Ibitizinho
Caça Palavras
Pág. 12Festa Junina
Anote na Agenda
Pág. 03Sorocaba, Junho de 2012. Informativo gratuito do Residencial Ibiti do Paço
•Ano VI
•Nº 81
Rojões estressam
animais
Pág. 03QUADRO DE CONTATOS
Administração:
3411.0472 / 3218.2288 / 7834.9911 Email: administracao@parqueibiti.com.br Portaria I: 3411.0482 / 7834.9806 / 3218.2300 3218.2333 / 3218.2300/ 3218.2333 Portaria II: 3411.0485 / 3218.2333 / 7834.9880Carta ao
Morador
Pág. 02Ventos agradáveis a nosso favor
Conheça a história do Ibiti
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Expediente
Diretor Presidente: Marco Antônio Corrêa de Souza
Reportagens: Joellen Pereira • Diagramação: FTJ Artes Gráficas Ltda. E-mail redação: joellen@informativosdoscondominios.com.br
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Impressão: Paratodos Gráfica e Editora • Tiragem: 1500 exemplares • Distribuição Interna
Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não refletindo, necessariamente, com a opinião da FTJ Artes Gráficas.
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Ibiti, Granja Olga, Angelo Vial, Tivoli, Lago da Boa Vista, Mont Blanc, City Castelo, Sunset, Villa dos Inglezes, Vivendas do Lago, Golden Park, Ibiti Royal e Aldeia da MataCarta ao Morador
Valorizando nossa história, nossa gente
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FOTOGRAFIA DE FESTAS INFANTIS
(15) 9124.0970
Como dizem os historiadores, “quem não conhece o passado não entende o futuro”. Conhecer o que se passou com os antepassados, o local de onde se vem, para onde se vai e a história daquelas pessoas é saber um pouco mais de si mesmo e do potencial que tem a se explorar.
Nesta edição do Ibiti Informa que está em suas mãos produzimos uma matéria especial sobre a história do residencial em que você vive. Conversamos com o
incorporador e dono da antiga Fazenda Pinheiro, Fernando Stecca Filho, que nos contou algumas curiosidades sobre a implantação do residencial, como a origem do nome Ibiti e o mestre que o batizou.
Além dele, foram colhidos depoimentos de moradores e funcionários que participaram do crescimento do residencial. Conheça um pouco mais da história de nosso residencial. Boa leitura!
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Ventos agradáveis a nosso favor
A
o longo de seus mais de 40 anos, o Ibiti do Paço se tornou uma referência para os residenciais da região. A marca é tão forte que batizou outros loteamentos fechados que reconhecem no nome um sinônimo de qualidade e confiança. O Ibiti não só acompanhou, como foi participante ativo no desenvolvimento da Zona Norte do Sorocaba. Em 1978, quando falava sobre o loteamento que estava prestes a pôr em prática, Fernando Stecca Filho foi chamado de louco. Ninguém iria morar em lugar daquele, longe de tudo. “Diziam que eu tinha que vender gado, plantar alguma coisa, que isso [loteamento] não iria pra frente”, lembra o empresário. A construtora de sua propriedade,Alavanca, era especializada em obras públicas e passava por uma fase financeira complicada. Para sair daquela situação, a solução escolhida foi a implantação do residencial. Com
a assessoria do Guido da Imobiliária Casabranca, a primeira decisão seria a escolha do nome. Na dúvida, foram atrás do padre e historiador Aluísio de Almeida, na época com 74 anos.
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Sentado em sua cadeira de balanço, o padre questionava sobre as características do local. “Por acaso lá é um lugar alto, tem vento? Pois bem, vamos chamar de Ibiti que em tupi-guarani significa ‘tempos bons, ventos benéficos”, lembra Stecca.
Com um nome fácil e significado interessante, o restante – do Paço – foi acrescentado em referência ao Palácio dos Tropeiros que estava em construção a cerca de sete quilômetros. Segundo o empresário, na década de 80 o Paço Municipal e o Ibiti foram responsáveis pela impossibilidade de emancipação do extinto distrito do Éden (em 1990 os distritos foram extintos por lei
municipal). “Para que a separação fosse possível era preciso que o Ibiti estivesse mais longe deles. Com a nossa proximidade eles não poderiam ser desmembrados de Sorocaba”, lembra. Liberado como loteamento aberto ou bairro, foram iniciadas as vendas com valor muito baixo, em média 3 mil dólares, o equivalente a cerca de R$6 mil hoje. Para impulsionar as vendas, o empreendedor ofereceu uma área no centro do residencial, a quadra *, para a Sociedade do Banco do Brasil e para a Uniso, mas que não prosperaram e os terrenos foram colocados à venda.
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Os lagos e belo verde
Grande parte da bela paisagem vista no Ibiti de hoje não é obra da natureza. De todos os cinco lagos, apenas o do Bambuzal é natural. A área verde, em sua maioria, foi plantada por colaboradores da associação, como lembra o Coordenador de Manutenção Evandro da Silva, o Tuta.
Funcionário da Sociedade deste fevereiro de 1996, Tuta lembra que foi contratado como tratorista ainda com 17 anos e plantou muitas das árvores do residencial. Segundo ele, a área verde existente se restringia ao bambuzal e próximo ao Clube. “Teve gente que disse que eu ia acabar com o lugar fazendo tanto lago. Eu acho que ficou muito bom”, conta Stecca. Além dos colaboradores, muitos moradores participaram de plantios coletivos, inclusive crianças que cresceram junto com as árvores.
Crianças participam de Plantio Coletivo Vista da antiga casa dos pássaros no lago grande
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Do arame às atuais portarias
Configurado como um bairro aberto, após incidentes de furtos o terreno foi fechado com cerca de arame farpado, mas logo se viu que não era o suficiente. Os atuais cinco quilômetros de muro foram levantados e a primeira portaria construída. “Nessa época não tinha cancela, era apenas uma corrente”, recorda-se Tuta. Proprietário desde 1996, o atual
presidente do Ibiti, Marco Antonio Corrêa de Souza lembra que a falta do muro causou uma situação embaraçosa. Uma vaca prenhe caiu do barranco para dentro do Ibiti e o dono pediu o
ressarcimento do animal e do bezerro (feto), mas evidentemente não foi bem sucedido. Este e outros incidentes motivaram a construção do muro, cujo custo foi dividido entre a Sociedade e a Alavanca Construtora. “Trouxe uma sensação de segurança muito maior, foi um divisor de águas”, afirma.
Marco participou de outras gestões antes do atual mandato – 2º Tesoureiro em 1997 e 1º Tesoureiro em 2000 – e acredita que o fechamento do residencial, o clube e as portaria alavancaram as vendas, os valores de lotes e as construções, resultando na configuração social e econômica de hoje.
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em sua própria festa tocando guitarra e fez uma homenagem para a mãe. “Ele tocou algumas músicas do Legião Urbana, uma das minhas bandas preferidas, e esse dia foi muito especial, me marcou muito”, conta Mônica.
Quem também curtiu muito o Ibiti foram os filhos do diretor presidente. Flávio, conhecido como Xau, quase não parava em casa. O garoto que antigamente morava em apartamento era deslumbrado com a vida no residencial horizontal e pedalava o dia todo. Em casa, Flávio só aparecia para dormir.
Segundo o pai, nos dias de hoje, devido ao aumento do consumo de drogas lícitas e ilícitas, hoje não permitiria que o filho passasse tanto tempo fora de casa. “O comportamento quanto ao respeito com os vizinhos e a velocidade no trânsito mudou bastante durante os anos. Fico feliz que ele tenha aproveitado tanto, porque hoje, provavelmente não gostaria que ele andasse tanto de bicicleta como quando nos mudamos”, afirma.
Infância do parque
Com um clube em construção, área verde, muito espaço e, principalmente, colegas da mesma idade, o Ibiti era o paraíso para centenas de crianças e jovens que cresceram aqui. Aos 2 anos de idade, Gabriel posava para a foto junto com os pais Mônica e Joel no Dia das Crianças de 1999. A família se mudou para o residencial pouco depois, onde vive até hoje. Hoje com 14 anos, Gabriel conta que tem boas lembranças da infância no residencial, principalmente de pedalar pelas ruas. “Uma vez peguei tamanha velocidade que dei uma grande batida na guia”, ri. No Ibiti, a família passou muitos momentos felizes, incluindo o nascimento do caçula Jean (8) e um aniversário de Gabriel que gera recordações muito especiais. Há cerca de quatro anos, o garoto se apresentou
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Aluísio de Almeida
Monsenhor Luiz Castanho de Almeida nasceu em 6 de novembro de 1904 na cidade de Guareí. Com o pseudônimo de Aluísio de Almeida ficou conhecido nacionalmente e internacionalmente por seus artigos e livros sobre Folclore, História e Religião, sendo considerado por Sérgio Buarque de Hollanda o mestre incomparável da história do sul de São Paulo. Foi dele a ideia de nomear o residencial como Ibiti, que significa ‘ventos agradáveis’.
Na casa onde viveu seus últimos anos, na Rua Rui Barbosa, Além Ponte, foi fundado o Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba, com um acervo de textos e documentos históricos sobre a cidade.
Quer saber mais? Acesse: www.ihggs.org.br Conheça o Instituto Histórico,
Geográfico e Genealógico de Sorocaba.
3231.1669 | R. Dr. Ruy Barbosa, 84 - Além Ponte Horário: de 2ª a 6ª, das 8h às 12h (fecha para
almoço) e das 13h às 17h. Entrada Franca.
Crianças participam de corrida do saco na Festa Junina de 1997
Aluíso de Almeida batizou o residencial Crianças brincam no playground de madeira
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Antigo plantão de vendas foi demolido e terreno colocado à venda Entrada do Clube recém inaugurado em 1997
Peixes são colocados no lago maior na Ecoverão de 1998 Vista do lago maior e do bambuzal em 1998
Mais de 40 com aparência de 20
De 1978 até hoje, muita coisa mudou no Ibiti. Durante essas quatro décadas o clube e novas portarias foram construídos, implantado o sistema de segurança e diversos outros benefícios. Confira algumas imagens do passado do Ibiti:
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