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Relatório de Inflação I Trimestre de 2013

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Academic year: 2021

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Objectivo do Relatório de Inflação

O Relatório de Inflação é uma publicação trimestral do Banco Nacional de Angola que tem como principais objectivos avaliar a inter-relação entre as variáveis do Sector Real, Fiscal, Monetário e Externo, analisar o comportamento do Índice Geral de Preços, bem como disponibilizar informação aos Agentes Económicos, Instituições Académicas e outros Operadores da Economia Nacional. O documento constitui um meio de comunicação sobre a Conjuntura Económica Nacional e Internacional e sobre a fundamentação das decisões de política monetária do BNA.

Esta edição examina o I trimestre de 2013 e é constituída por seis capítulos: Análise da Variação dos Índices de Preços, Economia Internacional, Sector Real, Sector Externo, Sector Fiscal e Sector Monetário.

(3)

10 12 12 15 16 16 16 17 19 19 20 21 23 25 25 26 26 27 27 28 28 29 30 30 31 31 32 32 32 Sumário Executivo ... Análise da Variação dos Índices de Preços ...

Inflação Trimestral ... Inflação em 2013 ... Cesta Básica ... Variação do Índice de Preços no Grossista (IPG) ... Índice de Preços no Grossista (IPG), em 2013 ... Previsão da Inflação para o II Trimestre de 2013 ...

Economia Internacional ... Actividade Económica ... Inflação ... Mercado Cambial ... Commodities ... Sector Real ...

Produto Interno Bruto ... Produção por Sectores ...

Indústria Petrolífera ... Indústria Diamantífera ... Indústria Cimenteira ... Indústria Energética ... Indicador do Clima Económico (I Trimestre de 2013) ... Indústria Transformadora ... Construção ... Comércio ... Transportes ... Turismo ... Indústria Extractiva ... Sector Externo ... Conta de Bens ...

Índice Geral

(4)

35 37 37 39 42 42 43 43 46 49 49 51 52 52 53 53 54 56 57 61

Evolução da Taxa de Câmbio ...

Sector Fiscal ...

Receitas ... Despesas ... Crédito Líquido ao Governo Central (CLGC) ... Perspectiva para o II Trimestre de 2013 ...

Sector Monetário ... Crédito ... Taxas de Juro ... Agregados Monetários ... Meios de Pagamento ... Depósitos ... Depósitos Totais em Moeda Nacional (MN) ... Depósitos Totais em Moeda Estrangeira (ME) ... Depósitos à Ordem ... Depósitos a Prazo ... Base Monetária ... Multiplicador Monetário ... Glossário ... Anexos ...

(5)

12 12 13 14 14 17 17 20 21 21 22 22 23 23 24 24 25 26 Gráfico 1 - Inflação Trimestral (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 2 - Classes do IPC que Mais Variaram (I Trim’13) ... Gráfico 3 - Subclasses do IPC que Mais Variaram (I Trim’13) ... Gráfico 4 - Evolução das Classes do IPC que Mais Variaram

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 5 - Classes que Mais Contribuíram para a Variação do IPC

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 6 - Comportamento da Variação Homóloga do Índice

de Preços no Grossista (IPG) e Índice de Preços

no Consumidor (IPC) (Jan’12 – Mar’13) ... Gráfico 7 - Projecção da Inflação para o II Trimestre de 2013 ... Gráfico 8 - Comportamento da Inflação das Economias Avançadas

(I Trim’12 – I Trim’13)... Gráfico 9 - Comportamento da Inflação nos BRICS (I Trim’12 – I Trim’13).. Gráfico 10 - Comportamento do Euro face ao USD (I Trim’12 – I Trim’13)... Gráfico 11 - Comportamento do USD face ao Renminbi

(I Trim’12 – I Trim’13)... Gráfico 12 - Comportamento do USD face ao Rand Sul-Africano

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 13 - Comportamento do USD face ao Real Brasileiro

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 14 - Comportamento do Índice de Preços das Commodities

do FMI (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 15 - Comportamento do Índice de Preços dos Alimentos, Óleo,

Carne e Lacticínios (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 16 - Comportamento do Índice de Preços dos Alimentos, Cereais

e Açúcar (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 17 - Comportamento da Taxa de Crescimento do PIB

(2011 – 2013) ... Gráfico 18 - Comportamento da Produção e Preço do Petróleo

(I Trim’12 – I Trim’13) ...

Índice de Gráficos

(6)

27 27 28 29 29 30 30 31 31 32 32 36 36 38 38 40 40 41 41 42 43 Gráfico 19 - Comportamento da Produção Diamantífera

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 20 - Comportamento da Produção de Cimento

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 21 - Comportamento da Distribuição de Energia

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 22 - Indicador do Clima Económico (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 23 - Índice de Confiança - Indústria Transformadora

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 24 - Índice de Confiança - Construção (I Trim’12 – I Trim’13)... Gráfico 25 - Índice de Confiança - Comércio (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 26 - Índice de Confiança - Transportes (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 27 - Índice de Confiança - Turismo (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 28 - Índice de Confiança - Indústria Extractiva

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 29 - Saldo da Conta de Bens (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 30 - Actividade do Mercado Cambial vs. Inflação Homóloga

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 31 - Evolução das Reservas Internacionais Líquidas

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 32 - Receitas Previstas e Realizadas (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 33 - Estrutura das Receitas (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 34 - Despesas Previstas e Realizadas (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 35 - Estrutura das Despesas (I Trim’13) ... Gráfico 36 - Estrutura do Serviço da Dívida (I Trim’13) ... Gráfico 37 - Estrutura das Despesas de Capital (I Trim’13) ... Gráfico 38 - Crédito Líquido ao Governo Central

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 39 - Comportamento do Crédito à Economia

(7)

44 44 45 46 47 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 Gráfico 40 - Comportamento do Crédito à Economia por Sectores

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 41 - Comportamento do Crédito por Sectores de Actividade

(I Trim’12, IV Trim’12 e I Trim’13) - Variação (%) ... Gráfico 42 - Crédito por Sectores de Actividade

(I Trim’12, IV Trim’12 e I Trim’13) - Peso (%) ... Gráfico 43 - Comportamento da Taxa de Transformação

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 44 - Evolução da Taxa de Juro dos Títulos

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 45 - Evolução das Taxas de Juro Activas do Crédito ao Sector

Empresarial (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 46 - Evolução das Taxas de Juro Activas dos Créditos

a Particulares (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 47 - Análise dos Fluxos do M3 e dos Instrumentos Financeiros

(Jan’12 – Mar’13) ... Gráfico 48 - Comportamento dos Agregados Monetários em MN

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 49 - Análise dos Depósitos Totais – MN, ME

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 50 - Evolução dos Depósitos por Moedas (MN e ME)

e Peso no Total (I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 51 - Variação Trimestral dos Depósitos por Moedas

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 52 - Evolução dos Depósitos à Ordem e a Prazo

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 53 - Comportamento da Base Monetária

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Gráfico 54 - Comportamento do Multiplicador Monetário

(8)

15 16 19 20 26 33 33 34 34 35 37 39 45 50 54 55 56 Tabela 1 - Subclasses que Mais Contribuíram para o IPC

e Respectivas Variações (I Trim’12 – I Trim’13) ... Tabela 2 - Produtos que Compõem a Cesta Básica

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Tabela 3 - Comportamento do Produto Interno Bruto (PIB)

das Principais Economias (2012 – 2014) ... Tabela 4 - Comportamento das Importações e Exportações

dos Principais Parceiros de Angola (I Trim’12 – I Trim’13) ... Tabela 5 - Produção Petrolífera (2012 – 2013) ... Tabela 6 - Importações e Exportações - FOB (I Trim’12 – I Trim’13) ... Tabela 7 - Evolução do Valor FOB das Importações por Países

(I Trim’12, IV Trim’12 e I Trim’13) ... Tabela 8 - Importações por Categoria Económica

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Tabela 9 - Exportação por Produtos (I Trim’12 – I Trim’13) ... Tabela 10 - Taxas de Câmbio: Resumo dos Mercados Primário,

Secundário, Informal e Casas de Câmbio (Jan’12 – Mar’13) ... Tabela 11 - Receitas Realizadas - Informação Preliminar ... Tabela 12 - Despesas Realizadas - Informação Preliminar ... Tabela 13 - Comportamento do Crédito por Sectores de Actividade

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Tabela 14 - Comportamento dos Agregados Monetários em MN

(I Trim’12 – I Trim’13) ... Tabela 15 - Comportamento da Base Monetária (I Trim’12 – I Trim’13) ... Tabela 16 - Factores Condicionantes da Base Monetária em MN

(Jan’13 – Mar’13) ... Tabela 17 - Fluxos Monetários (Jan’13 – Mar’13) ...

Índice de Tabelas

(9)

62 63 63 64 64 65

Índice de Anexos

Anexo A - Variação Mensal, Acumulada e Homóloga das Classes do IPC ... Anexo B - Resumo da Inflação (Jan’11 – Mar’13) ... Anexo C - Economia Internacional ... Anexo D - PIB Decomposto por Sectores (2010 – 2013) ... Anexo E - Contas Fiscais (2011 – 2012) - % PIB ... Anexo F - Contas Monetárias ...

(10)

A deterioração da situação económica de alguns países da Zona Euro, associada à manutenção dos problemas relativos ao desemprego e à situação da dívida soberana dos países da região, a desaceleração da economia Chinesa e o crescimento moderado da economia Norte-Americana demonstram que a economia mundial continua a apresentar sinais de fragilidade. A revisão do FMI do crescimento mundial em 2013 de 3,5%1 para 3,3%2 corrobora que continua

a ocorrer um processo de ajustamento económico mundial.

De Janeiro 2013 para Abril 2013, o FMI reviu em baixa as taxas de crescimento de algumas das principais economias mundiais. Tanto a taxa de crescimento da China como a da Índia foi revista em baixa em 0,2 pontos percentuais (p.p). Por seu lado, a taxa de crescimento da economia Brasileira foi revista em baixa 0,5 p.p. Contudo realça-se que a taxa de crescimento da Alemanha e do Japão não foram revistas.

A relativamente débil recuperação económica mundial afecta a procura de commodities, o que leva a que o crescimento de países que baseiam as suas economias na exportação de commodities seja, de certa forma, limitado.

No contexto nacional espera-se um ligeiro abrandamento do nível de actividade económica nacional, tendo em conta que o Produto Interno Bruto para 2013 é projectado em 7,1% ligeiramente inferior ao registado em 2012, 7,4%.

No I trimestre de 2013 a redução das exportações foi determinante para a evolução da Conta de Bens. Com efeito, no trimestre em análise, a Conta de Bens registou uma deterioração de 2,07% relativamente ao trimestre anterior, sendo esta evolução justificada com a redução das Exportações (FOB) em 4,84%, fixadas em USD 17.140,50 milhões. Realça-se, igualmente, que se verificou uma redução das importações em 10,61%, tendo estas fixado-se em USD 5.219,97 milhões. O saldo trimestral da Conta de Bens foi de USD 11.920,53 milhões. Em relação ao I trimestre de 2012 observou-se uma redução das exportações em 11,83% e um aumento das importações em 20,09%.

No que se refere à política fiscal, o balanço de execução da Programação Financeira do Tesouro do I trimestre de 2013 revela que os fluxos de entrada (receitas) situaram-se abaixo dos fluxos de saída (despesas), originando assim um défice do saldo fiscal do exercício (na óptica de caixa), que foi coberto por financiamento interno através da utilização de saldos de exercícios anteriores e recursos consignados. No entanto, o saldo corrente foi superavitário, o que permitiu um aumento dos depósitos do Governo no BNA e assim, uma contracção do Crédito Líquido ao Governo Central (CLGC).

No I trimestre de 2013, o montante de Reservas Internacionais Líquidas (RIL) ascendeu a USD 32.276,38 milhões, o que representa uma expansão de 5,34% das RIL em relação ao trimestre anterior.

No mercado cambial primário o Banco Nacional de Angola vendeu USD 4.252,00 milhões, valor superior ao vendido no período homólogo do ano anterior, USD 4.008,59 milhões, por forma a neutralizar parcialmente o efeito da execução fiscal e atender à procura de divisas estrangeiras do mercado.

1 Fonte: IMF World Economic Outlook (WEO), Janeiro, 2013. 2 Fonte: IMF WEO Update, Abril 2013.

(11)

As operações acima destacadas tiveram um efeito contraccionista sobre a Base Monetária. Enquanto a Base Monetária Ampla (BMA) registou uma contracção trimestral de 6,92%, a Base Monetária restrita (sem moeda externa) sofreu uma ainda maior contracção (11,35%). No que concerne às suas componentes, o efeito contraccionista foi maior para a circulação monetária do que para das reservas bancárias das entidades financeiras. Assim, a circulação monetária contraiu em 15,49% contra uma contracção de 2,63% das reservas bancárias das instituições financeiras.

As transacções ocorridas no mercado cambial possibilitaram uma ligeira depreciação de 0,17% da taxa de câmbio média de referência do Kwanza face ao Dólar Norte-Americano. De igual modo, as taxas médias do mercado informal e das casas de câmbio depreciaram-se em 0,79% e 1,74%, respectivamente. Ao nível do mercado secundário verificaram-se apreciações das taxas de câmbio média de compra e venda de divisas.

No I trimestre de 2013 verificou-se uma contracção generalizada dos agregados monetários, resultante da redução dos Activos Internos Líquidos, que por sua vez foram influenciados pela contracção do Crédito Líquido ao Governo Central. O M3 registou uma contracção trimestral de 4,27%, após a contracção do M2 (4,23%) e dos Outros Instrumentos Financeiros (6,27%). Por sua vez, a contracção do M2 foi justificada pela contracção do M1 (2,94%) e da Quase-Moeda (5,89%). Os depósitos totais do sistema financeiro Angolano no período em análise contraíram em 3,44%. De referir que os depósitos em moeda nacional contraíram 8,51%, ao passo que os depósitos em moeda estrangeira expandiram 1,84%.

Por seu turno, a diminuição dos depósitos resulta também do crescimento moderado do Crédito à Economia3 (0,03%),

concedido pelo sistema bancário no I trimestre de 2013. O Multiplicador Monetário fixou-se em 3,84, tendo sido superior ao observado no IV trimestre de 2012 (3,59), influenciado pela forte redução da Reserva Monetária.

A taxa de inflação do I trimestre de 2013 situou-se em 2,11%, isto é, 0,74 p.p. abaixo do verificado no trimestre precedente (2,85%). Manteve-se, portanto, a trajectória descendente da inflação que se tem observado nos últimos anos. Com efeito, a inflação homóloga de Março de 2013 foi de 9,11%, o que representa uma desaceleração de 2,01 p.p. face à taxa registada no mesmo período de 2012 (11,12%).

Tendo em conta a tendência decrescente da inflação anual, o Comité de Política Monetária do Banco Nacional de Angola optou por manter o curso acomodatício da política monetária, tendo reduzido as taxas directoras ao longo do trimestre em análise.

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O Índice de Preços no Consumidor variou 2,11% no I trimestre de 2013, contra os 2,85% verificados no IV trimestre de 2012. As variações mensais foram de 0,61%, 0,82% e 0,66%, para Janeiro, Fevereiro e Março, respectivamente.

A taxa de inflação Angolana continuou a ser influenciada fortemente pela evolução dos preços da classe 01 - alimentação e bebidas não-alcoólicas. Os constrangimentos registados na cadeia de distribuição de alimentos e de bebidas poderão ter sido um dos principais focos de pressão inflacionista, traduzindo-se no agravamento dos custos de transacção, cujo efeito se viu reflectido particularmente na variação das seguintes classes: classe 01 - alimentação e bebidas não alcoólicas (2,67%); classe 11 - hotéis, cafés e restaurantes (2,32%); classe 02 - bebidas alcoólicas e tabaco (2,19%); e classe 12 - bens e serviços diversos (2,17%).

Em termos de subclasses, as que registaram maiores variações foram: 0431 - matérias para manutenção e reparação (7,28%); subclasse 0431 - serviço de conservação e reparação (5,81%) e subclasse 1232 - outros artigos de uso pessoal (5,25%).

Gráfico 1 - Inflação Trimestral (I Trim’12 – I Trim’13)

Gráfico 2 - Classes do IPC que Mais Variaram (I Trim’13)

Fonte: BNA e INE

I Trim II Trim III Trim I Trim 2012 IV Trim 2013 2,11% 2,85% 2,23% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00%

Fonte: BNA e INE

01. Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas

02. Bebidas Alcoólicas e Tabaco 12. Bens e Serviços Diversos 03. Vestuário e Calçado 11. Hotéis, Cafés e Restaurantes

3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 5,00% 0,00%

(13)

Salienta-se que a classe 01 - alimentação e bebidas não alcoólicas (1,22 p.p.), a classe 04 - habitação, água, electricidade, gás e combustível (0,17 p.p.), e a classe 12 - bens e serviços diversos (0,14 p.p.) foram as que mais contribuíram para a variação do índice. De realçar que a contribuição da classe 01 - alimentação e bebidas não alcoólicas foi inferior, em cerca de 0,13 p.p., em relação ao trimestre anterior.

Na classe 01 - alimentação e bebidas não alcoólicas, as subclasses que mais contribuíram para a variação do índice foram: a subclasse 0111 - pão e cereais, com 0,44 p.p.; a subclasse 0117 - legumes e tubérculos, com 0,27 p.p.; a subclasse 0112 - carnes e derivados, com 0,24 p.p.; e a subclasse 0113 - peixes e mariscos, com 0,15 p.p.

Na classe 04 - habitação, água, electricidade, gás e combustível, as subclasses que mais contribuíram foram: a subclasse 0441 - abastecimento de água, com 0,12 p.p.; e a subclasse 0452 - gás, com 0,03 p.p.

Finalmente, na classe 12 - bens e serviços diversos, as subclasses que mais se destacaram em termos de contribuição foram: a subclasse 1213 - artigos e produtos de cuidado pessoal (0,06 p.p.), e a subclasse 1211 - serviço de cabeleireiro e análogos (0,06 p.p.).

Em termos de produtos, os que mais contribuíram para a variação do índice no I trimestre foram o pão (cacete), a água em tambor e o tomate, sendo que o contributo acumulado trimestral de cada um foi de 2013, 0,25 p.p., 0,12 p.p. e 0,08 p.p., respectivamente.

No que respeita as classes que mais variaram em termos de preços, uma breve análise histórica permite verificar que a classe 1- alimentação e bebidas não alcoólicas apresenta, em média, as maiores variações. No período 2012-2013, a variação mais elevada desta classe ocorreu no IV trimestre de 2012 (2,96%), por efeito do factor sazonal da época natalícia desse ano.

Gráfico 3 - Subclasses do IPC que Mais Variaram (I Trim’13)

8,00% 7,00% 6,00% 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00%

0111. Pão e Cereais 0432. Serviço de Conservação e Reparação 1232. Outros artigos de uso Pessoal

0431. Materiais para Manutenção e Reparação 0733. Passagem de Avião 0121. Café e Chá 0531. Aparelhos Domésticos Grandes Fonte: BNA e INE

(14)

Até à presente data, a classe 01 - alimentação e bebidas não alcoólicas é a que tem contribuído de forma mais significativa para a variação do índice de preços, devido ao seu grande peso no cálculo do referido índice (aproximadamente de 44%). Realça-se que a contribuição para o índice desta classe apresenta um comportamento não padronizado ao longo do período em estudo.

Gráfico 5 - Classes que Mais Contribuíram para a Variação do IPC (I Trim’12 – I Trim’13)

Gráfico 4 - Evolução das Classes do IPC que Mais Variaram (I Trim’12 – I Trim’13)

Fonte: BNA e INE

11. Hotéis, Cafés e Restaurantes 01. Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas

12. Bens e Serviços Diversos 02. Bebidas Alcoólicas e Tabaco

3,50% 3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 000%

I Trim II Trim III Trim IV Trim 2012 I Trim2013

Fonte: BNA e INE Inflação Trimestral

01. Alimentação e Bebidas Não Alcoólicas 03. Vestuário e Calçado

04. Habitação, Água, Electricidade, Gás e Combustíveis 05. Mobiliário, Equipamento Doméstico e Manutenção

3,00% 2,50% 2,00% 1,50% 1,00% 0,50% 0,00%

I Trim II Trim III Trim IV Trim 2012 I Trim2013

(15)

Tal como aconteceu em 2012, as subclasses listadas na Tabela 1 foram as que mais contribuíram para a variação do IPC no I trimestre de 2013 e foram ainda as que mais contribuíram para o IPC trimestral durante os anos 2012 e 2013.

Inflação em 2013

A inflação homóloga de Março de 2013 foi de 9,11%, o que representa uma desaceleração de 2,01 p.p. face à taxa registada no mesmo período de 2012 (11,12%). As classes que registaram as maiores variações foram a classe 01 - alimentação e bebidas não alcoólicas (11,11%), a classe 11 - hotéis, cafés e restaurantes (9,57%) e a classe 12 - bens e serviços diversos (9,31%).

As maiores contribuições foram verificadas na classe 01 - alimentação e bebidas não alcoólicas (5,02 p.p.), na classe 04 - habitação, água, electricidade, gás e combustível (1,01 p.p.) e na classe 03 - vestuário e calçado (0,62 p.p.).

Tabela 1 - Subclasses que Mais Contribuíram para o IPC e Respectivas Variações (I Trim’12 – I Trim’13)

Contribuição Legumes e Tubérculos Carnes e Derivados Pão e Cereais Peixes e Mariscos Abastecimento de Água Vestuário Variação Legumes e Tubérculos Carnes e Derivados Pão e Cereais Peixes e Mariscos Abastecimento de Água Vestuário 0,24 p.p. 0,19 p.p. 0,23 p.p. 0,20 p.p. 0,08 p.p. 0,11 p.p. 2,58% 1,91% 2,38% 3,10% 2,49% 2,17% 0,35 p.p. 0,22 p.p. 0,20 p.p. 0,19 p.p. 0,06 p.p. 0,13 p.p. 3,69% 2,20% 2,10% 2,87% 1,73% 2,63% 0,27 p.p. 0,22 p.p. 0,13 p.p. 0,29 p.p. 0,07 p.p. 0,11 p.p. 2,79% 2,23% 1,29% 4,34% 1,97% 2,25% 0,24 p.p. 0,41 p.p. 0,18 p.p. 0,31 p.p. 0,40 p.p. 0,16 p.p. 2,53% 4,03% 1,90% 4,61% 12,07% 3,15% 0,27 p.p. 0,24 p.p. 0,44 p.p. 0,15 p.p. 0,12 p.p. 0,12 p.p. 2,76% 2,31% 4,58% 2,23% 3,43% 2,48%

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim

Fonte: BNA e INE

(16)

Variação do Índice de Preços no Grossista (IPG)

De acordo com a nota de imprensa de Março de 2013 do INE, o IPG – composto pelos sectores agro-pecuário (secção A), pesca (secção B) e indústria transformadora (secção D) – registou uma variação trimestral de 2,42%, o que corresponde a um aumento de 0,22 p.p. em relação à variação do IV trimestre de 2012 (2,19%) e em relação ao período homólogo de 2012 (2,19%).

Enquanto os produtos nacionais registaram uma variação trimestral de 1,69%, os produtos importados registaram uma variação de 2,61%.

Enquanto a secção B (pesca) foi a que mais contribuiu para o aumento do IPG ao nível dos produtos nacionais, a secção D (indústrias transformadoras) foi a que mais contribuiu para o aumento do IPG ao nível dos produtos importados.

Índice de Preços no Grossista (IPG), em 2013

A variação homóloga do IPG em Março de 2013 foi de 8,41%, cerca de 0,86 p.p. abaixo do valor alcançado no mesmo período do ano anterior, 9,27%. O IPG homólogo apresentou a seguinte variação: 6,58% relativamente aos produtos nacionais foi de 6,58% e 8,91% para os produtos importados. Comparativamente aos valores referentes a 2012, as variações do ano em curso foram menores em 0,86 p.p. para o IPG global, em 3,08 p.p. para o IPG dos produtos nacionais e 0,25 p.p. para o IPG dos produtos importados.

Cesta Básica

No I trimestre de 2013 os produtos da cesta básica que registaram as maiores variações foram a farinha de trigo (5,56%), a massa alimentar (3,50%) e a fuba de milho amarela (2,98%).

Açúcar granel 1kg Arroz corrente 1kg Carne seca 1kg Farinha trigo granel 1kg Feijão castanho 1kg Fuba de bombó granel 1kg Fuba de milho amarelo/granel 1kg Leite em pó 2270gr

Massa alimentar esparguete 450gr Óleo de palma 1lt

Óleo de soja 900ml Sabão barra rio azul 1Kg Sal 1Kg 1,88% 2,60% 0,28% 3,98% 0,61% 1,99% 2,23% 1,08% 0,46% 5,90% 3,76% 0,56% 0,04% 3,17% 2,76% 0,00% 0,67% 6,10% 4,79% 3,65% 2,61% 0,66% 5,20% 1,92% 2,09% 0,18% 1,98% 1,63% 0,64% 1,65% 5,39% 1,07% 3,30% 3,34% 1,84% 2,71% 0,41% 9,19% 0,93% 1,30% 0,63% 4,46% 3,45% 0,78% 5,91% 5,85% 2,29% 0,49% 2,67% 0,09% 0,35% 1,14% 1,44% 0,78% 1,98% 5,56% 2,84% 2,22% 2,98% 0,75% 3,50% 1,82% 0,57% 1,51% 1,88%

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim

Fonte: INE

Produtos da Cesta Básica

Variação 2012 e 2013

(17)

Analisando sumariamente o comportamento dos índices IPG e IPC observa-se que ambos apresentaram um comportamento ascendente no I Trimestre de 2013, tendo o IPG de Fevereiro de 2013 sido o índice que menos contribuiu para esta evolução. As suas tendências relativamente análogas podem sugerir a existência de uma relação positiva entre si, mesmo em circunstâncias de imperfeições de mercado. Caso esta relação positiva se confirme, haveria razões para suspeitar que o retalhista transfere para os consumidores parte do aumento dos seus custos junto do grossista.

Previsão da Inflação para o II Trimestre de 2013

Para o II trimestre de 2013 prevê-se uma variação trimestral do IPC entre 1,57% e 2,12%, sendo que a variação trimestral média fixa-se em 1,85%. A previsão da variação média da taxa de inflação do II trimestre 2013 encontra-se abaixo da taxa de inflação trimestral registada no período homólogo do ano passado, 2,04%. Em termos homólogos prevê-se uma variação entre 8,60% e 9,20%, sendo que o limite superior desta previsão encontra-se abaixo do registado no segundo trimestre de 2012,10,11%.

Gráfico 6 - Comportamento da Variação Homóloga do Índice de Preços no Grossista (IPG)

e Índice de Preços no Consumidor (IPC)(Jan’12 – Mar’13)

14,00% 12,00% 10,00% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00%

Jan’12 Fev’12 Mar’12 Abr’12 Mai’12 Jun’12 Jul’12 Ago’12 Set’12 Out’12 Nov’12 Dez’12 Jan’13 Fev’13 Mar’13

9,11%

8,41%

11,12%

9,27%

IPC IPG

Fonte: BNA e INE

Gráfico 7 - Projecção da Inflação para o II Trimestre de 2013

1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 (%) 2013 2012

Previsão Central Limite Superior Limite Inferior Inflação Observada

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun

(18)

O exercício de projecção da inflação considerou:

• A programação financeira do Tesouro e a perspectiva de um aumento na sua execução no II trimestre;

• A prevista depreciação do Kwanza face ao Dólar dos Estados Unidos da América, a principal moeda de referência nas trocas comerciais;

• Um ligeiro aumento na procura interna efectiva do trimestre em relação ao trimestre anterior; • Uma possível subida de preço de algumas commodities alimentares;

• A pressão moderada e decrescente dos preços externos sobre os preços internos.

No entanto, podem ser apontados vários riscos associados às previsões da inflação, nomeadamente:

• Despesas fiscais superiores ao programado para o II trimestre, que podem ser alimentadas com o pagamento de alguns atrasos do exercício anterior;

• Maior depreciação do Kwanza face ao Dólar Norte-Americano devido a possíveis especulações cambiais associadas à entrada em vigor da Nova Lei Cambial para o sector petrolífero;

• Fortes quedas pluviométricas que podem pôr em risco a oferta de certos bens e serviços nacionais; • Factores estruturais relacionados com a cadeia de redistribuição e importação de alimentos; • Subida considerável do preço das commodities alimentares;

• Elevado congestionamento no Porto de Luanda devido à implementação de novos procedimentos alfandegários, que obrigam à inspecção prévia de produtos importados, tais como alimentos e bebidas.

(19)

No I trimestre de 2013, a deterioração da situação económica de alguns países da Zona Euro, a desaceleração do crescimento na China e fragilidade dos indicadores da economia Norte-Americana demonstraram que a incerteza continuará a retardar o processo de recuperação da economia mundial.

O panorama económico internacional continua a reflectir que a recuperação económica de um grande número de economias é débil e vulnerável. Os eventos que mais contribuíram para que a incerteza económica internacional prevaleça foram, por um lado, a degradação da situação económica no Chipre, a crise em Itália, a alta taxa de desemprego da Zona Euro – atingiu os 11,9% em Janeiro – e o recuo do PMI4 composto da região, em Fevereiro.

Por outro lado, é de assinalar que a deflação persiste no Japão, Por outro lado, não obstante a melhoria de alguns indicadores como a produção industrial e o índice de confiança do consumidor em Fevereiro é de assinalar que a deflação persiste no Japão. É igualmente digna de nota a preocupação com a ainda elevada taxa de desemprego nos EUA, a desaceleração das exportações do BRICS e a aceleração da inflação em algumas economias emergentes. O World Economic Outlook do FMI de Abril de 2013 estima que a Zona Euro contraiu 0,6% e que a economia Americana e a Japonesa cresceram 2,20% e 2,00%, respectivamente, em 2012.

As estimativas do Fundo Monetário Internacional para 2014 apontam para um crescimento real do PIB mundial5 de

3,30% em 2013 para 4,00%. Em 2013, o FMI prevê uma contracção de 0,3% para a Zona Euro e um crescimento de 1,90% e 1,60% para as economias Americana e Japonesa, respectivamente. O FMI prevê ainda um crescimento de 5,30% para as economias emergentes em 2013, e um crescimento de 5,70% em 2014, sendo que o Brasil, a China e a Índia poderão crescer em 2013, 3,0%, 8,0%, e 5,70%, respectivamente. De acordo com os indicadores de macro convergência6 da SADC, a previsão de crescimento para 2013 dessas economias é de 5,10%.

Actividade Económica

Economia Internacional

4 Purchasing Managers´Index (Índice de Gerentes de compras). 5 Fonte: IMF World Economic Outlook Update, Janeiro e Abril 2013. 6 Fonte: SADC, Janeiro e Fevereiro de 2013.

Tabela 3 - Comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) das Principais Economias (2012 – 2014)

PIB Mundial Europa Zona Euro Portugal Rússia Ásia Japão China Índia América

Estados Unidos da América África SADC África do Sul 3,20 -0,60 -3,20 3,40 2,00 7,80 4,00 2,20 4,75 2,50 3,30 -0,40 3,70 2,20 7,80 4,90 2,20 5,48 2,90 3,50 -0,20 3,70 1,00 8,20 5,90 2,00 4,79 2,80 3,30 -0,30 -2,30 3,40 1,60 8,00 5,70 1,90 5,10 3,00 4,10 1,00 3,80 1,90 8,50 6,40 3,00 … … 4,00 1,10 0,60 3,80 1,40 8,20 6,20 3,00 … … 2012 Estimado Projecções 2012

Jan’13* Abril’13 Jan’13 * Abril’13

2013 2014

*Data em que as projecções foram realizadas.

(20)

Durante o I trimestre de 2013 continuaram a notar-se sinais de desaceleração económica nos BRICS, tais como a redução das exportações e importações do Brasil na ordem dos 7,70% e 14,70%, respectivamente. Entretanto, as importações e exportações da China registaram crescimentos de 8,40% e 18,3%, respectivamente. Esse abrandamento económico dos BRICS diminuiu a sua performance como “motores” da economia mundial.

Inflação

Durante o I trimestre de 2013, particularmente em Fevereiro e Março, as taxas de inflação das principais economias mundiais desaceleraram. Nos Estados Unidos da América a inflação passou de 1,7%, no final do IV trimestre de 2012, para 1,5%, no final do I trimestre de 2013. Referente ao mesmo período, na Zona Euro a inflação passou de 2,2% para 1,7%. Portugal e Bélgica não escaparam à tendência da Zona Euro, tendo as suas taxas de inflação desacelerado, passando de 2,10% e 2,20% no final do IV trimestre de 2012 para 0,70% e 1,10% no final I trimestre de 2013, respectivamente.

Tabela 4 - Comportamento das Importações e Exportações dos Principais Parceiros de Angola

(I Trim’12 – I Trim’13) 8,33 -3,80 8,88 7,05 4,75 8,73 -2,99 7,51 7,63 -1,37 3,72 -12,50 -2,75 6,48 0,90 5,72 -12,50 -7,36 10,46 -12,36 0,06 -12,20 -12,74 1,41 -1,44 1,08 -12,00 -11,60 4,50 -15,10 0,06 -12,20 -12,74 1,41 -1,44 1,08 -12,00 -11,60 4,50 -15,10 -2,60 -3,20 -14,70 8,40 … 0,50 -3,20 -7,70 18,30 … Importações (CIF) EUA* Zona Euro* Brasil* China* África do Sul* Exportações (FOB) EUA* Zona Euro* Brasil* China* África do Sul*

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim

2012

Taxa de Variação Homóloga

2013

Fonte: FMI (*) (Dados extraídos em Fevereiro de 2013)

Gráfico 8 - Comportamento da Inflação das Economias Avançadas (I Trim’12 – I Trim’13)

Jan’12 Fev’12 Mar’12 Abr’12 Mai’12 Jun’12 Jul’12 Ago’12 Set’12 Out’12 Nov’12 Dez’12 Jan’13 Fev’13 Mar’13

Estados Unidos da América Zona Euro Japão China Portugal 5,00% 4,00% 3,00% 2,00% 1,00% 0,00% -1,00% -2,00%

Fonte: FMI/Banco de Portugal/Bloomberg

(21)

A inflação registou um comportamento heterogéneo nos BRICS. Enquanto a China e a Índia registaram ligeiras desacelerações, tendo as suas taxas passado de 2,50% e 10,6% no IV trimestre de 2012, para 2,10% e 10,40%, no I trimestre de 2013, respectivamente. No Brasil e na África do Sul verificou-se uma aceleração das taxas de inflação de 5,80% e 5,70% no IV trimestre de 2012, para 6,60% e 5,90% no I trimestre de 2013, respectivamente.

Mercado Cambial

No I trimestre de 2013, tanto o Real Brasileiro como o Renminbi Chinês apreciaram-se face ao Dólar Norte-Americano em relação ao trimestre anterior, em 1,46% e 0,33%, respectivamente. O Real Brasileiro e o Renminbi Chinês foram negociados em alta devido à queda inesperada das vendas a retalho em Março nos EUA e à manutenção da elevada taxa de desemprego Norte-Americana, que levou a Reserva Federal a não cessar o programa de compra de títulos para apoiar a economia Americana. Por seu turno, o Rand Sul-Africano e o Euro depreciaram-se face à moeda Norte-Americana, tendo apresentado variações de 2,96% e 8,94%, respectivamente.

Gráfico 9 - Comportamento da Inflação nos BRICS (I Trim’12 – I Trim’13)

Fonte: FMI/Bloomberg 12,00% 10,00% 8,00% 6,00% 4,00% 2,00% 0,00%

China África do Sul Índia Rússia

Brasil

Jan’12 Fev’12 Mar’12 Abr’12 Mai’12 Jun’12 Jul’12 Ago’12 Set’12 Out’12 Nov’12 Dez’12 Jan’13 Fev’13 Mar’13 I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim

Gráfico 10 - Comportamento do Euro face ao USD (I Trim‘12 – I Trim‘13)

Fonte: Bloomberg 0,84 € 0,82 € 0,80 € 0,78 € 0,76 € 0,74 € 0,72 € 0,70 € 0,68 €

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim

(22)

O corte de rating da Itália por força do impasse político que se registava neste país, e a degradação da situação económica do Chipre, que conduziu a um pedido de resgate financeiro internacional do país com vista a reforçar o seu sector bancário, foram factores determinantes no comportamento da moeda europeia, que registou uma depreciação de 2,96%.

Não obstante ter registado oscilações ao longo do trimestre, o Renminbi Chinês apresentou uma apreciação trimestral de 0,33%.

Após o Rand Sul-Africano ter registado uma apreciação trimestral no IV trimestre 2012, no trimestre em análise a moeda Sul-Africana depreciou-se 8,94% face ao Dólar Norte-Americano. O comportamento do Rand Sul-Africano está relacionado com a tensão social na África do Sul, provocada pelas paralisações e reivindicações dos mineiros que levaram à redução da produção mineira e de outros sectores da economia, levando a que as perspectivas económicas Sul-Africanas para 2013 sejam pouco animadoras.

Gráfico 11 - Comportamento do USD face ao Renminbi (I Trim’12 – I Trim’13)

¥ 6,40 ¥ 6,35 ¥ 6,30 ¥ 6,25 ¥ 6,20 Fonte: Bloomberg

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim

2012 2013

Gráfico 12 - Comportamento do USD face ao Rand Sul-Africano (I Trim‘12 – I Trim‘13)

Fonte: Bloomberg R 9,85 R 9,35 R 8,85 R 8,35 R 7,85 R 7,35 R 6,85

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim

(23)

Tal como se verificou no trimestre anterior, a moeda Brasileira registou no I trimestre de 2013 uma apreciação trimestral de 1,46% face ao Dólar dos Estados Unidos da América.

Commodities

Segundo o FMI, no I trimestre de 2013 os índices das commodities energéticas e metálicas registaram variações positivas. Assim, os índices de preços das commodities petrolíferas aumentaram 2,86% e o índice dos metais aumentou em 7,15% relativamente ao trimestre anterior, contrariamente ao índice de bebidas que registou uma redução de 6,05%.

No que toca o índice de preços das commodities energéticas o aumento dos preços do petróleo (Brent e WTI) nos dois primeiros meses do ano foram preponderantes para a definição do comportamento trimestral deste índice. Tanto os aumentos de Janeiro como os de Fevereiro foram impulsionados sobretudo pelas expectativas de aumento da procura Norte-Americana e Chinesa, que se basearam nos dados económicos divulgados referentes a estas economias, na redução das exportações petrolíferas Iranianas e na produção petrolífera da Arábia Saudita.

Gráfico 13 - Comportamento do USD face ao Real Brasileiro (I Trim’12 – I Trim‘13)

Fonte: Bloomberg R$ 2,15 R$ 2,05 R$ 1,95 R$ 1,85 R$ 1,75 R$ 1,65

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim

2012 2013

Gráfico 14 - Comportamento do Índice de Preços das Commodities do FMI (I Trim’12 – I Trim’13)

Fonte: FMI 220,0 210,0 200,0 190,0 180,0 170,0 160,0 150,0 140,0 130,0 Metais Bebidas

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim

2012 2013

(24)

De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), os índices de commodities alimentares também registaram aumentos. O aumento do índice de alimentos de 209,3 em Dezembro de 2012 para 212,4, em Março de 2013 resume o seu comportamento trimestral. O aumento do índice geral de alimentos foi significativamente impulsionado pelo aumento do índice de Lacticínios ao longo dos três meses do trimestre e pelo aumento do índice de Óleos e Gorduras nos dois primeiros meses do período em análise. Enquanto o aumento do índice de preços dos Lacticínios deveu-se principalmente ao impacto do tempo seco na Oceânia sobre a produção de leite e seus derivados, o aumento dos preços dos Óleos e Gorduras pode ser explicado pelo aumento da procura dos óleos de palma e também pelo nível de precipitação que se registou no Sudoeste Asiático.

O índice de preço dos cereais permaneceu relativamente estável durante o I trimestre de 2013. Realça-se que o índice de preço do açúcar registou um ligeiro aumento em Março devido principalmente à redução das exportações Brasileiras desta commodity, que por sua vez se deve aos entraves que se registaram nos portos Brasileiros.

Gráfico 15 - Comportamento do Índice de Preços dos Alimentos, Óleo, Carne e Lacticínios (I Trim’12 – I Trim’13)

Gráfico 16 - Comportamento do Índice de Preços dos Alimentos, Cereais e Açúcar (I Trim’12 – I Trim‘13)

Fonte: FAO/ONU Índice de Alimentos Índice dos Cereais Índice do Açúcar

350,0 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0

Jan’12 Fev’12 Mar’12 Abr’12 Mai’12 Jun’12 Jul’12 Ago’12 Set’12 Out’12 Nov’12 Dez’12 Jan’13 Fev’13 Mar’13 I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim

Fonte: FAO/ONU 260,0 240,0 220,0 200,0 180,0 160,0 140,0 120,0 100,0 Índice da Carne Índice do Óleo

Índice dos Alimentos Índice de Lacticínios

Jan’12 Fev’12 Mar’12 Abr’12 Mai’12 Jun’12 Jul’12 Ago’12 Set’12 Out’12 Nov’12 Dez’12 Jan’13 Fev’13 Mar’13 I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim

(25)

Para 2013 projecta-se um crescimento real do PIB de 7,1%, valor ligeiramente inferior aos 7,4% registados em 2012. Esta redução deve-se ao menor crescimento esperado para o PIB não petrolífero, cerca de 7,3%, face aos 9,7% verificados em 2012. Mais concretamente, a contracção dos sectores de agricultura, diamantes e outros, e pescas e derivados foi a principal responsável por este resultado. Quanto ao sector petrolífero é esperado um crescimento de 6,6%, superior ao ano de 2012 em 2,3 p.p.

No que concerne a 2014 projecta-se um crescimento real do PIB de 8%, superior ao esperado em 2013. Na base deste aumento está a recuperação do sector não petrolífero, que se espera crescer 9,7%, ou seja mais 2,4 p.p. que o corrente ano. Esta previsão de comportamento baseia-se principalmente no desenvolvimento favorável dos sectores da energia (32,1%), da indústria transformadora (13,2%) e da agricultura (11,6%).

Gráfico 17 - Comportamento da Taxa de Crescimento do PIB (2011 – 2013*)

3,9% 7,4% 7,1% 9,7% -5,6% 2011 2012 2013 -4,3% 9,1% 7,3% 6,6% 12,0% 10,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% -2,0% -4,0% -6,0% -8,0% *Projecções

Fonte: Ministério do Planeamento

PIB Global PIB Não Petrolífero

PIB Petrolífero

Sector Real

(26)

No I trimestre de 2013 registou-se uma diminuição da produção do petróleo de 3,99% e uma redução de 3,97% face ao período homólogo de 2012. A produção total no I trimestre de 2013 foi de 152,91 milhões de barris, o que corresponde a uma média de 1,70 milhões de barris por dia, valor inferior ao programado no OGE de 2013, ou seja 1,84 milhões de barris/dia. Em termos mensais, no I trimestre 2013 o mês em que se registou maior produção foi Março com cerca de 1,85 milhões de barris/dia, e Fevereiro foi o que registou menor produção com 1,48 milhões de barris dia.

No I trimestre de 2013 registou-se um ligeiro aumento no preço do petróleo, tendo-se passado de um preço médio de 109,4 Dólares Norte-Americanos por barril, no IV trimestre de 2012, para 111,02 Dólares Norte-Americanos por barril, no I trimestre de 2013.

Produção por Sectores

Indústria Petrolífera

Gráfico 18 - Comportamento da Produção e Preço do Petróleo (I Trim’12 – I Trim’13)

160,00 158,00 156,00 154,00 152,00 150,00 148,00 125,00 120,00 115,00 110,00 100,00 95,00 90,00 Milhões de Barris/ T rimestre

I Trim II Trim III Trim IV Trim 2010 I Trim2011

Fonte: Ministério dos Petróleos Produção Petrolífera Preço Médio das Ramas Angolanas ($/bbl) (LD)

Tabela 5 - Produção Petrolífera (2012 – 2013)

MINPET - realizado OGE - programado 1,77 -1,72 -1,81 -1,77 -1,74 1,80 1,70 -1,84

Fonte: Ministério dos Petróleos e OGE 2013

(27)

No I trimestre do ano de 2013 a produção diamantífera reduziu-se em 4,53% face ao trimestre anterior, sendo Fevereiro o mês em que se registou menor produção e Janeiro o mês em que se registou maior produção. Em relação ao período homólogo de 2012, a produção de diamantes registou igualmente uma diminuição de 2,33%.

Realça-se que o preço médio do quilate Angolano registou uma diminuição trimestral de 1,49%, que associado à diminuição das quantidades produzidas resultou num impacto desfavorável sobre as receitas totais deste sector da economia.

Indústria Cimenteira

I Trim II Trim III Trim IV Trim 2012 I Trim2013

Fonte: Ministério de Geologia e Minas

Gráfico 19 - Comportamento da Produção Diamantífera (I Trim’12 – I Trim’13)

2150,00 2100,00 2050,00 2000,00 1950,00 1900,00 1850,00 1800,00 146,00 144,00 142,00 140,00 138,00 136,00 134,00 132,00 130,00 128,00 126,00

Preço dos Diamantes Produção de Diamantes (Milhões Quilates)

Gráfico 20 - Comportamento da Produção de Cimento (I Trim’12 – I Trim’13)

Produção de Cimento (Mil Toneladas) Fonte: Ministério do Planeamento/Nova Cimangola/Secil Lobito

500,00 400,00 300,00 200,00 100,00 0,00

I Trim II Trim III Trim IV Trim 2012

I Trim 2013

(28)

No I trimestre de 2013, a produção de cimento registou um decréscimo trimestral de 18,61%, passando de 374,55 mil toneladas no IV trimestre de 2012 para 304,86 mil toneladas no I trimestre de 2013. Essa queda foi maioritariamente influenciada pela produção do mês de Março de 88,85 mil toneladas, tendo as produções de Janeiro e Fevereiro sido de 113,46 e 102,56 mil toneladas, respectivamente. Esta evolução negativa poderá ser um dos reflexos do agravamento, desde o II trimestre de 2012, do indicador de confiança do sector de construção. De acordo com a Nova Cimangola, outro factor que poderá ser responsável pela queda da produção de cimento desde o início de 2013 é a redução acentuada de vendas de cimento, que resulta do aumento da concorrência neste sector, mais concretamente do cimento Chinês importado.

Indústria Energética

A tendência trimestral de aumento da distribuição nacional de energia que se vem verificando desde o final do ano de 2012 também foi observada no I trimestre de 2013, tendo-se registado um crescimento significativo de 44,99% face à distribuição do IV trimestre de 2012, o equivalente a um aumento de 16,74% face ao período homólogo de 2012.

Indicador do Clima Económico (I Trimestre de 2013)

Esta secção retrata a situação económica actual na óptica dos agentes económicos através do indicador de confiança, compilado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Este indicador mede a percepção dos empresários sobre o desempenho dos sectores da economia num determinado período de tempo, que se pretende de curto prazo, neste caso trimestral. O referido indicador é calculado com base numa recolha de dados realizada através de um inquérito de conjuntura dos sectores da indústria extractiva, indústria transformadora, construção, comércio, turismo e transportes nas províncias de Luanda, Benguela, Huíla e Kwanza Sul. Realça-se que cerca de 80% das empresas do país encontram-se sediadas nessas quatro províncias e empregam aproximadamente 53,50% do total de trabalhadores. Adicionalmente destaca-se que o indicador de clima económico (ICE) é um instrumento de avaliação das expectativas dos empresários sobre a evolução da economia no curto prazo. Este indicador é resultado da média aritmética simples dos saldos das respostas extremas (SER) das mesmas variáveis que compõem os diferentes indicadores de confiança (IC) sectoriais após a sua normalização e aplicação da média móvel.

Gráfico 21 - Comportamento da Distribuição de Energia (I Trim’12 – I Trim’13)

1800,00 1600,00 1400,00 1200,00 1000,00 800,00 600,00 400,00 200,00 0,00

I Trim II Trim III Trim IV Trim 2012

I Trim 2013

Distribuição Nacional de Energia pela ENE (MWh) Fonte: Empresa Nacional de Electricidade

(29)

Gráfico 22 - Indicador do Clima Económico (I Trim’12 – I Trim’13)

Média ICE

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

10 10 10 11 12 12,5 12,0 11,5 11,0 10,5 10,0 9,5 9,0

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim

2012 2013

Como ilustrado no gráfico 22, no IV Trimestre de 2012 o ICE encontra-se acima da média da série, com 10,6. Com efeito, no I trimestre de 2013 verificou-se um aumento do ICE, tanto em termos trimestrais como em termos homólogos. Como este se encontra acima da média do período em análise, demonstra uma melhoria, ainda que discreta, do clima económico Angolano. Esta evolução trimestral positiva pode estar associada ao comportamento trimestral positivo da indústria extractiva, do comércio, dos transportes e do turismo, cujo efeito sobre o aumento do ICE foi de 1 ponto relativamente ao IV trimestre7 de 2012. Realça-se que os comportamentos trimestrais negativos da

indústria transformadora e da construção terão impossibilitado um maior crescimento do ICE.

Indústria Transformadora

Segundo o boletim do INE, o indicador de confiança deste sector evoluiu negativamente em relação ao período anterior. A variação trimestral foi resultante do comportamento desfavorável das perspectivas de produção, produção actual e emprego.

Gráfico 23 - Índice de Confiança - Indústria Transformadora (I Trim’12 – I Trim’13)

Fonte: INE

2012

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim 2013 24 22 20 18 16 14 12 10 Média IC Indústria Transf. 15 15 14 17 19

(30)

Construção

Gráfico 24 - Índice de Confiança - Construção (I Trim’12 – I Trim’13)

Fonte: INE 2012 0 -5 -10 -15 -20 -25 Média IC Construção 2013 I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim

-10 -4 -6 -15 -21 -11

A partir do III trimestre de 2012, o indicador de confiança trimestral do sector de construção tem-se vindo progressivamente a agravar. Essa tendência foi influenciada pela evolução trimestral negativa da carteira de encomendas, das perspectivas de actividade e das perspectivas de emprego.

Comércio

No I trimestre de 2013, o indicador de confiança do sector do comércio continuou a apresentar um comportamento favorável, tendo-se situado acima da média e tendo registado uma evolução positiva, tanto em termos trimestrais como em termos homólogos. Esta evolução está associada essencialmente ao aumento dos níveis de stock do sector.

Gráfico 25 - Índice de Confiança - Comércio (I Trim’12 – I Trim’13)

Fonte: INE IC Comércio Média

2012

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim 22 20 18 16 14 12 10 2013 16 16 20 15 12 12

(31)

Transportes

Gráfico 26 - Índice de Confiança - Transportes(I Trim’12 – I Trim’13)

Fonte: INE

2012

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim 2013 Média IC Transportes 45 40 35 30 25 20 27 35 35 36 38 40

O indicador de confiança do sector dos transportes do I trimestre de 2013 encontra-se acima da média da série e aumentou em relação ao trimestre anterior, o que sugere que a conjuntura deste sector é favorável. Esta evolução deveu-se à estabilidade da actividade das empresas do sector e ao aumento das perspectivas de emprego para o próximo trimestre.

Turismo

Gráfico 27 - Índice de Confiança - Turismo (I Trim’12 – I Trim’13)

2012

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim 2013 Média IC Turismo Fonte: INE 3 2 1 0 -1 -2 -3 -4 -5 -2 -2 -4 -1 2

Em termos gerais, no I trimestre de 2013 a conjuntura económica no sector do turismo foi mais favorável dado que o indicador de confiança contrariou a tendência descendente registada no trimestre anterior, situando-se acima da média da série. Há que destacar que o indicador de confiança também evoluiu positivamente quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Segundo os empresários, esta evolução deveu-se principalmente ao aumento da actividade das empresas e da melhoria das perspectivas em relação ao emprego.

(32)

Gráfico 28 - Índice de Confiança - Indústria Extractiva (I Trim’12 – I Trim’13)

Fonte: INE IC Extractiva Média

2012

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim 25 20 15 10 5 0 2013 12 11 4 8 18 20

No I trimestre de 2013, a indústria extractiva continuou a registar uma melhoria conjuntural dado que o indicador de confiança aumentou ligeiramente, de 18 para 20. O aumento do ICE deste sector e o facto de ter continuado acima da média da série (12) deve-se essencialmente ao aumento das perspectivas de exportação. Realça-se, igualmente, o aumento do indicador de confiança do I trimestre de 2013 face ao trimestre homólogo de 2012, devido ao aumento da produção e das boas perspectivas para o sector no próximo trimestre.

Indústria Extractiva

No I trimestre de 2013 o saldo da Conta de Bens deteriorou-se em 2,07% face ao trimestre anterior. Esta fraca dinâmica reflecte, em parte, a redução das exportações numa escala superior à da redução das importações.

A análise agregada do saldo da Conta de Bens do I trimestre de 2013 indica uma posição de USD 11.920,53 milhões, o que corresponde a uma redução de USD 251,58 milhões em relação ao IV trimestre de 2012 (USD 12.172,11 milhões), e uma redução de USD 987,06 milhões, face ao período homólogo de 2012.

Gráfico 29 - Saldo da Conta de Bens (I Trim’12 – I Trim’13)

13.500 13.000 12.500 12.000 11.500 11.000 10.500 10.000 12.908

I Trim II Trim III Trim IV Trim

2012 I Trim2013 Fonte: DES/BNA 11.246 12.172 11.034 11.920 Milhões de US$

Sector Externo

Conta de Bens

(33)

Tal como se pode observar na tabela 6, as importações do I trimestre de 2013, USD 5.219,97 milhões, foram inferiores às importações do I trimestre de 2012, em 20,09% (USD 6.532,13), e do IV trimestre de 2012, em 10,61% (USD 5.839,71 milhões).

Tabela 6 - Importações e Exportações - FOB (I Trim’12 – I Trim’13)

19.439,72 6.532,13 12.954,16 17.140,50 5.219,97 11.920,53 16.901,94 5.655,92 11.246,02 16.723,05 5.689,17 11.033,88 18.011,82 5.839,71 12.172,11 71.076,53 23.716,93 47.359,60 17.140,50 5.219,97 11.920,53 11,51% 30,45% 3,56% -4,84% -10,61% -2,07% 22,61% 47,05% 13,10% 2012-2013 -11,83% -20,09% -7,65%

I Trim II Trim III Trim IV Trim Acum I Trim 2011-2012

2012 2013 Fonte: DES/BNA Exportações Importações Conta de Bens Exportações Importações Conta de Bens

Milhões de USD ∆ ∆ Acum

No trimestre em análise, a análise segmentada por parceiros económicos evidencia Portugal como o principal parceiro comercial de Angola. As importações provenientes de Portugal representam 17,18% do total das importações de Angola. Realça-se que este peso sofreu uma queda trimestral dado que no IV trimestre de 2012 fixava-se em 19,06%. Importa, igualmente, mencionar que, a seguir às importações provenientes de Portugal, as importações provenientes da China destacam-se com 12,28% do total das importações Angolanas.

Numa análise segmentada por produtos, comparando o I trimestre de 2013 ao IV trimestre de 2012, verifica-se que se registou uma diminuição das importações de todos os produtos, com excepção dos combustíveis. No âmbito da análise do peso trimestral dos produtos cabe destacar os combustíveis e alimentos com 20,56% e 17,01% do total das importações, respectivamente.

Tabela 7 - Evolução do Valor FOB das Importações por Países (I Trim’12, IV Trim’12 e I Trim’13)

Fonte: DES/BNA

Países Portugal

Estados Unidos da América China

Bélgica África do Sul Brasil

Emiratos Árabes Unidos Outros

Total

Milhões de USD Peso

Jan Fev2013Mar Jan 2013Fev Mar

2012 314,42 105,61 228,34 127,10 57,72 87,76 72,58 705,85 1.699,38 263,86 64,39 183,53 75,21 60,75 80,94 57,76 685,25 1.471,68 318,63 79,72 229,14 85,63 65,36 100,17 72,59 1.097,66 2.048,91 18,50% 6,21% 13,44% 7,48% 3,40% 5,16% 4,27% 41,54% 100,00% 17,93% 4,38% 12,47% 5,11% 4,13% 5,50% 3,92% 46,56% 100,00% 15,55% 3,89% 11,18% 4,18% 3,19% 4,89% 3,54% 53,57% 100,00% 891,83 357,47 487,63 399,72 166,53 246,73 169,85 3.812,36 6.532,13 1.108,08 288,02 653,35 348,65 265,03 304,56 260,50 2.611,50 5.839,71 896,91 249,72 641,01 287,94 183,83 268,87 202,93 2.488,76 5.219,97 17,18% 4,78% 12,28% 5,52% 3,52% 5,15% 3,89% 47,68% 100,00%

(34)

Tabela 8 - Importações por Categoria Económica (I Trim’12 – I Trim’13) Produtos Combustíveis Alimentos Reactores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos ou partes Veículos automóveis, tractores, motocicletas e outros ciclos, outros terrestres, partes e acessórios Outros Total Fonte: DES/BNA Peso Variação % Milhões de USD 33,7% -6,3% -25,7% -10,3% -19,0% -10,61% 10,8% 10,8% -10,7% -97,3% -2,3% -20,09% 968,91 801,19 709,62 1405,67 2646,73 6.532,13 1.408,49 683,63 756,37 16,84 2.790,58 5.655,92 859,45 785,16 873,60 37,61 3133,34 5.689,17 802,65 948,32 852,68 42,55 3.193,50 5.839,71 14,83% 12,27% 10,86% 21,52% 40,52% 100,00% 24,90% 12,09% -86,63% 0,30% 49,34% 100,00% 15,11% 13,80% -84,64% 0,66% 55,08% 100,00% 13,74% 16,24% 14,60% 0,73% 54,69% 100,00%

I Trim II Trim III Trim IV Trim Total I Trim I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim I Trim

2012 2012 2013 2012 2013 2013 Trim (12-13) 4.039,51 3218,31 3.192,28 1502,68 11.764,15 23.716,93 20,56% 17,01% 12,13% 0,73% 49,56% 100,00% 1.073,20 888,11 633,41 38,17 2.587,07 5.219,97

Ainda no período em análise observou-se uma diminuição das exportações de 4,84% relativamente ao trimestre anterior, e de 11,83% em relação ao I trimestre de 2012. O petróleo continua a ser o produto de maior peso sobre as exportações do país (97,10%). Realça-se que as exportações trimestrais de diamantes desaceleraram em 7,13% em relação ao último trimestre de 2012.

Tabela 9 - Exportação por Produtos (I Trim’12 – I Trim’13)

Países Petróleo Bruto Diamantes Outros Total 18.869,83 250,96 318,93 19.439,72 16.241,88 354,33 305,73 16.901,94 16.300,18 263,70 159,17 16.723,05 17.459,50 290,46 261,85 18.011,82 16.643,34 269,74 227,41 17.140,50 97,28% 1,29% 1,43% 100% 96,13% 2,08% 1,79% 100% 97,23% 1,56% 1,21% 100% 97,19% 1,62% 1,20% 100% 97,10% 1,57% 1,33% 100% -4,67% -7,13% -13,15% -4,84% -11,80% 7,48% -28,70% -11,83% 2012 2013 2012 2013 2013 2012-2013 Fonte: DES/BNA

I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim I Trim I Trim

(35)

Evolução da Taxa de Câmbio

A taxa média de referência registou uma depreciação de 0,17%, passando de 95,83 Kz/USD em Dezembro de 2012 para 95,98 Kz/USD em Março de 2013.

Em relação aos restantes mercados há que realçar que no mercado secundário registou-se uma apreciação de 0,18% das notas, e de 0,04% das divisas. Por seu lado, a taxa praticada pelas casas de câmbio sofreu uma depreciação de 1,74% e a do mercado informal depreciou 0,78%.

O diferencial entre as taxas de câmbio do mercado secundário de notas e do informal aumentou de 7,33% em Dezembro de 2012 para 8,37% em Março de 2013. Nos últimos doze meses, a taxa de câmbio de referência, a taxa do mercado secundário de notas e a taxa do mercado informal registaram depreciações de cerca 0,69%, 0,25% e 4,49%, respectivamente. Esta evolução evidencia que as taxas de câmbio continuam a não registar volatilidades consideráveis.

Tabela 10 - Taxas de Câmbio: Resumo dos Mercados Primário, Secundário, Informal e Casas de Câmbio

(Jan’12 - Mar’13) Mercado Informal (Notas) Compra Venda Média Casas de Câmbio Compra Venda Média Bancos (Notas) Compra Venda Média Bancos (Divisas) Compra Venda Média Mercado Primário (Taxa Referência) Compra Venda Média 100,000 102,500 101,250 98,056 101,667 99,861 100,000 102,250 101,125 97,833 101,556 99,694 100,000 102,250 101,125 97,889 101,500 99,694 100,000 102,250 101,125 98,222 101,356 99,789 100,000 102,083 101,042 98,500 101,389 99,944 100,000 102,500 101,250 98,750 101,613 100,181 100,333 102,917 101,625 99,444 101,967 100,706 100,833 105,000 102,917 99,438 101,969 100,703 101,333 105,000 103,167 99,500 101,900 100,700 101,333 105,000 103,167 99,667 102,044 100,856 102,500 106,750 104,625 99,889 102,156 101,022 102,667 107,000 104,833 99,667 102,439 101,053 103,000 107,167 105,083 100,300 102,750 101,525 105,000 108,000 106,500 100,850 103,630 102,240 104,167 107,167 105,667 101,300 104,320 102,810 1,461% 0,156% 0,795% 1,639% 1,836% 1,739% 4,167% 4,808% 4,491% 3,485% 2,778% 3,125% 95,384 96,014 95,699 94,958 97,653 96,306 95,639 98,140 96,890 94,633 98,440 96,537 95,262 97,592 96,427 95,196 98,349 96,772 95,051 97,890 96,470 94,754 97,804 96,279 95,070 98,324 96,697 95,182 98,516 96,849 95,449 98,732 97,090 95,473 98,873 97,173 95,788 98,993 97,391 95,428 98,995 97,211 95,195 99,080 97,138 -0,292% 0,210% -0,037% -0,465% 0,959% 0,256% 96,574 98,435 97,505 95,034 98,770 96,902 95,917 98,604 97,261 95,829 98,615 97,222 95,397 98,635 97,016 94,937 98,585 96,761 94,710 98,670 96,690 95,805 98,700 97,253 94,837 98,660 96,748 94,912 98,714 96,813 93,900 98,851 96,376 96,303 99,041 97,672 95,566 99,110 97,338 95,173 99,310 97,242 95,784 99,219 97,502 -0,540% 0,180% -0,175% -0,140% 0,624% 0,248% 95,055 95,531 95,293 95,067 95,542 95,304 95,081 95,556 95,318 95,092 95,567 95,329 95,107 95,583 95,345 95,122 95,598 95,360 95,139 95,615 95,377 95,155 95,631 95,393 95,182 95,658 95,420 95,232 95,708 95,470 95,473 95,951 95,712 95,587 96,065 95,826 95,700 96,179 95,940 95,722 96,201 95,962 95,744 96,223 95,984 0,165% 0,164% 0,165% 0,698% 0,698% 0,698%

Jan ‘12 Fev’12 Mar’12 Abr’12 Mai’12 Jun’12 Jul’12 Ago’12 Set’12 Out’12 Nov’12 Dez’12 Jan’13 Fev’13 Mar’13 Trim. 12 Meses

Fonte: BNA/DMA/DSI/DES

(36)

Quando a trajectória da taxa de câmbio e da inflação são comparadas observa-se que a taxa de câmbio apresenta uma evolução relativamente estável ao longo do trimestre e que a taxa de inflação apresenta uma ligeira inversão na sua trajectória decrescente. Porém espera-se que à semelhança do que aconteceu em 2012, esta inversão na trajectória da taxa de inflação seja apenas temporária.

No final do I trimestre de 2013 o stock das Reservas Internacionais Líquidas (RIL) foi de USD 32.276,38 milhões, o que representou uma expansão de 5,34% em relação ao trimestre anterior e uma expansão de 19,53% em relação ao período homólogo de 2012.

Gráfico 30 - Actividade do Mercado Cambial vs. Inflação Homóloga (I Trim’12 – I Trim’13)

Fonte: BNA e INE

96,50 96,00 95,50 95,00 94,50 94,00 93,50 93,00 92,50 12,00% 11,50% 11,00% 10,50% 10,00% 9,50% 9,00% 8,50% 8,00% 7,50% 7,00% Inflação Homóloga Taxa de Câmbio 95,29 95,30 95,32 95,33 95,35 95,36 95,37 95,39 95,42 95,47 95,71 95,83 95,96 95,98 11,48% 11,32% 11,12% 10,88% 10,51% 10,11% 10,02% 9,87% 9,65% 9,76% 9,83% 9,02% 8,90% 9,04% 9,11%

Jan’12 Fev’12 Mar’12 Abr’12 Mai’12 Jun’12 Jul’12 Ago’12 Set’12 Out’12 Nov’12 Dez’12 Jan’13 Fev’13 Mar’13 I Trim II Trim III Trim IV Trim I Trim

Gráfico 31 - Evolução das Reservas Internacionais Líquidas (I Trim’12 – I Trim’13)

Fonte: DES/BNA

Obrigações de Curto Prazo Reservas Brutas Reservas Internacionais Líquidas (RIL)

80.000 70.000 60.000 50.000 40.000 30.000 20.000 10.000 000 -10.000 32.276,38 30.638,91 30.042,62 30.344,03 27.002,15 34.627 33.041 32.462 32.753 29.447 -2.444 -2.409 -2.419 -2.402 -2.350 I Trim II Trim III Trim IV Trim

2012

I Trim 2013

Obs.: Dados Expressos em Milhões de USD

Milhões de USD

(37)

A análise do sector fiscal baseia-se em informação preliminar disponibilizada pelo Ministério das Finanças dado que os valores finais para o ano fiscal de 2012 ainda não contabilizados na totalidade.

Receitas

A execução da programação financeira do I trimestre de 2013 foi realizada com base na taxa de câmbio média Kz 95,85/USD – Kz 0,16 acima do programado – e na exportação de 164,27 milhões de barris de petróleo bruto, ou seja 12,11 % acima do programado. O preço médio do petróleo foi de USD 110,44 por barril, 6,71% acima do programado. Assim, os fluxos de recursos do Tesouro do trimestre atingiram Kz 971.155,48 milhões, dos quais Kz 936.083,69 milhões (96,39%) referentes a receitas do período e Kz 35.071,79 milhões (3,61%) referentes a desembolsos de Financiamentos.

Após a consignação de receitas no montante de Kz 299.807,88 milhões, as disponibilidades líquidas para o período foram de Kz 671.347,60 milhões.

Destaca-se que as receitas do período foram constituídas maioritariamente pelos pagamentos da concessionária nacional (Sonangol), enquanto os desembolsos de financiamentos corresponderam integralmente a financiamentos externos.

A Receita Total do I trimestre de 2013 representou um grau de execução de 83,17% do programado, enquanto no IV trimestre e no I trimestre de 2012, o grau de execução da receita total situou-se em 106,05% e 91,14% do programado, e no I trimestre de 2013 o grau de execução da receita situou-se abaixo dos 90%, mais concretamente 83,17%. As disponibilidades líquidas do I trimestre de 2013 registaram uma diminuição de 44,48% em relação ao IV trimestre e de 44,49% em relação ao período homólogo de 2012, representando um grau de execução de 67,26% face ao programado.

Sector Fiscal

Tabela 11 - Receitas Realizadas - Informação Preliminar

Saldos Livres Acumulados Receitas de Exercícios Anteriores Desembolsos de Financiamentos Receitas do Período Receitas Correntes Tributária Petrolíferas Não petrolíferas Receitas de Capital Receitas Consignadas Total das Receitas Total das Receitas Líquidas

I Trim’12 Grau de Exec. IV Trim’12 Grau de Exec. I Trim’13 Grau de Exec. II Trim’13

207.695,26 0,00 79.660,55 1.110.314,49 1.109.837,49 1.109.837,49 904.514,49 205.323,00 477,00 295.929,79 1.397.670,30 1.101.740,51 207.695,26 242.505,12 48.025,47 775.656,63 775.492,44 775.492,44 487.128,18 288.364,26 164,19 53.593,38 1.273.882,48 1.220.289,10 0,00 0,00 190.046,83 1.038.811,00 1.038.371,00 1.038.371,00 825.423,00 212.948,00 440,00 295.117,90 1.228.857,83 933.739,93 0,00 155.704,08 110.713,50 1.036.845,31 1.036.597,13 1.036.597,13 836.672,65 199.924,48 248,18 93.989,54 1.303.262,89 1.209.273,35 0,00 0,00 153.659,34 1.014.062,12 1.013.544,12 1.013.544,11 764.728,71 248.815,40 518,00 169.578,55 1.167.721,46 998.142,91 0,00 0,00 35.071,79 936.083,69 936.083,69 936.083,68 741.848,10 194.235,58 0,00 299.807,88 971.155,48 671.347,60 100,00 - 60,29 69,86 69,87 69,87 53,86 140,44 34,42 18,11 91,14 110,76 -- 58,26 99,81 99,83 99,83 101,36 93,88 56,40 31,85 106,05 129,51 -- 22,82 92,31 92,36 92,36 97,01 78,06 0,00 176,80 83,17 67,26 50.000,00 260.207,27 1.127.114,78 1.126.607,78 1.126.607,78 894.954,78 231.653,00 507,00 184.584,78 1.437.322,05 1.252.737,27

Prog. Exec.I Trim’12(%) Prog. Exec. IV Trim’12(%) Prog. Exec.I Trim’13(%) Prog. Receitas

Fonte: Ministério das Finanças

(38)

Gráfico 32 - Receitas Previstas e Realizadas (I Trim’12 – I Trim’13)

Fonte: Ministério das Finanças

1.400.000 1.200.000 1.000.000 800.000 600.000 400.000 200.000 000 I Trim I Trim 2013 2012

Receitas Previstas Receitas Realizadas

Obs.: Dados Expressos em Milhões de Kz

A execução das receitas petrolíferas esteve próxima do montante programado, dado que fixou-se em 97,01%. Quando comparada à execução do período homólogo de 2012 (53,86%) observa-se uma melhoria na arrecadação de impostos petrolíferos. Por outro lado, as receitas não petrolíferas tiveram um desempenho inferior, ao registarem um grau de execução em relação à programação de 78,06%, face aos 140,44% do mesmo período de 2012.

No I trimestre de 2013, o grau de execução das receitas do período situou-se em 92,31% do programado, sendo que no período homólogo de 2012 e no IV trimestre, o grau de execução foi de 99,81% e 69,86%, respectivamente.

Quanto às receitas do exercício continuam a ser representadas maioritariamente por receitas correntes, sendo que 79,25% corresponderam a receitas petrolíferas e 20,75% a receitas não petrolíferas.

Para o II trimestre de 2013 projecta-se um aumento do total das receitas de 23,09% e de 48,00%, face ao programado e ao executado do I trimestre de 2013, respectivamente. Deste modo, o volume total de receitas no II trimestre de 2013 poderá alcançar Kz 1.437.322,05 milhões e deverá ser composto essencialmente por receitas correntes, das quais 79,44% são provenientes das receitas petrolíferas e 20,56% das receitas não petrolíferas.

Gráfico 33 - Estrutura das Receitas (I Trim’12 – I Trim’13)

Estrutura das Receitas Fiscais Composição das Receitas Correntes

Fonte: Ministério das Finanças

0% 20% 40% 60% 80% 100% 20,75% 79,25% 80,71% 19,29% 37,18% 62,82% I Trim’13 IV Trim’12 I Trim’12

Correntes Capital Petrolíferas Não Petrolíferas

0% 20% 40% 60% 80% 100% 99,98% 100,00% 99,98% I Trim’13 IV Trim’12 I Trim’12

Referências

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