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Aplicações Clínicas e Métodos de Imagem Intravascular da Aterosclerose

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DOI: 10.5935/2359-4802.20160025

Correspondência: Leonardo Silva Roever Borges

Rua Rafael Rinaldi, 431 – Martins – 38400-384 – Uberlândia, MG – Brasil E-mail: leonardoroever@hotmail.com

Aplicações Clínicas e Métodos de Imagem Intravascular da Aterosclerose

Clinical Applications and Methods of Intravascular Imaging of Atherosclerosis

Leonardo Silva Roever Borges

1

e Cláudio Tinoco Mesquita

2

Universidade Federal de Uberlândia – Departamento de Pesquisa Clínica

1

– Uberlândia, MG, Universidade Federal Fluminense – Hospital Universitário

Antônio Pedro – Departamento de Medicina Clínica

2

, Niterói, RJ – Brasil

Artigo recebido em 08/01/2016, revisado em 29/02/2016, aceito em 25/02/2016.

Aterosclerose, Doença da artéria coronariana,

Diagnóstico por imagem.

Palavras-chave

A aterosclerose é a principal causa de doença coronariana,

acidente vascular encefálico e doença arterial periférica.

O início da formação de lesões ateroscleróticas coronarianas

se dá pela acumulação e oxidação de lipoproteína de baixa

densidade (LDL). A LDL oxidada favorece o recrutamento

e a ativação de leucócitos, assim como a morte celular

e a geração de complexas placas ateroscleróticas. Essas

placas possuem elevado teor de núcleo necrótico, uma

capa fina fibrosa e inflamada e uma acumulação intensa

de macrófagos. Na fase inicial da formação do ateroma,

a remodelação da parede do vaso geralmente impede a

placa de invadir o lúmen, mascarando assim a presença

de ateroma em angiografia. Avanços têm contribuído

para o estudo da aterosclerose por imagem intravascular.

Métodos como ultrassom intravascular, tomografia

de coerência óptica, espectroscopia intravascular por

ressonância magnética, espectroscopia infravermelha,

espectroscopia de Raman, espectroscopia de fluorescência,

ressonância magnética intravascular e fluorescência de

infravermelho têm sido utilizados na avaliação intravascular

da aterosclerose. O ultrassom intravascular pode avaliar

a extensão da doença no plano axial e longitudinal, e

contribuir para a compreensão da fisiopatologia da doença

arterial coronariana. Este artigo descreve as características

e as aplicações clínicas das modalidades de imagem

intravascular coronariana.

Introdução

A coronariografia tem sido a técnica padrão-ouro para

a avaliação da doença arterial coronariana. No entanto,

algumas limitações da angiografia coronariana como: a

incapacidade de fornecer informações sobre a avaliação

tanto do volume quanto das características morfológicas e

da composição das placas; a necessidade de mais resolução

espacial para a identificação dos subtipos de lesões e

melhor compreensão do significado hemodinâmico dessas

lesões, bem como a avaliação de placas com menos de

50% de estenose que podem ter complicações que levam

a síndromes coronarianas agudas, levaram à concepção

e ao desenvolvimento de novas tecnologias para melhor

avaliar não apenas a doença luminal, mas para melhor

análise quantitativa e qualitativa da placa aterosclerótica.

1-4

A aterosclerose é doença complexa composta

por processo inflamatório crônico e sistêmico que

acomete a camada íntima das artérias, como as

artérias coronarianas, a aorta, as carótidas e as artérias

periféricas de membros inferiores.

5-9

Na fisiopatologia da aterosclerose existe interação

entre fatores de risco ambientais, componente genético

e psicológico, sistema imunológico e endocanabinoide,

células hematológicas e endoteliais, fatores de coagulação

e mediadores inflamatórios.

10-13

As características das placas ateroscleróticas são

responsáveis pela forma de apresentação dos eventos

clínicos. Há, portanto, necessidade de melhor compreensão

de seus aspectos histológicos e morfológicos, bem como

suas lesões evolutivas, como se descreve a seguir:

14-16

• Lesões do tipo I (inicial): caracterizam-se pela

presença dos primeiros depósitos lipídicos

detectáveis na íntima e pelas reações celulares a eles

associados. As modificações histológicas iniciais

nessa fase são mínimas, observando-se pequenos

agrupados de macrófagos, contendo gotículas

lipídicas conhecidas como células espumosas;

(2)

• Lesões do tipo II: incluem as estrias gordurosas.

Microscopicamente, apresentam-se como camadas

estratificadas de células espumosas somadas a

células musculares lisas com depósitos de gordura.

Os linfócitos T também podem ser encontrados

nesse tipo de lesão, todavia em menor proporção

que os macrófagos;

• Lesões do tipo III: são aquelas com a composição

química e morfológica intermediárias ao tipo

II e ao ateroma. São também conhecidas como

lesões transicionais ou pré-ateromatosas.

Histologicamente se caracterizam pela presença

de acúmulo lipídico no meio extracelular;

• Lesões do tipo IV ou ateromas: apresentam conteúdo

denso e extracelular de lipídeos localizados de

forma uniforme na camada íntima, conhecidos

como núcleos lipídicos. Essas lesões possuem

características de espessamento da parede arterial,

sem ocasionar estreitamento luminal, tendo em

vista sua característica de crescimento excêntrico;

• Lesões do tipo V: caracterizam-se pela formação de

tecido conectivo fibroso que associado ao núcleo

lipídico compõe o fibroateroma ou lesão tipo Va.

Havendo calcificação da lesão, esta passa a ser

denominada lesão tipo Vb e, nos casos em que o

núcleo lipídico está ausente ou escasso, tipo Vc.

Tais lesões podem provocar estreitamento luminal

clinicamente relevante;

• As lesões do tipo IV ou do tipo V, que passam por

processo de ruptura, hematoma ou hemorragia e

trombose, são denominadas lesões complicadas e

classificadas como tipo VIa, VIb, VIc, respectivamente.

Remodelação vascular na aterosclerose

O remodelamento vascular da artéria coronária

implica alterações geométricas nas dimensões do vaso,

e evolui com a progressão e a regressão do processo

aterosclerótico. Isto compreende amplo espectro de

apresentações, que pode variar de remodelamento

expansivo no qual as dimensões da artéria coronária

aumentam à medida que a placa se acumula, e o

constritivo no qual existe uma relativa contração da

parede do vaso, o que afeta o lúmen.

17-22

Alternativamente, a remodelação vascular pode ser

classificada como adaptativa (compensatória, adequada

ao estímulo hemodinâmico), ou mal-adaptativa

(disfuncional inadequada). A direção e a escala

da remodelação são coordenadas pela produção

de fatores de crescimento endotelial, proteases e

moléculas de adesão celular, em resposta a alterações

detectadas no fluxo sanguíneo. A degradação da matriz

envolvida nesse processo possibilita a ruptura de

placas ateroscleróticas, aumentando assim os riscos de

síndromes coronarianas agudas.

23-25

Modalidades de imagem da aterosclerose coronariana

Observa-se grande avanço nas modalidades de

imagem das artérias coronárias. Este estudo permite uma

avaliação mais acurada da aterosclerose coronariana,

bem como o avanço científico na fisiopatologia,

prevenção e tratamento.

26

A camada íntima da parede arterial está compreendida

entre o endotélio e a lâmina elástica interna, e possui

em seus limites um subendotélio formado por células

musculares lisas e fibroblastos dispostos em matriz

de tecido conjuntivo. A camada média é composta

por células musculares lisas dispostas em matriz com

pequena quantidade de fibras elásticas e colágenas,

com espessura média de 200 μm e separada da camada

adventícia pela lâmina elástica externa. A adventícia,

camada mais externa da parede arterial, tem espessura

variável entre 300-500 μm e é composta por tecido

fibroso (colágeno e elastina), além de incorporar o vasa

vasorum

, nervos e vasos linfáticos.

Este artigo descreve as principais modalidades de

imagem intravascular da aterosclerose coronariana,

bem como a comparação entre o ultrassom intravascular

(USIV) e a tomografia de coerência óptica (TCO) e suas

aplicações

27

(Quadro 1).

– Ultrassom intravascular (USIV)

O ultrassom intracoronariano é a imagem intravascular

mais utilizado nos dias atuais. Esta modalidade requer

a inserção de cateter com um transdutor em sua ponta,

que emite o sinal de ultrassom perpendicular ao seu eixo

com frequência de 20-70 MHz.

A detecção da camada íntima ao ultrassom intravascular

depende de sua espessura, sendo a medida mínima de

160 μm necessária para sua definição. A espessura da

camada íntima aumenta com o envelhecimento, apesar da

ausência de lesões ateroscleróticas. As reflexões dos sinais

emitidos são recebidas pelo transdutor e analisadas para

gerar imagens em secções transversais, o que permite a

identificação das fronteiras luminais e da camada média

e adventícia. Também é possível avaliar a carga da placa

aterosclerótica e caracterizar sua composição.

28,29

(3)

Quadro 1

USIV e TCO e suas aplicações

Especificações USIV TCO

Resolução axial (μm) 100-150 10-20

Resolução lateral (μm) 150-300 25-40

Velocidade de recuo (mm/s) 0,5-2,0 0,5-2,0

Diâmetro de digitalização (CV) (mm) 8-10 6.8

Penetração no tecido (mm) 4-8 1-2

Taxa de quadros por segundo 30 15-20

Aplicações • Avaliação da gravidade da estenose

– Avaliação da placa aterosclerótica

– Avaliação da cobertura e da posição do stent – Guia para ICP

Vantagens

– Pré-intervenção:

• avaliação precisa da extensão da lesão; • avaliação precisa do tamanho do vaso; • melhor avaliação para implante do

stent direto. – Pós-intervenção:

• avaliação precisa da aposição das hastes do stent;

• evitar gaps (implante de > 2 stents).

– Possibilita melhor entendimento das várias fases da doença aterosclerótica e a resposta vascular ao tratamento.

– Detecta as estruturas arteriais e ajuda na determinação de diferentes constituintes histológicos.

– Distingue diferentes graus de alterações ateroscleróticas e os vários tipos de placas. – Permite uma avaliação extraordinária das características e espessura da capa fibrosa. – Avalia a cobertura da neoíntima, padrões de

tecido para-haste e aposição de stent.

Desvantagens

- Exame invasivo.

- Limita o estudo da microestrutura, resultando numa sensibilidade de apenas 37% para a detecção de ruptura de placas.

– Exame invasivo.

– A sua penetração axial baixa (1,5-2,0 mm) não fornece ótima visualização da parede arterial, em especial em grandes vasos, no qual não podem ser identificadas as camadas exteriores da artéria.

USIV: ultrassom intravascular; TCO: tomografia de coerência óptica; CV: campo de visão; ICP: intervenção coronariana percutânea.

A capacidade do USIV para detectar a composição da

superfície da placa é moderada de acordo com estudos

baseados na histologia da placa aterosclerótica.

30

Estudos

recentes são céticos sobre a confiabilidade de se avaliar

o tipo de placa especialmente em segmentos com stent

e nos depósitos de cálcio,

31,32

bem como limitações

significativas do USIV que não permitem a detecção de

características associadas ao aumento do risco de ruptura

da placa (microcalcificações, neovascularização, erosão

da placa, etc.).

33

As principais indicações do uso do ultrassom

intracoronariano são: a) avaliação das lesões

coronarianas moderadas; b) avaliação das lesões

duvidosas no tronco da coronária esquerda; c) detecção

de placas instáveis; e d) método-guia no implante dos

stents

coronarianos (convencionais e/ou liberadores de

medicamentos). A Figura 1 mostra a imagem de uma

coronária normal pelo USIV.

34

O Quadro 2 mostra as

diferenças dos modos de operação do USIV.

– USIV com histologia virtual

O USIV com radiofrequência, também denominado

histologia virtual, permite a avaliação das dimensões

da placa e pormenorizada caracterização tecidual da

lesão aterosclerótica.

35-37

São definidos por este método os quatro componentes

básicos da placa: tecidos fibrolipídico (verde-claro), fibroso

(verde-escuro), cálcio (branco) e as áreas de atividade

(4)

Quadro 2

USIV: modos de operação

Modos

Mecânico (rotação) Eletrônico (estado sólido) Um único transdutor piezoelétrico na

ponta do cateter, que gira a 1800 rpm para criar a imagem tomográfica

64 elementos de transdutor numa matriz anular que está sequencialmente ativada para gerar o corte transversal da imagem

Frequência do feixe do ultrassom 30 – 45 MHz ~ 20 MHz

Tamanho do cateter 3,2 F (Atlantis SR, BSC) 3,5 F (Eagle Eye, Volcano)

Pontos favoráveis – Melhor qualidade de imagem e maior facilidade de interpretar.

– Ligeiramente mais fácil de configurar. – Exibição simultânea do fluxo de sangue

na cor, o que facilita a distinção entre lúmen e limites de parede.

Armadilhas

– Requer a lavagem salina para proporcionar uma via para o fluido do feixe de ultrassom (bolhas de ar pode degradar a qualidade da imagem).

– Artefatos e imagem podem ser problemáticos imediatamente adjacentes ao transdutor.

– É necessário utilizar o anel de campo próximo para baixo da subtração.

USIV: ultrassom intravascular.

inflamatória e necrose (vermelho).

35-37

O USIV com

histologia virtual demonstra os componentes da placa

que podem ser quantificados em relação às suas áreas

correspondentes, e também o percentual ocupado por

cada componente do volume total da placa.

35-37

Obtendo-se como base a composição percentual

da placa e a localização dos conteúdos necróticos e de

cálcio em relação à luz vascular, obtém-se a seguinte

classificação das lesões pela histologia virtual:

38-39

• placa fibrótica: tecido fibrótico predominante, sem

áreas confluentes de tecido necrótico ou de cálcio;

• fibroateroma calcificado: presença de áreas

confluentes de cálcio (> 10% do percentual de área

da placa) em três ou mais cortes consecutivos;

Figura 1

Imagem do USIV mostrando a aparência trilaminar da parede arterial coronariana normal. Fonte: adaptado de Dash et al.34 USIV: ultrassom intravascular.

(5)

• fibroateroma: presença de áreas confluentes de

tecido necrótico (> 10% do percentual de área da

placa) em três ou mais cortes consecutivos;

• fibroateroma de capa fina (FACF): presença de

áreas confluentes de tecido necrótico (> 10% do

percentual de área da placa) em três ou mais cortes

consecutivos e em contato direto com o lúmen.

A Figura 2 representa a morfologia da placa do

ateroma

40

. A Figura 3 mostra os tipos de imagem que

podem ser visualizadas da placa aterosclerótica

41

e a

Figura 4 mostra os tipos de placas.

42

– Tomografia de coerência óptica (TCO)

A tomografia de coerência óptica (TCO) tem uma

resolução axial (12-18 μm) que permite uma visualização

intravascular pormenorizada, incluindo todas as

camadas da parede do vaso (desde que não haja nenhuma

doença na íntima), e na presença de macrófagos,

neovascularização, microcalcificações e trombos, ela

permite estimar a espessura da capa fibrosa.

42-45

Estudos baseados em histologia demonstraram que

essa é uma técnica confiável para detectar o tipo da placa,

apesar de alguns estudos terem se preocupado com sua

capacidade em discriminar placas calcificadas e ricas em

lipídeos.

44-46

Suas limitações de imagem são: incapacidade

de penetrar nos núcleos ricos em lipídeos e também a

penetração no tecido (intervalo: 2-3 mm), o que diversas

vezes inibe a visualização de toda a placa de ateroma;

limitações em retratar a morfologia 3D longitudinal da

placa sobre a artéria. A Figura 4 mostra imagem de TCO

coronariano. O Quadro 3 descreve as particularidades da

TCO nos diferentes tipos de placa.

Figura 2

Morfologia do ateroma ao USIV. Mole (esquerda), ateromas fibrosos e calcificados (centro) e mistos altamente calcificados. Fonte: adaptado de Nissen et al.40 USIV: ultrassom intravascular.

– Espectroscopia intravascular de ressonância

magnética

A espectroscopia de ressonância magnética

intravascular envolve o avanço de cateter com uma

sonda de ressonância magnética sobre a sua ponta, que

cria um campo de visão com um setor radial de 60º, o

que permite a identificação do componente lipídico

em duas zonas: a superficial (0-100 μm) e a profunda

(100-250 μm). Esta técnica não permite a visualização

do lúmen, da parede do vaso e morfologia da placa.

44-48

– Ressonância magnética intravascular

A ressonância magnética intravascular permite

a visualização da placa atrás do tecido calcificado.

Dentre as suas limitações pode-se destacar o ruído

introduzido pelos movimentos, o aquecimento produzido

durante a imagem e o aumento do tempo necessário para

a aquisição de imagens, que limitaram a sua aplicação em

humanos. Os recentes avanços na tecnologia intravascular

de ressonância magnética permitiram tempo real de alta

resolução (80 μm) do estudo da imagem in vivo.

49

– Fotoacústica intravascular (FI)

A imagem fotoacústica intravascular permite a

identificação de diferentes componentes da placa, e é

capaz de diferenciar placas ricas em lipídeos de tecido

fibroso e detectar a presença de neoangiogênese.

50,51

Além disso, marcadores podem ser utilizados para a

detecção de células ou moléculas que estão envolvidas

no processo de aterosclerose e a inflamação (macrófagos,

metaloproteinases, selectinas).

52,53

(6)

Figura 3

Imagem intravascular da placa de aterosclerose

A partir dos dados de radiofrequência de retroespalhamento, diferentes tipos de informação podem ser visualizados: (1) histologia virtual, (2) papilografia, (3) imagem retrodifusa integrada com ultrassom intravascular e (4) iMAP.

A histologia virtual é capaz de detectar quatro tipos de tecidos: núcleo necrótico, fibroso, fibrogorduroso, e o cálcio denso. A deformidade da placa na papilografia é relatada em valores de deformação, que são posteriormente classificados em quatro categorias de acordo com a classificação Rotterdam. Os tecidos caracterizados pela imagem retrodifusa integrada com ultrassom intravascular são: lipídico, fibroso e calcificado; o iMAP detecta os tecidos: fibrótico, lipídico, necrótico e calcificado.

Fonte: adaptado de García-García et al.41

Figura 4

Mensuração da capa fibrótica. Amostra representativa contendo placa aterosclerótica com diferentes espessuras da capa fibrótica. A e B: tampão fibrótico fino, medindo 40 μm. C e D: capa fibrótica grossa, medindo 250 μm.

(7)

Quadro 3

Particularidade da TCO em diferentes tipos de placas

TCO em diferentes tipos de placas Placa lipídica Placa fibrótica Placa calcificada

Força do sinal Baixo Alto Baixo

Homogeneidade do sinal Homogêneo Homogêneo Não homogêneo

Margens de placas Moderadamente delineada Mal-delineada Bem-delineada

Atenuação da luz Alta Baixa Baixa

Profundidade da penetração Baixa Alta Alta

TCO: tomografia de coerência óptica.

As vantagens significativas da imagem FI são a

capacidade de visualizar a morfologia do stent e sua alta

penetração e resolução lateral e axial que permitem uma

avaliação mais detalhada e completa da parede do vaso.

54

A Figura 5 mostra uma imagem de FI coronariana.

55

– Fluorescência infravermelha (FIV)

A imagem de fluorescência infravermelha é uma

modalidade que está evoluindo rapidamente no estudo

da aterosclerose. O método se baseia na injeção de agentes

que possuem a capacidade de unir moléculas e causar

fluorescência quando visualizada com luz de infravermelho.

Essa modalidade foi implementada para visualizar

a acumulação de catepsina em modelos de ratos.

56

Desde então, os avanços da Biologia molecular têm

permitido o desenvolvimento de vários marcadores

tais como trombina, metaloproteinases 2 e 9, catepsina

K, D e S.

57-62

Numerosos estudos in vitro e in vivo

foram testados quanto à viabilidade e à precisão da

FIV, fornecendo evidências de que ele pode ser usado

para estudar a biologia de placa, a inflamação e a

neovascularização.

63,64

– Espectroscopia de fluorescência (EF)

A imagem de espectroscopia de fluorescência se

baseia na avaliação do tempo necessário para resolver

a fluorescência emitida depois que moléculas foram

excitadas pela luz. Vários estudos experimentais

mostraram que a EF é capaz de discriminar diferentes

graus de lesões ateroscleróticas e detectar a presença

de macrófagos.

Estudo recente realizado em amostras obtidas a

partir de endarterectomia carotídea demonstrou que

a EF pode ser utilizada para diferenciar tipos de placa

(espessamento da camada íntima, placas fibrosas/

fibrocalcificadas, inflamadas e necróticas) com alta

sensibilidade e especificidade.

62,63

Dentre as limitações, a

EF não é capaz de fornecer informação sobre o lúmen do

vaso, a morfologia da parede e da placa, e o seu campo

de visão não permite estudo de toda a circunferência

do vaso.

65-68

– Espectroscopia infravermelha (EI)

A espectroscopia infravermelha permite avaliar a

composição química da placa e o componente lipídico.

A capacidade da EI para detectar placas ricas em lipídeos

foi avaliada e comparada à histologia. O resultado foi

confiável em relação ao componente lipídico em 83%

dos vasos estudados.

69,70

A EI permite a identificação da placa superficial

(espessura da capa < 450 μm) e a largura dos núcleos

lipídicos (medida circunferencial > 60º, espessura da

placa > 200 μm) e também a detecção de placas ricas em

lipídeos localizados atrás dos depósitos calcificados.

71,72

Dentre suas limitações pode-se destacar a incapacidade

para visualizar o lúmen e a parede exterior do vaso para

quantificar a carga de ateroma e de retratar características

da placa associadas com o aumento da vulnerabilidade,

tais como espessura da capa fibrosa, sua integridade,

presença de trombos e neovascularização.

– Espectroscopia de Raman (ER)

A espectroscopia de Raman envolve o espalhamento

da luz entre as moléculas.

43

Numerosos estudos

experimentais têm demonstrado que esse método fornece

caracterização precisa dos diferentes tipos de placas, a

análise detalhada da sua composição química e a detecção

(8)

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Referências

Figura 5

In vivo FI/USIV de lipídeos da aorta abdominal de coelho. (1) imagem FI; (2) FI/USIV combinado. A localização de depósitos de lipídeos na parede do vaso é visualizada na imagem FI/USIV combinada.

Fonte: adaptado de Wang et al.55 FI: fotoacústica intravascular; USIV: ultrassom intravascular.

de diferentes constituintes, tais como elastina, colágeno,

cálcio, colesterol esterificado e não esterificado.

73-76

A ER permite a quantificação do efeito do tratamento

sobre a composição da superfície da placa, e a identificação

das placas vulneráveis com alta sensibilidade e

especificidade (79% e 85%, respectivamente).

77

Dentre suas

limitações estão a incapacidade de visualizar a morfologia

do lúmen da parede do vaso e da placa e também de medir

suas dimensões.

Em resumo, os avanços nas modalidades de imagem

intravascular trazem uma grande contribuição na avaliação

da aterosclerose, permitindo a avaliação de alta resolução

das características da placa com melhor caracterização e

quantificação da aterosclerose. Estudos randomizados

controlados com grande número de pacientes devem ser

conduzidos para melhor compreensão do real impacto de

seu uso em termos de prevenção e tratamento.

Contribuição dos autores

Concepção e desenho da pesquisa: Borges LSR.

Obtenção de dados: Borges LSR. Análise e interpretação

dos dados: Borges LSR. Redação do manuscrito: Borges

LSR, Mesquita CT. Revisão crítica do manuscrito quanto ao

conteúdo intelectual importante: Borges LSR, Mesquita CT.

Potencial Conflito de Interesses

Declaro não haver conflitos de interesses pertinentes.

Fontes de Financiamento

O presente estudo não teve fontes de financiamento externas.

Vinculação Acadêmica

O presente estudo não está vinculado a qualquer programa

de pós-graduação.

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