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CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA ATA Nº 03/2009 Data: 02/03/2009 Aos dois dias de março de dois mil e nove, às dezoito

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CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 1 ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA 2 ATA Nº 03/2009 3 Data: 02/03/2009 4

Aos dois dias de março de dois mil e nove, às dezoito horas e quinze minutos, o 5

Conselho Municipal de Assistência Social reuniu-se sob a coordenação da Srª Maria 6

Lopes Rodrigues e na presença dos CONSELHEIROS DA SOCIEDADE CIVIL: 7

(S) Valdinei Gabardo (USBEE) – UNIÃO SUL BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO 8

E ENSINO; (T) Arnaldo Batista Santos dos Santos (SOCIEDADE EDUCAÇÃO 9

E CARIDADE – INSTITUTO SÃO BENEDITO); (S) Cristina Pillmann Palavro 10

(ASSOCIAÇÃO CRISTÃ FEMININA); (T) Léa Maria Ferraro Biasi 11

(CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL – CRESS); (S) Miriam 12

Dabdab Domingues Kolinger (CORAS CENTRO); (S) Marília de Moura Silva 13

(CORAS CENTRO- SUL); (T) Lourdes Maria Pretto (CORAS CRISTAL); (T) 14

Maria Francisca da Silva Oliveira e (S) Sergio Lázaro Cupini (CORAS EIXO 15

BALTAZAR); (T) Heloísa Helena Leão Viñolo (CORAS GLÓRIA); (T) Frei 16

José Bernardi e (S) Lurdes Vargas de Souza (CORAS 17

ILHAS/HUMAITA/NAVEGANTES); (T) Maria Lopes Rodrigues (CORAS 18

NORTE); Nelcinda Aguirre da Silva (CORAS PARTENON); (S)Glademira 19

Margareth Cortes Barbosa (CORAS RESTINGA); (T) Gleci Godoy Alvarenga e 20

(S) Letícia do Prado (CORAS SUL); CONSELHEIROS DO GOVERNO: (S) 21

Marli Frare (DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO – 22

DEMHAB); (T) Andréa Paim Leal (DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE 23

LIMPEZA URBANA – DMLU); (T) Beatriz Duval Leite e (S) Lucia Helena de 24

Souza (FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E CIDADANIA – FASC); 25

(T) Alfa Adélia Scavone Buono (SECRETARIA MUNICIPAL DE 26

ADMINISTRAÇÃO – SMA); (T) Patrícia Kanan (SECRETARIA MUNICIPAL 27

DA PRODUÇÃO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO – SMIC); (T) Ricardo 28

Queiroga (SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SMED); (T) 29

Rogério Portanova Leal (SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA – SMF); 30

(T) Carlos Fernando Simões Filho (SECRETARIA MUNICIPAL DE 31

COORDENAÇÃO POLÍTICA E GOVERNANÇA LOCAL – SMGL); (S) 32

Anelisa Mello (SECRETARIA MUNICIPAL DA PRODUÇÃO, INDÚSTRIA E 33

COMÉRCIO – SMIC). Justificaram a ausência os seguintes conselheiros (as): 34

(T)Eunice Zimmermman e (S) Padre Adelar Francisco Dias (INSTITUTO 35

LEONARDO MURIALDO); (S) Anahi Marques Melgare (CONSELHO 36

REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL – CRESS); (T) Iara de Fátima Bueno da 37

Rosa(CORAS CENTRO); (T) Maria de Lurdes dos Santos(CORAS CENTRO- 38

SUL); (T) Irilde Biasibetti da Silva (CORAS EXTREMO-SUL); (T) Rose Ceroni 39

Canabarro, (S) João Pedro Zimmermann Costa (CORAS NORDESTE); (T) 40

Marister da Cunha Jonh (CORAS NOROESTE). Ausentes: (T): Eliane Gassen 41

(USBEE) – UNIÃO SUL BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ENSINO; 42

(T)Eunice Zimmermann (INSTITUTO LEONARDO MURIALDO); (S) 43

Zoleima Maria Perondi (SOCIEDADE EDUCAÇÃO E CARIDADE – 44

INSTITUTO SÃO BENEDITO); (T) Ieda Radünz (ASSOCIAÇÃO CRISTÃ 45

FEMININA); (T)Iara Maria Lopes e (S) Viviane Baltazar Rodrigues (UNIÃO 46

DAS ASSOCIAÇÕES DE MORADORES DE POA - UAMPA) (S) Maria de 47

Lurdes Terraciano da Silva (CORAS CRISTAL); (T) Josiane Soares Cardoso e 48

(S)Eva Enedy Dias de Medeiros (CORAS CRUZEIRO); (S) Luciana Leite Pereira 49

(CORAS EIXO BALTAZAR); (S) Eliane da Luz Santos (CORAS GLÓRIA); 50

(2)

(T) Nelcy Gomes da Silva (CORAS LESTE); Zailde Freitas da Silva (CORAS 51

LOMBA DO PINHEIRO); (S) Olinda Maria Roberti (CORAS NOROESTE); 52

(S) Elvira Centena da Silva (CORAS NORTE); (T) Leila Maria Pitta Azevedo 53

(CORAS SUL); (T) Gleci Godoy Alvarenga e (S) Letícia do Prado (CORAS 54

SUL); (T) Carmem Lopes, (S) Adalberto Gomes Fontoura Júnior, (T) Cristina 55

Nardelli de Moraes Torres e (S) José Valdir (T) Rodrigues da Silva (CÂMARA 56

MUNICIPAL); (T)Luziane da Rocha Garcia e (S) Loiraci Miguela Otoni Marques 57

(DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS – DMAE); (T) 58

Regina Helena Gomes Martins (DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE 59

HABITAÇÃO – DEMHAB); (S) Itamara Dutra Flores (DEPARTAMENTO 60

MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA – DMLU); (T) Rui Alberto Fank e (S) 61

Juliano Vasconcelos (SECRETARIA ESPECIAL DE ACESSIBILIDADE E 62

INCLUSÃO SOCIAL – SEACIS); (S): Cláudia Maria Selau Schardosim de Souza 63

(SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO – SMA); (S) Anelisa 64

Vieira Mello (SECRETARIA MUNICIPAL DA PRODUÇÃO, INDÚSTRIA E 65

COMÉRCIO – SMIC); (T) Eloísa Helena Chaves Strehlau e (S) Camilo de Lélis 66

Furlin (SECRETARIA MUNICIPAL DA CULTURA – SMC); (T) Maria Helena 67

Castilhos (SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS E SEGURANÇA 68

URBANA – SMDHSU); (T) Mara Rosane Moreira Prado e (S) Cléber da Silva 69

Andrade (Secretaria Municipal de Esporte, Recreação e Lazer) (S) Elenice de 70

Fátima de Mello Stanzisnki (SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS E 71

SEGURANÇA URBANA – SMDHSU); (T) Cíntia Mileski Carpena de Menezes 72

e(S) Alexsandra Karine Conte (SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO E 73

ACOMPANHAMENTO ESTRATÉGICOS – SMGAE); (S) Fernando Strehlau, 74

(T) Adriana Furtado e (S) Sara Mendes de Menezes (SECRETARIA 75

MUNICIPAL DE COORDENAÇÃO POLÍTICA E GOVERNANÇA LOCAL 76

– SMGL); (S) Neir Nunes Alves (SECRETARIA MUNICIPAL DA 77

JUVENTUDE – SMJ); (T) Adriana Model Maciel e (S) Miriam Cardon 78

Prikladnicki (SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE – SMS). A Srª 79

MARIA LOPES (Presidente): Boa noite a todos. Senhores conselheiros, são 80

18h23min, vai fechar a segunda chamada da reunião e ainda não temos quorum. 81

Estamos com 15 conselheiros presentes. Isso significa que não vamos atingir 82

quorum. Consulto a plenária se vamos manter a reunião ou suspendê-la. Aos 83

conselheiros novos, que estão chegando ao CMAS, devo informar que temos um 84

acordo que é o seguinte: se, até às 18h30min, não houver quorum, suspende-se a 85

reunião. Vamos ter que recombinar. Porque, conforme o Regimento do Conselho 86

Municipal de Assistência Social, deve haver quorum para realizarmos a reunião, 87

pois são vinte e três conselheiros. O que podemos fazer é ler os ofícios sobre os 88

conselheiros que estão sendo substituídos e fazer a nossa saudação a eles. Enquanto 89

isso, aguardamos que haja quorum. Após a leitura, vamos decidir se haverá reunião 90

de ad referendum ou se suspendemos. Vou pedir ao Paulo que faça a leitura. Os 91

novos conselheiros que fiquem em pé para que todos possam conhecê-los. O Sr. 92

PAULO AUGUSTO (Assistente Administrativo do CMAS): (Lê.) Ofício nº119. 93

Departamento Municipal de Habitação. Comunicamos que a partir desta data, as 94

funcionárias Regina Helena Gomes Martins (titular- matrícula 67.9139) e Marli 95

Frare (suplente – matrícula 67652) estarão representando este Departamento nas 96

plenárias deste Conselho. Ofício nº 102 da Secretaria Municipal da Produção, 97

Indústria e Comércio. Ao cumprimentá-la cordialmente, aproveito a oportunidade 98

para acusar o recebimento do Ofício 015/2009 deste Conselho agradecendo os 99

votos pela minha posse indicando, abaixo, a representação desta Secretaria no 100

(3)

CMAS. Titular Patrícia Kanan (matrícula 8964.6) e suplente Anelisa Vieira Mello 101

(matrícula 15988.01/1). Sendo o que havia para o momento, votos de consideração 102

a preço Idenir Cecchin. A Srª MARIA LOPES (Presidente): Desejo que as novas 103

conselheiras sejam bem-vindas. São novas aqui, mas ambas são funcionárias há 104

muito tempo do município. A Marli, do DEMHAB, e a Patrícia, da FASC. Eu, 105

particularmente, já as conheço aproximadamente há 20 anos. É um prazer tê-las 106

conosco na composição do CMAS. Ambas vêm representando o Governo e são 107

funcionárias de carreira do município. Que todos sejam bem-vindos. Fico no 108

aguardo do que vamos fazer. A pauta de hoje é: 1 - Informes; 2 - Composição da 109

Comissão Eleitoral para o biênio 2009/2011; 3 - Composição da Comissão 110

Organizadora da VIII Conferência Municipal de Assistência Social; 4 - 111

Recomposição das Comissões Permanentes (Políticas, Fiscalização e Controle, 112

Normas, Finanças); 5 - Cancelamento de inscrição; 6 - Inscrições Novas; 7 - 113

Ação Rua e Projovem Adolescente: homologação do resultado da seleção de 114

entidades. Recebemos o retorno do OP. Havia algumas demandas que estavam 115

pendentes. Solicitamos que seja incluída na pauta a questão do OP. O Sr. 116

RICARDO QUEIROGA (SMED): O que diz a lei em relação a este procedimento 117

de representatividade e decisão? A Srª MARIA LOPES (Presidente): Com três 118

faltas consecutivas os conselheiros serão substituídos. O Sr. RICARDO 119

QUEIROGA (SMED): E quanto à representatividade na tomada de decisão? A Srª 120

MARIA LOPES (Presidente): São 23 conselheiros. O Sr. RICARDO 121

QUEIROGA (SMED): Na lei são 23 conselheiros? A Srª MARIA LOPES 122

(Presidente): Se fizermos com ad referendum, a pauta volta para ser homologada 123

na próxima plenária, e se algum conselheiro discordar, não tem como voltar atrás. 124

Então, o que for decidido hoje só vem para referendum. Não tem como discutir 125

novamente. A Srª MIRIAM (CORAS CENTRO): Acho que as comissões, sem 126

quorum é difícil, porque as pessoas precisam se prontificar, comprometer-se. Então, 127

qualquer uma das comissões é complicada pela ausência dos conselheiros. Neste 128

sentido, o comprometimento já fica questionado. Que o resto seja ad referendum, eu 129

até não me importo, mas as comissões não têm como. ORADOR NÃO 130

IDENTIFICADO: É feito algum comunicado a respeito da falta das pessoas. Tem 131

alguma cobrança ou não tem. A Srª MARIA LOPES (Presidente): Em relação aos 132

conselheiros do governo, é responsabilidade do governo através da FASC. 133

Inclusive, já tivemos duas reuniões com o Sr. Presidente e me comprometi em 134

enviar todas as atas para que ele tome conhecimento de tudo. Porque na ata está 135

registrado quem está presente e quem não está. Quanto aos conselheiros da 136

sociedade civil, a responsabilidade é do próprio CMAS. Está na lei: se o conselheiro 137

titular não vier, deve avisar o conselheiro suplente para garantir a presença, porque 138

a presença é da região ou da entidade e não, da pessoa. ORADOR NÃO 139

IDENTIFICADO: E o governo estadual? A Srª MARIA LOPES (Presidente): O 140

governo estadual não tem ninguém na composição. Não tem mais porque foi feita 141

alteração. Na composição se retirou o governo do estado e foram incluídas outras 142

secretarias. Continuam os 45 membros. O Sr. PAULO AUGUSTO (Assistente 143

Administrativo do CMAS): O Legislativo tem representação ainda, mas não 144

comparece. São 22 representantes do governo. Algumas secretarias têm duas vagas. 145

Há secretaria que não fez indicação, mas que conta no quorum igual. São 23 146

representantes da sociedade civil. A Srª MARIA LOPES (Presidente): Os 147

representantes não têm comparecido. Eles têm que fazer alteração ou dizer que não 148

farão mais parte. Já solicitamos, mas ainda não foi feito. Portanto, eles contam na 149

lista de presença também para quorum. O Sr. RICARDO QUEIROGA (SMED): 150

(4)

Se me permite um esclarecimento, o regimento (quorum) com 15 pessoas deve ser 151

este que diz no Regimento. (Lê.) O CMAS deliberará com a presença absoluta de 152

seus membros. Aqui não está claro se depois do horário são trinta minutos, 153

conforme esse acordo. No final, está escrito sobre os casos omissos. (Lê.) Os casos 154

omissos e as dúvidas surgidas na aplicação do presente Regimento Interno serão 155

dirimidas pelo colegiado do CMAS. O colegiado é este? A Srª MARIA LOPES 156

(Presidente): O colegiado são os conselheiros. A Srª ALFA (SMA): Tenho 157

observado duas coisas. No começo de ano acho que está um pouco conturbado, 158

porque as secretarias ainda estão se organizando e está um pouco mais difícil do 159

que foi no fim. Eu posso ser testemunha de que muitas funções estão sendo 160

definidas. Por outro lado, o horário, não sei se poderia ser revisto, se poderia ser 161

feito durante o expediente, talvez facilite para as pessoas. Não sei como funciona 162

para as entidades civis representadas aqui no Conselho. Como é a questão de fim de 163

tarde. Talvez se fosse durante o período da manhã ou da tarde, ou seja, buscar uma 164

alternativa. Eu volto a dizer que sou uma observadora, talvez eu esteja cometendo 165

um exagero na minha avaliação. A Srª MARIA LOPES (Presidente): Esta é uma 166

questão que já foi discutida várias vezes. Por que é neste horário? Porque os 167

conselheiros da sociedade civil trabalham. Os conselheiros da sociedade civil não 168

são como os cargos comissionados ou dos funcionários públicos que estão no seu 169

horário de trabalho ou não. Se a sociedade civil sair do seu trabalho e vier para uma 170

atividade que não é remunerada, além de prestar um trabalho que é gratuito, ainda é 171

descontado no seu salário e está sujeita inclusive a perder o emprego, porque não é 172

um emprego público. Quanto aos funcionários públicos, o gestor sabe que é 173

obrigação dele fazer a composição. Como ele vai fazer esta composição, se é com 174

os seus funcionários efetivos ou CC’s, ele decidirá, porque sabe que é sua obrigação 175

ter seus conselheiros para representá-lo no Conselho. Se ele vai pagar hora extra, ou 176

seja como for, é o próprio gestor que vai resolver. Com a sociedade civil não tem 177

havido problema de quorum; sempre tem dado quorum. Podem mudar os 178

conselheiros das regiões, mas está praticamente no seu percentual. Com raras 179

exceções, a sociedade civil não consegue fechar a sua cota. Se formos ver na 180

composição, e o pessoal ler as atas, quem sempre dá quorum é a sociedade civil. 181

Podemos até, neste início de ano, rediscutir o horário, colocar novamente em 182

debate. Agora, esta é uma discussão de longos anos de que não é no horário de 183

trabalho, mas fora do horário, às 18 horas, pois é o horário que a sociedade civil 184

consegue chegar à reunião sem prejudicar o seu trabalho. A Srª ALFA (SMA): Eu 185

não vou poder ficar até o fim da reunião, porque vou ter que sair em função de outra 186

reunião. A minha suplente também leciona no final da tarde. Não sei como é que é 187

nas outras secretarias, como é que a coisa funciona. A Srª MARIA LOPES 188

(Presidente): O governo que tem que ver, dentro dos seus quadros, quem tem 189

disponibilidade de horário para as reuniões do Conselho. Pessoal, estamos fazendo 190

uma discussão sem definir se vamos fazer a plenária ou não. A pergunta que foi 191

colocada é se vamos fazer a plenária ou se vamos suspendê-la. Se vamos abrir a 192

plenária, então vamos iniciar a discussão. O Sr. RICARDO QUEIROGA 193

(SMED): A gente tem que ver o poder de deliberação. Uma questão de ordem 194

legal. Por mais que se queira, eu não sou legalista, mas se estamos em minoria, 195

vamos tomar a decisão seja qual for? Se não está amparado no Regimento, o que 196

decidirmos vai ficar por tempo e espaço só para nós que estamos aqui? Sugiro que, 197

se não há esse amparo, que na próxima reunião se encaminhe isso, já que não vai se 198

abrir reunião por escrito. Se vocês quiserem subscrever, eu posso encaminhar isso 199

de que na próxima reunião entre como ponto de pauta o Regimento somente no seu 200

(5)

artigo 11. Senão, vira uma guerra isto aqui, do artigo 11, que se refere 201

especificamente sobre esta parte estrutural da convocação da reunião, do horário, 202

das decisões. Se for total, alguém pode querer entrar aqui e mexer em alguma coisa. 203

E não há necessidade disso. Só nesta questão do artigo 11 e seus parágrafos. Entra 204

como assunto de pauta para ser legitimado dentro da decisão. Incluir como assunto 205

de pauta para corrigir tudo formalmente e ficar juridicamente perfeito. A Srª 206

MARIA LOPES (Presidente): A plenária concorda com este encaminhamento? A 207

Srª HELOÍSA (CORAS GLÓRIA): Fico preocupada, porque chegaram aqui no 208

CMAS as emendas do OP. Chegaram em janeiro. A gente correu para fazer as 209

visitas e há muita entidade que está segurando as pontas desde janeiro de 2008. Vai 210

mudar de ano mais uma vez. Essa é uma coisa que podemos definir mesmo não 211

tendo quorum, e não precisa ser homologada na próxima plenária quando houver 212

quorum. Estou preocupada com a questão da demanda do OP. O Sr. RICARDO 213

QUEIROGA (SMED): Mas quanto ao que estás colocando, chama uma 214

extraordinária especificamente sobre esta pauta colocada e este artigo e resolve. 215

Pode botar para amanhã. Não vou prejudicar ninguém. Não podemos homologar, e 216

depois não ter validade. A Srª HELOÍSA (CORAS GLÓRIA): Não quero fazer 217

polêmica, mas a sociedade civil se dispõe a vir aqui, às segundas-feiras, de quinze 218

em quinze dias, faz um trabalho voluntário, inclusive a passagem sai do próprio 219

bolso de cada conselheiro da sociedade civil. Fazer extraordinária em outro dia, é 220

mais difícil conseguir quorum, porque o governo há cinco anos não consegue fazer 221

quorum aqui. Desde que estou aqui, o governo não consegue fazer quorum, é muito 222

difícil. Vamos chamar uma extraordinária, trazer a sociedade civil e não vamos ter 223

quorum de novo! Vai ficar mais complicado ainda, porque não se tem quorum em 224

extraordinária alguma! A Srª MIRIAM (CORAS CENTRO): Acho que temos que 225

levar em conta que existia um acordo. Enquanto existir esse acordo, enquanto não 226

houver outra plenária, está existindo o acordo que foi votado e que estabeleceu ad 227

referendum. Penso que não é numa reunião que não tem quorum que se vão colocar 228

todos os acordos de reunião plenária com quorum por água abaixo. Acho que isso 229

não pode acontecer! Pode até se chegar à conclusão de que não pode mais haver 230

reunião sem quorum sujeita a referendo. Hoje pode ser decidido que, a partir de 231

agora, não tem mais reunião sem quorum e que nós nem poderemos fazer esta aqui 232

ad referendum! O Sr. RICARDO QUEIROGA (SMED): Só para esclarecimento. 233

O acordo tem legitimidade jurídica? O Sr. PAULO AUGUSTO (Assistente 234

Administrativo do CMAS): Está baseado no artigo 31. (Lê.) Os casos omissos e 235

as dúvidas surgidas na aplicação do presente regimento interno serão dirimidas 236

pelo colegiado do CMAS. Na verdade, o Regimento diz uma chamada às 18 horas. 237

Ok? Baseado no artigo 31, foi combinado, em plenária, que se daria um prazo até 238

18h30min e se verificaria o quorum. A partir daí, a plenária, naquele momento, 239

decidiria se faria ou não ad referendum. E esta tem sido a prática. A Srª MIRIAM 240

(CORAS CENTRO): Isso foi votado e está em ata, e passou em nova votação a 241

própria ata. Então, legal ou não, moral é! O Sr. RICARDO QUEIROGA 242

(SMED): Se tivermos cinco pessoas aqui na plenária e as cinco pessoas, às 243

18h30min, votarem ad referendum, nós tomamos decisões por cinco? É isso? 244

Parece que é isso. A Srª MARIA LOPES (Presidente): Queiroga, pelos 245

questionamentos, a Mesa chega à seguinte conclusão: que o que se está dizendo é 246

que está suspensa a reunião, porque não há quorum. É este o questionamento que 247

está sendo levantado. Então, a pergunta é se manteríamos a plenária, se a faríamos 248

ad referendum ou se a suspenderíamos. Gerou-se uma discussão em cima de se tem 249

legitimidade ou não. Portanto, a Mesa entende que está suspensa a reunião, porque 250

(6)

foi deliberado que as decisões têm que ser tomadas por esta plenária com quorum. 251

Qualquer discussão que fizermos aqui, como estes questionamentos, não tem 252

validade. (TUMULTO NO PLENÁRIO) A Srª MIRIAM (CORAS CENTRO): 253

Foi dito por mim que a parte das comissões não dava para fazer, mas sobre o resto 254

ninguém disse nada! A Srª MARIA LOPES (Presidente): Mas foi isso que a Mesa 255

perguntou desde o início. O Sr. CARLOS (SMGL): Eu quero fazer uma 256

colocação. São 18h45min. Eu venho aqui há três anos. Em muitas plenárias, 257

tínhamos sempre em torno de 18 ou 20 conselheiros. E muitas plenárias, nos 258

últimos três anos, a partir das 19horas, 19h15min, é que tomaram corpo pelo 259

Regimento, e fomos até 20h30min, 21h. Acho que não dá para dizer que há cinco 260

anos não se tem quorum, que há cinco anos não vem governo aqui. Penso que isso é 261

forte demais e desprestigia quem vem às segundas-feiras, de quinze em quinze dias, 262

ao CMAS. Não é verdade! Olha, já temos quase os vinte e poucos necessários. 263

Acho que dá muito bem para fazer o que vimos fazendo há muitos anos aqui: tratar 264

dos assuntos que são pertinentes e sobre os quais temos poder de deliberação; 265

aqueles contundentes ou que têm relação orçamentária, vamos deixar para quando 266

realmente houver plenária. Agora, há uma questão que foi colocada em nível de 267

governo. Estamos voltando de um período em que hoje para muitas pessoas na 268

Prefeitura é o retorno ao trabalho. O e-mail da plenária, eu abri hoje no final da 269

reunião. Eu tinha duas reuniões sobrepostas. Cheguei atrasado, e peço desculpas aos 270

conselheiros, mas houve conselheiro da prefeitura que nem conseguiu abrir o seu e-271

mail. A Srª MARIA LOPES (Presidente): Carlos, já que tu chegaste atrasado, a 272

pergunta é a mesma de sempre quando não tem quorum. Nós não atingimos 273

quorum. A plenária concorda com que se decida ad referendum ou suspendemos a 274

reunião? Essa foi a pergunta que eu fiz e que gerou uma série de questionamentos; 275

que o Queiroga está inclusive levantando que não tem legitimidade. Se não tem 276

legitimidade, não adianta prosseguirmos. Se tem ou não quorum, somos nós, da 277

Mesa, que vamos dizer, pois foi conferida a ata. Eu estou apenas respondendo o que 278

tu levantaste. E a discussão que se criou foi exatamente esta: que não tem 279

legitimidade. É o que o conselheiro Queiroga está dizendo. O que o plenário estava 280

dizendo é exatamente o que colocaste, ou seja, que sempre se fez isso, porque nem 281

sempre temos quorum. Entendeste? O que eu disse é que não vamos abrir discussão, 282

porque até agora não se definiu se vamos ter a plenária ou não! Há dúvida? Se há 283

dúvida, vou fazer conferência nominal. A Mesa vai fazer a conferência, e vamos 284

votar se fazemos a reunião ou não. Ok? (A MESA PROCEDE À LEITURA DA 285

CHAMADA NOMINAL.) São 20 conselheiros. A Mesa pergunta se vamos manter 286

a plenária ou não? Em votação. Quem é a favor de manter a plenária levante o 287

braço. (Pausa.) (11 votos.) Quem é contra levante o braço. (Pausa.) (04 votos.) 288

Léa, como não temos quorum, a pergunta é se mantemos a reunião ad referndum ou 289

a suspendemos. O Sr. RICARDO QUEIROGA (SMED): Esta questão não vai se 290

esgotar pela maioria, eu não estou querendo destruir nada, só acho que abre 291

precedentes. Se isso for aprovado, ao contrário da luz do que diz o Regimento, e diz 292

da legalidade do Conselho, está tudo equivocado, está totalmente errado. Eu já tive 293

experiências desagradáveis por se abrir precedentes em conselhos anteriores. Agora 294

é um motivo comum, depois pode ser um motivo de divergência. O Sr. JOSÉ 295

(CORAS ILHAS/HUMAITÁ/NAVEGANTES): Na verdade, uma plenária com 296

quorum é que vai aprovar ou reprovar. Acho que não se deve fazer a discussão, 297

fazer o encaminhamento. Normalmente é essa a situação. Um voto de um 298

conselheiro(...)O Sr. RICARDO QUEIROGA (SMED): Desculpa, mas então, 299

acho que o mais correto seria votar com qualquer quorum, porque as pessoas têm os 300

(7)

seus interesses. Esse é o normal de qualquer assembléia, não tem no caso de trinta 301

minutos, é com qualquer quorum, em qualquer lugar, um mínimo de 30%. É a regra 302

normal que existe. O que acontece? Bota ad referendum? Vai colocando e vai 303

passar para os outros. Então, se há uma legitimidade jurídica do ad referendum 304

segue o que está na constituição; agora se não há legitimidade jurídica, não tem o 305

que votar. Nem o ad referendum pode ser votado. A votação é legítima se a reunião 306

estiver aberta? Não! A Srª MARIA LOPES (Presidente): Então, está suspensa a 307

reunião! Que fique registrado que, a partir de hoje, não há mais ad referendum. A 308

Srª MIRIAM (CORAS CENTRO): Não está sendo respeitado a acordo que foi 309

votado. Só porque alguém está questionando. Então, acho que tudo o que foi feito 310

até agora está sem valor. O Sr. RICARDO QUEIROGA (SMED): Miriam, aí é 311

que está a grande questão. Está sendo colocado que o ad referendum não tem 312

validade. Está sendo questionado o que até agora foi feito. Esta é a questão que está 313

colocada. Se a plenária é que tem que decidir se tem ou não tem valor o que está 314

sendo votado, o que o conselheiro está questionando é que não tem validade a 315

votação, portanto o que resta? Se realmente tem que voltar para ser homologado, na 316

primeira plenária que houver quorum nos vamos discutir esta questão e acordar. A 317

Srª MIRIAM (CORAS CENTRO): O acordo vai valer? Porque existe este acordo, 318

existe uma ata que foi votada com maioria. Então, de novo vamos fazer um acordo 319

para ser votado para ser questionado? O acordo existe, foi votado e sempre se agiu 320

assim como o Carlos falou. O Sr. RICARDO QUEIROGA (SMED): A questão é 321

que do ponto de vista legal os acordos têm que ser colocados do regimento e não 322

acordo (...) A Srª GLADEMIRA (CORAS RESTINGA): Ele disse que está 323

dentro do artigo 31, diz que foi feita uma ata, foi feito um acordo. Foi feita uma 324

reunião, foi votado que se faria com o quorum que tivesse o ad referendum. 325

Independente do número se faria, não é? Acho, particularmente, uma falta de 326

educação, de ética, porque têm pessoas que vem de longe, saem se despencando, 327

pegam o ônibus lotado para chegar um pouco antes das 18h30min para poderem vir 328

à reunião e aí uma única pessoa consegue derrubar uma reunião. Eu acho uma falta 329

de educação! Desde que eu cheguei é a mesma discussão. (TUMULTO NO 330

PLENÁRIO.) O Sr. RICARDO QUEIROGA (SMED): Não vou aceitar ser 331

chamado de mal educado nem de antiético. Não vou aceitar. Se a senhora continuar 332

com esta citação vou lhe processar! (TUMULTO NO PLENÁRIO.) A Srª 333

MARIA LOPES (Presidente): Está encerrada a reunião! 334

Referências

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