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O método de investigação ESTUDO DE CASO

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O método de investigação

ESTUDO DE CASO

Mestrado em Gestão de Sistemas de informação

2008/2009

Cristiane Drebes Pedron, Ms

Rua Miguel Lupi, 20 – Gab 612

cdpedron@gmail.com Outubro de 2008.

(2)

AGENDA

• Insvestigação Científica

– Questão de investigação – Objectivos

– Método de investigação

• Método quantitativo X Método qualitativo • Estudo de Caso

– Framework para a Análise do Estudo de Caso

(3)

Processo de Investigação

• Ideias de temas para a investigação – teorias, observações, papers, etc.

• Procurar conhecer os trabalhos já

desenvolvidos sobre determinado assunto • Gerar ideias

– Interesse pessoal

– Questões inovadoras

(novos e relevantes contextos)

(4)

Estrutura de uma Investigação

• Questão de investigação – PROBLEMA!!

• Objectivo(s) da investigação

• Justificação da investigação

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Justificação da Investigação

• Razões que motivam o estudo

• Critérios de avaliação

– Relevância – Conveniência

– Implicações práticas – Valor teórico

(6)

Investigação

• Quantitativo:

“preocupa-se com a medição objetiva e quantificação dos resultados” (GODOY, 1995, p.58)

• Qualitativo:

“implica uma ênfase nos

processos e significados” (GARCIA; QUEK, 1997, p.451)

-análises em profundidade, obtendo-se até as percepções dos elementos investigados.

(7)

Estudo de Caso

• Como uma estratégia de investigação, o estudo de caso é usado em muitos campos:

– ciência política, e investigação de gestão pública; – psicologia e sociologia;

– organizações e estudos de gestão;

– cidade e investigação de planeamento regional, como estudos de planos, bairros, ou agências públicas.

(8)

Estudo de Caso – Quando usar?

• Yin (1984)

– o "como" e/ou o "porque" são as perguntas centrais

– o investigador tem um pequeno controle sobre os eventos – um fenómeno contemporâneo

– contexto de vida real

• Halinen e Tornroos (2005)

– conhecimento existente sobre o fenómeno é pequeno – as teorias disponíveis para explicá-lo não são adequadas • Macnealy (1997)

– necessidade de explorar uma situação que não está bem definida • Exemplos: processos organizacionais, mudança

organizacional, relações internacionais, maturação de indústrias, entre outros.

(9)

Estudo de Caso - Características

• fenómeno examinado em seu contexto natural

• dados recolhidos em múltiplas fontes

• um ou poucos elementos sendo examinados

• sem utilização de controles ou manipulação

• questão de investigação é do tipo “porque?” ou “como?”

• foco em um evento contemporâneo

• resultados dependem fortemente da capacidade de integração do investigador

(10)

Classificação do Estudo de Caso quanto ao

objectivo da investigação -

Yin (1993)

• Descritivo - descreve o fenómeno dentro de seu contexto;

• Exploratório – trata com problemas pouco conhecidos, objetiva definir hipóteses ou proposições para futuras investigações;

• Explanatório - possui o intuito de explicar

relações de causa e efeito a partir de uma teoria.

• Embora os três tipos possam ser claramente definidos, existe uma área de sobreposição entre eles.

(11)

Fases do Estudo de Caso

Dubé e Paré (2003)

• Planeamento - aspectos relacionados

com a concepção da investigação;

• Recolha de dados

• Análise dos dados

(12)

TIPO DE ESTUDO DE CASO PLANEAMENTO RECOLHA DE DADOS ANÁLISE DE DADOS RESULTADOS Técnica de recolha, Validade constructo, Múltiplas fontes, Tipo de dados, Triangulação, Base de dados, Confiabilidade. Procedimentos, Anotações de campo,

Codificação, Validade do constructo,

Encadeamento lógico, Citações, Revisão do relatório, Comparação dos Casos, Estratégias/Técnicas de análise,

Validade interna, Comparação com literatura, Flexibilidade. Questão de investigação, Teoria, Constructos, Desenho de investigação, Casos, Replicação, Validade externa, Unidade de análise,

Piloto, Contexto, Equipa, Protocolo, Confiabilidade. Descritivo, Exploratório,

Explanatório. Incremento do

conhecimento.

FRAMEWORK PARA A ANÁLISE DO ESTUDO DE CASO

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Desenho de Investigação

Material de trabalho – Tese de doutoramento Cristiane Pedron

(14)

Estudo de Caso: regras de qualidade

Condição Descrição Procedimentos

• Validade do Constructo

• Estabelecer uma

operacionalização correcta da mensuração dos

conceitos que estão sendo estudados.

- Usar múltiplas fontes de evidência

- Estabelecer uma cadeia de evidências

- Ter revisores chave para

revisar a versão provisória do trabalho

• Validade Interna

• Estabelecer uma relação causal (para estudos explanatórios e causais).

- Construir um estudo explanatório

- Usar modelos lógicos • Validade

Externa

• Estabelecer o domínio na qual os resultados do estudo podem ser generalizados.

- Usar teoria nos estudos de caso único

- Usar a lógica de replicação em estudos múltiplos

• Confiabilidade • Demonstrar que as

operações do estudo

podem ser repetidas com os mesmos resultados.

- Usar protocolo de recolha de dados

- Desenvolver base de dados para o estudo de caso

(15)
(16)

CAQDAS

CAQDAS

Computer-aided qualitative data analysis software

• Sigla - programas de computador orientados para o auxilio na análise de dados qualitativos • Surgem nos anos 70 para os 80

– países de língua inglesa – vários fabricantes

• The Ethnograph, Alceste, Kwalitan, Hyper Research, WinMax, Atlas/TI e NUD*IST

• The NVivo product line incorporates the NUD*IST software range which was first released in 1981.

(17)

Como

Como

funciona

funciona

?

?

• Princípio – codificação de textos

• Organizar dados não numéricos e não estruturados • São providos com ferramentas de recuperação

automática de dados

• Mecanismos de exploração • Relacionamento entre dados • Software permite

• Classificar

• Organizar pedaços de informação • Examinar relações complexas

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O processo central do Software de Análise

Qualitativa de Dados:

Coding and Retrieving

Três documentos com codificações A, B e C

O texto de todos os

documentos codificados são reformulados em novos documentos (um para cada código).

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(20)

Quando

Quando

usar

usar

o

o

NVivo

NVivo

?

?

Tipos de materiais passíveis de análise

• Entrevista • Observação

• Diário (anotação de campo) • Análise de Documentos (fonte secundária) • Focus Group • Apontamentos Reflexivos • Diagramas • Variáveis Demográficas • Vídeos, áudios, mapas

(21)

NVIVO: Estrutura geral

NVIVO: Estrutura geral

• Há três instâncias de gestão das

informações num projecto do NVivo:

• fontes

• nós e codificação • casos e atributos

• Todas estas instâncias podem ser

utilizadas para as pesquisas e podem ser

representadas em modelos.

(22)

NVIVO: Estrutura geral

NVIVO: Estrutura geral

• Há três instâncias de gestão das

informações num projecto do NVivo:

• FONTES

• nós e codificação • casos e atributos

• Todas estas instâncias podem ser

utilizadas para as pesquisas e podem ser

representadas em modelos.

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Sources/Fontes

– termo colectivo referente aos materiais da investigação

Documents: materiais como notas de campo, transcrições, entrevistas, revisão de literatura e outros.

Externals: são os materiais que não se pode importar para o

NVivo (artigos, livros, vídeos,

tapes) – mas alguns deles podem estar no computador e indica-se aqui o caminho. (Isso muda na versão do NVivo 8)

Memos: registos dos seus pensamentos e observações.

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Fontes

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Fontes - Documentos

• Podem conter formatação (DOC ou RTF, mas também é aceito TXT – na versão NVivo 8 tb aceita pdf).

• Uma vez importados podem ser ligados a outros

documentos externos, como páginas da Internet, bem como imagens e sons desde que digitalizados.

• Qualquer parte de um documento pode ser codificada tantas vezes quanto necessário em diferentes nós.

• As passagens de texto não são “destruídas” ou

“recortadas” no processo de codificação e análise, o que sempre permite um refinamento na pesquisa.

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NVIVO: Estrutura geral

NVIVO: Estrutura geral

• Há três instâncias de gestão das

informações num projecto do NVivo:

• fontes

• NÓS e CODIFICAÇÃO • casos e atributos

• Todas estas instâncias podem ser

utilizadas para as pesquisas e podem ser

representadas em modelos.

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Nós

• Representam categorias ou conceitos

• Servem para armazenar a codificação do material analisado

• Códigos são índices de referência adicionados a porções de texto.

• Podem guardar suas definições, assim como

“memos” ou links (relacionamentos) para outros “nós”.

• Podem ser:

• definidos a priori ou durante a análise dos dados;

• construídos manual ou automaticamente, com vantagens e desvantagens para um e outro modo

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Node

– lugar onde estão armazenadas informações relativas a um determinado tópico

Free Nodes – node sozinho que não tem nenhuma conexão lógica com outros nodes – não facilmente se pode colocar na estrutura hierárquica

Tree Nodes – nodes catalogados na estrutura hierárquica, movem-se de uma categoria mais geral (node pai) para uma mais específica (node filho)

Cases – node usado para referir uma pessoas ou lugar que tem atributos, como idade e género. Também podem ser organizados em hierarquias.

Relationships – node que descreve a conexão entre dois itens do projecto. Ex: o relacionamento entre dois casos (João e Maria) ou dois nodes (Pobreza impacta Saúde)

Matrices – colecção de nodes resultantes de uma query. Estas matrizes podem ter seus nodes “explorados” mas não codificados.

(29)

N

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NVIVO: Estrutura geral

NVIVO: Estrutura geral

• Há três instâncias de gestão das

informações num projecto do NVivo:

• fontes

• nós e codificação

• CASOS e ATRIBUTOS

• Todas estas instâncias podem ser

utilizadas para as pesquisas e podem ser

representadas em modelos.

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Casos e Atributos

• Casos são nós de um tipo específico – os

quais representam as unidades analíticas

em um projecto

• Atributos são informações estruturadas,

variáveis associadas aos casos.

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Casos e Atributos

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Relacionamentos e Modelos

• Elementos do projecto podem ser ligados

• Rede de relacionamentos = mapa

conceitual

• Modelos – formas gráficas e dinâmicas

para analisar itens do projecto

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Queries

• Servem para fazer emergir questões ou

para testá-las.

• Exemplos

– Contagem de palavras – Texto – Nós – Matrizes

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Queries

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NVIVO 8

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O QUE O SOFTWARE PODE OU NÃO FAZER

• Ferramentas…

• •AuxiliamAuxiliam • •FacilitamFacilitam • •ViabilizamViabilizam • •Ajudam Ajudam

ANÁLISE MAS NÃO FAZEM MAS NÃO FAZEM

A AN

A ANÁÁLISE POR LISE POR VOCÊ

VOCÊ

É

É imprescindimprescindíível aprender sobre vel aprender sobre m

(39)

Quais são os benefícios?

POTENCIAS E REAIS

Consistência interna

– Os dados sustentam os conceitos

• Velocidade

– Recupera-se e localiza-se rapidamente a informação

• Representação

– Os dados são significativos e evidenciam determinadas relações

• Consolidação teórico-empírico

– Os dados sustetam determinados conceitos e interpretações teóricas

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CONSISTÊNCIA

• Procurar em todos os documentos conceitos-chave

• Levantar todos os lugares onde há certos códigos ou combinações de categorias

• Comparar, unir, relacionar, interseccionar,

sobrepor dados dispersos em vários contextos • Todos as localizações acima são indícios que,

bem trabalhados, transforma-se em indicadores.

• Esses indicadores conferem consistência quando se trabalha com incontáveis e diferentes dados.

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NVivo

• Força o envolvimento do investigador com as informações, leitura atenta.

• Conta com a organização do material em eixos temáticos ou outras formas de

categorização.

• Estimula pensar acerca das informações.

• Não substitui o trabalho do investigador, mas potencializa os resultados e aumenta o alcance e profundidade da análise.

(42)

Links

• http://www.qsrinternational.com/products_nvivo.aspx

• http://www.lib.unimelb.edu.au/nvivo/

Referências

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