Brasil cria
120,9 mil empregos
com carteira
assinada
Renan Filho
descumpre prazo
para distribuir
de sementes
Ministério envia
a Alagoas 96 mil
doses de vacinas
da AstraZeneca
Página 7 Página 5 Página 8Edilson Rodrigues/Agência Senado
ENQUANTO O BRASIL GERA EMPREGOS,
AL É O ESTADO QUE MAIS PERDE VAGAS
ECONOMIA
Semelhante ao que ocorrem nas divulgações ante-riores do Cadastro Geral de Empregados e Desempre-gados, Alagoas segue acumulando resultados negati-vos de geração de emprego e renda no país. Enquanto o Brasil segue com geração de mais postos com carteira de trabalho assinada, o estado alagoano é o
último colocado do ranking e com saldo negativo. No mês de abril, conforme dados do Caged, foram mais de três mil postos de trabalho perdidos. A situação ainda se agrava por conta das medidas restritivas no combate à pandemia do novo Covid-19. Os melhores resultados são de São Paulo, que gerou 30.174
admis-sões. O estado paulista é seguido por Minas Gerais (com 13.942) e Santa Catarina (11.127). Alagoas fica na pior colocação até mesmo quando é feita variação em termos relativos em relação ao estoque de empregos do mês anterior. Nesse caso, Alagoas lidera a lista dos piores, seguido de Amapá e Sergipe. Página 8
Números do Caged mostram que Alagoas teve saldo negativo
quando comparadas as demissões e as admissões do mês de abril
Governo vai
assinar acordo
para produção
de IFA no Brasil
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ontem que o governo fe-deral vai assinar, na próxi-ma sepróxi-mana, um contrato de Encomenda Tecnoló-gica com a farmacêutica inglesa AstraZeneca. O acordo vai possibilitar que o Ingrediente Farmacêu-tico Ativo (IFA), material necessário para produção da vacina contra a co-vid-19, seja fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nacionalmente. Segundo o ministro, a as-sinatura do contrato deve ocorrer no dia 1° de junho. Página 6
V I S I T E N O S S O S I T E : W W W . J O R N A L D A S A LA G O A S . C O M . B R
CPI da Pandemia vai convocar nove governadores
para depor e reconvoca Queiroga e Pazuello
A CPI da Pandemia aprovou a reconvocação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e do atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga, para depoimentos em datas que ainda serão agendados. Os senadores também votaram de forma favorável à convocação de nove governadores e do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel para depor sobre suspeitas de desvio de recursos destinados ao combate do coronavírus repassados a estados e municípios pelo governo federal. Dentro da Comissão, houve mobilização – liderada
por Renan Calheiros – para tentar blindar os governadores, confor-me informações de bastidores. Porém, prevaleceu a convocação com um critério: foram chamados apenas chefes de Executivos es-taduais citados em investigações da Polícia Federal (PF). Antes da votação, senadores se reuniram de forma secreta por mais de 1h30 em uma outra sala em busca de acordo em torno dos nomes que seriam convocados, mas a aprovação só veio depois de intensos debates. Página 12
OPINIÃO
Jorge Luiz Diretor-Executivo Luis Vilar Editor-Geral Para anunciar (82) 98812-4111 CNPJ 33.009.776/0001-21 EndereçoRua Engenheiro Mario de Gusmão, número 988, sala 136, Edif. Record Offices, Bairro Ponta Verde - Maceió Alagoas – CEP: 57.035-000
contatojornaldasalagoas@gmail.com
Site
www.jornaldasalagoas.com.br
Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.
EXPEDIENTE
Apesar de ter uma ampla bancada go-vernista na Casa de Mário Guimarães e o apoio do atual presidente do Legisla-tivo, Galba Neto (MDB), na votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) – ocor-rida na tarde da terça-feira, na Câmara Municipal de Maceió – os edis, ao apro-varem a peça por unanimidade, man-daram um recado para o prefeito João Henrique Caldas (PSB): o parlamento--mirim pode sim buscar uma maior cor-relação de forças e mais independência em relação ao Executivo.
Se o recado foi um “susto” pontual ou se deixará o Legislativo mais fortaleci-do em relação às próximas pautas, aí é com a História. Mas, o fato é que uma emenda proposta pela Comissão do Orçamento, assinada pelo vereador João Catunda (PSD), foi uma bomba dentro do Executivo municipal: a mudança, que foi aprovada junto com a maté-ria principal, reduziu o percentual de remanejamento do Orçamento que o prefeito JHC poderia fazer sem pedir autorização aos vereadores.
O Executivo gostaria de ter um per-centual de remanejamento de 25% em relação aos mais de R$ 2,5 bilhões do exercício financeiro desse ano. Porém, a Câmara Municipal de Maceió resolveu conceder apenas 5%. Uma derrota do prefeito JHC e do secretário e articula-dor Francisco Salles.
De acordo com informações de bastido-res, nem mesmo as ligações do secre-tário foram suficientes para convencer alguns dos membros da bancada gover-nista. Catunda, que é bem próximo ao prefeito, diga-se de passagem, conse-guiu emplacar a emenda com o apoio da Casa inteira, pelo que se observou na votação.
Não é a primeira vez que o Executivo de JHC sofre derrotas na Câmara. Na votação dos vetos, ainda nos primeiros
E D I T O R I A L
Câmara impõe uma
derrota ao prefeito JHC
meses de atuação do novo Legislati-vo, houve perdas significativas para a gestão municipal. Algumas, até em questões simples.
É evidente que a articulação política tem falhado. A pergunta é: quais motivos? Em relação ao atraso para aprovação da peça orçamentária, é preciso que sem-pre se diga: é um absurdo sem tamanho que tenha se demorado meses para apreciar e aprovar tal pauta, causando prejuízos enormes para as políticas públicas a serem desenvolvidas pelo município de Maceió. Aqui é possível incluir os problemas enfrentados por entidades sociais que sofreram com essa situação.
Não se pode negar a gravidade, haja vista a posição assumida pelo Ministério Público Estadual, chegando a ajuizar uma ação contra a Casa de Mário Gui-marães. A pressão foi fundamental para isso. Não houve busca de “perfeição” alguma na aprovação do Orçamento, até mesmo porque a peça chegou a segunda-feira passada e só houve tempo de acrescentar as emendas, não mudando nada – a não ser o valor do duodécimo – do que se havia
estabele-cido no passado, ainda pela gestão de Rui Palmeira (Podemos).
Qualquer leitor pode comparar a peça aprovada e a que foi apresentada ainda pelo ex-prefeito: pouca diferença que justifique o atraso. O que há é o que sempre houve, foi pontuado no Jornal das Alagoas, discussões menores de interesse do Legislativo e do Executivo que neces-sariamente não são os interesses do povo maceioense.
Portanto, não há aí protagonista de uma suposta perfeição, seja qual for o vereador.
Por sinal, foi a oposição quem mais co-brou que a peça fosse votada, mas ainda assim praticamente não houve debate sobre a qualidade do Orçamento, corre-ções, etc. A Câmara cumpriu o que há muito deveria ter cumprido e o prefeito se mostrou inábil para aprovar o orça-mento a tempo ou para, mesmo diante de atrasos, aprovar como ele gostaria. Houve sim, uma irresponsabilidade tamanha em virtude de interesses polí-ticos. Razão pela qual é de se estranhar também o silêncio daquele que, em tese, é o mais prejudicado: o senhor prefeito!
OPINIÃO
A Constituição Cidadã dispõe que, para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a Lei facilitar sua conversão em casamento. Ressaltando-se que a família é base da sociedade, sendo-lhe garantida especial proteção do Estado. Ainda, é interessante atentar que as formas de entida-des familiares previstas na Carta Magna são meramente exemplificativas, também com fundamento no Princípio da Igualdade das En-tidades Familiares e no Princípio da Dignidade da Pessoa Humana é inconstitucional o trata-mento discriminatório conferido ao cônjuge e ao companheiro.
No Código Civil, houve a sistematização da matéria relativa à união estável (Artigos 1.723 a 1.727). Frisa-se que é reconhecida como en-tidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência públi-ca, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. No tocante ao regime de bens, nessa forma de entidade familiar, salvo contrato escrito entre os com-panheiros, aplica-se às relações patrimoniais,
no que couber, o regime da comunhão parcial de bens. Desta forma, a incidência da regra do regime de comunhão parcial de bens na união estável merece ter evidenciada que na admi-nistração dos bens, na hipótese de alienação de imóvel, sem o consentimento do companheiro, há a proibição sob pena de anulação do ato.
O Instituto Brasileiro de Direito de Família estabeleceu no Enunciado nº 30 que nos casos de eleição de regime de bens diverso do legal na união estável, é necessário contrato escrito, a fim de assegurar eficácia perante terceiros, conforme previsão do Artigo 1.725 do Código Civil. Destaca-se que a forma pública para a celebração do contrato estabelecendo aos com-panheiros da união estável alguma espécie de regime de bens diverso do regime de comu-nhão parcial de bens concede maior segurança ao referido contrato (Artigo 1.563 do Código Civil).
Enfim, o contrato para regular o regime de bens diverso do previsto em Lei na união está-vel tem finalidade exclusivamente patrimonial, podendo ter eficácia retroativa com base no Princípio da Liberdade.
Enunciado nº 30 do IBDFAM:
Regime de bens na união estável
ARTIGO |
Cosmélia Fôlha*
* É advogada, presidente da Comissão de Fortalecimento do Controle Social da OAB-AL e coordenadora da Comissão de Direitos Sociais da ABMCJ-AL
EM ALTA
EM BAIXA
Uma boa nova foi
anunciada pelo
minis-tro da Saúde, Marcelo
Queiroga, no dia de
ontem. Ele informou
que o Ministério da
Saúde vai assinar, já na próxima semana, um
contrato de encomenda tecnológica com a
farmacêutica inglesa AstraZeneca. Segundo
o governo federal, o acordo possibilitará que
o IFA seja produzido pela Fundação
Oswal-do Cruz, o que pode acelerar a produção de
vacinas no Brasil. De acordo com matéria
publicada pela Agência Brasil, a assinatura
do contrato deve ocorrer no dia 1° de junho
em solenidade que contará com a presença do
presidente Jair Bolsonaro. Para Queiroga, a
ação vai possibilitar o incremento no ritmo de
vacinação no país. “Essa é a nossa esperança,
esse é o nosso compromisso”, disse o ministro
durante audiência conjunta das comissões de
Fiscalização Financeira e Controle e de Defesa
do Consumidor da Câmara dos Deputados.
O prefeito João
Hen-rique Caldas (PSB)
sofreu uma derrota
na Câmara Municipal
de Maceió. Os
vere-adores reduziram –
muito! - o percentual do remanejamento do
Orçamento sem autorização do Legislativo.
JHC queria que fosse 25%, mas os edis
apro-varam um percentual de 5%, o que deixará o
chefe do Executivo municipal extremamente
dependente da Casa de Mário Guimarães
para qualquer decisão em relação da
execu-ção orçamentária. Na prática, os vereadores
não deram a JHC a carta em branco que ele
queria. O que há de se estranhar nesse fato
é que o prefeito tem a maioria da Casa, que
são os vereadores que formam a sua bancada
governista. Ao que tudo indica a articulação
política do Prefeito de Maceió com o
Legis-lativo municipal vai de mal a pior. Não é a
primeira vez que a bancada governista não é
o suficiente para fazer prevalecer o
interes-se do chefe do Executivo dentro da Casa de
Mário Guimarães.
CENA
URBANA
Mais cratera, desta vez na
rua ao lado do empresarial
The Square, na Jatiúca.
Nes-te caso o buraco é duplo: um
que já existia e foi coberto
rusticamente com areia e
pedras (não se sabe se pelo
poder público ou se por
moradores e empresários)
e outro que se formou em
seguida e está sem a
cober-tura. As ruas de
Mangabei-ras e da Jatiúca precisam
urgente de uma operação
tapa-buracos eficiente.
Ir ac ema F err oA
e q u i p e a n a l i s o u também alguns itens essenciais como suges-tões de presentes. Foram veri-ficados itens como: acessórios, eletroeletrônicos, cosméticos, chocolates, motéis, sex shops, hotéis, restaurantes e serviços ofertados por floriculturas. Acesse a pesquisa aqui.“É sempre importante saber o que você pretende comprar e como vai gastar o seu dinheiro. Depois, é neces-sário realizar uma pesquisa de preço dos produtos e serviços antes de efetuar a compra, para que não seja surpreendido e nem ultrapasse o limite dos seus gastos nessas datas come-morativas”, enfatiza Leandro Almeida, diretor executivo do Procon Maceió.
Leandro ainda alerta sobre as políticas de trocas. “Para aqueles que pretendem
presentear a pessoa que ama, neste período, é essencial que o consumidor esteja atento e verifique antes com a loja, quais são os procedimentos para troca, uma vez que nem sempre a loja tem obrigação de trocar estes produtos”, complementa o diretor.
Os preços do buquê de
rosas oscilam entre R$ 80,00 e R$ 180,00. Já os preços das cestas com café da manhã variam de R$ 100,00 a R$ 300,00.
Os preços dos produtos nas lojas de sex shops variam de R$ 6,99 a R$ 593,00. Já os motéis estão cobrando uma média de R$ 60,00 a R$ 180,00
a pernoite.
Além da pesquisa de preços, também foi realizada uma pesquisa de intenção de compras e recebimentos de presentes com os consumido-res maceioenses. Segundo os dados, mais de 69% dos consu-midores pretendem presen-tear seus companheiros.
ATENDIMENTOS
O consumidor que tiver denúncias ou reclamações pode entrar em contato com o Procon Maceió pelo telefone 0800 082 4567 ou no What-sApp (82) 98882-8326.
Já os atendimentos presen-ciais estão sendo realizados na unidade do Centro Universi-tário Uninassau, situado no bairro Farol. Além da sede da antiga FAT, atual Centro Universitário Mário Pontes Jucá (UMJ), no Barro Duro.
MACEIÓ
Procon Maceió alerta consumidores para a
compra de presentes no Dia dos Namorados
Entre os dias 17 e 25
de maio, o Procon
Maceió realizou uma
pesquisa de preços
dos produtos mais
consumidos no Dia
dos Namorados.
O levantamento
constatou que o
mesmo produto, a
exemplo dos kits de
chocolates, pode ser
encontrado com uma
diferença equivalente
a 37%.
COMÉRCIO E SERVIÇOS |
Pesquisa de preços foi realizada em vários pontos da capital entre os dias 17 e 25 de maio
Karyne Gomes
Procon Maceió
A
lagoas é destaque de vendas no apli-cativo de viagem Rappi Travel com a oferta de destinos como Maceió, Maragogi e São Miguel dos Milagres, três das mais belas localidades do país.A disponibilidade de roteiros do estado dentro de superapp é resultado de uma campanha promocio-nal da Secretaria do Desen-volvimento Econômico e Turismo (Sedetur) com a Rappi Travel Brasil, que está ofertando descontos em pacotes que incluem passagens aéreas e hospe-dagem.
O superintendente da Sedetur, Paulo Kugelmas, destaca que a parceria é
relevante porque, além de divulgar o destino Alagoas, o a p l i c a t i vo c o n s e g u e converter essa divulgação em vendas.
“ E s s a é u m a p a rc e -ria inovadora e Alagoas é o primeiro estado do Nordeste a ganhar desta-que dentro da Rappi Travel, aplicativo que possui mais de 6 milhões de usuários e que está presente em 9 países da América Latina”, falou Kugelmas.
CAMPANHA VAI ATÉ JULHO
A c a m p a n h a promo -cional do Destino Alagoas dentro da aplicativo Rappi Travel acontece até o mês de julho com abrangência e alcance de públicos nas principais capitais brasilei-ras.
Turismo: Destino Alagoas é destaque de vendas na Rappi Travel
Waldson Costa
Assessoria
Flores estão entre os presentes tradicionais para esta época do ano
EDITAL DE SENTENÇA DECLARATÓRIA DE INTERDIÇÃO DEVENDO SER PUBLI-CADO POR UMA VEZ NO DIÁRIO ELETRÔNICO DA JUSTIÇA E POR DUAS VEZES EM JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO COM INTERVALO DE DEZ (10) DIAS.
O(a) Exmo(a) Dr(a). Nirvana Coelho Bernardes de Mello, Juiz(a) de Direito da 27ª
Vara Cível da Capital / Família, na forma da Lei, etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente Edital de Sentença de Interdição, virem ou dele conhecimento tiverem, que por este Juízo se processou os autos de 0727371-63.2020.8.02.0001 - Interdição, tendo como requerente Ana Priscila Pereira Lins e interditando(a) Luiz Carlos Pereira Lins, sendo-lhe nomeado Curador(a) ANA PRISCILA PEREIRA LINS, Solteira, Estudante, Rua Hamilton de Barros Soutinho, 358, Ed. Monte Carlo, Aptº 301, Jatiuca, CEP 57035-690, Maceió - AL, conforme parte dispositiva da SENTENÇA do teor seguinte: “... Julgo o pedido procedente e decreto a interdição de Luiz Carlos Pereira Lins, nos termos do art. 30, II e 1.767, I do CPC, nomeando Curador(a) Ana Priscila Pereira Lins, que deverá prestar compromisso legal e ser advertido(a) das obrigações e deveres resultantes do munus assumido. Promova-se a publicação desta conforme determina o art. 1.184 do CPC e seu registro, nos termos dos arts. 92 e 93 da Lei n.º 9.015/73, c/c art. 9º, inciso III do Código Civil e 1.177 e seguintes do CPC. Publique-se. Intime-se. Registre-se. Sem Custas. Maceió/ AL, 29 de MARÇO de 2021. Dr(a). Nirvana Coelho Bernardes de Mello – Juiz(a) de Direito”. Dado e passado nesta cidade de Maceió, Capital do Estado de Alagoas, República Federativa do Brasil. Eu, Walquíria Juliane Moraes de Lima, Técnica Judiciária, o digitei. Maceió/AL, 04 de maio de 2021.
Nirvana Coelho Bernardes de Mello Juiz(a) de Direito
M
aia lembrou que a Casa aprovou uma lei que regulamenta os prazos para a distribuição das sementes. “Uma lei indicando ao Governo todos os passos para que essas sementes cheguem ao agricultor, mostrando prazos e critérios. E o que vemos em Alagoas é um verdadeiro desrespeito”, destacou Maia, lembrando que a lei é clara ao determinar que as sementes deverão ser distribuídas até o mês de março, para aproveitar o início do período chuvoso.Na sequência, ele contou que buscou informações junto a Secretaria de Estado da Agri-cultura (Seagri) para saber as razões do atraso na distribuição dos insumos, e a resposta obtida foi que a distribuição de semen-tes teve iniciou no dia 6 de maio, de forma simultânea, em todos os centros de distribuição. “Não conheço nenhum centro de distribuição de sementes em Alagoas. Essa foi a informação oficial da Seagri, desrespeitando a legislação”, criticou o depu-tado, dizendo que não poderia ficar em silêncio diante de tal resposta. “Até esse momento, a Seagri não distribui sementes crioulas. Lei que tramitou nesta Casa, de iniciativa da deputada Jó Pereira, estabelece que 20% das sementes deveriam ser,
obriga-toriamente, desse tipo. Mais uma vez a Secretaria de Agricultura desrespeita a legislação”, cobrou Maia, informando que está protocolando um requerimento no qual solicita a convocação do secretário de Agricultura, para que possa prestar esclarecimen-tos sobre os faesclarecimen-tos.
O pronunciamento de Davi Maia foi aparteado, em sessão ordinária, pelo presidente da Casa, deputado Marcelo Victor, pelos deputados Antonio Albu-querque (PTB), Inácio Loiola (PDT), Tarcizo Freire (PP), Silvio Camelo (PV) e pela depu-tada Ângela Garrote (PP). O primeiro observou que pode ter havido desrespeito à legislação e não ao Legislativo.
“O Governo desrespeita a lei, não esta Casa. Na verdade,
nós temos uma relação urbana e respeitosa. Todos nós, depu-tados, respeitamos os outros Poderes e exigimos que eles nos respeitem também”, observou Victor, cobrando também ao cumprimento dos prazos para a entrega das sementes.
Antonio Albuquerque se associou ao pronunciamento de Maia quanto ao cumprimento de prazos de distribuição dos insumos. “Qualquer pessoa que conhece minimamente a voca-ção agrícola no nosso Estado, sabe que já estamos absoluta-mente atrasados para o plan-tio”, observou Albuquerque, destacando que as sementes distribuídas pela Seagri são, prin-cipalmente, de milho e feijão, e que se essas sementes forem utilizadas pelos agricultores a
partir do mês de junho, não terão uma boa produção.
A deputada Ângela Garrote pediu a palavra para esclare-cer que na região de Palmeira dos Índios as sementes foram entregues no início do mês de março. “Gostaria também de informar que nos municípios de Estrela de Alagoas e Minador do Negrão os insumos chegaram em tempo hábil”, assegurou a parlamentar, que é presidente da Comissão de Agricultura da Casa. Ângela Garrote destacou ainda que houve um atraso no cadastramento dos agricultores familiares.
Na sequência, o deputado Inácio Loiola ressaltou que as duas vertentes para alavancar o desenvolvimento do Estado são o turismo e a agricultura. “A verdade é que, lamentavel-mente, há mais de 20 anos a Seagri foi desmontada, ela está lá só como figura decorativa”. O parlamentar disse que órgãos importantes no auxílio à pasta foram extintos e que problemas enfrentados pela Seagri não são causados pela atual gestão.
O deputado Tarcizo Freire falou que, na condição de vice--presidente da Comissão de Fiscalização e Controle, está disposto a acompanhar Maia na fiscalização do cumprimento à legislação.
ALAGOAS
Renan Filho pode ter descumprido prazo
para a distribuição de sementes em AL
O deputado estadual
Davi Maia (Democratas)
destacou uma séria
denúncia contra o
governo do Estado de
Alagoas. De acordo
com o parlamentar, o
governador Renan Filho
está descumprindo
o prazo – que é
determinado em lei
– para a distribuição
de sementes para os
pequenos agricultores.
O impacto é social, uma
vez que em épocas da
pandemia o problema
da agricultura familiar
tem se agravado.
Davi Maia contou que
tem sido questionado
através das redes
sociais, e também
em visitas ao interior,
sobre a distribuição dos
insumos, fundamentais
para o início da
produção agrícola.
AGRICULTURA |
Davi Maia acusou o governo estadual durante sessão na Assembleia Legislativa
Redação
(Com informações da ALE)
O
Sindicato dos Servido-res da Fiscalização Esta-dual Agropecuária de Alagoas (Sinfeagro/AL), enti-dade que representa os servi-dores da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), cobraram mais uma vez, via ofício e manifesta-ção virtual, a vacinamanifesta-ção imediata de todos os servidores da Agên-cia na vacinação contra a Covid-19.O Governo de Alagoas anunciou o encerramento da vacinação dos grupos prioritá-rios em todo o estado, mas, no cronograma, os servidores da Adeal não foram incluídos. A diretoria do Sinfeagro afirma que somente os médicos vete-rinários do órgão estão sendo imunizados, porque são consi-derados como trabalhadores da saúde. “Alguns municípios não nos reconhecem como da
área da saúde e não aceitam a vacinação”, diz Flávia Marques, presidente da entidade.
No documento e na mani-festação, os servidores da Adeal cobram a vacinação de toda a categoria, que já fez o pedido ao Governo de Alagoas em janeiro deste ano, pedindo a inclusão dos servidores como grupo prioritário no Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19, mas o pedido foi negado.
“Pedimos a vacinação de cerca de 50 servidores que ainda não foram imunizados, pois continuamos contribuindo com o Estado e estamos vulne-ráveis ao vírus, inclusive enfren-tando dificuldades estruturais do serviço enquanto desempe-nham suas atividades essenciais à população alagoana e ao setor de Agronegócio do Estado, sem nenhuma interrupção desde o início da pandemia, adequando
e mantendo os serviços e ativi-dades em acordo com os decre-tos Estaduais que relaciona os serviços da Adeal como atividade essencial no dia 20 de março de 2020”, relembra Flávia.
Por isso, a direção do Sinfe-afro entende que é necessário e urgente a realização e operacio-nalização de um cronograma de vacinação para todos os servido-res da Adeal.
Servidores da Adeal cobram do governo estadual vacina contra Covid-19
S
egundo o ministro, a assinatura do contrato deve ocorrer no dia 1° de junho em solenidade que contará com a presença do presidente Jair Bolsonaro. Para Queiroga, a ação vai possibili-tar o incremento no ritmo de vacinação no país.“Com as articulações reali-zadas pelo Ministério da Saúde será possível, com o empenho de todos, vacinar a população brasileira acima de 18 anos até o final de 2021. Essa é a nossa esperança, esse é o nosso compromisso”, disse o minis-tro durante audiência conjunta das comissões de Fiscaliza-ção Financeira e Controle e de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados.
Aos deputados, o minis-tro ressaltou que o país tem contratadas, até 2022, cerca de 600 milhões de doses de vaci-nas. Até o momento, foram distribuídas pouco mais de 90 milhões de doses aos esta-dos e municípios, das quais 30 milhões, em maio.
Queiroga também foi ques-tionado sobre a quantidade de vacinas para o mês de junho. De acordo com a assessoria do Ministério da Saúde, devem ser entregues 41,9 milhões de doses, 12 milhões a menos do que a previsão inicial.
Serão 20,9 milhões de doses da AstraZeneca, 12 milhões da Pfizer, 4 milhões do imunizante da AstraZeneca obtidos via consórcio Covax Facility e 5 milhões de doses da CoronaVac.
Segundo Queiroga, a redu-ção na previsão ocorreu em razão da falta de insumos.
“Estamos tentando ainda antecipar dois lotes de IFA da AstraZeneca, previstos para o dia 20 de junho. Se conse-guirmos, acredito que vamos voltar para o número inicial-mente previsto de doses para junho”, afirmou.
Queiroga disse ainda que o ministério vai
come-çar a adotar uma estratégia de ampliação do número de testes aplicados na população. Segundo ele, a pasta lança, no dia de hoje, um programa nacional de testagem em massa com objetivo de chegar a 20 milhões de brasileiros mensalmente.
A medida visa, entre outros pontos, rastrear uma possível transmissão comunitária da variante indiana do novo coro-navírus. A presença da nova cepa, a B.1.617.2, foi confir-mada no país na quinta-feira (20), quando seis casos foram detectados entre 24 tripulan-tes do navio MV Shandong Da Zhi, que veio da China e está
em isolamento no Maranhão. Segundo Queiroga, os testes devem ser aplicados em pessoas sintomáticas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e também as que apre-sentem sintomas iniciais, em locais pré-definidos, como portos, aeroportos e rodoviá-rias.
“Vamos lançar amanhã uma grande campanha de testagem porque hoje é possí-vel, graças ao avanço da tecno-logia, ter testes de antígenos rápidos que, em 15 minutos, nos dão o resultado de posi-tividade ou não. Quem testar positivo já vai logo para o isola-mento”, lembrou.
BRASIL/MUNDO
Governo federal vai assinar acordo para a
produção de IFA no Brasil, anuncia ministro
SAÚDE |
Marcelo Queiroga afirma que contrato vai possibilitar maior produção de imunizantes no país
O ministro da Saúde,
Marcelo Queiroga,
disse ontem que o
governo federal vai
assinar na próxima
semana um contrato
de Encomenda
Tecnológica com
a farmacêutica
inglesa AstraZeneca.
O acordo vai
possibilitar que
o Ingrediente
Farmacêutico Ativo
(IFA), material
necessário para
produção da vacina
contra a covid-19,
seja fabricado pela
Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz)
nacionalmente.
R
e s p onde ndo a u m apoiador que pergun-tou sobre as eleições do ano que vem para o governo do Rio Grande do Norte, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) citou o ministro do Desenvolvimento Regio-nal, Rogério Marinho, como “um bom nome”.“Eu não sei. Tem o Marinho lá, eu acho é um bom nome. Eu não sei se o Marinho quer, se vai disputar alguma coisa, não sei”, declarou Bolsonaro na manhã da terça-feira passada, no cercadinho do Palácio da Alvorada.
O interlocutor, que não aparece no vídeo divulgado por um canal de YouTube bolsonarista, responde que então vai falar com o ministro
e o presidente consente: “tá, chega nele lá”.
Na sequência, Bolsonaro voltou a defender a candida-tura do Ministro da Infraes-trutura, Tarcísio de Freitas, ao governo de São Paulo, para suceder seu desafeto, João Doria.
“O Tarcísio tá pensando em ser governador de São Paulo”, comentou o presi-dente, sorrindo. “Eu acho que
leva em São Paulo, eu acho que leva. Um cara competente, mostra seu serviço, trabalha”, complementou, citando o currículo do ministro e escân-dalos de governos anteriores.
Na mesma conversa com apoiadores, ele disse que não vê a hora de decidir o partido, para disputar as eleições no ano que vem, mas ressal-tou que a decisão não é dele. Quando um apoiador diz que
quer conversar em particular com ele, Bolsonaro diz que aceita indicações, desde que seja dono da legenda.
“O partido sendo meu, eu aceito a indicação tua. Se for meu o partido, eu aceito a indi-cação tua (Risos) Ninguém quer entregar o osso aí pra gente, só quer… Quer entregar só o caso do boi. Nem um ossi-nho com tutano quer dar pra gente aí…”, afirmou.
Bolsonaro cita Rogério Marinho como ‘bom nome’ ao governo do RN
Veja Agência Brasil
Marcelo Queiroga destacou o lançamento de uma grande campanha de testagem da Covid em todo o Brasil
A
s contas externas fecharam o mês de abril com superávit recorde de US$ 5,663 bilhões, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados. No mesmo mês do ano passado, o superávit havia sido de R$ 199 milhões.O resultado foi puxado sobretudo pelo desempenho recorde da balança comer-cial, que em abril teve supe-rávit de US$ 9,145 bilhões, resultado impulsionado pela alta recente nos preços de commodities (bens primários com cotação internacional), entre elas minério de ferro e alimentos.
Houve também aumento no ingresso de investimentos
diretos do exterior no país, de US$ 3,544 bilhões em abril, ante US$ 1,632 bilhão em igual mês de 2020.
O resultado positivo das contas externas em abril também foi favorecido por uma redução do déficit na conta de renda primária (entrada e saída de lucros e dividendos). Em abril deste ano, o saldo negativo ficou US$ 2,37 bilhões, recuo de 37,7% em relação a abril de 2020.
RESULTADO
No acumulado dos 12 meses encerrados em abril, as contas externas regis-tram déficit de US$ 12,4 bilhões, equivalente 0,84% do Produto Interno Bruto (PIB), taxa menor que os 1,23% do PIB registrados em março,
quando o acumulado em 12 meses estava negativo em US$ 17,9 bilhões.
Em março de 2021, as contas externas haviam regis-trado déficit de US$ 3,97 bilhões. Na soma dos quatro primeiros meses do ano, o déficit é de US$ 9,717 bilhões, contra um superávit de US$ 199 milhões em igual mês de 2020.
CONTAS EXTERNAS
Segundo o Banco Central, as contas externas registra-ram, em abril, uma alta no déficit da conta de serviços trocados com o exterior, com saldo negativo de US$ 1,313 bilhão, número 19% maior que os US$ 1,104 bilhão registrados em abril do ano passado.
Houve também aumento
no saldo negativo da conta de viagens, resultado dos gastos de brasileiros no exterior menos as receitas de estran-geiros no Brasil. Essa conta fechou abril com déficit de US$ 137 milhões em abril de 2021, ante US$ 90 bilhões registrados no mesmo mês
do ano passado, quando já se encontravam em vigor medi-das restritivas de viagem decorrentes da pandemia de covid-19. No mês passado, os gastos de brasileiros no exterior chegaram a US$ 301 milhões, contra US$ 203 milhões em igual mês de 2020.
O
destaque foi para o setor de serviços, que gerou 57.610 postos de trabalho, tendo admitido, ao longo do mês, 614.873 pessoas, e demitido 557.263.“[O resultado] parece pouco frente ao que geráva-mos antes, mas tegeráva-mos que considerar que [abril] foi o mês em que se sentiu mais o impacto da segunda onda da covid-19. Na primeira onda, ano passado, perdemos mais de 900 mil empregos. Agora, criamos 120 mil empregos. O Brasil está mostrando resi-liência. Os programas estão funcionando. E, principal-mente, a vacinação em massa está entrando. E é com isso que temos que contar para um retorno seguro ao trabalho”,
destacou o ministro da Econo-mia, Paulo Guedes.
Os dados fazem parte das estatísticas mensais do Cadastro Geral de Emprega-dos e DesempregaEmprega-dos (Novo Caged), que o ministério
divulgou ontem. Com o resul-tado, o estoque de empregos formais no país (quantidade total de vínculos celetistas ativos) chegou a 40.320.857 – o que representa uma varia-ção positiva de 0,30% sobre
os 40.199.922 registrados em março.
De janeiro a abril, houve 6.406.478 contratações e 5.448.589 demissões, o que representa um saldo de 957.889 empregos.
ECONOMIA
Brasil cria 120,9 mil empregos com
carteira assinada no mês de abril
CAGED |
Resultado foi abaixo do registrado em março, mas ainda assim é considerado positivo e aponta retomada gradual da economia
Em abril deste
ano, o número
de trabalhadores
contratados com
carteira assinada
foi superior ao de
demitidos, embora
a geração de postos
de trabalhos formais
tenha ficado abaixo
do resultado do mês
de março. Segundo
o Ministério da
Economia, em abril,
houve 1.381.767
admissões e 1.260.832
desligamentos no
mercado formal
de trabalho, o que
resultou na geração
de 120.935 postos de
trabalho.
Alex Rodrigues Agência BrasilExportações influenciaram a balança comercial brasileira
Balança comercial puxa superávit recorde de contas externas
Felipe Pontes
Agência Brasil
Maior parte das novas vagas foram criadas pelo setor de serviços, que gerou mais de 57 mil vagas
GERAL
Enquanto o Brasil gera empregos, AL é o
estado que mais perde postos de trabalho
ECONOMIA |
Foram mais de três mil postos de trabalho a menos, quando comparadas as admissões com as demissões
O
resultado é semelhante ao de meses anteriores em que houve registro de crescimento. No entanto, ainda há locais do país que não conseguem acompanhar o ritmo da nação. É o caso de Alagoas. Enquanto o Brasil recupera os postos de trabalho perdidos por conta da pande-mia do novo coronavírus, Alagoas continua perdendo empregos.No acumulado do ano de 2021, foi registrado saldo de 957.889 empregos, decor-rente de 6.406.478 admissões e de 5.448.589 desligamen-tos (com ajustes até abril de 2021).
ALAGOAS
No caso de Alagoas, Alagoas é o estado da federa-ção que mais perdeu postos de trabalho. Foram 3.208 empregos perdidos, conforme o Caged.
Para se ter ideia do tama-nho do número, o segundo estado que mais perdeu postos de trabalho foi Sergipe, com 92 empregos a menos. O terceiro em pior situação é o Rio Grande do Norte, com -61
postos de trabalho, quando comparadas as admissões com as demissões.
Os melhores resultados são de São Paulo, que gerou 30.174 admissões. O estado paulista é seguido por Minas Gerais (com 13.942) e Santa Catarina (11.127).
Alagoas fica na pior colo-cação até mesmo quando é feita variação em termos rela-tivos em relação ao estoque de empregos do mês anterior. Nesse caso, Alagoas lidera a lista dos piores, seguido de Amapá e Sergipe.
O único dado positivo em relação ao Estado de Alagoas é quando os dados do mês de abril desse ano são compa-rados com abril de 2020. No ano passado, o Estado havia fechado aquele mês com 8.452 postos de trabalho a menos. Era o início das medidas mais fortes de restrições ao setor produtivo por conta da pande-mia do novo coronavírus.
Em abril de 2021, os dados registraram saldo posi-tivo no nível de emprego nos 5 (cinco) Grupamentos de Atividades Econômicas:
Serviços (+57.610 postos), distribuído principalmente nas atividades de administra-ção pública, defesa e seguri-dade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+37.129 postos), Constru-ção (+22.224 postos), Indús-tria geral (+19.884 postos), concentrado na Indústria de Transformação (+17.791 postos), Agricultura, pecuá-ria, produção florestal, pesca e aquicultura (+11.145 postos) e Comércio; reparação de veículos automotores e moto-cicletas (+10.124 postos).
No dia de ontem
foram divulgados
os resultados do
Novo Cadastro
Geral de Empregos
e Desempregados
(Caged) referentes
ao mês de abril desse
ano. Os detalhes dos
números nacionais
se encontram nessa
edição, na editoria
de Economia. O
resultado, quando se
leva em consideração
todo o país, é
que o número de
trabalhadores
contratados com
carteira assinada
foi superior ao de
demitidos. Ao todo, o
Brasil gerou mais de
120 mil novos postos.
Redação
Na contramão, Alagoas perde vagas de trabalho enquanto o restante do Brasil eleva a empregabilidade no mês de abril
MS: 96.500 doses de vacinas da AstraZeneca reforçam imunização em AL
A
lagoas recebeu mais um lote de doses do imunizante Astra-Zeneca para continuar a Campanha de Vacinação contra a Covid-19. A nova remessa com 96.500 envia-das pelo Ministério da Saúde (MS) chegou ao estado na madrugada de ontem e foi levada para o prédio sede do Programa Nacional de Imuni-zação em Alagoas (PNI/AL),órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Para o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, Alagoas continua tratando da vacinação como prio-ridade. “A imunização da população tem avançado. As vacinas continuam chegando ao Estado e o Governo de Alagoas distribui, sem perder tempo, para os municípios. É um esforço conjunto para que mais pessoas sejam imuniza-das”, avalia.
As doses de AstraZeneca
foram cadastradas no sistema do MS pelos técnicos do PNI/ AL e depois armazenados na câmara fria, em uma tempe-ratura entre 2° e 8° Celsius. Após o procedimento, os imunizantes serão enviados para as Centrais Estaduais de Armazenamento e Distri-buição de Imunobiológicos, localizadas em Maceió e Arapiraca, e ficarão à dispo-sição dos 102 municípios alagoanos. Segundo a Supe-rintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) da Sesau, em
breve serão divulgadas infor-mações com as definições sobre distribuição, armazena-mento, reserva estratégica e imunização.
A Sesau continua em contato com as secretarias municipais de Saúde, que devem fazer a requisição das doses e dos insumos por meio do Sistema de Insumos Estra-tégicos em Saúde (SIES). O agendamento pode ser reali-zado de forma antecipada com a Central de Distribuição de Maceió pelo e-mail:
rede-frioalagoas@gmail.com; já com a Central de Distribuição de Arapiraca, o contato deve ocorrer através do e-mail: creadiarapiraca@gmail.com.
Com esse novo lote de AstraZeneca, Alagoas recebeu 1.381.680 imunizantes envia-dos pelo Ministério da Saúde. Desse total, foram aplicadas 902.726 doses das vacinas CoronaVac, Pfizer e AstraZe-neca, com 634.017 pessoas vacinadas com a primeira dose (D1) e 268.709 imunizadas com a segunda dose (D2).
Marieta Cazarré
E
stes clubes são os únicos dos 12 originais que não se afastaram do projeto após uma série de críticas.“Após uma investigação conduzida pelo comitê de ética e disciplina da Uefa em conexão com o projeto da chamada Superliga, foi aberto um processo disciplinar contra Real Madrid, Barcelona e Juventus por uma potencial violação do marco jurídico da Uefa”, disse a entidade que controla o futebol europeu.
“Mais informações serão disponibilizadas oportuna-mente”, afirma a nota.
A Superliga foi lançada com 12 clubes como membros fundadores, mas nove deles
- Manchester United (Ingla-terra), Liverpool (Ingla(Ingla-terra), Manchester City (Inglaterra), Chelsea (Inglaterra), Totte-nham Hotspur (Inglaterra),
Arsenal (Inglaterra), Milan (Itália), Inter de Milão (Itália) e Atlético de Madri (Espanha) - desistiram e chegaram a um acordo com a Uefa.
FUTEBOL |
Medida foi tomada após tentativa de criação da Superliga, um projeto separatista dentro do futebol europeu
ESPORTES
A Uefa anunciou que
abriu um processo
disciplinar contra Real
Madrid (Espanha),
Barcelona (Espanha)
e Juventus (Itália) por
causa da tentativa de
lançar uma Superliga
separatista.
Uefa abre processo disciplinar contra
Real Madrid, Barcelona e Juventus
Reuters
F
oi anunciada uma nova marca de material espor-tivo, a Volt Sport. Uma empresa 100% brasileira que chega com uma nova proposta: criar parcerias sólidas com os clubes, trazendo vantagens tanto na parte comercial quanto na customização do fardamento esportivo. Para o lançamento no mercado, a empresa fechou contrato com quatro clubes das três principais divisões do Campeonato Brasileiro de Fute-bol. Na Série A: América MG, na Série B: CSA e outro clube que, por questões contratuais, poderá ser anunciado em breve, e na Série C: Botafogo-SP.O modelo de negócio com os clubes é diferenciado. A Volt Sport dá garantia às equipes parceiras fornecendo enxo-val, assegurando a remunera-ção contratual e repassando um percentual significativo de royalties sobre o faturamento bruto, diferente do mercado
que costuma entregar uma parte do faturamento líquido. Nesse acordo com a Volt Sport, os clubes têm uma gama de produtos ofertados, garantindo diversificação e personalização com tratamento individuali-zado, margem de lucro maior e mais segurança.
Uma outra grande vanta-gem em relação à concorrência é que a empresa possui fábrica própria, que fica localizada na cidade de Joinville, em Santa Catarina. Além de reduzir custos, essa vantagem diminui o tempo nos processos relaciona-dos a novas demandas, ajustes ou customização de material. Os clubes vão ter muito mais liberdade e facilidade em criar seus próprios uniformes, respei-tando a vontade dos seus torce-dores. Ou seja, um dos atributos da Volt Sport é a facilidade para desenvolver peças em todos os tamanhos e modelos neces-sários para homens, mulheres e crianças. A fábrica produz material de alta performance esportiva há anos, oferecendo
o mesmo nível de qualidade tecnológica utilizada em teci-dos das grandes fornecedoras mundiais.
O cuidado e o respeito com o torcedor vão além de ofere-cer um produto premium. A Volt Sport é uma empresa com responsabilidade social. Com a missão de diminuir o impacto ambiental, a marca utiliza um material feito de fibras de poliés-ter proveniente de plástico reci-clado. Cada camisa produzida representa oito garrafas pet a menos nos mares e rios. Ou seja, um produto totalmente susten-tável estará presente em parte do fardamento de todos os clubes parceiros da marca. Na linha de uniforme com tecnologia True-Life ECO, os tecidos e malhas das camisas podem ser total-mente reciclados. O objetivo da empresa é que, nos próximos anos, 100% da confecção dos uniformes seja feita exclusiva-mente de material sustentável.
A Volt Sport tem como principais acionistas Fernando Kleimmann - Sócio-diretor
e Kauê Martins - Diretor de Operações, além do fundo de investimento Infinity.
Kleimmann tem longa experiência no setor de espor-tes e entende a importância do material esportivo: “Conheço de perto as necessidades de um clube quanto ao fardamento – desde as demandas dos torcedo-res, as necessidades esportivas em relação à performance e as obrigações financeiras. Por isso, nosso objetivo é criar uma relação de parceria com os clubes, atendendo não apenas a questão do fornecimento de material, mas também ofere-cendo parceria comercial, tanto para a distribuição quanto para a venda dos produtos”, afirma. “Queremos entregar mais aos nossos parceiros e temos um plano ousado de crescimento. Estamos chegando ao mercado com quatro equipes de futebol e o nosso objetivo é fazer parceria com dez clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro em dois anos.”, completa o execu-tivo.
Nova fornecedora do CSA, Volt Sport atenderá vários clubes
Minuto Esportes
Real, Barcelona e Juventus insistiam na criação da Superliga
CSA, CRB e CSE
dominam seleção
do Campeonato
Alagoano 2021
F
inalizado o Campeonato Alagoano, a Federação Alagoana de Futebol (FAF) divulgou a seleção dos melhores e os premiados da competição estadual. O CSA dominou as indicações com cinco atletas e o melhor jogador, o CRB contou com quatro jogadores, enquanto o CSE teve dois jogadores, além do treinador escolhido.A seleção foi formada da seguinte forma: Alexandre (CSE), Norberto (CSA), Lucão (CSA), Gum (CRB) e Guilher-me Romão (CRB); Geovane (CSA), Claudinei (CRB), Bruno Mota (CSA) e Diego Torres (CRB); Alan James (CSE) e Dellatorre (CSA). O melhor treinador da competição foi Jaelson Marcelino, do CSE.
Além de campeão, cinco jogadores na seleção, o CSA ainda contou com o craque da competição. Artilheiro do Alagoano com nove gols, Bruno Mota também foi es-colhido o craque da competi-ção. Destaque do estadual, o CSE ainda contou com outra premiação. O jovem ata-cante Alan James, que está na mira do CRB e marcou sete gols na competição, foi eleito o jogador revelação da disputa. Vale lembrar que o Tomé de Palmeira dos Índios garantiu a vaga na Série D do próximo ano. O CSE perdeu para o ASA por 2x1 em disputa para vaga na Copa do Brasil.
Paulo Chancey Junior
O
filme é resultado de um levantamento feito desde o ano passado nos municípios de Passo de Camaragibe, São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras, com pessoas que até hoje mantêm vivas as suas tradições e lutam para passá--las adiante. O filme pode ser assistido na íntegra através do canal oficial do Instituto Yandê no Youtube.“Os saberes estão se perdendo pela transforma-ção natural da cultura. Hoje temos outras influências, mas é importante que essa cultura popular seja registrada e que essa herança seja transmitida para outras pessoas. É desejo nosso desenvolver isso para as comunidades e ajudar a alavancar a autoestima delas, mostrando que o que fazem têm valor”, afirma a diretora-executiva do Instituto Yandê, Mariana Bernardo.
Mas não para por aí. Atualmente o Projeto Samburá tem reali-zado levantamentos que devem se estender a todos os outros muni-cípios que compõem a APACC, em Alagoas e Pernambuco, o que resul-tará em uma série docu-mental. O objetivo é, após a pandemia, fazer um tour pelas zonas rurais das cidades, exibindo a obra para pessoas sem acesso à internet. O insti-tuto busca ainda apoio para ampliar as formas de registro, através da elaboração de um livro e da criação de um festi-val cultural.
Além do Projeto Samburá, o Instituto Yandê atua em ações que visam fortalecer a Educação, a Cultura e o Meio Ambiente na Área de
Prote-CULTURA
Quem vai a qualquer
um dos municípios
que compõem a
Área de Proteção
Ambiental Costa
dos Corais logo
percebe a variedade
de manifestações
socioculturais
presentes na região,
seja através dos
grupos folclóricos,
modos de fazer,
formas de expressão
ou ofícios. Como
forma de difundir
e preservar estes
bens culturais e
imateriais, em 2020 o
Instituto Yandê criou
o Projeto Samburá
e agora lança um
documentário feito a
partir de entrevistas
com personagens
que vivem na Rota
Ecológica dos
Milagres.
Assessoria
Rota Ecológica dos Milares: documentário
celebra toda a diversidade sociocultural
PROJETO SAMBURÁ |
Produzido pelo Instituto Yandê, filme faz parte de ações que visam difundir e preservar cultura popular da região da APACC
ção Costa dos Corais.
Desde a sua criação, em 2012, oferece cursos de formação profissional e infor-mática, além de trabalhar na formação de condutores de jangadas para turismo responsável e disponibilizar uma biblioteca com mais de 2 mil títulos para a população local. Em 2019, criou a Rede de Mulheres Pescadoras, que capacita e empodera as profis-sionais da área espalhadas por toda a APACC e no município de Jequiá da Praia.
“N
e s s e s e n t i d o , f a z s e co nve -niente relatar uma – e não a – história do Brasil por meio de uma instituição que, há mais de dois séculos, baliza os cami-nhos do desenvolvimento brasileiro”, anota o organiza-dor da obra, Ivan Colangelo Salomão. “Em um país de representatividade mosaica, interesses incoadunáveis e tecido social fragilizado, onde desde sempre o personalismo se sobrepôs ao primado das instituições, o Ministério da Fazenda representa a estabi-lidade de um órgão sob o qual, apesar de todas as vicissitu-des que se lhe apresentaram, logrou-se edificar uma das dez maiores economias do planeta.”Ao longo de 17 ensaios, pesquisadores de diversas universidades brasileiras de debruçam sobre as trajetó-rias dos mais representativos ministros da Fazenda entre 1889 e 1985, em textos aces-síveis ao leitor não iniciado em assuntos econômicos. “Desse modo, a relevância da obra reside não apenas no destrinchar das ideias polí-tico-econômicas dos homens que, de alguma maneira, comandaram os rumos do desenvolvimento brasileiro no primeiro centenário de nossa experiência republi-cana”, pontua Salomão. “Indo além, procurou-se cotejar o pensamento de tais autorida-des com as medidas por elas adotam enquanto à frente do principal cargo público da Republica, trazendo à baila os mais significativos aconte-cimentos econômicos obser-vados durante as respectivas gestões.”
“[O livro] apresenta ao mesmo tempo uma aborda-gem sintética e um ponto de vista muito original, porque,
LITERATURA
Coletânea analisa o que pensavam os
ministros da Fazenda de 1889 a 1985
HISTÓRIA |
Pesquisadores desdobram as trajetórias pessoais, políticas e intelectuais daqueles que nortearam o desenvolvimento do país
Âncora do
desenvolvimento
nacional, o Ministério
da Fazenda nasceu
meses após a
chegada da família
real portuguesa ao
Brasil em 1808 e,
ao longo do Império
e, sobretudo na
República, acomodou
grandes nomes do
horizonte político
brasileiro, ganhando
centralidade nos
processos decisórios
do rumo da nação
pelas trilhas
econômicas. Mas
quem foram e o que
pensavam os homens
que ocuparam essa
cadeira entre 1889 e
1985? Com objetivo
de responder a esta
pergunta e desdobrar
as trajetórias
pessoais, políticas
e intelectuais
dos ministros da
Fazenda do Brasil
República, Ivan
Colangelo Salomão
organizou o livro Os
homens do cofre:
o que pensavam
os ministros da
Fazenda do Brasil
Republicano
(1889-1985), lançamento da
Editora Unesp.
Fundação Editora da Unesp
Assessoria
em lugar de longas narrati-vas, vai direto ao ponto: o que pensaram, propuseram e fizeram os policymakers com o que sabiam e com o que podiam (cada um é um ser sozinho e suas circunstân-cias), com o conhecimento e o entendimento da realidade em que viviam”, escreve o economista Antonio Delfim Netto no prefácio. “Todo cidadão brasileiro pode
FICHA TÉCNICA: Título: Os homens do
co-fre: o que pensavam os mi-nistros da Fazenda do Brasil Republicano (1889-1985)
Organizador: Ivan
Colange-lo SaColange-lomão
Número de páginas: 520 Formato: 14 x 21 cm Preço: R$ 89
ISBN: 978-65-5711-045-4
aprender muito com a leitura deste livro.”
O
s senadores também votaram de forma favorável à convoca-ção de nove governadores e do ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel para depor sobre suspeitas de desvio de recursos destinados ao combate do novo corona-vírus repassados a estados e municípios pelo governo fede-ral.Foram chamados apenas chefes de Executivos estadu-ais citados em investigações da Polícia Federal (PF). Antes da votação, senadores se reuni-ram de forma secreta por mais de 1h30 em uma outra sala em busca de acordo em torno dos nomes que seriam convocados, mas a aprovação só veio depois de intensos debates.
Além disso, o requeri-mento para convocação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, estava na pauta, mas foi retirado antes da votação já que o estado não é alvo de investigação relacio-nada à pandemia. Também foi retirado o pedido para ouvir o atual governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, já que era Witzel quem chefiava o governo quando a pandemia chegou ao país.
Os senadores já colheram o depoimento de Pazuello e do também ex-ministro da Saúde Nelson Teich, do diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, do ex-secretário de Comunicação da presidên-cia Fabio Wajngarten, do presi-dente para América Latina da Pfizer, Carlos Murillo, do ex-chanceler Ernesto Araújo e da Secretária de Gestão do Trabalho e Educação do Minis-tério da Saúde, Mayra Pinheiro. O último requerimento aprovada na sessão da CPI foi o da convocação do assessor especial para assuntos inter-nacionais da Presidência da
República, Filipe G. Martins. Ele foi citado no depoi-mento do presidente para América Latina da Pfizer, Carlos Murillo. Segundo o executivo, o assessor esteve presente em uma reunião no Palácio do Planalto, em setem-bro de 2020, que tratou da compra de vacinas contra a Covid-19.
O então secretário especial de Comunicação da Presidên-cia, Fabio Wajngarten, e o vere-ador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolso-naro (sem partido), também estavam na reunião, afirmou Murillo.
As datas de compareci-mento de todos os convoca-dos ainda serão definidas pela presidência da CPI. Segundo Aziz, os demais requerimentos serão votados na próxima terça--feira (1º). Aziz não pautou o requerimento para convoca-ção do pastor Silas Malafaia à CPI. Malafaia foi citado na CPI por Flávio Bolsonaro (Repu-blicanos-RJ) como sendo um dos principais conselheiros do presidente Bolsonaro.
O pedido foi feito pelo senador Marcos Rogério (Democratas-RO). No entanto, Aziz avaliou que não caberia ouvi-lo na CPI e indeferiu o requerimento. Na sessão da última quinta-feira da semana
passada, Flávio afirmou que Malafaia fala "quase diaria-mente" com Bolsonaro e "influencia o presidente".
O ex-assessor especial no Ministério da Saúde, Airton Antônio Soligo, o Airton Casca-vel, também foi convocado a comparecer na CPI.
O requerimento para a convocação do diretor da White Martins no Brasil , Paulo Barauna, também foi aceito pelos senadores. Barauna deve depor sobre a falta de oxigênio em Manaus.
Os requerimentos que pediam a convocação do ex-assessor especial da Presi-dência da República, Arthur Weintraub, e do empresário Carlos Wizard, foram apro-vados durante a sessão. Eles deverão prestar esclarecimen-tos aos senadores em data ainda a ser definida pelo presi-dente da CPI.
Os senadores aprovaram a reconvocação do atual minis-tro da Saúde, Marcelo Quei-roga, e também do ex-chefe da pasta, Eduardo Pazuello. Ambos já foram ouvidos pela comissão nas últimas semanas e deverão voltar a falar na CPI. A data, no entanto, ainda será definida pelo presidente da CPI. A ex-secretária de enfren-tamento à Covid do Ministé-rio da Saúde, Luana Araújo, também foi convocada para
prestar depoimento.
Girão sugeriu a convocação do governador da Bahia, Rui Costa, mas o pedido foi indefe-rido por Aziz "Vossa excelência estava lá [na reunião secreta] e escutou o que nós acordamos. Vossa excelência age sorratei-ramente", criticou o presidente da comissão.
GOVERNADORES
Os nomes de Wilson Lima (PSC-AM), Helder Barbalho (MDB-PA), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Mauro Carlesse TO), Carlos Moisés (PSL-SC), Antonio Oliveira Garcia de Almeida (PSL-RR), Waldez Góes (PDT-AP), Marcos José Rocha dos Santos (PSL-RO) e Wellington Dias (PT-PI) foram aprovados e serão convocados. Além desses governadores, também foram chamados pela CPI o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSL-RJ) e da vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Cris-tina Reinehr (PSL).
Já o nome de Cláudio Castro (PSC-RJ), atual governador do Rio de Janeiro, foi tirado da lista de convocados por acordo entre os parlamentares já que ele não estava à frente do estado durante as operações da Polícia Federal (PF) relaciona-das à pandemia.
Aziz colocou para vota-ção os dois pontos que foram acordados pelos parlamenta-res: a aprovação de pedidos de informação e a definição de que serão realizadas quatro sessões com especialistas que são contra e a favor do uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19 ~ com dois encontros para cada lado.
Os dois pontos foram apro-vados de forma unânime pelos parlamentares. Os nomes dos participantes dessas sessões serão definidos, posterior-mente, pelos senadores.
ÚLTIMAS
CPI aprova depoimento de governadores
e reconvoca Marcelo Queiroga e Pazuello
INVESTIGAÇÃO |
Sem oitiva no dia de ontem, senadores apenas analisaram os requerimentos que ditarão os próximos passos
A CPI da Pandemia
aprovou a
reconvocação do
ex-ministro da Saúde
Eduardo Pazuello e do
atual chefe da pasta,
Marcelo Queiroga,
para depoimentos em
datas que ainda serão
agendados.
CPI da Pandemia teve análise de requerimentos por parte dos senadores
Murillo Ferrari e Rafaela Lara