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Boletim. Federal. Manual de Procedimentos. IPI - Importação - Tratamento fiscal. ICMS - IPI e Outros Mercadoria retornada do exterior

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Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI - Importação - Tratamento fiscal

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Fato gerador 3. Contribuinte

4. Alíquota e base de cálculo 5. Pagamento

6. Crédito fiscal

7. Emissão de nota fiscal relativa à entrada dos produtos 8. Exemplo de nota fiscal (entrada)

1. INTRODUÇÃO

Examinaremos, neste texto, o tratamento fiscal dispensado, pela legislação do IPI, às operações de importação, bem como às saídas de produtos pro-movidas pelo estabelecimento importador, o qual é equiparado a industrial, com base no

Regu-lamento do IPI, aprovado pelo Decreto no 7.212/2010.

(RIPI - Decreto no 7.212/2010) 2. FATO GERADOR

Na operação de importa-ção, o fato gerador do IPI ocor-re no momento do desembaraço aduaneiro do produto. Entende-se por desembaraço aduaneiro o ato final do despacho aduaneiro em virtude do qual é autorizada a entrega da mercadoria ao importador.

(RIPI/2010, art. 35, I) 2.1 Exceções

Nos casos descritos nos subitens a seguir, não há caracterização do fato gerador.

2.1.1 Extravio de mercadoria antes do desembaraço aduaneiro

O IPI não incide no extravio de mercadoria im-portada ocorrido antes do respectivo desembaraço aduaneiro, uma vez que não há a configuração do fato gerador nessa hipótese (desembaraço aduaneiro).

(Ato Declaratório Normativo CST no 1/1978)

2.1.2 Mercadoria retornada do exterior

Não constitui fato gerador o desembaraço adua-neiro de produto nacional que retorna ao Brasil quan-do este:

a) for enviado em consignação para o exterior e não vendido nos prazos autorizados;

b) apresentar defeito técnico que exija sua devo-lução para reparo ou substituição;

c) retornar em virtude de modificações na siste-mática de importação do país importador; d) retornar por motivo de guerra ou calamidade

pública;

e) retornar por quaisquer outros fatores alheios à vontade do exportador.

(RIPI/2010, art. 38, I) 3. CONTRIBUINTE

O estabelecimento im-portador é contribuinte do IPI em relação ao fato gerador decorrente do desembaraço aduaneiro de produto de proce-dência estrangeira.

O importador também é contribuinte (equipa-rado a industrial) no momento em que der saída aos produtos por ele importados.

(RIPI/2010, art. 24, I e III) 3.1 Pessoa física ou jurídica

Independentemente de quem pratica a importa-ção de mercadoria do exterior (se pessoa jurídica ou física) ou do seu destino (se para consumidor final ou destinada a comercialização ou industrialização), é devido o IPI no momento do desembaraço adua-neiro, uma vez que o fato gerador não está vincu-lado à condição do importador ou à destinação do produto.

O IPI não incide no extravio de mercadoria importada ocorrido antes do respectivo desembaraço aduaneiro, uma vez que não há a configuração

do fato gerador nessa hipótese (desembaraço aduaneiro)

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Nesse sentido tem se manifestado, reiterada-mente, a Receita Federal do Brasil, por meio de di-versas Soluções de Consultas, como a reproduzida a seguir:

MINISTÉRIO DA FAZENDA

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

SOLUÇÃO DE CONSULTA No 4 de 18 de Fevereiro de

2008

ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI EMENTA: Veículo importado. Pessoa física. O IPI incide so-bre a importação, feita por pessoa física, de veículo para uso próprio, uma vez que a lei não faz distinção entre esta e a pessoa jurídica. A finalidade da importação (uso par-ticular ou para fins comerciais) não tem relevância para a incidência do tributo. Ofensa ao princípio da não-cumula-tividade que não se cogita, por se tratar de consumidor final, que suporta a exigência, ainda que pelo fenômeno da repercussão.

Contudo, o Supremo Tribunal Federal (STF), ao se manifestar sobre o assunto, entendeu que não incide o IPI na importação efetuada por pessoa física que não seja comerciante nem empresário, destinada ao uso próprio, em virtude da impossibilidade da com-pensação do valor pago no desembaraço aduaneiro em posterior saída tributada (princípio da não-cumu-latividade).

Assim, reproduzimos a seguir a ementa da deci-são, enfatizando que esta somente produz efeitos en-tre as partes envolvidas no processo:

RE-AgRg 255682/RS - RIO GRANDE DO SUL AG. REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO

Julgamento: 29.11.2005

Órgão Julgador: Segunda Turma

EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IPI. IMPOR-TAÇÃO: PESSSOA FÍSICA NÃO COMERCIANTE OU EM-PRESÁRIO: PRINCÍPIO DA NÃO-CUMULATIVIDADE: CF, art. 153, § 3o, II. NÃO-INCIDÊNCIA DO IPI. I - Veículo

importado por pessoa física que não é comerciante nem empresário, destinado ao uso próprio: não-incidência do IPI: aplicabilidade do princípio da não-cumulatividade: CF, art. 153, § 3o, II. Precedentes do STF

relativamen-te ao ICMS, anrelativamen-teriormenrelativamen-te à EC 33/2001: RE 203.075/ DF, Min. Maurício Corrêa, Plenário, “DJ” de 29.10.1999; RE 191.346/RS, Min. Carlos Velloso, 2a Turma, “DJ” de 20.11.1998; RE 298.630/SP, Min. Moreira Alves, 1a Tur-ma, “DJ” de 09.11.2001. II - RE conhecido e provido. Agravo não provido.

(RIPI/2010, art. 35, I)

4. ALÍQUOTA E BASE DE CÁLCULO 4.1 Alíquota

O IPI, em geral, é calculado mediante a aplica-ção da alíquota do produto, constante da Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto no 6.006/2006, sobre o respectivo valor tributável (base de cálculo).

No entanto, existem outras modalidades de cál-culo estabelecidas em legislação específica (por exemplo, no caso de bebidas, fumo e outros produ-tos).

(RIPI/2010, art. 189)

4.2 Base de cálculo

Constitui valor tributável dos produtos de proce-dência estrangeira:

a) na importação: o valor que servir ou que serviria de base de cálculo dos tributos aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiais efetiva-mente pagos pelo importador ou dele exigí-veis;

b) na posterior saída: o valor total da operação na saída do produto do estabelecimento importa-dor (equiparado a industrial).

(RIPI/2010, art. 190, I) 5. PAGAMENTO

5.1 Momento do pagamento

O IPI será pago antes da saída do produto da re-partição que processar o despacho aduaneiro.

(RIPI/2010, art. 262, I)

5.2 Forma de lançamento e pagamento

O valor do IPI a recolher resultará do cálculo efe-tuado na Declaração de Importação (DI) processada por intermédio do Sistema Integrado de Comércio Ex-terior (Siscomex).

O pagamento do imposto exigido, no ato do registro da respectiva DI, será efetuado

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exclusi-vamente por meio de débito automático em conta corrente bancária, em agência habilitada de ban-co que integra a rede arrecadadora de receitas fe-derais, utilizando-se, para tanto, o Documento de Arrecadação de Receitas Federais Eletrônico (Darf Eletrônico).

O banco efetuará o débito na conta que for indicada pelo declarante por intermédio do Siscomex.

Assim, o declarante deverá informar, no ato da so-licitação do registro da DI:

a) o código do banco; b) o código da agência; e c) o número da conta corrente.

O Siscomex enviará ao banco as mencionadas informações e os demais dados necessários à efeti-vação do débito.

O banco, de posse desses dados, adotará os procedimentos necessários à efetivação do débito na conta corrente indicada e retornará ao Siscomex o re-sultado da transação.

(RIPI/2010, art. 260, I; Instrução Normativa SRF no

680/2006, art. 11)

5.2.1 Códigos de receita

Os códigos de receita a serem utilizados pelo banco no preenchimento do Darf Eletrônico são os seguintes:

3345 IPI - VINCULADO IMPORTAÇÃO - LANÇAMENTO DE OFÍCIO 1038 IPI - VINCULADO IMPORTAÇÃO

7743 IPI - VINCULADO IMPORTAÇÃO TRANS NAVIOS 5503 IPI - VINCULADO IMPORTAÇÃO VEÍCULOS

6. CRÉDITO FISCAL

É assegurado aos contribuintes do IPI (os es-tabelecimentos industriais e os que lhes são equi-parados) o direito ao crédito do imposto pago no desembaraço aduaneiro de produtos importados que sejam objeto de posterior saída tributada do estabelecimento.

No caso de importação de insumos industriais (matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem), é permitido o crédito do imposto na hipótese em que o produto final seja tributado pelo imposto ou, ainda, sujeito à alíquota de 0%, isento ou destinado à exportação (imune).

O crédito será lançado no livro Registro de En-tradas no momento da efetiva entrada do produto no estabelecimento importador, por meio da escri-turação da Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, identifi-cada como de entrada, emitida para acompanhar o transporte do produto do local do desembaraço aduaneiro até a sua entrada no estabelecimento im-portador.

(Constituição Federal de 1988, art. 153, IV, § 3o, II; RIPI/2010,

art. 225, art. 226, I e V, art. 251, I, art. 434, II, e art. 435, III; Lei no 9.779/1999, art. 11; Instrução Normativa SRF no 33/1999; Ato

Declaratório Interpretativo SRF no 5/2006)

6.1 Produto originalmente importado para uso ou consumo do importador

É vedado o crédito na entrada de produtos destinados a uso ou consumo do estabelecimento quando estes não configurarem insumos industriais ou não forem objeto de subsequente saída.

Contudo, no caso de produto importado para utilização ou consumo próprio dentro do estabele-cimento importador e eventualmente destinado à revenda ou à saída a qualquer outro título tributada pelo IPI, o valor do imposto recolhido na importa-ção poderá ser apropriado no momento da efetiva saída do produto do estabelecimento, por meio de seu lançamento no campo “005 - Outros Créditos” do “Demonstrativo de Créditos” do livro Registro de Apuração do IPI.

(RIPI/2010, art. 225, art. 226, V e art. 251, caput, I e IV)

6.2 Remessa direta da repartição aduaneira a outro estabelecimento do importador

Admite-se, igualmente, o crédito do IPI men-cionado na nota fiscal que acompanha os produtos de procedência estrangeira diretamente da repar-tição que os liberou até outro estabelecimento do próprio importador, mesmo que exclusivamente varejista.

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6.3 Remessa direta da repartição aduaneira com destino a industrialização por encomenda É permitido ao importador apropriar, como cré-dito, o valor do IPI pago na importação de matérias-primas, produtos intermediários e material de em-balagem remetidos a terceiros para industrialização por encomenda, sem que esses produtos transitem em seu estabelecimento.

(RIPI/2010, art. 226, II)

7. EMISSÃO DE NOTA FISCAL RELATIVA À ENTRADA DOS PRODUTOS

O estabelecimento importador deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), se estiver obrigado à emissão desse documento fiscal nos termos do Ajuste Sinief no 7/2005 e da legis-lação complementar, para acompanhar o transporte dos produtos importados do local do desembaraço aduaneiro até o seu estabelecimento e acobertar a sua entrada. No documento fiscal, deverá constar, no campo “Informações Complementares”, a repartição que liberou a mercadoria, bem como o número e a data do registro da DI no Siscomex.

(RIPI/2010, art. 434, II e art. 435, III; Ajuste Sinief no 7/2005;

Protocolo ICMS no 10/2007; Protocolo ICMS no 42/2009) 7.1 Manutenção de talonário em poder de

preposto

É permitido ao estabelecimento importador man-ter os blocos de nota fiscal em poder de prepostos, caso em que deve fazer constar essa circunstância na coluna “Observações” do livro Registro de Utili-zação de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrên-cias, modelo 6.

(RIPI/2010, art. 438)

7.2 Transporte realizado de uma só vez

A remessa de produtos diretamente da reparti-ção aduaneira para o estabelecimento importador terá o seu trânsito acompanhado da nota fiscal rela-tiva à entrada quando o transporte for realizado de uma só vez.

(RIPI/2010, art. 498, caput) 7.2.1 Transporte parcelado

Quando o transporte for realizado de forma parce-lada, deverá ser observado o seguinte procedimento:

a) será emitida nota fiscal relativa à entrada de produtos no estabelecimento pelo valor total da operação correspondente ao todo e com a declaração de que a remessa será realizada em parcelas;

b) cada remessa, inclusive a primeira, será acompanhada pela nota fiscal referente à par-cela transportada, na qual serão mencionados o número e a data da nota fiscal emitida na forma da letra “a”.

(RIPI/2010, art. 498, § 1o)

7.3 Remessa de mercadorias diretamente da repartição aduaneira para o estabelecimento de terceiros

No caso de mercadorias que, sem entrar no esta-belecimento do importador, sejam por este enviadas a terceiros, o estabelecimento importador emitirá:

a) nota fiscal relativa à entrada para o total das mercadorias importadas;

b) nota fiscal relativa à parte das mercadorias enviada a cada estabelecimento de tercei-ros, na qual deverão constar o número, a série (se for o caso), a data da nota fiscal re-ferida na letra “a” e a expressão “O produto sairá de …, sito na Rua …... no ……….., na Cidade de ……….”.

(RIPI/2010, art. 499)

7.3.1 Remessa para outro estabelecimento do importador

Se a remessa dos produtos importados for feita para outro estabelecimento do próprio importador, mesmo que exclusivamente varejista, o IPI não deve ser destacado na nota fiscal, mas nela deverão ser mencionados o número e a data da DI no Siscomex em que foi lançado o tributo e o valor deste, calcu-lado proporcionalmente à quantidade dos produtos remetidos.

(RIPI/2010, art. 500)

8. EXEMPLO DE NOTA FISCAL (ENTRADA)

Segue modelo de nota fiscal, identificada como de entrada, de produto importado sujeito a alíquota de 15% de IPI, 16% de Imposto de Importação, 18% de ICMS, 2% de contribuição para o PIS e 9,5% de Cofins.

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Estadual

ICMS - Sistema eletrônico de

processamento de dados

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Exceções 3. Conceito

4. Autorização para emissão e escrituração de livros fiscais 5. Pedido, alteração e desistência de uso de sistema

eletrônico de processamento de dados

6. Pedido de cadastramento do fornecedor de sistema 7. Restrições e penalidades

1. INTRODUÇÃO

O usuário e o fornecedor de sistema eletrônico de processamento de dados devem observar as normas dispostas no RICMS-PA/2001, bem como as disposi-ções da Instrução Normativa no 6/2011, estas últimas demonstradas neste procedimento.

2. EXCEÇÕES

Fica excluído das disposições aqui tratadas o con-tribuinte que utilize sistema eletrônico de processa-mento de dados exclusivamente para emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) ou da Escrituração Fiscal Digital (EFD).

A simples utilização de computador e impresso-ra paimpresso-ra preenchimento de documento fiscal sujeita o contribuinte à observância dos preceitos ora tra-tados, excetuado quando a emissão do mesmo seja realizada, exclusivamente, por meio de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF).

(Instrução Normativa no 6/2011, art. 1o, parágrafo único e

art. 3o, § 1o) 3. CONCEITO

Para efeito do disposto neste procedimento con-sidera-se:

a) usuário de processamento eletrônico de dados ou simplesmente usuário PED: o contribuinte de ICMS autorizado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) a emitir documentos fiscais ou a escriturar livros fiscais por sistema eletrô-nico de processamento de dados, excluído o contribuinte que emitir documentos fiscais ex-clusivamente mediante equipamento ECF; b) sistema fiscal ou simplesmente sistema: o

pro-grama ou o conjunto de propro-gramas aplicativos destinado à emissão de documentos fiscais, inclusive cupom fiscal, ou à escrituração de li-vros fiscais por processamento de dados;

c) proprietário do sistema ou simplesmente pro-prietário: a pessoa jurídica detentora dos direi-tos autorais de um sistema fiscal;

d) fornecedor de sistema ou simplesmente forne-cedor: o proprietário do sistema, quando for-nece seu produto diretamente ao contribuinte ou a pessoa jurídica que distribui sistema de terceiros e se responsabiliza pelo mesmo pe-rante o usuário;

e) prestador de serviços ou simplesmente ter-ceiro: o contador ou o contabilista ou ainda qualquer pessoa jurídica responsável pelo processamento eletrônico de dados para a emissão de documentos ou escrituração fiscal de seus clientes contribuintes.

(Instrução Normativa no 6/2011, art. 2o) 4. AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO E

ESCRITURAÇÃO DE LIVROS FISCAIS

A emissão de documentos fiscais, bem como a escrituração de livros fiscais por sistema eletrônico de processamento de dados, somente poderá ser feita quando devidamente autorizada pela Sefa.

O contribuinte solicitará a autorização de registro por sistema eletrônico de processamento de dados, segundo sua necessidade ou obrigatoriedade, dentre os livros fiscais a seguir especificados:

a) Registro de Entradas; b) Registro de Saídas;

c) Registro de Controle da Produção e do Estoque; d) Registro de Inventário;

e) Registro de Apuração do ICMS;

f) Livro de Movimentação de Combustíveis (LMC). (Instrução Normativa no 6/2011, art. 3o)

5. PEDIDO, ALTERAÇÃO E DESISTÊNCIA DE USO DE SISTEMA ELETRÔNICO DE PROCESSAMENTO DE DADOS

O pedido de uso, de alteração ou de desistên-cia do uso de sistema eletrônico de processamento de dados para emissão de documentos ou escritu-ração de livros fiscais deverá ser encaminhado à re-partição fiscal de circunscrição do estabelecimento interessado, através do formulário “Pedido/Comuni-cação de Uso de Sistema Eletrônico de Processa-mento de Dados”.

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Tal formulário deverá ser devidamente preenchido e assinado pelo representante legal, em 3 vias, sendo uma via retida pela repartição fiscal, uma devolvida ao requerente para servir como comprovante da autori-zação e a outra devolvida ao requerente para ser, por

ele, entregue à Divisão de Tecnologia e Informações da Delegacia da Receita Federal do Brasil a que esti-ver subordinado.

(Instrução Normativa no 6/2011, art. 4o) 5.1 Modelo de formulário

PEDIDO/COMUNICAÇÃO DE USO DE SISTEMA ELETRÔNICO DE PROCESSAMENTO DE DADOS

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5.2 Documentos necessários

Ao pedido de uso e ao pedido de alteração de uso deverão ser anexados os seguintes docu-mentos:

a) modelo ou arte gráfica padronizada do do-cumento fiscal a ser emitido, contendo os da-dos cadastrais da firma, quando o pedido for para emissão de documentos fiscais;

b) modelo dos livros fiscais a serem escritura-dos, contendo os dados da firma e os res-pectivos “Termos de Abertura e Encerramen-to”, quando o pedido for para escrituração de livros fiscais;

c) declaração conjunta do contribuinte e do for-necedor de sistemas, garantindo a conformi-dade dos programas aplicativos à legislação vigente;

d) cópia do contrato específico firmado entre o contribuinte e o prestador de serviços, na hipótese da utilização de serviços de tercei-ros, garantindo o acesso do Fisco às instala-ções, computadores e bancos de dados do referido prestador de serviços, bem como a entrega, quando solicitada, de todas as in-formações referentes ao sistema, inclusive senhas;

e) cópia do comprovante de validação, em nome do estabelecimento solicitante, emitido pelo programa validador fornecido pela Sefa, em sua versão mais atual, de forma a indicar que o arquivo gerado pelo sistema a ser autoriza-do, atende às regras especificadas no Convê-nio ICMS no 57/1995.

(Instrução Normativa no 6/2011, art. 5o)

5.3 Requisitos

O uso e a alteração do uso serão autorizados pela autoridade fazendária pertencente ao Grupo Tribu-tação Arrecadação e Fiscalização (TAF), designada para a análise do processo, condicionados ao atendi-mento dos seguintes requisitos:

a) observância das normas pertinentes e instru-ção do expediente em conformidade com as mesmas;

b) adequação dos documentos fiscais e dos li-vros fiscais aos modelos padronizados na le-gislação tributária;

c) comprovação das informações prestadas, mediante a realização de visita ao estabeleci-mento onde funciona ou funcionará o sistema objeto do pedido, quando necessário;

d) comprovação da situação “habilitado” para o fornecedor e para o sistema;

e) emissão de parecer fundamentado e conclusi-vo sobre a procedência ou não do pedido. A autorização efetiva do pedido de uso feito por empresa com mais de um estabelecimento fica con-dicionada à autorização dos pedidos de uso de todos os estabelecimentos dessa empresa, exceto:

a) os localizados fora do território paraense; b) aqueles classificados como unidade

auxilia-res que sejam dispensados da emissão de documentos fiscais e da escrituração dos li-vros fiscais;

c) aqueles que estejam na situação de suspen-sos a pedido do contribuinte ou por processo de baixa.

(Instrução Normativa no 6/2011, art. 5o, §§ 1o e 2o)

5.4 Reativação de estabelecimento

Os estabelecimentos suspensos que venham a ser reativados e os novos estabelecimentos per-tencentes a grupo de empresas usuárias de PED também estão obrigados a ingressar com pedido de uso perante a Sefa, no prazo de 30 dias, a contar da data de início da atividade ou da reativação, obe-decendo as determinações da legislação, sob pena de cancelamento da autorização de uso das demais empresas do grupo.

Quando a alteração de uso restringir-se apenas a mudança do estabelecimento onde se localiza a Unidade Central de Processamento (UCP), fica dis-pensada a anexação dos documentos enumerados no subtópico 5.2.

Na hipótese da utilização, pelo mesmo contri-buinte, de um sistema para a emissão de documentos fiscais e de outro para a escrituração de livros fiscais, fica obrigada a apresentação do pedido de uso em formulários distintos para cada sistema.

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5.5 Pedido de desistência

Ao pedido de desistência do uso de sistema eletrônico de processamento de dados deverá ser anexada cópia do pedido de uso autorizado pela Sefa.

A desistência do uso de sistema eletrônico de processamento de dados será autorizada pela auto-ridade fazendária designada para a análise do pro-cesso, condicionada ao atendimento dos seguintes requisitos:

a) observância das normas pertinentes e instru-ção do expediente em conformidade com as mesmas;

b) constatação de que a autorização de uso ocorreu em momento anterior à efetiva emis-são de documentos fiscais ou escrituração de livros fiscais por processamento eletrônico de dados;

c) comprovação da remessa nos prazos legais, dos arquivos magnéticos com os registros fis-cais das operações e prestações realizadas pelo contribuinte, durante o período da obri-gatoriedade;

d) comprovação da autenticação dos livros fis-cais nos termos estabelecidos para uso de sis-tema eletrônico de processamento de dados, quando for o caso;

e) emissão de parecer fundamentado e conclusi-vo sobre o atendimento das condições referi-das nos incisos anteriores.

Na hipótese de constatação de descumprimento de obrigação acessória no decorrer da análise do pro-cesso de pedido de desistência, a lavratura do Auto de Infração e Notificação Fiscal (AINF) viabilizará a autorização solicitada.

Na hipótese de o pedido de desistência de uso ser encaminhado por estabelecimento pertencente a grupo empresarial, a autorização somente poderá ocorrer nos casos de:

a) baixa cadastral do estabelecimento;

b) desistência conjunta de todos os estabeleci-mentos do grupo empresarial sediados no Es-tado do Pará.

(Instrução Normativa no 6/2011, art. 6o)

5.6 Prazos

A repartição fiscal de circunscrição do estabele-cimento interessado deverá apreciar os pedidos de uso, de alteração do uso ou de desistência do uso de sistema eletrônico de processamento de dados até 30 dias do recebimento destes, excluído da con-tagem aqueles necessários à correta instrução do expediente.

O pedido de uso, de alteração do uso ou de de-sistência do uso de sistema eletrônico de processa-mento de dados para emissão de docuprocessa-mentos fiscais ou escrituração de livros fiscais poderá ser feito no

site da Sefa, na opção Portal de Serviços.

Na hipótese de o pedido ser realizado mediante a opção Portal de Serviços, a análise e autorização serão feitos de forma automática, sendo dispensada, neste caso, a entrega dos documentos a que se refere os subtópicos 5.2 e 5.5.

(Instrução Normativa no 6/2011, arts. 7o e 8o) 6. PEDIDO DE CADASTRAMENTO DO

FORNECEDOR DE SISTEMA

O pedido de cadastramento do fornecedor de sistema na Sefa deverá ser encaminhado à Coorde-nação Executiva Regional ou Especial de Adminis-tração Tributária e Não Tributária de circunscrição do fornecedor ou, no caso de o fornecedor estar localizado em outra Unidade da Federação, deverá ser encaminhado à Coordenação Executiva Regio-nal de Administração Tributária e Não Tributária de Belém.

Tal pedido de cadastramento será feito mediante o formulário “Ficha de Cadastro de Fornecedor de Sistema e Termo de Responsabilidade”, devidamen-te preenchido e assinado pelo representandevidamen-te legal, com firma reconhecida em cartório, em 2 vias, com a seguinte destinação:

a) uma via será devolvida ao requerente, imedia-tamente após a aprovação, para servir como comprovante do cadastramento;

b) uma via será retida pelo Fisco.

As empresas fornecedoras de sistemas tipo “fren-te de loja”, que são aquelas que possibilitam apenas a emissão de Cupom Fiscal, também terão que obser-var a exigência de cadastramento aqui prevista.

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6.1 Modelo de formulário

FICHA DE CADASTRO DE FORNECEDOR DE SISTEMA E TERMO DE RESPONSABILIDADE

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6.2 Documentos necessários

Ao pedido de cadastramento do fornecedor do sistema deverão ser anexados os seguintes docu-mentos:

a) cópia, autenticada em cartório, do Contrato Social da empresa e posteriores alterações; b) cópia, autenticada em cartório, do

do-cumento de credenciamento do fornecedor, emitido pelo proprietário do sistema, quando a firma a ser cadastrada for apenas distribui-dora;

c) procuração pública estabelecendo poderes ao assinante da “Ficha de Cadastro de For-necedor de Sistema e Termo de Responsabi-lidade”, caso a assinatura seja de pessoa não autorizada pelo contrato social.

(Instrução Normativa no 6/2011, art. 10) 6.3 Aprovação da administração tributária

Compete à Coordenação Executiva Regional ou Especial de Administração Tributária e Não Tributária a aprovação do cadastro do fornecedor de sistema, quando atendidas as exigências contidas no caput do artigo em referência, mediante a aposição do carim-bo e assinatura da autoridade fazendária no campo “Para Uso da Repartição Fazendária”, nas 2 vias da “Ficha de Cadastro de Fornecedor de Sistema e Ter-mo de Responsabilidade” e inclusão das informações do pedido no sistema da Sefa.

Após o cadastramento do fornecedor, a Sefa po-derá, a qualquer momento, vistoriar suas instalações, bem como exigir documentos adicionais, para com-provar a veracidade das informações prestadas.

(Instrução Normativa no 6/2011, art. 10, §§ 1o a 4o) 7. RESTRIÇÕES E PENALIDADES

O fornecedor que deixar de prestar as informa-ções sobre sistema de sua responsabilidade, no pra-zo de 5 dias úteis, a contar da data da notificação fiscal, será considerado “habilitado com restrições” no cadastro de fornecedor de sistema da Sefa, sendo vedado o cadastro de sistema, na hipótese do forne-cedor encontrar-se nesta situação.

A não observância deste prazo enseja a aplicação das penalidades previstas na legislação tributária.

Será cassado o sistema utilizado por usuário PED, sempre que comprovada fraude no mesmo, devendo estes serem notificados, pela repartição fiscal de sua circunscrição, a substituir o sistema em uso no prazo de 30 dias contados da data da ciência.

Somente poderão ser autorizados e cadastrados como proprietário e fornecedor de sistema PED as pessoas jurídicas devidamente inscritas e ativas na Secretaria da Receita Federal do Brasil.

(Instrução Normativa no 6/2011, art. 10, §§ 5o a 7o)

IOB Entende

ESTADUAL

ICMS - Nota Fiscal Avulsa como

documento hábil para escrituração

fiscal

Uma questão que tem causado certa discussão no âmbito das obrigações acessórias do ICMS é o fato de a Nota Fiscal Avulsa ser ou não documento hábil para escrituração fiscal do contribuinte destinatário.

A legislação do Estado do Pará prevê que a Secre-taria da Fazenda, por meio de seus órgãos

arrecada-dores, utilize a Nota Fiscal Avulsa, de modelo próprio e de sua exclusiva emissão, nos seguintes casos:

a) nas saídas de mercadorias efetuadas por pro-dutores rurais ou extratores não equiparados a comerciantes ou a industriais, ou por outros contribuintes, quando pela sua atividade não esteja obrigado à emissão de nota fiscal pró-pria, inclusive nas entradas de mercadorias procedentes do exterior;

b) nas saídas de mercadorias ou bens de repar-tições públicas, inclusive autarquias e funda-ções instituídas e mantidas pelo Poder Públi-co, quando não obrigadas à emissão de notas

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fiscais, bem como nas entradas de mercado-rias procedentes do exterior;

c) na circulação de mercadorias ou bens efe-tuada por pessoa não obrigada à inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS, inclusive por pessoas físicas;

d) na regularização do trânsito de mercadoria, objeto de ação fiscal;

e) em qualquer outro caso em que se exija emissão de documento fiscal, por não contri-buinte do imposto, inclusive na alienação de bens e nos casos de mera circulação física de bens.

A Nota Fiscal Avulsa será emitida, com exceção da hipótese prevista na letra “d”, pelo contribuinte através de acesso restrito no portal de serviço da Secretaria de Estado da Fazenda no site http://www. sefa.pa.gov.br ou pelas repartições fazendárias locais e unidades de fiscalização.

A Nota Fiscal Avulsa unicamente será liberada para impressão após o recolhimento do imposto devi-do, por meio do Documento de Arrecadação Estadual (DAE), em estabelecimento bancário credenciado.

Enfatizamos que as mercadorias acobertadas pelos documentos fiscais avulsos poderão somente transitar em território paraense com os impostos devi-damente recolhidos.

Quando do trânsito de mercadorias acompanha-das pela Nota Fiscal Avulsa ou do Conhecimento Avulso de Transporte, a aposição de carimbo deverá ser no verso dos referidos documentos.

Ocorrendo qualquer irregularidade tipográfica ou cancelamento do documento fiscal avulso, este de-verá ser devolvido à repartição fiscal ou Inspetoria Fazendária, com todas vias invalidadas por meio de duas linhas paralelas transversais, indicando o motivo e, se for o caso, o número do documento fiscal avulso que substituiu o cancelado.

Tendo em vista que a legislação deste Estado não prevê expressamente a escrituração da Nota Fiscal Avulsa diretamente no livro Registro de En-tradas, entendemos ser necessária a emissão de nota fiscal de entrada por parte de quem estiver recebendo a Nota Fiscal Avulsa.

(RICMS-PA/2001, arts. 178, 181, 346, 349 e 354, §§ 1o e 2o)

IOB Perguntas e Respostas

IPI/Redução de alíquotas - Prorrogação de vigência

1) Houve prorrogação de redução das alíquotas do IPI incidentes sobre veículos de transporte, bens de capital e materiais de construção constantes dos Ane-xos I, VIII e IX do Decreto no 6.890/2009?

Sim. Os itens constantes dos Anexos I, V e VIII do Decreto no 6.890/2009 tiveram prorrogação de re-dução das alíquotas do IPI, para 31.12.2011, através do Decreto 7.394/2010. Apenas os relacionados no Anexo IX serão extintos a partir de 1o.01.2012.

(Decreto no 6.890/2009; Decreto no 7.394/2010)

IPI/Renuclear - Suspensão do imposto - Requisitos

2) A pessoa jurídica beneficiária do Regime Espe-cial de Incentivos para o Desenvolvimento de Usinas Nucleares (Renuclear) que não utilizou ou incorporou bem ou material de construção na obra de infraestru-tura, conforme definido no art. 12 da Medida Provisória no 517/2010, sofre alguma penalidade?

A empresa não sofre penalidade, mas fica obriga-da a recolher os impostos não pagos em decorrência da suspensão, acrescidos de juros e multa de mora, contados a partir da data do fato gerador do imposto, na condição de:

(13)

a) contribuinte, em relação ao IPI incidente no desembaraço aduaneiro;

b) responsável, em relação ao IPI incidente na saída do estabelecimento industrial ou equi-parado.

(Medida Provisória no 517/2010, art. 12, § 3o)

Simples Nacional/MEI - CCMEI - Conceito

3) Em que consiste o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI)?

O CCMEI é o certificado disponibilizado pelo por-tal do microempreendedor para consulta por qualquer interessado, após a inscrição eletrônica do empreen-dedor na Junta Comercial, o qual contém:

a) a identificação do microempreendedor indi-vidual;

b) a situação vigente da condição de microem-preendedor individual e a respectiva data; c) os números de inscrições, do alvará de

funcio-namento e de licenças, se houver; d) o endereço da empresa;

e) as informações complementares;

f) os dados comprobatórios da vigência do Al-vará de Licença e Funcionamento Provisório, inclusive o Termo de Ciência e Responsabili-dade com efeito de Alvará de Licença e Fun-cionamento Provisório; e

g) informações sobre sua finalidade e aceitação. (Resolução CGSIM no 16/2009, art. 23, caput, I a VII)

ICMS/Sped - EFD - Abertura, identificação e referências - Bloco 0 - Registro 0300

4) O Registro 0300, constante no Bloco 0, tem vincu-lação com algum registro referente ao Controle de Crédi-to de ICMS do Ativo Permanente Eletrônico (e-CIAP)?

Sim. O Registro 0300 - Cadastro de Bens ou Componentes do Ativo Imobilizado trata da identifi-cação e caracterização de todos os bens ou compo-nentes arrolados no Registro G125 do Bloco G, que dispõe sobre a movimentação dos bens ou compo-nentes e sobre a apropriação de créditos do ativo imobilizado.

(Convênio ICMS no 143/2006; Guia Prático da EFD,

ver-são 2.0.3)

Simples Nacional/Opção pelo regime - Atividades impeditivas

5) Existem atividades impeditivas à opção pelo Simples Nacional?

Sim. As atividades constantes no Anexo I da Re-solução CGSN no 6/2007 e as descritas nos incisos I a XV do art. 17 da Lei Complementar no 123/2006 são impeditivas à opção pelo Simples Nacional.

(Lei Complementar no 123/2006, art. 17, I a XV; Resolução

CGSN no 6/2007, Anexo Único)

Belém/ISS - Certidões - Prazo de validade

6) Qual é o prazo de validade das certidões?

Os prazos de validade das certidões emitidas, contados das datas dos respectivos requerimentos, são os seguintes:

a) Certidão Negativa de Débitos Relativos a Tri-butos Municipais - 90 dias;

b) Certidão Positiva de Débitos Relativos a Tribu-tos Municipais - sem prazo de validade; c) Certidão Positiva de Débitos de Tributos

Muni-cipais com o Efeito de Negativa - 90 dias; d) Certidão de Regularidade de Situação Fiscal

- 90 dias;

e) Certidão de Recolhimento de Tributos Munici-pais - sem prazo de validade.

As certidões de requerentes que sejam contri-buintes somente do Imposto Predial e Territorial Ur-bano (IPTU) e/ou da Taxa de Licença Para Localiza-ção (TLPL), desde que atestem o seu recolhimento em cota única do correspondente exercício, serão emitidas com validade até o último dia do mês ime-diatamente anterior ao vencimento do próximo exer-cício, alcançando tal critério os contribuintes que, no momento da emissão da certidão, tenham efetuado a quitação integral das quotas dos referidos tributos.

Note-se que a Certidão Positiva de Débitos terá validade de 30 dias na hipótese de o contribuinte es-tar com parcelamento de débitos em curso e na situa-ção existir débito com lançamento no curso do prazo legal para impugnação ou recurso.

(Instrução Normativa Gabs/Sefin no 11/2006, art. 12)

Belém/ISS - Certidão negativa de débitos - Conceito

7) O que é Certidão Negativa de Débitos Relativos a Tributos Municipais?

(14)

A Certidão Negativa de Débitos Relativos a Tribu-tos Municipais atesta a não existência de débiTribu-tos ins-critos ou não na dívida ativa do município, vinculados a inscrições municipais mobiliárias e imobiliárias, em nome de contribuinte ou responsável tributário, pes-soa física ou jurídica.

(Instrução Normativa Gabs/Sefin no 11/2006, art. 3o)

Belém/ISS - Certidões - Certidão Positiva de Débitos com efeito de Negativa - Conceito

8) O que é Certidão Positiva de Débitos Relativos a Tributos Municipais com Efeito de Negativa?

A Certidão Positiva de Débitos Relativos a Tribu-tos Municipais com Efeito de Negativa será emitida em nome do contribuinte ou responsável tributário na hipótese em que haja a suspensão da exigibilidade do tributo, em virtude de:

a) moratória;

b) depósito do seu montante integral;

c) impugnação ou recurso, nos termos das leis re-guladoras do processo tributário administrativo;

d) concessão de medida liminar em mandado de segurança;

e) concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação ju-dicial;

f) parcelamento do débito em curso, com o reco-lhimento regular das parcelas devidas. A certidão positiva também será emitida quan-do, em relação ao sujeito passivo ou responsável, existir débito:

a) com lançamento no curso do prazo legal para impugnação ou recurso, conforme arts. 222 e 226 da Lei n° 7.056/1977 (Código Tributário do Município de Belém);

b) inscrito em dívida ativa do município, garantido mediante penhora de bens, desde que a ava-liação seja igual ou superior ao montante do dé-bito atualizado, devidamente comprovada por certidão expedida pelo juízo competente. (Instrução Normativa Gabs/Sefin no 11/2006, art. 4o)

(15)

ICMS - IPI e Outros

Eletrônico IOB

IPI

Alíquotas - Redução a zero -

Municípios declarados em estado de

calamidade pública - Rio de Janeiro

Foram reduzidas a zero, pelo prazo de 180 dias, as alíquotas do IPI incidente sobre os produtos doados diretamente aos municípios do Estado do Rio de Ja-neiro constantes dos decretos, publicados pelo gover-nador daquele Estado, que declaram ou homologam

estado de calamidade pública, com efeitos a contar de 11.02.2011.

Nas notas fiscais de saída com redução de alíquo-tas, deverão constar a expressão “Saída com alíquota zero do IPI”, o número do CNPJ referente ao ente político favorecido e a referência ao Decreto no 7.437/2011.

(Decreto no 7.437/2011 - DOU 1 de 11.02.2011)

Para visualizar a íntegra do(s) ato(s) citado(s), acesse o conteúdo da Biblioteca Legislativa IOB, pelo link disponível no Site do Cliente.

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