DIRETORIA DE ENGENHARIA GERÊNCIA DE ENGENHARIA DE ESPECTRO. MANUAL TÉCNICO PREENCHIMENTO DE FORMULÁRIOS A e B

(1)

MANUAL DE PREENCHIMENTO FORM. A e B MAN-ENGESP-14001/01 10/06/14 PÁG. 1 de 10

DIRETORIA DE ENGENHARIA

GERÊNCIA DE ENGENHARIA DE ESPECTRO

MANUAL TÉCNICO

PREENCHIMENTO DE FORMULÁRIOS A e B

DOC.: MAN – ENGESP - 14001/01 EMISSÃO: 10/06/2014

(2)

ÍNDICE

INTRODUÇÃO 4 FORMULÁRIO A 5 FORMULÁRIO B 10

(3)

Manual de Preenchimento dos

Formulários A e B

(4)

Introdução

Os formulários A&B devem ser preenchidos e entregues pelo cliente à Embratel Star One, durante o processo de implantação de estações terrenas ou alteração da rede já existente. Neles são descritas as características do serviço requerido (topologia da rede de comunicação a ser implantada, localização das estações e informações sobre a portadora utilizada) e dos equipamentos que o cliente deseja utilizar para acessar o satélite. A Embratel Star One disponibiliza quatro tipos de formulários aos seus clientes, de acordo com o serviço a ser prestado:

FOR – ENGESP – 14001_01 Formulário para serviços de Transat, Radiosat ou Datasat-Tran; FOR – ENGESP – 14002_01 Formulário para serviço de TV Digital;

FOR – ENGESP – 14003_01 Formulário para serviço de TV Analógica; FOR – ENGESP – 14004_01 Formulário para serviço ocasional.

(5)

Formulário A

O FORMULÁRIO A tem como objetivo apresentar dados da estação terrena do cliente, bem como as informações de sistema da rede (funcionamento, características de portadoras, etc.) que tenham alguma influência no funcionamento desta estação terrena.

Na introdução deste formulário há campos importantes para a identificação do cliente e sua rede.

Cliente - Este campo deve ser preenchido com o nome pelo qual, o cliente é conhecido na Embratel

Star One, ou seja, a razão social ou o nome fantasia.

Rede - O nome da rede é dado em função do tipo de serviço prestado e/ou tecnologia empregada nos

enlaces do cliente.

Rodapé - As informações que constam no rodapé do Formulário facilitam o manejo da informação,

consequentemente contribuindo para um atendimento mais ágil e eficiente. 1. REDE

Satélite – Este campo se refere ao nome do satélite pelo o qual a estação terrena do formulário se

comunicará.

Descrição do Funcionamento da Rede – Neste campo, o cliente deverá fazer uma descrição clara e

objetiva do funcionamento da rede, no que se refere ao sistema de comunicação via satélite, ou seja, o funcionamento da rede, do modem da estação transmissora ao modem da estação receptora.

Ressaltamos que a correta descrição desse funcionamento é muito importante para que as necessidades do cliente sejam atendidas plenamente, uma vez que não haveria margens para más interpretações que prejudicassem o processo de atendimento.

(6)

2. HISTÓRICO DE ATENDIMENTO

Este item tem como objetivo registrar o histórico de todas as solicitações de acesso ao segmento espacial (faixa de freqüência do Satélite), ou suas modificações, efetuadas pelo cliente anteriormente.

Para cada solicitação de acesso, haverá apenas uma data e uma revisão.

Este campo não deverá ser confundido com um cronograma de atividade para ativação de uma estação.

Data – Este campo refere-se à data que o cliente solicitará ou solicitou à Embratel Star One o acesso

ao segmento espacial ou modificação do mesmo.

Revisão – Este campo se refere ao registro das revisões dos documentos Formulário A e B, ou seja,

modificações do acesso da referida estação ao segmento espacial, caso haja alguma.

No caso de ativação da estação, por se tratar da primeira vez que a estação acessará o segmento espacial, o numero da revisão será “ZERO”, caracterizando assim que nunca houve nenhuma modificação em tal acesso.

Descrição da solicitação de acesso ao segmento espacial - Neste campo, o cliente deverá fazer uma

descrição clara e objetiva do que está solicitando através dos Formulários A e B.

Ressaltamos que a correta descrição dessa solicitação, é muito importante para que a necessidade do cliente seja atendida plenamente.

Exemplo :

Data Revisão Descrição da Solicitação

25/02/2011 00 Ativação da estação com transmissão de uma portadora de 64 kbps.

05/10/2012 01 Substituição do P.A. da estação.

21/03/2013 02 Adição de nova portadora de 128 kbps.

10/01/2014 03 Ajuste do valor de EIRP da portadora de 128 kbps, passando de 45 dBW para 46,5 dBW

(7)

3. DADOS GERAIS

Este item se refere aos dados de identificação do cliente, bem como os responsáveis pelo suporte técnico e pelas informações prestadas neste documento.

Responsável Técnico - O responsável técnico deve ser um engenheiro capacitado a responder a

quaisquer dúvidas que possam surgir quanto a informações contidas no preenchimento deste formulário.

Centro de Suporte - O cliente deverá fornecer o responsável pelo suporte de sua rede de comunicação

via satélite, seja uma empresa terceirizada ou um órgão da empresa, disponível, 24 horas por dia e 7 dias por semana, para contato eventual com o COCC (Centro de Operação e Controle das Comunicações) da Embratel Star One.

(8)

4. ESTAÇÕES TERRENAS

 Dados da Estação Terrena

Este item se refere aos dados individuais de 1 (uma) estação terrena.

Natureza da solicitação - Neste campo deverá ser indicado se a solicitação de acesso da estação ao

segmento espacial se refere a uma ativação ou uma modificação ou ainda a uma desativação da mesma.

Código da estação (de uso do cliente) – Este campo está disponível para casos em que o cliente

deseje, por qualquer motivo, identificar sua estação com uma sigla.

Código da estação (de uso da Embratel Star One) – Este campo é usado pela Engenharia da

Embratel Star One para uma identificação interna da estação do cliente.

O uso deste campo, não invalida a necessidade do preenchimento do campo Nome da estação.

Estação de uso compartilhado - Este campo deve ser preenchido com SIM, no caso de estações com

compartilhamento de infraestrutura por mais de um cliente.

Endereço da estação - Este campo deverá ser preenchido com o endereço completo do local onde a

estação será instalada para operação, contendo os dados do quadro abaixo:

1. Cidade 2. Logradouro 3. Bairro 4. Estado (UF) 5. CEP Quadro 4.

É importante ressaltar que os nomes das cidades/municípios devem ser descritos como consta no CNL (Código Nacional de Localidades) do IBGE, uma vez que a ANATEL adota este padrão.

Coordenadas Geográficas - Este campo de ser preenchido com a Latitude e a Longitude da estação

em graus, minutos e segundos (GG MM SS,S), bem como as informações de Norte e Sul (N / S) e Leste e Oeste (E / W ).

É de extrema importância, que as coordenadas geográficas sejam precisas e corretas, uma vez que todo o processo de cálculos para ativação da estação é baseado nestes dados.

Informamos que segundo a portaria da Anatel, Nº 006 de 20 de Janeiro de 2003, as coordenadas de geográficas obtidas no GPS, deverão utilizar o sistema geodésico WGS84, com precisão mínima de décimos de segundo. (conforme quadro 5).

O sistema geodésico utilizado para obter as coordenadas geográficas deverá ser informado no formulário no item e.3).

Latitude Longitude

GG MM SS,S S GG MM SS,S W

(9)

OBS.: Os valores dos campos MM e SS devem estar compreendidos entre 00 e 59.

Altitude - Deverá ser informada neste campo a altitude do endereço da estação terrena, e não poderá

ser confundido com altitude média da cidade.

A altitude da estação deverá se referir ao solo (calçada, rua, etc) do endereço da estação terrena, ou seja, não levar em consideração a altura da antena em relação ao solo.

EIRP máxima operacional da estação (em função do P.A.) - Este campo se refere a potência

máxima que a estação pode irradiar, como se o P.A. (Amplificador de Potência) estivesse a plena capacidade, sem ultrapassar o back-off de operação.

Ressaltamos que este campo não se refere ao somatório das EIRP por Portadoras transmitidas pela estação.

 Dados da(s) Portadora(s) da Estação Terrena

Neste item, devem ser preenchidos os dados da(s) portadora(s) transmitida(s) pela estação, descrita no item anterior.

Os dados devem ser fornecidos para cada tipo de portadora, ou seja, portadoras que possuam quaisquer características não comuns.

Código concatenado – É importante informar além do nome do código concatenado, o valor expresso

em fração do mesmo.

Caso a não haja nenhum código concatenado incorporado à portadora, o campo deve ser preenchido “NÃO HÁ”.

Exemplo:

5.2. Dados da(s) Portadora(s) da Estação Terrena

a) Espectro de frequência utilizado: Banda C ( x ) Banda Ku ( )

b) Taxa de informação (kbps): 5570 c) Taxa de Símbolos (kSps): 2500

d) Técnica de modulação (QPSK, 8PSK, etc): 8PSK e) Eb/No Threshold (dB): 4,9 f) Técnica de acesso (TDMA,FDMA,etc): FDMA g) B.E.R. (Bit Error Rate): 10-6

h) Banda Ocupada (kHz): 3000 i) Banda Alocada (kHz): 3000

j) Código Concatenado (ex. Reed Solomon 188/204): NÃO HÁ k) FEC: 3/4

l) Passo do sintetizador (kHz): 0,1 m) BT mínimo (Roll-off): 20%

n) Tecnologia: ( ) DVB-S ( x ) DVB-S2 ( ) Outra __________________ Quadro 6

(10)

Formulário B

1. INTRODUÇÃO

O Formulário B tem como objetivo apresentar os dados dos equipamentos utilizados na estação terrena mencionada no Formulário A.

Cliente - Este campo deve ser preenchido com o nome com que o cliente é conhecido na Embratel

Star One, seja a razão social ou o nome fantasia.

Rede – É importante que o nome das redes deste Formulário seja idêntico ao nome utilizado nos

Formulários A.

Estação – Deve ser preenchido neste campo, o nome da estação terrena pela qual o Formulário B se

refere.

Rodapé - As informações que constam no rodapé do documento facilitam o manejo da informação,

consequentemente contribuindo para um atendimento mais ágil e eficiente. 2. DADOS DOS EQUIPAMENTOS DE RF DA ESTAÇÃO

Os dados referentes a cada equipamento da estação deverão ser preenchidos de acordo com o manual do equipamento.

O Código de certificação junto a ANATEL poderá ser obtido junto a ANATEL. www.anatel.gov.br no link referido a Certificação de Produtos.

2.1. Antena

Altura do alimentador da antena em relação ao solo - Neste campo deverá ser preenchida a altura

em que o alimentador se encontra do solo, onde “solo” não deve ser confundido com a superfície em que se encontra a base da antena, caso esta base não esteja construída sob a superfície do terreno, como, por exemplo, uma laje.

3. DADOS DA MENOR ESTAÇÃO RECEPTORA

Este item só se aplica aos casos em que a estação terrena transmissora (descrita no Formulário A) seja operada para aplicações de difusão, como por exemplo TV, Radiosat, Vsat, etc.

Neste caso, é de extrema importância que estes dados sejam fornecidos, sem os quais não é possível dimensionar o enlace com eficiência.