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A FEMERJ no UIAA Grande Perda

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Academic year: 2021

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(1)www.guanabara.org.br. Beto nos Portais de Hércules - Serra dos Órgãos (Foto: Frederico Noritomi). Edição de Novembro de 2002 - 300 exemplares. Artigos. SOS Urca - E o trabalho continua! Juliana Fell. A Importância do alongamento Juliana Fell. Sobre o dever de não informar Frederico Noritomi. Notícias. A FEMERJ no UIAA Grande Perda. A filosofia de Diógenes Fernanda Reis. Dicas de Fotografia Carla Vieira.

(2) Novembro de 2002. www.guanabara.org.br. ANIVERSARIANTES DO MÊS. PROGRAMAÇÃO DE NOVEMBRO. 1. 1234 123 123 1*3 103 13 123 143 513 513 513 553 5*3 5/15>3 53 523 213 223 2*3 2*3 2*3 203 2/3 2>3 *13 *13 *13 *13 5523 5523. 562728389

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(9) Novembro de 2002. www.guanabara.org.br. FIQUE POR DENTRO! SOS Urca - E o trabalho continua!. Visão Dupla. Amigo é para essas coisas.... Caminhando para o Campo Escola de Guaratiba, Playboy, aluno do CBM, contava para todos suas façanhas nas noitadas: “Uma vez eu estava voltando para casa tão bêbado, mas tão bêbado que tinha que tapar um dos olhos para acabar com a visão dupla”.. No meio de uma caminhada na Serra dos Órgãos, Carlinha sentiu uma forte câimbra na coxa. Fred, seu namorado, ofereceu-se para fazer-lhe uma massagem. Mas como não levava muito jeito, Carlinha pediu que Beto assumisse a massagem. Vendo Beto com as mãos na coxa de sua namorada, Fred interveio dizendo: “Peraí, isso aí eu sei fazer!!!” - e tomou o lugar do Beto.. Ligações Perigosas Fred e Beto estavam almoçando na casa da Marcinha quando Sblen, seu namorado, liga: - Alô! - atende Beto com uma voz bem grossa. - Alô?! - estranha Sblen - Quem está falando? - Gostaria de falar com quem? - pergunta Beto reconhecendo a voz de Sblen. - A Marcinha está por favor? - Ela está tomando banho agora. Gostaria de deixar algum recado? - !!!. Urucubaca Preocupado com o excesso de participantes e com a pouca quantidade de carros em sua excursão, Fred estava torcendo para que alguém desistisse. Depois de ligar e confirmar com todos, recebeu uma ligação de Altair, que lhe avisou que ele e a Fernanda não poderia mais ir, pois dois pinheiros haviam caído sobre a casa do André em Teresópolis e ele eles iriam ajudá-lo a serrar as árvores.. Após um super mutirão organizado pela FEMERJ, que aconteceu em 14 de setembro de 2002 – Dia Internacional de Proteção das Montanhas, reunindo associados de todos os clubes federados do Rio, para uma série de atividades nos morros da Urca e Pão de Açúcar, daremos seguimento a atividade de reflorestamento no Morro da Urca. No dia do mutirão, cada grupo ficou com um setor para trabalhar, e para o CEG foi designado o colo do Morro da Urca. Nossa missão é a retirada do capim colonião e o replantio, nas áreas limpas, das mudas de mata nativa doadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente.. será realizada no dia 30 de novembro, no fim de semana seguinte ao término do CBM. Associados e alunos formados estão todos convidados a participar dessa atividade ecologicamente importante, contribuindo para a preservação de nossas tão amadas montanhas da Urca. Os interessados deverão se inscrever na prancheta que será aberta pelo Fred, guia responsável pela atividade, e seguir as instruções que serão passadas para a realização do trabalho. É o CEG apoiando as atividades da FEMERJ pela proteção de nossas montanhas!. Essa atividade fará parte da programação oficial do clube para o mês de novembro e. ÕES Ç I E EL 3 200. Juliana Fell. DIA 05 DE DEZEMBRO VOCÊ TEM UM COMPROMISSO MUITO IMPORTANTE NO CEG.. ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA PARA ELEIÇÃO DA NOVA DIRETORIA Sua participação é muito importante.. 10. 3.

(10) Novembro de 2002. Dicas de Fotografia. A FEMERJ na UIAA Na Assembléia Geral da UIAA (União Internacional das Associações de Alpinismo) ocorrida em 05/10/2002, a FEMERJ foi aceita como membro, por unanimidade. Para quem não sabe, a FEMERJ entrou no processo de filiação há alguns meses, e após o envio de uma série de documentos, foi submetida ao processo de aprovação. É uma conquista importante para nosso esporte, já que como federação, estaremos vinculados a um órgão da UIAA que regulamenta e promove a escalada esportiva a nível mundial, o que nos dá direito a enviar a delegação brasileira oficial de atletas para as competições. E como benefício também estaremos colaborando para as campanhas da UIAA no Brasil, em prol do montanhismo. A campanha promovida pela FEMERJ, durante os meses de agosto e setembro, através da confecção de camisas, da rifa de uma corda doada e da festa de confraternização do montanhismo, resultou na arrecadação de uma quantia suficiente para garantir a taxa para. 4. www.guanabara.org.br. filiação e parte da anuidade de 2003. A FEMERJ se consolida assim, uma entidade que, passo a passo, trabalha para um montanhismo mais organizado e integrado, e principalmente para o bem de nossas montanhas.. GRANDE PERDA. Faleceu Ricardo Menescal, fundador do Centro Excursionista Carioca, conquistador de grandes vias clássicas no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, primeiro brasileiro a chegar no cume do Aconcágua, Presidente de Honra Benemérito e fundador do Camping Clube do Brasil (C.C.B), arquiteto de renome. Nasceu em 22/05/1930, no Estado do Espírito Santo. Falecimento em 15/10/2002, em Fernando de Noronha, sendo cremado no Cemitério do Caju, Rio de Janeiro - RJ em 16/10/2002.. Câmeras compactas de foco fixo Baixo custo e poucos recursos. Exposição fixa sem qualquer regulagem. Próprias para amadores, pois dispensam qualquer conhecimento em fotografia. Câmera compactas autofoco Carregamento e avanço automático de filmes. Faz uma regulagem automática de luz e velocidade. Câmeras compactas com zoom Vem equipadas com lentes zoom e dispõem de recursos mais sofisticados que as comuns. São indicadas para amadores que buscam mais recursos para uma boa foto. Câmeras APS (Advanced) Trata de um sistema de carregamento automático do filme em que o negativo fica guardado no próprio cartucho. Revelação em laboratório habilitados. Fotos panorâmicas em 3 fomatos.. Câmeras Reflex Possuem jogos de espelhos que refletem no filme a imagem tal qual já está sendo visualizada pelo visor. Disponibilidade para troca de lentes. Exigem maior conhecimento em fotografia para sua utilização. Câmeras Digital Substitui o filme por cartão onde serõa armazenadas as imagens. Armazenamento variado com a capacidade do cartão de memórias (MB). Resolução da imagem variável em pixels. algumas dispõem de monitor LCD colorido para visualização do que se deseja fotografar. Uma boa câmera depende de sua finalidade e recursos. Escolha sua melhor opção e boas fotos. Bons clicks. Carla Vieira. 9.

(11) Novembro de 2002. a apontada por alguns parques nacionais e estaduais. Não há dificuldade em se conseguir informações e croquis das principais atrações do Parque Estadual de Ibitipoca e do Parque Nacional da Serra do Cipó, por exemplo, em inúmeros sites na internet ou mesmo em suas portarias. Mas não se divulgam todos os pontos interessantes desses lugares, ocultando-se muitos segredos conhecidos por poucos. Geralmente são locais frágeis ou mais técnicos, que não são indicados para o público de massa. Toda essa problemática, intensificada atualmente pela facilidade e descontrole de trânsito de informações por meio eletrônico e pelo grande interesse despertado no público pelo ecoturismo, demanda uma postura mais responsável dos montanhistas pelas informações que possuem e divulgam. É freqüente o assédio de jornalistas a montanhistas em busca de um novo roteiro em algum lugar de natureza intocada. Deve-se pesar, caso a caso, os princípios constitucionais elementares em jogo: de um lado a liberdade de divulgação e a democratização do acesso a informações, e de outro a preservação do meio ambiente e a integridade física do público leigo. Alguns roteiros podem e devem ser divulgados e explorados por um ecoturismo responsável que movimente a economia local e substitua a exploração agropecuária, promovendo a preservação ambiental. Já outros merecem ser valorizados, sonegados, repassados a poucas pessoas, ou mesmo esquecidos. O que se deve ter em mente é que um pedacinho de papel com uma porção de rabiscos sobre uma caminhada tem o poder de mudar completamente a região que representa. Frederico Noritomi com a colaboração de Mario Senna 8. www.guanabara.org.br. A FILOSOFIA DE DIÓGENES Recentemente, por motivo de trabalho, tive que fazer uma breve pesquisa sobre “Diógenes de Sínope”, e me deparei com um fanático naturalista, que desprezava toda e qualquer ostentação humana que não fosse natural. Confesso que pesquisei mais do que o necessário, por pura curiosidade, e apesar de não concordar com seu extremismo, a idéia inicial da vida naturalista pregada por Diógenes me atrai bastante.. enquanto não nos mudamos para o Paraíso Terrestre, talvez seja possível melhorar o Purgatório.... Freqüentemente me imagino morando em algum lugar distante, bem tranqüilo e sossegado, com muito verde e montanhas, subsistindo basicamente do que a natureza pode me oferecer. Sei que não é um sonho original, acho que pelo menos metade das pessoas que conheço compartilham comigo deste ideal de vida, mas a cada dia que passa vejo uma ânsia por esta “paz verde” crescer, não só em mim, mas em muitos que me cercam. Porém,. E para terminar, vale a pena reavaliar nosso comportamento materialista. Será que tudo que desejamos e consumimos é realmente necessário? Ou apenas fazem parte do nosso kit de cidade grande? Penso que se vivêssemos em florestas, em profundo respeito e harmonia com a Natureza, nossas atuais vidas cotidianas seriam histórias de terror.... Para começar, acho que estamos no caminho certo, pois nada mais natural que o Montanhismo como diversão e filosofia de vida. Longe das diversões metropolitanas habituais, estamos bem mais próximos da vida natural, só falta incorporar.... Fernanda Reis. “Diógenes de Sínope (412 - 323 a.C.), filósofo grego. É considerado o fundador da Escola dos Cínicos junto com Antístenes, seu mestre. Seu pensamento baseava-se no desprezo pelas convenções sociais e morais, pregando o retorno à vida natural.” “Cínicos, membros de uma escola de filósofos gregos da segunda metade do século IV a.C. Diógenes de Sínope e Antístenes são considerados seus fundadores e afirmavam que a civilização era algo artificial e antinatural. Propunham, portanto, um retorno à vida natural que equiparavam a uma existência simples. Diógenes e Antístenes diziam que a felicidade completa somente poderia ser alcançada através da auto-suficiência. No mundo contemporâneo, o movimento hippie pode ser denominado de neocínico por reviver a ética de desprezo às convenções sociais e morais e pela posição de, entre respeitar a lei ou a natureza, optar por esta última como pregavam os antigos cínicos.” Enciclopédia® Microsoft® Encarta. © 1993-1999 Microsoft Corporation. 5.

(12) Novembro de 2002. FALANDO SOBRE SAÚDE. SOBRE O DEVER DE NÃO INFORMAR. A importância do alongamento O montanhismo é um esporte que requer um certo preparo físico, que o próprio esporte pode proporcionar ao praticante. Mas, exercícios complementares certamente darão ao esportista uma condição melhor para enfrentar com maior facilidade os esforços exigidos em escaladas e caminhadas. Tanto os exercícios praticados em alguma academia, em casa, num muro de escalada indoor, como na própria montanha, devem estar sempre acompanhados primeiramente de um aquecimento e finalmente de um relaxamento, ambos através de exercícios de alongamento. Através do alongamento pode-se obter uma melhora na resistência e alongamento muscular, e na mobilidade articular, assim como, pode-se também estimular a coordenação e o equilíbrio. A flexibilidade é de suma importância para se ter um melhor desempenho no nosso esporte. Todo exercício de alongamento melhora a flexibilidade. Alongar-se, portanto, é de fundamental importância para a diminuição da rigidez e encurtamento muscular, condições limitantes dos movimentos.. 6. www.guanabara.org.br. O alongamento ajuda na prevenção de lesões, preparando músculos, articulações e ligamentos para o exercício; permite também a realização de movimentos mais amplos. O ideal é que os exercícios de alongamento sejam feitos com a duração de 5 a 20 segundos, repetindo-se 3 vezes, para cada lado do corpo, quando for o caso. Não há regra por onde começar, mas devemos incluir sempre, pés, pernas, braços e tronco. Pode-se fazê-los todos em pé, 5 minutos antes da escalada ou caminhada. Ao realizar o alongamento, devemos procurar sempre controlar a respiração e ir até onde se sentir um leve desconforto, o que indica apenas que o músculo está sendo alongado. Porém, jamais devemos permanecer numa posição em que se esteja sentindo dor, pois é um indicativo de que ultrapassamos nosso limite. Vamos respeitar nossos limites! (Fonte: Sistema de condicionamento de E. Lanz e leituras diversas) Juliana Fell. Quem acompanha os trabalhos e as discussões da FEMERJ sabe que recentemente algumas pessoas sugeriram a criação de um grupo de trabalho para a montagem de uma mapoteca. A idéia era reunir todas as cartas topográficas, croquis, planilhas, relatórios e marcações de GPS em um grande banco de dados sobre trilhas de caminhada. O que de início parecia muito tentador despertou a reação de alguns montanhistas que se levantaram contra essa proposta, defendendo a restrição de acesso a essas informações. Essa questão não é nova. Há dez anos, Mário Senna escreveu um artigo para o boletim do CEG em que comentava o efeito devastador da divulgação descontrolada de informações sobre caminhadas pouco conhecidas. Contava ele que um croqui seu da travessia Lençóis X Andaraí, que distribuíra a alguns amigos e que publicara em matéria do Jornal Escalada de Nov/Dez de 1989, editado pela Montcamp do Rio de Janeiro, foi parar nas páginas do Jornal do Brasil de 24/01/1990. Uma das cópias desse croqui chegou às mãos de um comerciante de Lençóis, que passou a vendê-lo em sua loja de souvenir. As conseqüências não são difíceis de se imaginar – o que era um lugar intocado e conhecido por poucos degradou-se violentamente com a explosão do ecoturismo predatório na região. Outra pessoa que já levantou essa problemática, mas com enfoque diferente, foi Lourenço Lustosa Fróes, em artigo publicado no boletim do Centro Excursionista Petropolitano de outubro de 1999. Lourenço abordou a questão da má qualidade tanto das informações divulgadas por revistas de. ecoturismo quanto das habilidades técnicas dos leitores. Não são raros os casos de acidentes com leigos que se aventuram em excursões complicadas contando apenas com as orientações de artigos de revistas. E mesmo quando corretas as informações, elas estimulam pessoas sem treinamento e experiência adequados a se aventurarem em lugares além de suas capacidades. Por outro lado, negar toda e qualquer informação sobre caminhadas é um retrocesso à idade das trevas. É notória a dificuldade de obtenção de cartas topográficas em razão da falta de investimento em órgãos como o IBGE. E muitos guias experientes de caminhada tratam essas informações como verdadeiros tesouros, divulgando-as apenas a um grupo muito seleto. Muitas excursões são realizadas por grupos fechados que sonegam qualquer dica apenas como forma de supervalorização de seu esforço e de sua capacidade. Já tive a oportunidade de repetir com Beto e Mário Senna algumas dessas excursões à vista, com pouca ou nenhuma informação repassada, em atividades oficiais do CEG e de prancheta aberta. Não são nada de superhumano, mas é compreensível a postura dos outros guias. Essas excursões requerem estudo, garimpagem de informações com a população local, planejamento. Realmente deve ser difícil entregar de mão beijada todo esse trabalho, o que tiraria grande parte do desafio, da aventura e da magia da montanha. Quando tudo vem muito fácil, o montanhismo vira apenas um produto pronto para o consumo, uma atividade sem compromisso. A solução que vejo como a mais correta é 7.

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