CAUSAS DE SINISTROS
DE TRÂNSITO NO BRASIL
ANTES DURANTE DEPOIS
FATOR VIA
Qualidade da
infraestru-tura viária
Existência
de objetos
fixos na
lateral da
via
Fácil acesso
de serviços
de emergêcia
FATOR VEÍCULOEstado de
conservação
e manutenção
do veículo
Funciona-mento dos
dispositivos
de segurança
Design de
veículos que
impeça
explosão de
tanques de
combustíveis
FATOR HUMANOComportament
os de risco
(ingestão de
álcool, uso
do celular)
Uso dos
dispositivos
de segurança
Condições
médicas
pré-existentes
MATRIZ DE HADDON PARA SINISTROS DE TRÂNSITO
A matriz de Haddon para
sinistros de trânsito divide
os fatores que induzem as
ocorrências conforme tempo
(antes, durante ou após o
sinistro) e também em
fatores associados a via, ao
veículo e aos condutores.
Entretanto quando um
sinistro de trânsito
acontece, a causa não é
necessariamente atribuída a
uma condição apenas.
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 Pista escorregadia Animais na pista Restrição de visibilidade Sinalização insuficiente 0 1.000 2.000 3.000 4.000 Desgaste no pneu Carga excessiva Defeito mecânico Defeito no sistema de sinalização
FATOR VEÍCULO FATOR VIA
0 10.000 20.000 30.000 Falta de atenção
Desobediência às normas de trânsito Velocidade incompatível Ingestão de álcool FATOR HUMANO 2250 1517 505 260 3730 904 350 178 25411 8030 6253 5230
NÚMERO MÉDIO DE SINISTROS POR CAUSA ENTRE 2018 E 2020
FONTE: POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL VIA DATATRAN
NOTA: OS GRÁFICOS APRESENTAM APENAS AS QUATRO PRINCIPAIS CAUSAS DE CADA FATOR.
A partir dos dados da Polícia
Rodoviária Federal é possível
visualizar a frequência dos
fatores de risco nas ocorrências
de sinistros de trânsito.
Mas é importante notar que a
base de dados consultada elenca
apenas uma causa de sinistro.
Dessa forma, em um caso
hipotético causado tanto pela
falta de atenção do condutor,
como pela presença de um animal
na pista, apenas um desses
fatores foi acusado.
De toda forma, a partir dos
dados mostrados, conclui-se
que o fator humano é a peça
principal no caminho por um
trânsito mais seguro, visto
que apenas os casos que
envolvem falta de atenção do
motorista somam, em média, 37%
do total de sinistros.
Com o conhecimento dessa
realidade, justifica-se
estudos que mostram a relação
entre distrações vivenciadas
pelos condutores e a
capacidade de dirigir.
ESTUDO NATURALÍSTICO DE DIREÇÃO - BRASIL
NATURALISTIC DRIVING STUDY - BRAZIL
O estudo desenvolvido pelo Observatório Nacional de Segurança Viária e pela Universidade Federal do Paraná, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, teve como objetivo monitorar a tarefa real de condução de uma amostra de condutores e levantar indicadores de desempenho da segurança viária, dentre eles, alguns relacionados com o uso do telefone celular.
Assim foi observado que esse tipo de distração ocorreu em quase 59% das viagens, com duração média de 28 segundos, somando 7% de todo o tempo de condução e que o uso do celular ocorre mais em viagens curtas. A frequência de uso foi maior que nos Países Baixos e nos Estados Unidos, e a porcentagem de tempo de viagem manteve-se entre os valores da Europa e da América no Norte.