REFLEXOS DE POLÍTICAS DE GÊNERO E SEXUALIDADE NA PRÁTICA PEDAGÓGICA DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS
Zilene Moreira Pereira FIOCRUZ - Instituto Oswaldo Cruz (Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde)
Resumo
Desde a emergência da Aids, no início dos anos 1980, importantes conquistas ocorreram em âmbito nacional, caracterizadas pelos avanços técnicos e científicos e pela mobilização política envolvendo o movimento civil organizado. Considerando que a maioria dos casos de AIDS concentra-se na faixa dos 30 a 49 anos de idade, e em função do período entre a aquisição do vírus e a aparição dos sintomas (cerca de dez anos), o público jovem é alvo contínuo das ações no país. Identificando a escola como espaço privilegiado para o trabalho de prevenção dos jovens, o governo federal tem apoiado projetos educativos nas unidades de ensino, além de instituir o tema “orientação sexual” nos Parâmetros Curriculares Nacionais. No entanto, estudos revelam as dificuldades dos professores em atender às recomendações dos PCN. Uma iniciativa recente voltada para a capacitação de educadores/as sobre temas previstos nos PCN é o curso Gênero e Diversidade na Escola (GDE), que visa fornecer elementos para transformar as práticas de ensino e desconstruir preconceitos. O presente trabalho pretende analisar a influência do curso GDE na prática de professores de ciências do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental em relação aos temas gênero e sexualidade. O estudo incluiu a realização de entrevistas semi-estruturadas com 30 professores divididos em 3 grupos, de acordo com a realização ou não de cursos de formação continuada. A pesquisa está em andamento. Algumas observações preliminares permitem afirmar o desconhecimento do conceito de gênero por parte de professores que não realizaram o(s) curso(s), e uma satisfação relacionada a compreensão da temática entre professores que realizaram o curso. O próximo passo é a transcrição das entrevistas e a interpretação dos dados por meio da análise de conteúdo, categorizando as unidades do texto e procurando responder ao problema de investigação.
Palavras-chave: gênero; sexualidade; ensino de ciências; formação de professores
Introdução
Desde a emergência da AIDS, no início dos anos 1980, ocorreram importantes conquistas em âmbito nacional caracterizadas pelos avanços técnicos e científicos referentes ao diagnóstico e ao tratamento da doença, e pela mobilização política envolvendo o movimento civil organizado. Demais avanços estão relacionados à distribuição sistemática do preservativo, à maior preocupação no uso de metodologias participativas nas ações educativas em contextos formais e não formais de ensino e aos investimentos governamentais em campanhas nos meios de comunicação e na produção e distribuição de materiais educativos.
Tendo em vista que os casos de AIDS notificados no país se concentram na faixa de 30 e 49 anos e o longo período entre a aquisição do vírus e a aparição de sintomas (cerca de 10 anos), o público jovem continua a ser alvo das ações de prevenção no país (BRASIL, 2008a). Dessa forma os casos de AIDS somados à gravidez na adolescência aumentaram a demanda por trabalhos na área de sexualidade nas escolas (BRASIL, 1997). O tema ganha legitimidade como conteúdo após sua inserção como tema transversal “Orientação Sexual” nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), documento elaborado pelo Ministério da Educação para nortear a Educação Básica. A inclusão dessa temática no currículo escolar evidencia, portanto, o interesse do Estado na sexualidade da população (ALTIMANN, 2001).
Os PCN reforçam o papel da escola como ambiente de aprendizagem, de construção do conhecimento e de discussão sobre assuntos relevantes do cotidiano dos estudantes. De fato a escola é considerada um espaço de socialização em virtude do tempo que os alunos passam nesse ambiente, e pela possibilidade de troca de experiências entre alunos (PECORARI, CARDOSO, FIGUEIREDO, 2005).
No que se refere ao conteúdo de ciências naturais e orientação sexual, os PCN do ensino fundamental destacam as temáticas: gravidez na adolescência, métodos contraceptivos, reprodução, sexualidade, amadurecimento sexual, puberdade e DST/Aids, a partir de seus aspectos biológicos, culturais, sociais e emocionais. No conteúdo relativo à reprodução humana, há uma grande ênfase na prevenção da Aids e na valorização do sexo mais seguro. Para intervir junto aos alunos é necessário que o/a professor/a tenha acesso à formação específica sobre o tema, e contato com questões teóricas, leituras e discussões. Nesse processo de intervenção é necessária a problematização das questões relacionadas à sexualidade incluindo crenças e valores a ela associados (BRASIL, 1998).
Frente à ausência de uma formação e os tabus associados ao tema, os/as professores/as demonstram dificuldade em trabalhar a dimensão sociocultural da sexualidade (MOREIRA; FOLMER, 2011; VIANNA; UNBEHAUM, 2006). Tais barreiras têm sido evidenciadas nos estudos na área do ensino. Ou seja, ao invés das dimensões sociais, culturais e afetivas, prevalece o enfoque biológico da sexualidade, centrado no sistema reprodutor masculino e feminino (SILVA; NETO, 2006; CRUZ, 2008; TONATTO; SAPIRO, 2002; FURLANI, 2008 ). A transversalidade igualmente não vem sendo desenvolvida, na medida em que o assunto tende a ser tratado apenas nas aulas de ciências e biologia (ALENCAR et al., 2008; ALTMANN, 2003; AYRES, et
al., 2003; JARDIM e BRÊTAS, 2006; PECORARI, CARDOSO, FIGUEIREDO, 2005; SOUZA, et al., 2008; TONATTO e SAPIRO, 2002). Ademais, segundo o trabalho de Bellini e Frasson (2006), os livros didáticos de Biologia utilizados pelos/as alunos/as da Educação Básica apresentam uma linguagem equivocada, distanciada e distorcida dos conceitos científicos sobre o tema HIV/AIDS.
Embora os PCN sejam um avanço na abordagem da temática não há uma referência explícita à homossexualidade, cabendo ao educador decidir sobre a inclusão ou não da temática em sala de aula (DINIS, 2008). Em análise crítica a esses documentos Vianna e Unbehaum (2004; 2006) trazem algumas questões para debate como, por exemplo, a tendência em tratar o tema gravidez como prevenção, compreendendo que prevenir significa evitar algo que faça mal. Conforme revela o estudo de Monteiro (2002), a gravidez não é sempre indesejada, é preciso levar em conta o valor simbólico da maternidade/paternidade entre os jovens das diferentes classes sociais. Em direção semelhante Dadoorian (2003) destaca que a gravidez ainda é tratada como um problema que deve ser resolvido, e a solução encontrada para tal “problema” são os programas de orientação sexual. Tal perspectiva não aborda a maternidade como um atributo que caracteriza o feminino, ou ainda como uma perspectiva de vida relevante entre jovens de classes populares.
Outro problema apontado nos PCN está no uso do artigo masculino no genérico. Essa forma de tratamento nunca é neutra, reforça o sexismo e reflete todo um contexto histórico e político por trás desse tratamento. Somado a esses fatos, estudos apontam que poucas escolas adotam os PCN na prática escolar (já que estes são apenas recomendações), e que além disso não há estudos sistematizados sobre sua efetividade e possíveis mudanças nas práticas escolares a partir dos PCN (VIANNA; UNBEHAUM, 2004; 2006)
Apoiadas ou não nos PCN, é possível citar algumas iniciativas de abordagem dos temas Aids, sexualidade e gênero em contexto escolar. Dentre as iniciativas de organizações governamentais (por vezes em parceria com a sociedade civil organizada) na abordagem da prevenção das DST/AIDS no contexto escolar, cabe destacar o projeto Viva a Vida, desenvolvido pela ABIA (Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS) em 4 municípios brasileiros, voltado para capacitação de professores/as da rede pública sobre DST/Aids (MONTEIRO et al., 1996) e a parceria entre da ONG CEDUS com a Secretaria Municipal do Rio de Janeiro com o Projeto Educarte (1994-1997), cujo
objetivo foi implantar a educação sexual nas unidades de educação e de saúde do Rio de Janeiro.
Em 2007 teve início o projeto “Saúde e Prevenção nas Escolas” (em curso), que envolve as esferas federal, estadual e municipal na área da educação e da saúde cujo objetivo é reduzir a vulnerabilidade de adolescentes e jovens às DST’s, à infecção por HIV e à gravidez não planejada, por meio da formação de recursos humanos e acesso a estratégias e recursos educativos (BRASIL, 2008b).
No campo das relações de gênero também observam-se ações como o Projeto “Consciência de Gênero na Escola” (1999-2000), uma articulação entre o British Council e a Universidade Federal da Paraíba voltado para educares e educadoras no Município de João Pessoa. Em São Paulo uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e a Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) realizou entre 2002 e 2004 cursos de capacitação sobre relações de gênero dirigida para profissionais da educação da rede municipal (Vianna e Unbehaum 2006).
Numa perspectiva mais ampla, que engloba questões relativas ao gênero, identidade de gênero e orientação sexual foram desenvolvidos os projetos: “Formação de Profissionais da Educação para a Cidadania e Diversidade Sexual” (2005-2006), “Diversidade Sexual e Igualdade de Gênero nas Escolas” (2006-2007) e “Educação e Gravidez na Adolescência” (2006) voltados para profissionais da educação e tratando os temas de forma mais complexa (HENRIQUES et al., 2007).
O curso gênero e Diversidade na Escola (GDE) foi a primeira grande ação referente ao protocolo de intenções de 11 de agosto de 2005 que visava implementar políticas educacionais de igualdade de gênero, raça/etnia e orientação sexual. Tal curso resultou da parceria entre o Ministério da Educação (juntamente com o SECAD e a SEED), a Secretaria Especial de Políticas Públicas para Mulheres da Presidência da República, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República e o Conselho Britânico (HENRIQUES et al., 2007).
O projeto piloto, realizado em 2006 teve duração de 3 meses e carga horária de 200 horas (sendo 30 delas presenciais). O curso foi certificado pela UERJ, e considerado pelo MEC como curso de atualização. O objetivo do curso foi ampliar a compreensão dos/as professores/as sobre processos de discriminação presentes na sociedade brasileira, especificamente o racismo, o sexismo e a homofobia. Teve como pressupostos o respeito à valorização das diferenças de gênero, orientação sexual e de raça/etnia; o desenvolvimento de uma postura crítica em relação aos processos de
naturalização das diferenças; a abordagem transversal dos temas; o destaque para ações que visem à transformação das mentalidades e práticas sociais; e o potencial da educação a distância (ROHDEM, 2009).
O projeto piloto capacitou 900 educadores/as da rede pública que atuam do 6º ao 9º ano da Educação Básica em seis municípios do país, a saber, Porto Velho (RO), Salvador (BA), Maringá (PR), Dourados (MS) e Niterói e Nova Iguaçu (RJ). A justificativa para o projeto encontra-se em estatísticas que apontam a sociedade brasileira como fortemente discriminatória e a escola como local de reprodução de preconceitos e discriminação, até mesmo por parte dos/as educadores/as que acabam por reforçar e legitimar essas práticas (HENRIQUES et al., 2007).
O conteúdo do curso foi organizado em cinco módulos: módulo de abertura: apresentação do curso, metodologia, cronograma, formas de avaliação e discussão sobre os conceitos de cultura, diversidade cultural, etnocentrismo, estereótipo, preconceito e discriminação. O módulo 2, baseado numa perspectiva transversal, abordou a articulação da discriminação social por gênero e orientação sexual na sociedade. É dada atenção especial à violência como uma manifestação da discriminação de gênero. O módulo 3 foi dedicado ao tema sexualidade e orientação sexual e teve como propósito promover a reflexão sobre a relação entre sociedade e sexualidade. São abordados os aspectos culturais, sociais, históricos e políticos da sexualidade, além da dimensão biológica e psicológica Há considerações criticas acerca do foco apenas na reprodução nas abordagens sobre a orientação sexual. Ressalta-se que os os/as professores/as vinculados às ciências humanas, ciências e biologia devem trabalhar essa temática.. O módulo 4 (que não será analisado na presente pesquisa) aborda as relações étnico-raciais, a desigualdade racial e sua manutenção pela força do preconceito e da discriminação (ROHDEM, 2009).
O curso foi fundamentado nos ideais de Freire, Piaget, Vigotsky e Morin, numa perspectiva construtivista-interacionista, certificando a totalidade do ser humano e sua capacidade de construir socialmente significados. Dentre os materiais didáticos do curso consta um Caderno de Atividades com sugestões de diversas atividades para serem desenvolvidas na escola. O Caderno de Atividades, bem como todo material didático do curso, tem a atividade educativa como fundamental para a construção de valores e reconhecimento das diferenças e direitos dos indivíduos (PEREIRA, 2007).
No encerramento do curso houve uma oficina de avaliação com duração de 3 dias da qual participaram representantes de todos os envolvidos no processo, desde
cursistas até representantes da Secretaria de Educação de cada um dos municípios participantes. O objetivo dessa oficina foi conhecer a opinião de cada integrante sobre o curso, além de críticas e sugestões de melhorias. A equipe do CLAM considerou a experiência muito enriquecedora, e a possibilidade de oferecer o curso a um número maior de professores/as nas diversas regiões do país (PEREIRA et al., 2007).
Após algumas reformulações, por meio de edital do Ministério da Educação o curso foi oferecido para todas as Instituições Públicas de Ensino Superior do país que desejassem ofertar o programa pelo Sistema da Universidade Aberta do Brasil – UAB. No ano de 2009 apenas no Rio de Janeiro foram oferecidas 3000 vagas. O curso abordou as temáticas de gênero, sexualidade, gravidez na adolescência, participação juvenil e igualdade étnico-racial. Teve carga horária de 244 horas, sendo que destas 24 horas presenciais. A versão 2010 teve carga horária de 200 horas, das quais 18 horas foram presenciais. Foram oferecidas 1300 vagas para educadores do Rio de Janeiro.
Um dos desdobramentos do GDE foi o curso de Especialização em Gênero e Sexualidade (EGeS), direcionado a profissionais das áreas da saúde, educação, ciências humanas e sociais. O objetivo do curso é promover um debate sobre os direitos sexuais e processo de discriminação baseados em gênero e orientação sexual. O Curso EGeS é semi-presencial, e resultado da parceria entre o CLAM e a Secretaria de Políticas para as Mulheres. Atualmente o curso está em sua primeira edição, na qual foram ofertadas 500 vagas para profissionais de todo o país, com graduação plena nas áreas mencionadas acima e que tenham disponibilidade de tempo e recursos para cumprir a carga horária presencial no Rio de Janeiro.
De acordo com os conteúdos abordados no GDE e a forma de abordagem dos mesmos acredita-se que os(as) professores(as) de ciências que concluíram o curso GDE tendem a incorporar na sua prática pedagógica, além de aspectos biológicos, aspectos socioculturais na abordagem dos temas gênero e sexualidade.
Problema de Pesquisa
Como professores/as de ciências do Ensino Público Fundamental, que concluíram o curso de extensão em gênero e sexualidade abordam essas temáticas em sua prática pedagógica?
Tendo em vista as diversas iniciativas no âmbito federal, estadual e municipal, voltadas para a prevenção da Aids, para a promoção da igualdade de gênero e diversidade sexual no contexto escolar, o presente projeto objetiva analisar a influência do curso Gênero e Diversidade na Escola na prática pedagógica dos professores de ciências do 6º ao 9º ano em relação aos conteúdos de gênero e sexualidade, previstos no PCN do ensino fundamental.
Metodologia
A pesquisa possui uma abordagem qualitativa, caracterizada pela sistematização progressiva do conhecimento até a compreensão da lógica interna do grupo estudado, pela predominância de dados descritivos e por preocupar-se em retratar a perspectiva dos sujeitos pesquisados (MINAYO 2008).
O estudo incluiu a realização de entrevistas semi-estruturadas com 30 professores de Ciências do Ensino Fundamental da rede pública Municipal e Estadual do Estado do Rio de Janeiro. Os 30 professores entrevistados foram divididos em 3 grupos, de acordo com a realização ou não de cursos de formação continuada: 1º grupo: 10 professores que realizaram o curso de aperfeiçoamento GDE; 2º grupo: 10 professores que além do GDE fizeram uma especialização sobre o tema; 3º grupo: 10 professores que não haviam feito nenhum curso de aperfeiçoamento ou atualização em relação às temáticas gênero e sexualidade. Reconhecendo o grande número de variáveis envolvidas e seus limites, os grupos foram pareados em relação ao sexo, idade, estado civil, formação acadêmica inicial e função profissional exercida. Utilizando essa abordagem deseja-se compreender em que medida a realização de cursos de formação continuada pode auxiliar os professores de ciências na abordagem dos temas gênero e sexualidade.
O roteiro de entrevista foi elaborado com os seguintes blocos: 1. Perfil do entrevistado - perguntas relativas à idade, religião, motivações e expectativas em relação à docência; 2. Formação profissional - informações sobre Universidade de origem, tempo de formado, cursos completares e a abordagem dos temas na graduação; 3. Prática docente – buscando averiguar como o professor trata e trabalha com a temática em sala de aula; 4. Concepções - neste item são analisadas as concepções dos professores entrevistados acerca das temáticas gênero, sexualidade e gravidez na adolescência; 5. GDE ou GDE + EGeS (apenas para professores que realizaram o GDE ou que realizaram o GDE e o EGeS) – motivações, percepções sobre o curso, possíveis contribuições e o que mudou após a realização do(s) cursos(s); 6. Reportagens – nesse
bloco forma selecionadas reportagens de jornais e revistas sobre fatos ligados à gênero e sexualidade para que os professores se posicionassem frente a cada um deles.
Resultados
A pesquisa está em andamento. Algumas observações preliminares permitem afirmar o desconhecimento do conceito de gênero por parte de professores que não realizaram o(s) curso(s), e uma satisfação relacionada a compreensão da temática entre professores que cursaram o GDE e/ou o EGeS.
O próximo passo é a transcrição das entrevistas e a interpretação dos dados por meio da análise de conteúdo, categorizando as unidades do texto e procurando responder ao problema de investigação.
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