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Reunião do Comité Executivo do CCR Sul (Lorient)

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Reunião do Comité Executivo do CCR Sul (Lorient)

Terça-feira 17 de Março (10h – 17h)

Mensagem de Boas-vindas

Janick Moriceau, Vice-Presidente da região Bretanha e Presidente da AGLIA, recebe os participantes na reunião. Lembra que a economia da pesca representa cerca de 100 000 empregos na Bretanha. A região, grande defensora da nova política marítima integrada, apoia nomeadamente uma abordagem regional por grande bacia marítima, à semelhança do que os CCR são em relação à Política Comum da Pesca. Relativamente a esse aspecto, a Vice-Presidente gostaria que os CCR fossem providos de mais meios e realça a função dos mesmos na implementação de uma nova governação, transnacional. Sublinha em específico a iniciativa do CCR Sul de elaboração do projecto Interreg, que proporciona, a seu ver, novas oportunidades de trabalho, inovação, partilha.

Cita os principais programas apoiados pela região Bretanha: energias na pesca, gestão das áreas marinhas protegidas, segurança marítima, programa ARCOPOL de luta contra as poluições, nautismo sustentável.

Finalmente, comunica a sua preocupação relativamente aos problemas de mercado recentes e à proposta do regulamento sobre a organização comum do mercado, a qual é iminente, podendo ser adoptada antes e fora da reforma da Politica Comum da Pesca, apesar de ser um dos elementos de coerência indissociável.

1. Adopção das conclusões da última reunião

As conclusões da última reunião do Comité Executivo, reunido em Madrid na sexta-feira 7 de Novembro de 2008, são adoptadas. A ordem do dia também é adoptada. Para além disso, é feito um ponto da situação relativamente ao número de membros presentes na reunião. Com as delegações de poder outorgadas pelos membros ausentes, a quota dos dois terços dos votos é reunida, sendo assim o Comité Executivo validamente constituído.

2. Acompanhamento dos pareceres emitidos no último Comité Executivo

O secretário insiste no interesse em acompanhar os pareceres emitidos, de modo a prosseguir o diálogo com a Comissão Europeia.

Parecer do CCR Sul sobre a proposta de regulamento «Medidas Técnicas»

O Presidente do grupo técnico «Medidas Técnicas» comenta a resposta da Comissão, salientando primeiro os aspectos positivos, entre os quais, a resposta recebida relativamente à pescaria da língua. Enumera em seguida um conjunto de aspectos, relativamente aos quais acha que a Comissão não respondeu. A representante da Comissão precisa que não seria possivel responder in situ à estas

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perguntas mas a que o diálogo não é fechado e que o CCR é livre interrogar outra vez a Comissão se achar não ter recebido respostas satisfatórias.

No que se refere à arquitectura jurídica, avisa os membros do tempo necessário para a modificação do regulamento de base no caso de o tratado de Lisboa entrar em vigor e nota que a Comissão examina a possibilidade de procedimentos de comitologia reforçados como uma das opções a considerar com o propósito de uma solução de compromissos. Neste âmbito, cita o procedimento do Comité de regulamento, o qual reforça o peso dos Estados-Membros em relação ao procedimento habitual do Comité de gestão. Faz notar que em todo caso estes procedimentos poderiam igualmente ser afetados pela entrada em vigor do tratado de Lisboa. Alguns membros acham que a comissão pretende arrogar a si o máximo de poder antes da aplicação do tratado e pensam, pelo contrário, que a co-decisão com o parlamento proporcionará provavelmente mais democracia no processo de tomada de decisão. A representante da Comissão nega que a Comissão tenha essa pretensão, e nota que a Comissão é a primeira a felicitar-se do reforço dos poderes do Parlamento, mas precisa que os novos procedimentos impõem, de modo que estes poderes sejam estendidos certamente, dos procedimentos de tomada de decisão mais largas, isto comportando uma restrição operacional muito forte, para a qual a Comissão deve preparar-se.

 É acordada a emissão de um parecer do CCR Sul com os aspectos sobre os quais este pretende respostas, bem como uma reunião com a Comissão Europeia a seguir à concretização do projecto de regulamento.

Parecer do CCR Sul sobre o seu próprio funcionamento

O secretário recorda os elementos do parecer do CCR Sul e indica que ele próprio os apontou aquando de uma reunião entre os CCR e a Comissão Europeia, à qual assistiu o Comissário Europeu. Relativamente ao ponto crucial da qualidade das respostas recebidas pela Comissão Europeia, é salientado que as respostas aos últimos pareceres emitidos são, apesar de nem sempre satisfatórias, específicas e pormenorizadas.

Parecer do CCR Sul sobre os planos de gestão a longo prazo

O secretário lembra os principais elementos da resposta da Comissão Europeia ao parecer e, nomeadamente, a pertinência da implementação dos planos de gestão a longo prazo e o «papel crucial» dos CCR na sua implementação.

Carta comum dos CCR Mar do Norte Águas Ocidentais Setentrionais e Sul sobre as espécies profundas

Na sequência de uma reunião conjunta organizada nos dias 16 e 17 de Junho de 2008 em Lisboa, os três CCR pediram à Comissão Europeia para esta facilitar a organização de uma reunião entre cientistas, pescadores e ONG, afirmando que não existia visão comum relativamente ao estado dos recursos de espécies profundas. Na sequência da reunião entre os CCR e o CIEM nos dias 26 e 27 de Janeiro de 2009, a reunião requerida foi finalmente organizada pelo CIEM na segunda-feira 9 de

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Março de 2009. A reunião foi muito construtiva. O relatório da mesma será colocado on-line no site Internet do CCR Sul

3. Recomendações propostas pelos grupos de trabalho do CCR Sul Conclusões do grupo de trabalho «Pescas Tradicionais»

O Presidente do grupo acha que esse grupo ganhou estrutura e conta com uma grande participação. Lembra que a maior parte da frota do CCR Sul pertence a esse segmento. Insiste particularmente na reunião do COFI da FAO (2-6 Março, Roma) em que foram apresentadas as conclusões do seminário FAO de Banguecoque sobre a pesca artesanal (13-17 de Outubro de 2008), estando o Presidente do grupo presente em nome do CCR Sul. Lamenta que a Comissão Europeia não tenha sido representada em Banguecoque, sendo que, a seu ver, os problemas das frotas artesanais europeias são semelhantes aos das frotas dos países em via de desenvolvimento. Acha que, em Roma, a Comissão Europeia só se interessou pelas questões gerais, sem apoiar a declaração de Banguecoque que pedia a inclusão dos aspectos específicos à pesca artesanal no Código de Conduta por uma Pesca Responsável. Um membro acha que a pesca industrial europeia também sofre devido à inacção da Comissão Europeia relativamente aos aspectos de mercado, preço, condições de exploração, …

 Nota: o relatório do COFI de Roma foi difundido no CCR Info n° 13, estando disponível no site Internet do CCR Sul

A representante da Comissão garante que transmitirá essas críticas. Contudo, indica que o tema da pesca artesanal muito sensível no âmbito da FAO como processo “côoperação ao desenvolvimento” pelas suas relações com a segurança alimentar, que difere provavelmente das expetativas do setor artesanal europeu. Precisa contudo que o COFI tem para função de pronunciar-se sobre o programa de trabalho da FAO e dar mandato ao seu secretariado para comprometer as ações necessárias.A FAO vai, deste modo, organizar uma consulta técnica sobre a pesca artesanal e convidará todos os Estados-Membros a participar. Nesta perspetiva, será conveniente preparar uma posição da Comunidade europeia e o RAC podra contrinuir nela O Presidente do grupo permanece insatisfeito com a resposta dada.

 O Presidente do grupo e o secretariado informar-se-ão relativamente ao calendário de consulta da FAO sobre a pesca artesanal.

Conclusões do grupo de trabalho «Pelágicos»

Estando o Presidente do grupo ausente, o secretário transmite as principais conclusões do grupo. No que se refere ao projecto de parecer sobre o espadarte, que resulta de uma reunião conjunta dos CCR Sul e Águas Longínquas da segunda-feira 9 de Fevereiro de 2009 e do acordo do grupo de

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trabalho, a representante das ONG indica que as ONG recusam a perenização da margem de tolerância de 15% mas que apoiam os outros elementos propostos no projecto de parecer: redução da captura dos juvenis, cartografia da sua repartição, zonas de encerramento,… Pergunta-se porque é que a possibilidade de medidas técnicas não foi considerada.

O secretário lamenta que essa posição só seja expressa nesta fase, apesar de um representante das ONG estar presente na reunião do dia 9 de Fevereiro e de nenhuma posição contrária ser emitida durante o grupo de trabalho do CCR Sul. Relativamente às medidas técnicas, indica que esse assunto foi tratado no dia 9 de Fevereiro (como mencionado no relatório da reunião). Um membro indica que a margem de tolerância de 15% foi aprovada no CCR Águas Longínquas.

 O parecer sobre o espadarte será enviado com a indicação da posição das ONG relativamente à questão específica da margem de tolerância.

No que se refere à anchova do Golfo de Gasconha, o secretário explica a proposta de parecer submetida ao Comité Executivo. Um membro gostaria que lhe fossem dadas precisões relativamente ao calendário da proposta de regulamento de plano de gestão a longo prazo. Outro membro lamenta a falta de compreensão do representante da Comissão que participa nas reuniões do CCR Sul sobre a anchova e agradece o AZTI por este ter proposto uma resposta ao pedido do CCR Sul, ao contrário da Comissão que não o fez. Gostaria que a Comissão propusesse soluções, de modo a que a fileira pudesse restabelecer-se rapidamente, caso contrário, poderia sofrer uma queda considerável. O secretário gostaria que as ONG indicassem a sua posição relativamente a este assunto, pois nota a falta de participação das mesmas e teme contestações posteriores. A representante das ONG lamenta que as recomendações tenham chegado demasiado tarde, mas acha, à primeira vista, que a prioridade nesse aspecto, é a recuperação do recurso de anchovas. O Presidente do CCR recorda que esse assunto não é novo, tendo já sido organizadas oito reuniões. Outro membro critica essa posição e acha que se as pessoas não participam no debate, devem ficar caladas. O representante do WWF reconhece que a sua organização esteve largamente ausente dos debates do CCR Sul e informa que está a trabalhar para reforçar os meios humanos, de modo a trabalhar com o CCR Sul no futuro e transmitir as suas mensagens quando forem estabelecidos consensos. Um membro declara-se satisfeito com este anúncio e lembra que os representantes do sector estiveram sempre à espera desse diálogo. O representante dos conserveiros espanhóis apoia plenamente o projecto de parecer proposto.

 O projecto de parecer sobre a anchova será enviado à Comissão Europeia e especificará que as ONG se abstêm.

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O Vice-Presidente do grupo nota que não devia ter sido o secretário a apresentar os trabalhos do grupo, mas sim ele, na qualidade de Vice-Presidente.

Conclusões do grupo de trabalho «Zonas CIEM VIII e IX»

O presidente acha que os projectos de parecer propostos (sobre as áreas marinhas protegidas, os artigos 39 e 40 do projecto de regulamento sobre o controlo, o Cap Breton e, finalmente, as espécies da categoria 6) reflectem as discussões e preocupações do seu grupo de trabalho.

No que se refere ao projecto de parecer sobre as áreas marinhas protegidas, um membro recorda que essas áreas não são consideradas pelos profissionais como medidas de gestão da pesca. A representante da Comissão Europeia lembra que convém distinguir duas etapas: 1) a designação das zonas, que é da competência dos Estados Membros 2) os planos de gestão para a pesca, que são dirigidos a nível europeu. O Presidente do grupo nota que os pareceres do CCR Sul tanto se destinam à Comissão Europeia como aos Estados Membros. Contudo, a seu ver, pertence à Comissão transmitir, de uma só vez, todas as propostas de áreas marinhas protegidas, de modo a permitir uma visão geral e evitar confusões do espaço marítimo.

Um membro observa que, apesar da pretensão dos profissionais, as áreas marinhas tornar-se-ão ferramentas de gestão da pesca. Acha que, relativamente a esse aspecto a proposta de reforma do regulamento sobre o controlo proposto pelos pela Comissão, e nomeadamente seus artigos 39 e 40 antecipa a interdição do arrasto de fundo nalgumas zonas piscatórias.

O secretário aponta a reunião de Galway (24-25 de Março de 2009), que deverá permitir avaliar a pertinência ecológica da rede Natura 2000 proposta pelos Estados Membros. A Comissão recomendará em seguida novas propostas em função da percentagem de habitats (da directiva Habitats) cobertos. Propõe para, nessa etapa, se utilizar uma cartografia das zonas de pesca, de modo a – sempre que possível – fazer novas propostas de sítios nos locais mais aceitáveis para as organizações profissionais. Para tal, recorda o pedido do CCR Sul de realização de um atlas das pescarias.A representante da Comissão Europeia reconhece a validade do projeto relativa ao ATLAS. Recorda que a decisão relativa ao estabelecimento de uma área protegida não se deve basear apenas em considerações biológicas.

A representante das ONG apoia o projecto proposto, na condição de se reformular um parágrafo, de modo a respeitar a directiva «Habitats» e permitir, se forem possíveis vários sítios, escolher o sítio com menor impacto na actividade piscatória.

 O projecto de parecer do qual constará a observação feita pela representante das ONG será enviado à Comissão Europeia.

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No que se refere ao projecto de parecer sobre os artigos 39 e 40 do novo regulamento de control, a representante da Comissão Europeia lembra que em nenhuma parte é previsto que os termos “área marinha protegida” debal ser interpretados como “área fechada à pesca”. O que é autorizado ou não numa área dada dependerá dos objectivos aos quais responde o seu estabelecimento. Precisa igualmente que as disposições relativas à velocidade mínima referem-se apenas às embarcações em trânsito (artigo 39, parágrafo 2). O Presidente do grupo gostaria que essa especificação fosse feita sempre que se falar em trânsito e avisa que esse artigo será mal interpretado, em prejuízo dos pescadores. Pede a revogação desse texto.

 O projecto de parecer será novamente transmitido aos membros do Comité Executivo para validação antes do envio à Comissão Europeia.

A representante das ONG lamenta que o projecto de parecer proposto se limite a esses aspectos específicos de um projecto de regulamento que comporta várias melhorias, nomeadamente relativamente à pesca ilegal, não regulamentada e não declarada (IUU em inglês).

 A representante das ONG compromete-se a submeter ao próximo Comité Executivo do CCR Sul um projecto de parecer geral relativo ao projecto de regulamento de controlo.

No que se refere à regulamentação da actividade piscatória no acantoamento de Cap Breton, o representante de Saint-Jean de Luz, que submeteu essa proposta ao CCR Sul em Março de 2008 lembra o objectivo da mesma. O representante dos pescadores bascos espanhóis apoia esse pedido. É evocado o caso de um barco que poderia pescar nessa zona mas que não está representado no Comité Executivo. O Presidente considera que não é da competência do CCR e que o Comité Executivo deveria adoptar esse projecto.

 O parecer sobre o acantoamento de Cap Breton será transmitido à Comissão Europeia. No que se refere ao NON PAPER da Comissão Europeia sobre a gestão dos stocks sem tabelas de opção de retoma, o Presidente lamenta a ausência de debate, apesar de solicitado pelo CCR Sul e gostaria que essa lacuna fosse solucionada. A representante da Comissão Europeia lamenta que esta discussão revela uma falta de clareza no que diz respeito à pergunta sobre a qual consulta-se o RAC. O documento em pergunta é, essencialmente, uma interrogação do CIEM relativa às opções possíveis para melhorar o parecer científico para os stocks de categoria 6 a 9. Aquando da reunião organizada à Bruxelas em fevereiro, a Comissão desejava apresentar este documento e fazer assim começar a reflexão. Pareceria que o RAC teria desejado pronunciar-se sobre o documento de reflexão ele mesmo. Ora, é sobre a abordagem a seguir finalmente para estes stocks que o ponto de vista do RAC é essencial. Recorda que se a Comissão esboçar uma abordagem possível no seu documento, este pede efectivamente oa CIEM qualquer ideia alternativa que considerará oportuno propôr. Recorda

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por último que esta pergunta em todo caso será retomada no documento de Política Geral da Comissão Europeia, o qual poderá ser debatido pelos CCR até final de Junho. O Presidente do grupo gostaria que fosse realizada uma reunião na qual participaria um representante da Comissão Europeia.

 É acordado debater esse aspecto aquando de uma reunião de um grupo ad hoc.

Conclusões do grupo ad hoc «Espécies de Águas Profundas»

Na ausência do Presidente do grupo e a pedido do seu Vice-Presidente, o secretário faz um resumo da reunião. Indica que não foi emitida qualquer recomendação por esse grupo, cuja reunião consistia essencialmente em relatar a colaboração entre o IPIMAR e a ArtesanalPesca acerca da recolha de dados sobre a pesca de palangre de peixe-espada preto.

Também foi feito um ponto de situação relativamente à colaboração entre as organizações profissionais francesas e o IFREMER acerca da recolha de dados a partir das embarcações profissionais. Essa reunião também se destinava a preparar a reunião entre os CCR e o CIEM sobre as espécies profundas, realizada na segunda-feira 9 de Março, em Copenhaga.

Conclusões do grupo de trabalho «Subdivisão Insular»

Na ausência do Presidente e do Vice-Presidente do grupo, o secretário faz um resumo da reunião, que contou com uma forte participação dos representantes profissionais e da administração das ilhas Canárias. Informa o Comité Executivo que várias organizações pediram para aderir ao CCR Sul. O Presidente recorda, relativamente a esse aspecto, que este foi o motivo pelo qual as últimas reuniões dos grupos de trabalho foram organizadas nas Canárias. Indica que várias recomendações foram propostas durante a reunião mas que só foram enviadas por fax ao secretariado na véspera do Comité Executivo, não permitindo, por isso, a tradução dos documentos. As recomendações referem-se ao tamanho regulamentar da anchova, à gestão do atum rabilho e à possibilidade de uma conversão dos barcos em pescaturismo.

O Vice-Presidente do grupo de trabalho «Pelágicos» nota que, face aos assuntos abordados, essas recomendações também deveriam ter sido debatidas neste grupo. O Presidente agradece o esforço fornecido pelo Presidente do grupo de trabalho mas acha que o prazo é demasiado curto e propõe adiar as recomendações referidas para o próximo Comité Executivo.

 É acordado propor as recomendações propostas pelo grupo de trabalho «Subdivisão Insular» durante o próximo Comité Executivo em Julho, em Paris.

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 É acordado velar pela participação dos Presidentes dos grupos de trabalho no Comité Executivo. O secretariado confirmará, para cada reunião, as possibilidades de reembolso para os Presidentes que não forem membros do Comité Executivo. Estando o Presidente ausente, o Vice-Presidente assumirá a representação do grupo e transmitirá as suas conclusões ao Comité Executivo.

 Regra geral, privilegiar-se-á a organização das reuniões do CCR Sul nas capitais, de modo a favorecer a participação nas reuniões.

 O secretariado submeterá ao próximo Comité Executivo um conjunto de regras e procedimentos para a organização das reuniões e os prazos a cumprir para a submissão das contribuições.

5. Projecto Interreg - CCR Sul

O secretário lembra o objectivo principal do projecto: aproximar gerentes, cientistas e partes envolventes, para desenvolver planos de gestão a longo prazo para as pescarias do CCR Sul, com vista a uma adopção regulamentar pela União Europeia.

Faz um ponto da situação relativamente aos parceiros do projecto: administrações nacionais, institutos científicos e membros do CCR Sul. A representante da associação das mulheres AKTEA manifesta o seu desejo de participar no projecto e ajudar nomeadamente a pesca de pequena escala. Cita um trabalho pendente de recolha dos know-how com o qual gostaria de contribuir no projecto. Mostra-se preocupada com o facto de as pescarias piloto serem apenas espécies, sendo a maioria das pescas polivalentes e mistas. O secretário indica que as pescarias costeiras, polivalentes podem ser propostas.

O Presidente do grupo de trabalho «Subdivisão Insular», ausente, mandou uma carta ao secretariado na qual menciona a participação no projecto da federação dos Açores, da COOPESCAMADEIRA, e de duas federações das Ilhas Canárias.

O representante da OP-CENTRO também afirma que gostaria de ser parceiro e propõe a pescaria da sardinha como pescaria piloto. O representante do WWF também diz que gostaria de ser parceiro e que fossem adicionados outros elementos ao atlas, de modo a constituir um verdadeiro roteiro: dados relativos aos habitats, dados biológicos (rejeições), dados socioeconómicos (número de marinheiros, rentabilidade, …). Propõe contribuir através das eventuais comunicações sobre o projecto. Os representantes da federação das cofradias de Guipuzkoa e da OPPAO também pretendem ser parceiros do projecto.

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A representante das ONG gostaria que os dados sobre os habitats fossem incluídos através de uma camada adicional ao atlas, mas diz que Seas at Risk não pode ser parceiro. Afirma que a Ligua para Naturaleza gostaria de participar no projecto e, em específico, na cartografia dos habitats e no estabelecimento dos objectivos de gestão para as pescarias de pequena escala. Indica ainda que a France Nature Environnement gostaria de participar no projecto e, nomeadamente nos habitats e nos aspectos de gestão. Um membro lembra que o atlas deve essencialmente permitir a elaboração dos planos de gestão e que, por conseguinte, convém evitar sobrecarregá-lo.

 É acordado adicionar ao projecto um capítulo constituído pela recolha dos conhecimentos existentes (projectos em curso ou realizados), acrescentar uma camada sobre os habitats no atlas e integrar, no decorrer do projecto, aspectos socioeconómicos.

O representante do IFREMER realça o interesse para o CCR Sul em dispor, através da realização do atlas, de uma visão completa e partilhada da actividade piscatória nas respectivas zonas de competência. Cita as diferentes fontes disponíveis: recolha pelos institutos científicos, diários de bordo, … Insiste, por conseguinte, na necessidade de as Direcções Nacionais das pescas participarem. Refere, para tal, a dificuldade evocada pelos cientistas espanhóis em disporem de dados a tempo. Acha que a parte relativa aos planos de gestão será mais da competência dos membros do CCR Sul, apesar da participação dos cientistas.

As diferentes pescarias piloto consideradas até à presente data são as seguintes:

- Para o Golfo de Gasconha: pescaria do lagostim, pesca a pé (amêijoa, em específico), pescada do Norte, anchova, sardinha;

- Para os mares ibéricos: pescada do sul, sardinha em Portugal, pescarias tradicionais; - Para as regiões ultraperiféricas: atum rabilho, espécies profundas, pescarias tradicionais. A questão da proposta das pescarias tradicionais é colocada. O Presidente do grupo «Pescas Tradicionais» gostaria que a polivalência das pescarias fosse levada em consideração e insiste na necessidade de participação do sector. Um membro chama a atenção sobre a limitação necessária do número de pescarias piloto e acha que a pesca a pé um bom tema para as pescas tradicionais.

 É acordada a proposta de pescarias piloto por parte do Presidente do grupo de trabalho «Pescas Tradicionais» durante a reunião do dia 24 de Abril, em Bilbao.

 É acordado escolher o coordenador do projecto durante a próxima reunião do projecto, no dia 24 de Abril, em Bilbao.

 É acordado enviar o anteprojecto à Comissão Europeia, de modo a solicitar a sua posição relativamente a essa iniciativa do CCR Sul.

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6. Organização do CCR Sul com vista à definição da sua posição acerca da consulta sobre a reforma da Política Comum da Pesca

 É acordado organizar um grupo ad hoc nas mesmas datas que a Assembleia-Geral e o Comité Executivo em Paris, em Julho.

7. Programa de trabalho e orçamento

 O comité executivo aprova o programa de trabalho e o orçamento propostos

8. Outros assuntos administrativos

O secretário lembra as rotações previstas entre os membros espanhóis no Comité Executivo. Informa os membros da saída da Ligua Para Naturaleza do Comité Executivo e da entrada de novos membros: associação portuguesa dos aquicultores, organizações profissionais das Ilhas Canárias.

 As saídas e entradas dos membros serão apresentadas, com vista à sua adopção durante a Assembleia-Geral em Paris, em Julho.

9. Pontos informativos

Devido à falta de tempo, o Presidente convida os membros a consultar o site Internet do CCR Sul. A sessão é encerrada.

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Anexo 1: Lista das conclusões adoptadas

Acompanhamento dos pareceres emitidos:

 Redigir um projecto de parecer relativo à resposta recebida acerca das «Medidas Técnicas», que especifique os aspectos sobre os quais o CCR Sul pretende respostas e que peça uma reunião com a Comissão Europeia quando o projecto de regulamento estiver concluído (secretariado).

Conclusões dos grupos de trabalho:

 Informar-se relativamente ao calendário de consulta da FAO sobre o Código de Conduta para uma Pesca Responsável (Xoan Lopez).

 Enviar o parecer sobre o espadarte, indicando a posição das ONG relativamente à questão específica da margem de tolerância (secretariado)

 Enviar o projecto de parecer sobre a anchova, indicando que as ONG se abstêm (secretariado)

 Enviar o projecto de parecer sobre as áreas marinhas protegidas, com a menção da observação emitida pela representante das ONG (secretariado)

 Modificar o projecto de parecer sobre os artigos 39 e 40 do projecto de regulamento, com vista à sua validação pelos membros do Comité Executivo antes de o enviar à Comissão Europeia (secretariado)

 Submeter um projecto de parecer geral sobre o projecto de regulamento de controlo no próximo Comité Executivo do CCR Sul (Monica Verbeek).

 Enviar o parecer sobre o acantoamento de Cap Breton (secretariado)

 Debater a questão dos stocks da categoria 6 do documento de política geral numa reunião de grupo ad hoc (secretariado).

 Submeter as recomendações propostas pelo grupo de trabalho «Subdivisão Insular» durante o próximo Comité Executivo em Julho, em Paris (Liberato Fernandes)

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 Velar pela participação dos Presidentes dos grupos de trabalho no Comité Executivo. O secretariado confirmará, para cada reunião, as possibilidades de reembolso para os presidentes que não forem membros do Comité Executivo. Estando o Presidente ausente, o Vice-Presidente assumirá a representação do grupo e transmitirá as suas conclusões ao Comité Executivo.

 Regra geral, privilegiar a organização das reuniões do CCR Sul nas capitais, de modo a favorecer a participação nas reuniões (presidente e secretariado).

 Submeter ao próximo Comité Executivo um conjunto de regras e procedimentos para a organização das reuniões e os prazos a cumprir para a submissão das contribuições (presidente e secretariado).

 Organizar um grupo ad hoc nas mesmas datas que a Assembleia-Geral e o Comité Executivo em Paris, em Julho (secretariado).

Projecto Interreg - CCR Sul:

 Adicionar ao projecto um capítulo constituído pela recolha dos conhecimentos existentes (projectos em curso ou realizados), acrescentar uma camada sobre os habitats no atlas e integrar, no decorrer do projecto, aspectos socioeconómicos (secretariado).

 Propor pescarias piloto para a reunião do dia 24 de Abril, em Bilbao (Xoan Lopez).  Escolher o coordenador do projecto durante a próxima reunião do projecto, no dia 24 de

Abril, em Bilbao.

 Enviar o ante-projecto à Comissão Europeia e solicitar a sua posição. Pontos administrativos:

 O comité executivo aprova o programa de trabalho e o orçamento propostos.  Apresentar as saídas e entradas dos membros, com vista à sua adopção durante a

Assembleia-Geral em Paris, em Julho, (secretariado

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Anexo 2: Pariticipantes

Comité Exécutif du CCR.S Mardi 17 mars 2009 Salle verrière - Criée de Lorient

Membros - Miembros - Membres - Members

109 AMAP Humberto Manuel Batista Jorge

202 ANFACO Juan Vieties

213 Federación Gallega de Cofradías de Pescadores Xoan López

217 OPEGUI Leandro Azcue

219 OPPAO Victor Badiola

302 ANOP Jean-Pierre Plormel

308 CNPMEM Serge Larzabal

321 PROMA Yves Foezon

401 SDVO Luc Corbisier

503 WWF Charles Braine

504 Confederación Española Pesca Marítima de Recreo José Cruz ARIZAGA LIZUNDIA

507 Pêche et Développement Rene Pierre Chever

509 SEAS AT RISK Monica Verbeek

516 Rede Portugesa das Mulheres da Pesca-AKTEA Cristina Moço

Poderes - Poderes - Pouvoirs - Powers

106 ADAPI Antonio Cabral Rep par 516

132 VIANAPESCA Francisco Portela Rosa Rep par 516

133 Federaçao das Pescas dos Açores Liberato Fernandes Rep par 516

215 OP LUGO Mercedes Rodríguez Rep par 219

223 PESCAGALICIA-ARPEGA-OBARCO Torcuato Teixeira Rep par 219

Secretaria - Secretaría - Secrétariat - Secretary

CCR.S Benoît Guerin

CCR.S Priscilla Fourcade

Observadores - Observadores - Observateurs - Observers

308 CNPMEM Delphine Ciolek

AGLIA Aline Delmare

AGLIA François Foucaud

UE Fuensanta Candela Castillo

MAP Francis Foulon

Région Bretagne / AGLIA Janick Moriceau

IFREMER Patrick Berthou

IFREMER Catherine Talidec

317 OPOB Frederic Charrier

Referências

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