• Nenhum resultado encontrado

Audiência Pública NORTE (6 a )

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Audiência Pública NORTE (6 a )"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

Audiência Pública

NORTE (6

a

)

CONGESTIONAMENTO (R32)

(Rede Viária Estrutural/Da Política de Circulação Viária e Transportes/Da Pavimentação/Da Rede Estrutural Viária/Da Rede Estrutural de Transportes Públicos Coletivos) - prever a questão viária da Zona Norte (PD) (R41)

- questão estrutural viária, particularmente na região Noroeste da Casa Verde a Peru, problema da acessibilidade: acesso em saída dessas regiões, o acesso e saída para a região da Casa Verde, a dificuldade de chegar no Limão pela Celestino Borrow, na confluência com a Nossa Senhora Ó, para acessar a deputado Emilio Carlos, e a dificuldade para acessar a Freguesia do Ó, porque não há uma rotatória que possa permitir acessibilidade, e também a dificuldade para acessar aquela região de Pirituba (PD) (R41)

-

manter pontos constantes do PDE: construção de uma via expressa lindeiras, as linhas de alta tensão da Eletropaulo, margeando a Av. Nossa Senhora do Ó, ligando a Raimundo Pereira de Magalhães a Brás Leme, fazendo a ligação de Pirituba com Santana; construção da rotatória na confluência da Av. Santa Marina com a Av. Nossa Senhora do Ó para permitir o acesso e saída da região da Freguesia do Ó; readequação do viária na Celestino Borrow, margeando a Maestro Gabriel, em uma área fabril antiga deteriorada, para fazer uma readequação daquele viário; duplicação da Av. Deputado Euclides Sampaio no pé da serra, que a ligação de Santana Cachoeirinha, com Parada de Taipas e Perus, importante porque de manhã e a tarde é praticamente impossível andar pela Av. Deputado Euclides Sampaio (PD) (R41)

- previsão da implantação da linha 6 Laranja, do Metro para a Freguesia do Ó, com a previsão da implantação da linha Prata 16 , que vai fazer VLT – Veiculo Leve sobre Trilho, que vai ligar Lapa a Cachoeirinha, e com a futura implantação do pólo de feiras e eventos de Pirituba, está havendo um bum imobiliário enorme em toda aquela região: não tem infraestrutura instalada (PD) (R21) (R40) (AR11)

- moradores são contra a transformação da Avenida Bras Leme em corredor de ônibus, pois implicará na destruição da área verde existente no local (PD) (R3) (AR8) (AR11) (AR12) (AR13) (R18) (R41)

ENCHENTES (R32)

(Do Saneamento Básico/ Da Pavimentação/Drenagem Urbana/Rede Estrutural Hídrica) DEFICIT HABITACIONAL (R32)

(Da Função Social da Propriedade Urbana/Da Política de Habitação/Da Habitação e dos Equipamentos Sociais e Urbanos/ Zonas Especiais de Interesse Social/Das Diretrizes da

Legislação de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo/ Das Diretrizes para a Regularização de Assentamentos Precários, Conjuntos Habitacionais, Loteamentos e

Edificações/Dos Instrumentos da Política de Desenvolvimento Urbano)

- delimitação das ZEIS na Zona Norte para construção de habitação popular (PD) (R10) (R29) (R22)

- recuperar o “mutirão autogestionário” previsto no PDE (PD) (R22)

- instituir mecanismos de controle da periferia da Zona Norte: controlar a verticalização (PD) (R40) (AR46) (R19)

(2)

- verticalização exacerbada da Zona Norte e falta de habitações populares (PD) (R40) (AR46) (R22) (R19)

PERDA DOS MANANCIAIS (R32) (R19) (R15) (R12) (Dos Recursos Hídricos)

SAUDABILIDADE AMBIENTAL (*) (R32)

(Da Política Ambiental/Das Áreas Verdes/Dos Resíduos Sólidos/Da Política de Patrimônio Histórico e Cultural/Da política da Paisagem Urbana/Da Política de Infra-Estrutura e Serviços Públicos/Do Sistema de Áreas Verdes e Logradouros Públicos//Macrozona de

Proteção Ambiental/ Zonas Especiais de Proteção e Recuperação Ambiental/Dos Instrumentos de Gestão Ambiental)

- colocação na revisão dos caminhos verdes previstos no PDE (Marginal do Tietê, Av. Luís Dumont Vilares, Av. Otto Baumgart etc) (PD) (R3) (R43) (AR23)

- revisão do terminal logístico da Fernão Dias: aumentará a poluição na Zona Norte, resultante da queima de CO² pelo movimento dos ventos (vide depoimento de José Ramos de Carvalho) (PD) (R17)

- colocar as quatro macroáreas na revisão, previstas no PDE: permitem ter uma “fotografia da subprefeitura em termos das áreas urbanizadas em seus diferentes graus (PD) (R5) (AR7) - moradores são contra a transformação da Avenida Bras Leme em corredor de ônibus, pois implicará na destruição da área verde existente no local (PD) (R3) (AR12) (AR8) (R41)

MELHORIA NOS NÍVEIS EDUCACIONAIS (**) (R32) OUTROS TEMAS

- falta de participação popular na revisão: não se sabe se as metas do PDE foram cumpridas (PD) (R45) (R47)

ALGUNS DEPOIMENTOS DESTACADOS

Walter Cruz de Oliveira: (...) Na exposição do Plano Diretor, percebi que alguns aspectos não foram contemplados, principalmente no que se refere à questão viária. Parece-me que a questão viária apenas abrangeu o centro expandido (R41). A zona Norte possui uma região periférica (R19) de São Paulo que teve um crescimento e uma demanda assustadora nesses últimos 20 anos (AR46). E não há nenhum projeto em relação a esse fato; pelo menos segundo o que foi falado aqui. Tocou-se, de passagem, na questão da Fernão Dias, mas parou por aí. Não vi abordarem a questão viária naquela região super adensada, em qualquer projeto, nem que fosse um projeto sobre um sistema viário secundário. A outra questão diz respeito à habitação. Não há um projeto de adensamento para a habitação. E aí há um problema: se São Paulo não possui terra, e se não adensar, como é que se constrói? É uma preocupação também (R19) (R40). A outra questão se refere ao projeto alternativo de construção de moradia popular. Há vários projetos na zona Norte, inclusive a questão do mutirão autogestionário, que, no Plano Diretor, estava contemplado, e, nesta revisão, não aparece (R22). Acreditamos que construção de moradia não deve obedecer a apenas um padrão de construção. Deve haver alternativas para que as pessoas possam, também, ter outros projetos de acesso à moradia com qualidade, que é o mutirão autogestionário. (Palmas) Na cidade de São Paulo, temos mais de 100 construções feitas em mutirão. Inclusive, convido os Srs. Vereadores para visitá-las,

(3)

porque é uma forma de a pessoa de baixa renda ter acesso à moradia (R27) (R29). Cabe destacar que fomos premiados no Habitat II, em Istambul, cujo projeto tornou-se modelo para implantação em outros países. São projetos que existem, na prática, que contam com participação popular efetiva, e, por isso, gostaríamos de estar contemplados no Plano Diretor. Precisamos, então, que as ZEIs sejam viabilizadas (R10) (R40) , porque, se não houver terra, com essa demanda que existe, não se poderá construir projeto algum, a não ser projetos de padrão classe média, mais alta, para os quais já há programas. Faltam programas destinados à parcela mais carente da população (R27) (R29). (...) No entanto, falo especialmente da zona Norte, porque atuo nela e percebo as dificuldades que esta região enfrenta, e as necessidades – do ponto de vista viário, da habitação, da infra-estrutura. E a questão do adensamento engloba a questão da infraestrutura. A periferia não está tão verticalizada quando poderia, e, a meu ver, há espaço para que isso ocorra; aliás, há projeto e demanda para que isso ocorra.” (R40) (AR46)

José Ramos de Carvalho: (...) Meu nome é José Ramos de Carvalho. Sou gestor ambiental e morador do Parque Edu Chaves. De certa maneira, estou envolvido na parte do Plano que diz respeito ao Polo Logístico Fernão Dias. Gostaria, entretanto, que vocês entendessem o nosso relevo. A zona Norte engloba a Serra da Cantareira, que é o terceiro bioma do Planeta, e é onde está a nossa caixa d’água (AR5) (AR23) (R2). Aliás, 65% da população de São Paulo recebe essa água. Há os bairros Filhos da Terra, Jaçanã, os quais envolvem as subprefeituras Jaçanã e Tucuruvi, e, posteriormente, Vila Maria/Vila Guilherme. E segue para o que o chamamos de Vale do Cabuçu, que faz uma espécie de um cone. Então, à esquerda, temos (Ininteligível), e, à direita, nós temos a região de São Paulo e os seus bairros. Cria-se uma vala, no meio da qual há o rio Cabuçu, que é extremamente frágil. Quando ouço falar sobre o Polo Logístico Fernão Dias, concordo que ele criará empregos, mas também me desperta alguns medos, como gestor profissional na área de meio ambiente (AR23). Estou tocando mais no assunto que diz respeito à zona Norte, especialmente em relação às duas subprefeituras. Há dois grandes serviços ambientais nessa região. Um deles é a Serra da Cantareira, que regula os nossos ventos, a nossa história ambiental, e que também controla as chuvas, etc. Recentemente, o Governo do Estado de São Paulo, na pessoa do Governador Serra, incentivou um grande afluxo de projetos em torno do Parque Ecológico Tietê. Então há dois grandes serviços ambientais: Serra da Cantareira e Parque Ecológico do Tietê. Há flora, fauna, rio, e toda a liberdade (?) de ventos. Do outro lado desse mesmo Vale do Cabuçu, há o Vale do Aricanduva. E há dois ventos. Os ventos vão em direção à Serra, ou em direção ao Tatuapé, Penha, e para aquela região do Parque Ecológico. O Governador está gastando, hoje, mais de dois bilhões de reais; e há três grandes fornecedores de monóxido de carbono dentro dessa vala. Temos que considerar que esta região comporta uma população de, mais ou menos, 300 mil pessoas – e, sobre isso, os Vereadores podem até nos ajudar. Na época do calor, para vocês terem uma ideia – inclusive saíram fotos sobre isso no Jornal da Serra, esse mês –, há excesso de monóxido de carbono e a ilha de calor (R17) (R51). Então há três grandes fornecedores – e aí estão envolvidos os três Governos: Municipal, Estadual e Federal, porque há duas rodovias que é a junção da Fernão Dias com a Dutra, por onde passam em torno de 50 mil veículos, exalando monóxido de carbono, e esse vento tombando para a Serra ou para o Tatuapé. Depois, na outra ponta, temos o aeroporto de Cumbica. Se vocês imaginarem, a velocidade de um avião para subir, 400 toneladas e 330 km/h, e apenas oito quilômetros de distância entre a posição do terminal e a região do aeroporto, e, nesse percurso, o avião sobe e despeja grande volume de poluente. Então, há, numa ponta, Guarulhos, fornecendo todo esse volume de monóxido, e, na outra ponta, os aviões – tudo dentro da calha. E agora nós vamos ter também um fogo permanente, que é o Terminal de Cargas Fernão Dias. Aliás, lá já existem, no mínimo, dois mil caminhões estacionados (AR8) (AR12). E há, agora, dentro do Plano

(4)

Diretor, transportadoras se instalando em ruas que antes eram ruas residenciais. Agora abrimos a porta de nossa casa e presenciamos um caminhão “monstro” na nossa frente. A expectativa que temos é que pensem nessa população, afetada por essa imensa carga de poluentes (AR12). Há a questão da água que usamos para beber, a questão da sobrecarga da calha. Como vivem essas pessoas? A dengue surgiu, em São Paulo, no Terminal de Calhas, na junção zona Norte, e foi disseminada para toda a São Paulo. Na minha quadra, morreu o Marcelino, morreu a dona Albina. Sabem por quê? Porque a temperatura dessa região é quase 8º superior a qualquer lugar da Cidade, porque recebemos o impacto da ilha de calor e do monóxido de carbono (R17). Então queremos entender como o Plano Diretor vai abrigar esse Polo Logístico, que tem de existir. Mas quais os níveis de saturação? (AR12) (AR11) Qual é a inteligência da engenharia, da arquitetura, a inteligência dos biólogos, dos geólogos, para entender aquela região na qual vivem centenas de milhares de pessoas. Esse é a proposição para vocês pensarem em termos de Plano Diretor.”

AÍLTON BARROS (Assessor do Vereador Cláudio Fonseca; integrante da Tribuna Democrática de Opinião e Ação Política da Região Noroeste): (...) Quero falar rapidamente sobre dois pontos. Um diz dos pontos diz respeito à exclusão das quatro macroáreas (R5) (AR7), que eram um grande avanço no Plano Diretor de 2002, pois permitiam que tivéssemos uma fotografia da subprefeitura em termos das áreas urbanizadas em seus diferentes graus: urbanização consolidada; urbanização em processo de consolidação; áreas degradadas que precisam ser reestruturas e revitalizadas; e as áreas localizadas na ‘ponta’ da periferia, que precisam, ainda, ser urbanizadas, porque não tem nem infraestrutura instalada. Acho que essa questão de ter as quatro macro áreas, para que possamos ter essa visualização, essa fotografia e possamos trabalhar essa questão de diminuir a distância social entre as ilhas de excelência que tem no distrito, e os bolsões de miséria acho que é fundamental (R5) (AR7).Outro ponto é sobre a questão estrutural viária, que particularmente, a região Noroeste, que é a região platônica, conheço bem, que vai de Casa Verde a Perus, o grande problema da região Noroeste, é o problema da acessibilidade (R41), acesso em saída dessas regiões, o acesso e saída para a região da Casa Verde, a dificuldade de chegar no Limão pela Celestino Borrow, na confluência com a Nossa Senhora Ó, para acessar a deputado Emilio Carlos, e a dificuldade para acessar a Freguesia do Ó, porque não há uma rotatória que possa permitir acessibilidade, e também a dificuldade para acessar aquela região de Pirituba. Hoje com a previsão da implantação da linha 6 Laranja, do Metro para a Freguesia do Ó, com a previsão da implantação da linha Prata 16 , que vai fazer VLT – Veiculo Leve sobre Trilho, que vai ligar Lapa a Cachoeirinha, e com a futura implantação do pólo de feiras e eventos de Pirituba, está havendo um bum imobiliário (R40) enorme em toda aquela região e você não tem infraestrutura instalada. É importante que se preservem os pontos que foram levantados, indicados no Plano Diretor de 2002, que previa a construção de uma via expressa lindeiras, as linhas de alta tensão da Eletropaulo, margeando a Av. Nossa Senhora do Ó, ligando a Raimundo Pereira de Magalhães a Brás Leme. Fazendo a ligação de Pirituba com Santana, e também a construção de uma rotatória na confluência da Av. Santa Marina com a Av. Nossa Senhora do Ó para permitir o acesso e saída da região da Freguesia do Ó. E também ima readequação do viária na Celestino Borrow, margeando a Maestro Gabriel, em uma área fabril antiga deteriorada, para fazer uma readequação daquele viário. E finalmente a duplicação da Av. Deputado Euclides Sampaio no pé da serra, que a ligação de Santana Cachoeirinha, com Parada de Taipas e Perus. A duplicação daquela avenida é muito porque nos dias de hoje de manhã e a tarde é praticamente impossível andar pela Av. Deputado Euclides Sampaio. Era o que tinha a dizer.” (R41) (R18)

(5)

porque o Plano Diretor – não sei se tem algum representante da CET. Porque meus companheiros comentaram aqui e percebemos que o caos do transito de São Paulo é o crescimento de veículos, mas vemos também que a CET é omissa na questão de melhorar, fazer o trânsito fluir (AR11) (R18). Vejo a Brás Leme, pelo menos assim, ela foi projetada à 15 anos atrás e tudo isso cresceu. Está crescendo astronomicamente, assim a questão do comércio, de grandes condomínios que estão invadindo o bairro, não sei se isso ai tem acompanhamento, se está certo ou não. Só que vemos que o caos do trânsito tem muito a ver com a sincronia dos faróis, isso não existe mais (R21) (AR10) (AR11). Trava mesmo, realmente, esse alargamento que vem da Darzam, será uma coisa muito boa que vai ligar a Av. Zaki Narchi. Tomara que isso saia do papel e venha para a prática que há muitos anos estão falando isso (AR10) (AR11) (AR12) (R41). E uma coisa que percebemos que vai causar um problema muito sério na região, até pensei que não ia estar mais no Plano Diretor, que tivemos uma reunião com o Secretário de Transportes, até pensei que ele estaria aqui hoje, Dr. Alexandre de Morais, que foi promessa dele, junto ao Sr. Prefeito, que se ele fosse reeleito, que corredor de ônibus da Brás Leme não sairia porque não sairia? Não queremos privilégio para ninguém. O impacto negativo é de 90% (AR13) (R3) (R21). Nunca vi uma comunidade tão unida, numa questão que foi a rejeição desse corredor de ônibus. Se a CET se empenhar em melhorar mais, fazer o trânsito fluir, se preocupar menos em radares e montar, acho que o transito ia fluir um pouquinho melhor. Essa questão do corredor, estou aqui com alguns representantes, alguns moradores, comerciantes, até agradeço a presença de todos, deixa a gente muito triste, porque as subprefeituras de Santana, Casa Verde, fizeram um trabalho magnífico, uma pista de caminhada, um passeio livre onde temos mais mil e cem pessoas que transitam por dia. A área verde está linda, com pássaros, só que esse corredor, a comunidade está muito triste em saber que ainda está no Plano Diretor. Vamos ajudar os órgãos públicos, mas vamos criticar sim, vamos procurar o melhor para nossa região.”

LÚCIA: “Boa noite a todos. Vou repetir o que o Reinaldo falou. Sou residente da Brás Leme, e ela foi construída ao longo dos seus 35 anos pelos seus moradores. Quer dizer, aquelas árvores maravilhosas, nós plantamos. Agora, de uns dois para cá, depois da historia do corredor de ônibus o poder público começou a tomar conta da Brás Leme, até então, nos os moradores é que cuidávamos. Então estamos protegendo um filho nosso. E uma qualidade de vida que hoje, falando em Plano Diretor, se exalta tanto a qualidade de vida, é qualidade de vida que temos hoje. E o morador da Brás Leme não quer o corredor. Vamos pedir que seja revisto essa história do corredor de ônibus na Av. Brás Leme, porque ela não comporta isso. E vai destruir uma área verde maravilhosa que hoje é estudada pelo pessoal da USP como das curas para a cidade grande. Eles chamam de lugares com uma temperatura menor. Não é justo que se pense em passar 85 ônibus por hora em um lugar como esse e destruir a área verde.” (R41) (R18) (R13)

RICARDO: (...) Hoje, vemos um crescimento vertiginoso, a verticalização da zona Norte, mas tudo por iniciativa das grandes incorporadoras, das construtoras. Nenhum plano municipal ou plano público para a construção de moradia popular. Não foi apresentado para a gente aonde vão ser construídas alternativas para essa população que cresce. Vemos nas encostas, na beira da Serra da Cantareira, crescendo moradia porque, muitas vezes, o ‘cara’ não tem condições, vai cada vez mais para cima, tendo que desmatar. E vamos resolver como? Tirando a população e mandando para aonde? Essa é uma questão que temos de levantar.” (AR13) (R40) (R43) (R19)

(6)

Obs: As falas dos participantes foram transcritas diretamente das notas taquigráficas, sem correções.

(*) Ausência de saudabilidade ambiental: sistema suficiente de saúde, combate às poluições, enchentes de esgotos.

(**) Substancial e permanente melhoria dos níveis educacionais adequada à Sociedade do Conhecimento.

LEGENDAS PD: Plano Diretor

PDU: Política de Desenvolvimento Urbano LE: Lei Específica

Referências

Documentos relacionados

Muitos se perguntam como pessoas que não têm nada ou quase nada podem ser mais bem-humoradas do que outras que trabalham para acumular todo tipo de bens.. Será que a contestação,

Cristina Bruschtni Doutora em Sociologia pela Universidade de Sao Paulo e pesquisadora da Fundaçao Carlos Chagas onde desenvolve estudos sobre trabalho feminino e familia e coordena

2- A discrepância nas densidades demográficas no semiárido nordestino (cerca de 10 hab/km² na maior parte da bacia do Rio São Francisco e aproximadamente 50 hab/km² no

O contexto das questões epistemológicas e didáticas indicadas pelos estudantes, passa pelo entendimento de que é provável que o papel da modelagem no ensino de Ciências

Atividade: Aula prática sobre basquetebol. VA:

Registra os compromissos do Plano de Benefícios assumidos pela Funasa relativos ao pagamento de benefícios previdenciários, bem como ingressos de recursos que contribuirão

O tempo difuso e confuso confere um caráter fragmentado e “líquido” no discurso narrativo, o que nos remete aos postulados de Bauman (2005) ao referir-se ao

De qualquer forma, mais próximo de um romance divido em capítulos independentes do que em contos, Beatriz retoma um Tezza pouco inovador no estilo e no tema