 0,4739 65,3333 0,6000 1,6762 6,8340 1,7476 3,4193 Pouteria sp. 1,4042 25,6667 0,8000 4,9662 2,6848 2,3301 3,3270 Euterpe precatoria M. 0,6302 32,0000 0,7667 2,2290 3,3473 2,2330 2,6031 Inga sp. 0,5725 28,6667 0,8000 2,0248 2,9986 2,3301 2,4512 Berthollethia excelsa H.B.K. 1,3789 7,0000 0,4333 4,8767 0,7322 1,2621 2,2904 Apeiba echinata Gaertn. 0,9100 18,0000 0,5667 3,2185 1,8828 1,6505 2,2506 Aspidosperma sp. 0,2992 31,3333 0,7667 1,0583 3,2775 2,2330 2,1896 Ocotea sp. 0,4057 23,0000 0,9000 1,4347 2,4059 2,6214 2,1540 Iriartea deltoidea Ruiz & Pav. 0,8120 19,0000 0,4333 2,8719 1,9874 1,2621 2,0405 Oenocarpus bacaba M. 0,1596 31,6667 0,7667 0,5644 3,3124 2,2330 2,0366 Minquartia guianensis Aubl. 0,2530 25,0000 0,8333 0,8947 2,6151 2,4272 1,9790 Hevea brasiliensis Muell. Arg. 0,8254 10,6667 0,5667 2,9192 1,1158 1,6505 1,8951 Hirtella sp. 0,3242 19,0000 0,8333 1,1466 1,9874 2,4272 1,8537 Eschweilera odorata (Poepp.) Miers. 0,6526 9,0000 0,5000 2,3081 0,9414 1,4563 1,5686 Neea sp. 0,2427 15,6667 0,7333 0,8585 1,6388 2,1359 1,5444 Tachigalia paniculata Aubl. 0,3307 12,6667 0,6667 1,1695 1,3250 1,9417 1,4787 Clarisia racemosa Ruiz et Pav. 0,5663 7,0000 0,5000 2,0029 0,7322 1,4563 1,3972 Aspidosperma vargasii A. DC. 0,3006 11,3333 0,6667 1,0631 1,1855 1,9417 1,3968 Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr. 0,9449 2,0000 0,2000 3,3420 0,2092 0,5825 1,3779 Amaioua sp. 0,1640 15,0000 0,6333 0,5802 1,5690 1,8447 1,3313 Acalypha sp. 0,0832 15,6667 0,6667 0,2944 1,6388 1,9417 1,2916 Celtis sp. 0,2726 11,6667 0,5667 0,9642 1,2204 1,6505 1,2783 Allophylus floribundus (P. & E.) Radlk 0,0922 12,3333 0,7333 0,3261 1,2901 2,1359 1,2507 Brosimum uleanum 0,5507 5,6667 0,4000 1,9478 0,5927 1,1650 1,2352 Couratari macrosperma 0,4051 6,3333 0,5333 1,4327 0,6625 1,5534 1,2162 Dipteryx odorata (Aubl.) Willd 0,6721 2,3333 0,2333 2,3770 0,2441 0,6796 1,1002 Hymenolobium sp. 0,5360 2,6667 0,2667 1,8956 0,2789 0,7767 0,9838 Socratea exorriza Mart. 0,1841 14,0000 0,2667 0,6510 1,4644 0,7767 0,9641 Drypetes sp. 0,2727 5,3333 0,4333 0,9644 0,5579 1,2621 0,9281 Pouroma sp. 0,2745 7,0000 0,3667 0,9709 0,7322 1,0680 0,9237 Phenakospermum sp. 0,1474 13,3333 0,2333 0,5211 1,3947 0,6796 0,8652 Castilla ulei Warburg. 0,3357 3,6667 0,3333 1,1874 0,3835 0,9709 0,8473 Ficus sp. 0,4356 3,0000 0,2333 1,5405 0,3138 0,6796 0,8446 Sapium marmieri Hub. 0,1403 14,0000 0,1667 0,4963 1,4644 0,4854 0,8154 Siparuna sp. 0,0935 9,3333 0,3333 0,3308 0,9763 0,9709 0,7593 Hymenaea oblongifolia Hub. 0,2275 3,6667 0,3667 0,8047 0,3835 1,0680 0,7521 Guarea sp. 0,2545 4,0000 0,3000 0,9002 0,4184 0,8738 0,7308 Couma macrocarpa Barb. Rodr. 0,1423 5,0000 0,3667 0,5034 0,5230 1,0680 0,6981 Rheedia brasiliensis Mart. 0,0770 7,0000 0,3667 0,2725 0,7322 1,0680 0,6909 Ampelocera ruizii Kunhlm. 0,0403 6,3333 0,4333 0,1425 0,6625 1,2621 0,6890 Oenocarpus bataua Mart. 0,2093 5,0000 0,2667 0,7402 0,5230 0,7767 0,6800 Guettarda sp. 0,1313 4,3333 0,3667 0,4644 0,4533 1,0680 0,6619 Maytenus sp. 0,0680 7,3333 0,3333 0,2406 0,7671 0,9709 0,6595 Theobroma microcarpum M. 0,0674 5,3333 0,4000 0,2382 0,5579 1,1650 0,6537

(17)

16

Espécie DoA DA FA DoR DR FR IVI Bauhinia sp. 0,3420 1,6667 0,1667 1,2094 0,1743 0,4854 0,6231 Cecropia pachystachya 0,1083 5,6667 0,3000 0,3831 0,5927 0,8738 0,6166 Calycophyllum acreanum 0,0990 5,3333 0,2667 0,3502 0,5579 0,7767 0,5616 Protium amazonicum (Cuatrec.) D.C. Daly 0,0515 4,0000 0,3667 0,1820 0,4184 1,0680 0,5561 Drypetesvariabilis Vitt. 0,1031 3,6667 0,3000 0,3647 0,3835 0,8738 0,5407 Qualea tesmannii Mildbr. 0,1948 2,3333 0,2333 0,6888 0,2441 0,6796 0,5375 Acacia sp. 0,0330 4,3333 0,3333 0,1167 0,4533 0,9709 0,5136 Casearia gossypiospermum 0,0917 3,6667 0,2667 0,3243 0,3835 0,7767 0,4948 Martiodendron elatum 0,1042 3,0000 0,2667 0,3685 0,3138 0,7767 0,4863 Uncaria sp. 0,0399 4,0000 0,3000 0,1412 0,4184 0,8738 0,4778 Astrocaryum murumuru Mart. 0,1404 3,3333 0,2000 0,4967 0,3487 0,5825 0,4760 Schizolobium amazonicum Hub. 0,0512 9,0000 0,1000 0,1813 0,9414 0,2913 0,4713 Galipea trifoliata Aubl. 0,0366 3,3333 0,3000 0,1296 0,3487 0,8738 0,4507 Brosimum alicastrum 0,1565 2,0000 0,2000 0,5535 0,2092 0,5825 0,4484 Onychopetalum lucidum R. E. Fries 0,0935 3,0000 0,2333 0,3308 0,3138 0,6796 0,4414 Astrocaryum aculeatum G. F. W. Meyer 0,0880 3,0000 0,2333 0,3111 0,3138 0,6796 0,4348 Stryphnodendron guianensis (Aubl.) Benth. 0,0454 4,3333 0,2333 0,1607 0,4533 0,6796 0,4312 Metrodorea flavida K. Krause 0,0497 3,0000 0,2667 0,1758 0,3138 0,7767 0,4221 Licania hateromorpha 0,0441 3,0000 0,2667 0,1559 0,3138 0,7767 0,4155 Dialium guianensi (Aubl.) Sandw. 0,1518 1,6667 0,1667 0,5370 0,1743 0,4854 0,3989 Rollinia exsucca (Dun.) DC. 0,0264 3,0000 0,2667 0,0932 0,3138 0,7767 0,3946 Ruizodendron sp. 0,0382 3,3333 0,2333 0,1352 0,3487 0,6796 0,3878 Parkia sp. 0,0659 2,3333 0,2333 0,2332 0,2441 0,6796 0,3856 Ampeloceraedentula Kunhlm. 0,0256 3,6667 0,2333 0,0906 0,3835 0,6796 0,3846 Ceiba pentandra (L.) Gaertn. 0,1265 2,0000 0,1667 0,4474 0,2092 0,4854 0,3807 Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don. 0,1566 1,3333 0,1333 0,5538 0,1395 0,3883 0,3605 Attalea phalerata Mart. ex Spreng 0,1387 2,6667 0,1000 0,4906 0,2789 0,2913 0,3536 Poeppigia procera Presl. 0,0804 3,6667 0,1333 0,2844 0,3835 0,3883 0,3521 Herrania sp. 0,0358 2,3333 0,2333 0,1267 0,2441 0,6796 0,3501 Cordia alliodora (R. F.) Chaw. 0,0611 2,3333 0,2000 0,2160 0,2441 0,5825 0,3475 Torresea acreana Ducke 0,1699 1,3333 0,1000 0,6010 0,1395 0,2913 0,3439 Cedrela odorata L. 0,0541 2,0000 0,2000 0,1913 0,2092 0,5825 0,3277 Annona densicoma Mart. 0,0402 7,0000 0,0333 0,1423 0,7322 0,0971 0,3239 Brosimum acutifolium Hub. 0,1618 1,0000 0,1000 0,5721 0,1046 0,2913 0,3227 Banara nitida Spruce ex Benth. 0,0475 2,0000 0,2000 0,1682 0,2092 0,5825 0,3200 Mezilaurus itauba (Meissn.) Taub. 0,1026 1,6667 0,1333 0,3630 0,1743 0,3883 0,3086 Heisteria ovata Benth. 0,0506 3,0000 0,1333 0,1788 0,3138 0,3883 0,2937 Psidium guayava L. 0,0095 2,0000 0,1667 0,0338 0,2092 0,4854 0,2428 Myroxylon balsamum Harms. 0,0777 1,0000 0,1000 0,2749 0,1046 0,2913 0,2236 Tabernaemontana heptanphyllum 0,0582 1,3333 0,1000 0,2060 0,1395 0,2913 0,2122 Micropholis sp. 0,0554 1,3333 0,1000 0,1959 0,1395 0,2913 0,2089 Vitex triflora Vahl. 0,0166 1,6667 0,1333 0,0586 0,1743 0,3883 0,2071 Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns 0,0974 0,6667 0,0667 0,3444 0,0697 0,1942 0,2028 Bixa arborea Hub. 0,0592 1,0000 0,1000 0,2092 0,1046 0,2913 0,2017 Aspidosperma auriculatum Standl. 0,0958 0,6667 0,0667 0,3390 0,0697 0,1942 0,2010 Jaracatia spinosa Aubl. 0,0456 1,3333 0,1000 0,1612 0,1395 0,2913 0,1973 Geissospermum reticulatum 0,0248 2,0000 0,1000 0,0878 0,2092 0,2913 0,1961 Spondias lutea L. 0,1275 0,3333 0,0333 0,4511 0,0349 0,0971 0,1944 Aegiphila sp. 0,0889 0,6667 0,0667 0,3143 0,0697 0,1942 0,1927 Zanthoxylum rhoifolium Lam. 0,0122 2,6667 0,0667 0,0432 0,2789 0,1942 0,1721 Ocotea miriantha 0,0308 1,6667 0,0667 0,1091 0,1743 0,1942 0,1592 Ochroma pyramidale Urb. 0,0475 0,6667 0,0667 0,1680 0,0697 0,1942 0,1440 Caryocar villosum (Aubl.) Pers. 0,0097 1,0000 0,1000 0,0342 0,1046 0,2913 0,1434 Gallesia gorazema Moq. 0,0815 0,3333 0,0333 0,2883 0,0349 0,0971 0,1401 Sickingia tinctoria (H. B. K. ) K. Sch. 0,0032 1,0000 0,1000 0,0113 0,1046 0,2913 0,1357 Cariniana sp. 0,0383 0,6667 0,0667 0,1355 0,0697 0,1942 0,1331 Platymiscium duckei Hub. 0,0722 0,3333 0,0333 0,2552 0,0349 0,0971 0,1291 Hyeronima laxiflora Muell. Arg. 0,0128 1,0000 0,0667 0,0454 0,1046 0,1942 0,1147 Theobroma cacao L. 0,0096 1,0000 0,0667 0,0340 0,1046 0,1942 0,1109 Colubrina acreana 0,0131 0,6667 0,0667 0,0465 0,0697 0,1942 0,1035 Clitoria sp. 0,0126 0,6667 0,0667 0,0447 0,0697 0,1942 0,1029 Maclura tinctoria (L.) D. Don. Steud. 0,0427 0,3333 0,0333 0,1511 0,0349 0,0971 0,0944 Qualea sp. 0,0358 0,3333 0,0333 0,1268 0,0349 0,0971 0,0862 Pinus sp. 0,0223 0,3333 0,0333 0,0789 0,0349 0,0971 0,0703 Orbignya speciosa (Mart.) Barb. Rodr. 0,0113 0,6667 0,0333 0,0401 0,0697 0,0971 0,0690 Manilkara surinamensis (Miq.) Dub. 0,0191 0,3333 0,0333 0,0675 0,0349 0,0971 0,0665 Hura crepitans L. 0,0164 0,3333 0,0333 0,0579 0,0349 0,0971 0,0633 Ischnosiphon ovatusKche 0,0048 0,6667 0,0333 0,0170 0,0697 0,0971 0,0613 Rauwolfia sp. 0,0121 0,3333 0,0333 0,0428 0,0349 0,0971 0,0583 Tetragastris altissima (Aubl.) Swart. 0,0105 0,3333 0,0333 0,0370 0,0349 0,0971 0,0563 Licaria sp. 0,0059 0,3333 0,0333 0,0208 0,0349 0,0971 0,0509 Oxandra sp. 0,0039 0,3333 0,0333 0,0138 0,0349 0,0971 0,0486 Dipteryx polyphylla (Huber) Ducke. 0,0035 0,3333 0,0333 0,0125 0,0349 0,0971 0,0481

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Espécie DoA DA FA DoR DR FR IVI Rheedia sp. 0,0026 0,3333 0,0333 0,0093 0,0349 0,0971 0,0471 Guatteria sp. 0,0022 0,3333 0,0333 0,0078 0,0349 0,0971 0,0466 Peltogyne sp. 0,0022 0,3333 0,0333 0,0077 0,0349 0,0971 0,0465 Perebea mollis (P.G.) Hub. 0,0021 0,3333 0,0333 0,0073 0,0349 0,0971 0,0464 Xylopia sp. 0,0012 0,3333 0,0333 0,0042 0,0349 0,0971 0,0454 Palicourea guianensis Aubl. 0,0011 0,3333 0,0333 0,0040 0,0349 0,0971 0,0453 Calycophyllum spruceanum Benth. 0,0009 0,3333 0,0333 0,0033 0,0349 0,0971 0,0451 Tabebuia sp. 0,0007 0,3333 0,0333 0,0025 0,0349 0,0971 0,0448 Total 28,2749 956,0000 34,3333 100,0000 100,0000 100,0000 100,0000

Estatística

Para a variável indivíduos por hectare (Ind/ha), foi feita a estimativa de parâmetros, sendo que o Erro Amostral Relativo para uma probabilidade de 95% para a mata ciliar foi de 8,67%, para a terra firme foi 11,15% e para toda a ARIE foi 7,92%. O número médio de indivíduos por hectare para a mata Ciliar foi 117, para a terra firme 117,76 e para toda a ARIE 117,53 (Tabela 3).

TABELA 3: Estimativa de parâmetros estatísticos para a variável indivíduos por 0,1 hectare (Ind/0,1 ha) para a mata ciliar, terra firme e para toda a ARIE

Parâmetro Unid Mata Ciliar Terra Firme ARIE

Média Ind/0,1 ha 117,00 117,76 117,53 Variância (Ind/0,1 ha)2 174,250 831,690 621,775 Desvio padrão Ind/0,1 ha 13,200 28,839 24,935 Coeficiente de variação % 11,28 24,49 21,22 Variância da média (Ind/0,1 ha)2 19,361 39,604 20,726 Erro padrão Ind/0,1 ha 4,400 6,293 4,553 Erro amostral absoluto* Ind/0,1 ha 10,147 13,127 9,311 Erro amostral relativo* % 8,67 11,15 7,92

* Probabilidade de 95%

O erro amostral é bom e aceitável para este tipo de estudo, para a variável indivíduos por hectare (Ind/ha), para uma probabilidade de 95%.

Para a variável indivíduos por hectare (Ind/ha), para um DAP ≥ 5 cm, os valores obtidos para mata ciliar e terra firme são muito próximos, não justificando uma estratificação. Vale porém alertar que o estudo da florística e diversidade neste dois ambientes, pode resultar em resultados diferentes.

(19)

18 Estoque de volume, biomassa e carbono

Para a variável volume, na mata ciliar a média estimada para DAP ≥ 5 cm foi 178,75 m3/ha, para terra firme foi 250,13 m3/ha e no geral 228,72 m3/ha (Tabela 4). Enquanto o número de indivíduos nos ambientes é próximo, no caso do volume existe uma grande diferença. Isso pode ser atribuído a uma maior ocorrência de palmeiras na mata ciliar do que em terra firme, o que se reflete no volume.

TABELA 4: Volume médio, coeficiente de variação (%) e erro amostral relativo (%) para DAP ≥ 5 cm para os ambientes mata ciliar, terra firme e geral

Ambiente Média (m3/ha) Coeficiente Variação (%) Erro Amostral Relativo (%) Mata ciliar 178,75 35,4 27,2 Terra firme 250,13 43,6 19,9 Geral 228,72 44,7 16,7 * Probabilidade de 95%

Os indivíduos com DAP ≥ 5 cm estocam 301,213 ton/ha de biomassa e 150,607 ton/ha de carbono (97%). Os indivíduos com DAP < 5 cm estocam 5,817 ton/ha de biomassa e 2,909 ton/ha de carbono (1,9%). No litter estão estocados 3,361 ton/ha de biomassa e 1,681 ton/ha de carbono (1,1%) (Tabela 5). O erro amostral para uma probabilidade de 95% varia entre 12,3% e 18,7%.

TABELA 5: Valor médio de biomassa por compartimento (ton/ha), coeficiente de variação (%) e erro amostral relativo (%)

Indivíduos com DAP ≥ 5 cm

Indivíduos

com DAP < 5 cm Litter Total Media biomassa (ton/ha) 301,213 5,817 3,361 310,391

Media carbono (ton/ha) 150,607 2,909 1,681 155,196

Coeficiente de variação (%) 33,0 34,6 37,5

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Referências

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