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Demonstrações Financeiras em 30 de junho de 2008

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2008 (NOTA 2.1)

ÍNDICE

Página

Relatório de Revisão Limitada das Demonstrações Contábeis de Períodos Intermédios

Folha de Rosto... 1

Balanço Patrimonial ... 2

Demonstração dos Resultados... 7

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ... 9

Demonstração de Fluxo de Caixa e seus Equivalentes ... 10

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras ... 12

Anexo A - Detalhe dosTítulos Públicos e Privados ... 41

Anexo B - Classificação dos Financiamentos por situação e garantias recebidas ... 43

Anexo C - Concentração dos Financiamentos ... 45

Anexo D - Abertura por Prazos dos Financiamentos... 46

Anexo E - Detalhe das Participações em Outras Sociedades ... 47

Anexo F - Movimentação do Imobilizado e Outros Bens ... 49

Anexo G - Detalhe dos Bens Intangíveis ... 50

Anexo H - Concentração dos Depósitos... 51

Anexo I - Abertura por Prazos dos Depósitos, Outras Obrigações porIntermediaçã Financeira e Obrigações Negociáveis Subordinadas... 52

Anexo J - Movimentação de Provisões... 53

Anexo K - Composição do Capital Social... 54

(3)

DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

DE PERÍODOS INTERMEDIÁRIOS

Senhores Diretores do

BANCO PATAGONIA S.A.

Teniente General J. D. Perón 500

Cidade Autônoma de Buenos Aires

1. Realizamos uma revisão limitada do balanço patrimonial adjunto do BANCO PATAGONIA S.A. em 30 de junho de 2008 e das correspondentes demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e do fluxo de caixa e equivalentes referentes ao período de seis meses findo nessa data. Também, realizamos uma revisão limitada do balanço patrimonial consolidado adjunto do BANCO PATAGONIA S.A. e suas sociedades controladas em 30 de junho de 2008 e das correspondentes demonstrações consolidadas dos resultados e do fluxo de caixa e equivalentes referentes ao período de seis meses findo nessa data, que se expõem como informação complementar no Quadro I. Essas demonstrações contábeis são responsabilidade da Diretoria da Entidade.

2. Nossa revisão foi realizada de acordo com as normas da Resolução Técnica N° 7 da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas, aplicáveis à revisão limitada de demonstrações contábeis de períodos intermediários e com as “Normas mínimas sobre auditorias externas” emitidas pelo Banco Central da República Argentina (BCRA) para a revisão de demonstrações contábeis trimestrais. Segundo essas normas, uma revisão limitada consiste principalmente em aplicar procedimentos analíticos à informação contábil e em realizar consultas aos responsáveis pelas questões contábeis e financeiras. O alcance desta revisão es substancialmente menor ao de uma auditoria de demonstrações contábeis, cujo objetivo é a expressão de um parecer sobre as demonstrações contábeis consideradas em seu conjunto. Portanto, não expressamos tal

(4)

Profissional de Ciências Econômicas da Cidade Autônoma de Buenos Aires, República Argentina, em alguns aspectos de avaliação e exposição que se descrevem e quantificam na mencionada nota.

4. Com base na nossa revisão, não tivemos conhecimento de fatos ou circunstâncias que tornem necessário realizar alterações significativas às demonstrações contábeis mencionadas no parágrafo 1, para que as mesmas estejam apresentadas de acordo com as normas estabelecidas pelo BCRA e, exceto pelo efeito das questões mencionadas no parágrafo 3, com as normas contábeis profissionais vigentes na Cidade Autônoma de Buenos Aires, República Argentina.

5. No que diz respeito ao balanço patrimonial do BANCO PATAGONIA S.A. individual e consolidado em 31 de dezembro de 2007 e com as demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e da origem e aplicação de recursos individuais e consolidados referentes ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2007, apresentados com fins de comparação, informamos que:

a) No dia 18 de fevereiro de 2008 emitimos um parecer de auditoria sobre as demonstrações contábeis do BANCO PATAGONIA S.A. em 31 de dezembro de 2007 referentes ao exercício encerrado nessa data, ao qual nos reportamos, que incluiu exceções sobre diferenças entre a aplicação das normas do BCRA e as normas contábeis profissionais vigentes na Cidade Autônoma de Buenos Aires, República Argentina, que são detalhadas na nota 3. às mencionadas demonstrações contábeis. Não fizemos a auditoria de nenhuma demonstração contábil levantada em nenhuma data e em nenhum período posterior a 31 de dezembro de 2007;

(5)

d) As demonstrações contábeis do BANCO PATAGONIA S.A. surgem de registros contábeis realizados, em seus aspectos formais, conforme as normas legais vigentes e as normas regulamentares do BCRA

e) Em 30 de junho de 2008, a dívida apurada em conceito de depósitos e contribuições com destino ao Sistema Integrado de Aposentadorias e Pensões, que constam dos registros contábeis da Entidade, chegam a $ 8.252.235 não sendo exigível nessa data.

Cidade Autônoma de Buenos Aires, 7 de agosto de 2008

PISTRELLI, HENRY MARTIN e ASOCIADOS S.R.L. C.P.C.E.C.A.B.A. Livro 1 - Folha 13

Andrea N. Rey Sócia

Contadora Pública (U.B.A.) C.P.C.E.C.A.B.A. Livro 241 - Folha 1

(6)

Domicílio Legal:

Teniente Gral. Juan D. Perón 500 – Cidade Autônoma de Buenos Aires - República Argentina Atividade Principal: Banco Comercial C.U.I.T.: 30 - 50000661 – 3

Data de Constituição: 4 de maio de 1928

(1) Dos atos constitutivos: 18/09/1928 Data

(2) Da alteração: 14/08/07

Livro de Sociedade por Ações: 36 Dados de Inscrição no Registro

Público de Comércio da Cidade Autônoma

de Buenos Aires

Número: 13.424

Data de vencimento do contrato social: 29 de agosto de 2038 Exercício Financeiro Nº 85

Data de início: 1º de janeiro de 2008 Data de encerramento: 31 de dezembro de 2008 Composição do Capital (Nota 4)

Quantidade e características das Em Pesos

ações em circulação Subscrito Integralizado

748.155.678 ações ordinárias escriturais

de VN $ 1 e de um voto cada uma 748.155.678 748.155.678 Informação requerida pelo Banco Central da República Argentina

Nome do auditor assinante: Andrea N. Rey

Associação Profissional: Pistrelli, Henry Martin e Asociados S.R.L. Relatório correspondente ao período de seis meses

(7)

ATIVO 30/06/08 31/12/07 A. Disponibilidades

Caixa 318.331 303.389

Bancos e correspondentes 752.225 766.019

Banco Central da República Argentina (BCRA) 582.253 540.055

Outras do País 13.647 12.588

Do exterior __156.325 _ 213.376

1.070.556 1.069.408 B. Títulos Públicos e Privados ( Anexo A)

Detenções para operações de compra e venda ou intermediação 397.739 418.256

Títulos públicos sem cotação 64 449

Investimentos em títulos privados com cotação 196 365

Instrumentos emitidos pelo BCRA __939.326 1.263.132

1.337.325 1.682.202 C. Empréstimos

Ao setor público não financeiro (Anexos B, C e D) 33.322 207.345

Ao setor financeiro (Anexos B, C e D) 245.441 188.023

Interfinanceiros (Call Outorgados ) 168.611 83.500

Outros financiamentos a instituições financeiras locais 75.130 101.991 Juros, ajustes e diferenças de câmbio apuradas a receber 1.700 2.532 Ao setor privado não financeiro e residentes no exterior (Anexos B, C e D) 3.661.036 3.029.534

Adiantamentos 697.501 595.328 Documentos 1.455.870 1.205.598 Hipotecários 130.982 131.024 Garantias (Pignoratícios ) 58.755 45.036 Pessoais 663.411 488.763 Cartões de crédito 384.039 329.325 Outros 245.670 214.820

Juros, ajustes e diferenças de cotação apurados a receber 33.623 27.417

(Juros garantidos por documento) (8.815) (7.777)

(Provisões) (Anexo J) _(90.891) (96.172)

(8)

ATIVO – Continuação 30/06/08 31/12/07 D. Outros Créditos por Intermediação Financeira

Banco Central da República Argentina 98.051 90.976

Crédito a receber por vendas à vista a liquidar e a prazo 741.379 235.255 Valores a receber por compras à vista a liquidar e a prazo 782.526 208.232

Obrigações negociáveis sem cotação (Anexos B, C e D) 13.717 4.424

Outros não incluídos nas normas de classificação de devedores 98.235 80.442 Outros incluídos nas normas de classificação de devedores (Anexos B, C e D) 11.162 3.739 Juros e ajustes apurados a receber cobertos pelas normas de classificação de

devedores (Anexos B, C e D)

282 219

(Provisões) (Anexo J) __(1.756) (2.584)

1.743.596 620.703 E. Leasing Financeiro

Leasing financeiro (Anexos B, C e D) 176.997 154.356

(Provisões) (Anexo J) _(2.153) (1.729)

174.844 152.627 F. Participações em Outras Sociedades (Anexo E)

Em instituições financeiras 28.600 28.121

Outros 36.881 37.050

65.481 65.171

G. Outros Créditos

Devedores por venda de bens (Anexos B, C e D) 8.716 11.018

Imposto de Renda Mínima Estimada - crédito fiscal (Nota 2.4 R) - 9.497

Outros (Nota 17) 108.678 68.748

Juros e ajustes apurados a receber de devedores por venda de bens (Anexos B, C e D) 41 212

(Provisões) (Anexo J) _(5.446) (5.999)

111.989 83.476

H. Imobilizado (Anexo F) 89.642 78.145

I. Outros Bens (Anexo F) 48.506 43.697

J. Bens Intangíveis (Anexo G) - -

K. Itens Pendentes de Classificação 347 184

(9)

PASSIVO 30/06/08 31/12/07

L. Depósitos (Anexos H e I)

Setor público não financeiro 443.361 329.258

Setor financeiro 9.467 9.780

Setor privado não financeiro e residentes no exterior 4.411.513 4.358.789

Contas correntes 887.950 888.771

Contas de poupança 1.229.841 1.274.873

Certificado de depósito 2.001.761 1.936.501

Contas de investimento 12.814 8.952

Outros 257.700 227.199

Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a pagar ___21.447 22.493 4.864.341 4.697.827 M. Outras Obrigações por Intermediação Financeira

Banco Central da República Argentina (Anexo I) 801 722

Bancos e Organismos Internacionais (Anexo I) 20.852 -

Quantias em dinheiro a pagar por compras à vista a liquidar e a prazo 727.050 190.418 Valores a entregar por vendas à vista a liquidar e a prazo 803.073 263.138 Financiamentos recebidos de instituições financeiras locais (Anexo I) 88.491 30.008

Inter-financeiros (call recebidos) 20.633 -

Outros financiamentos de instituições financeiras locais 67.742 29.935

Juros apurados a pagar 116 73

Outras (Anexo I) 265.080 205.490

Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a pagar (Anexo I) _____106 67

1.905.453 689.843

N. Outras Obrigações

Honorários - 1.770

Outras (Nota 17) 117.623 142.862

117.623 144.632

O. Provisões (Anexo J) (Nota 6) 43.169 43.865

P. Obrigações Negociáveis Subordinadas (Anexo I) 146.995 154.134

Q. Itens Pendentes de Classificação 18.901 16.857

TOTAL DO PASSIVO 7.096.482 5.747.158

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (conforme demonstração respectiva) 1.394.712 1.377.185

(10)

CONTAS DE ORDEM 30/06/08 31/12/07 DEVEDORAS

Contingentes

Créditos Obtidos (saldos não utilizados) 2.000 -

Garantias recebidas 3.615.534 3.288.339

Contas contingentes devedoras por contrapartida __142.072 138.691

3.759.606 3.427.030 Controle

Créditos classificados irrecuperáveis 380.112 402.200

Outras (Nota 17) 2.189.111 2.105.818

Contas de controle devedoras por contrapartida __518.622 501.090

3.087.845 3.009.108 Derivativos (Anexo O e Nota 13)

Valor principal de operações a prazo sem entrega do ativo 204.350 281.363

Conta de derivativos devedoras por contrapartida 249.519 284.468

453.869 565.831

Atividade Fiduciária

Fundos em fideicomissos 951.548 658.388

951.548 658.388

(11)

CONTAS DE ORDEM – Continuação 30/06/08 31/12/07 CREDORAS

Contingentes

Créditos acordados (saldos não utilizados) compreendidos nas normas de classificação de devedores (Anexos B, C e D)

24.802 -

Outras garantias outorgadas incluídas nas normas de classificação de devedores (Anexos B, C e D)

37.676 42.791 Outras garantias outorgadas não incluídas nas normas de classificação de devedores 32.625 44.638 Outras incluídas nas normas de classificação de devedores (Anexos B, C e D) 46.969 51.257

Outras não incluídas nas normas de classificação de devedores - 5

Contas contingentes credoras por contrapartida 3.617.534 3.288.339

3.759.606 3.427.030 Controle

Valores a serem creditados 188.904 143.860

Outras 329.718 357.230

Contas de controle credoras por contrapartida 2.569.223 2.508.018

3.087.845 3.009.108 Derivativos (Anexo O e Nota 13)

Valor principal de opções de venda lançadas 43.259 52.663

Valor principal de operações a prazo sem entrega do ativo 206.260 231.805

Contas derivativas credoras por contrapartida 204.350 281.363

453.869 565.831 Atividade Fiduciária

Contas de atividade fiduciária credoras por contrapartida 951.548 658.388 951.548 658.388

TOTAL DAS CONTAS DE ORDEM CREDORAS 8.252.868 7.660.357

(12)

DETALHE 30/06/08 30/06/07 A. RECEITAS FINANCEIRAS

Juros com disponibilidades 4.038 3.918

Juros com empréstimos ao setor financeiro 13.397 11.634

Juros com adiantamentos 61.653 34.326

Juros com documentos 76.330 26.437

Juros com empréstimos hipotecários 7.145 6.519

Juros com empréstimos garantidos 3.523 800

Juros com empréstimos de cartões de crédito 23.243 12.805

Juros com outros empréstimos 60.005 44.697

Juros com outros créditos por intermediação financeira 372 149

Resultado líquido de títulos públicos e privados 94.496 71.993

Resultado com empréstimos garantidos – Decreto 1387/01 1.742 3.610

Ajustes com cláusula C.E.R. 6.532 18.441

Ajustes com cláusula C.V.S. 93 95

Diferenças de câmbio do ouro em moeda estrangeira - 20.136

Outros _38.576 _14.987

391.145 270.547

B. DESPESAS FINANCEIRAS

Juros com depósitos em contas de poupança 3.312 3.181

Juros com certificado de depósito 99.357 67.390

Juros com empréstimos interfinanceiros recebidos (call recebidos) 1.283 928

Juros com financiamentos do setor financeiro 403 30

Juros com outras obrigações por intermediação financeira 351 -

Juros com obrigações subordinadas 4.586 7.507

Outros juros 593 65

Ajustes com cláusula C.E.R. 274 631

Aporte ao fundo de garantia dos depósitos 4.353 3.312

Diferenças de câmbio do ouro em moeda estrangeira 4.206 -

Outros 18.198 _7.914

136.916 90.958

MARGEM BRUTA DE INTERMEDIAÇÃO 254.229 179.589

C. PROVISÕES PARA PERDAS 13.222 5.875

D. RECEITAS DE SERVIÇOS

Vinculadas com operações ativas 70.171 55.638

Vinculadas com operações passivas 79.774 55.489

Outras comissões 11.102 8.754

Outros 28.672 _22.835

(13)

DETALHE – Continuação 30/06/08 30/06/07 E. DESPESAS DE SERVIÇOS Comissões 16.886 8.522 Outros (Nota 17) 36.443 23.482 53.329 32.004 F. DESPESAS ADMINISTRATIVAS

Despesas com pessoal 156.364 96.683

Honorários de diretores e auditores 3.227 1.989

Outros honorários 10.528 9.248

Propaganda e publicidade 7.991 4.901

Impostos 14.911 10.794

Depreciação de bens de uso 5.721 5.816

Outras despesas operacionais 58.774 40.970

Outras _11.095 __7.479

268.611 177.880

RESULTADO LÍQUIDO POR INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 108.786 106.546

G. OUTROS LUCROS

Resultado com investimentos de longo prazo 2.045 4.241

Juros punitivos 464 226

Créditos recuperados e reversão de provisões 18.080 15.438

Outras (Nota 17) _6.407 20.063

26.996 39.968

H. OUTROS PREJUÍZOS

Juros punitivos e despesas pagas em favor do BCRA 32 9

Perdas por inadimplência de outros créditos e com outras provisões 4.209 45

Amortização de diferenças por resoluções judiciais - 2.746

Depreciação e perdas por bens diversos 514 550

Outras (Nota 17) 2.650 10.693

7.405 14.043

RESULTADO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 128.377 132.471

I. IMPOSTO DE RENDA (Nota 2.4. R.) 44.350 44.875

RESULTADO LÍQUIDO DO PERIODO - LUCRO 84.027 87.596

(14)

Aportes não capitalizados

Movimentações Capital

Social (1) emissão de Prêmio na ações (1) Reserva de dividendos legal (2) Resultados não distribuídos (2) Total em 30/06/08 Total em 30/06/07

Saldos no início do exercício 748.156 217.191 160.439 251.399 1.377.185 1.052.300 Distribuição de resultados não

designados aprovados pela Assembléia Geral Ordinaria de Acionistas em 28/04/2008 Reserva Legal Dividendos em dinheiro - - - - 26.539 - (26.539) (66.500) - (66.500) - (100.000)

Resultado Liquido do período lucro 84.027 84.027 87.596

Saldos no final do período 748.156 217.191 186.978 242.387 1.394.712 1.039.896

(1) Vide nota 1 e 4

As notas 1 a 22, os anexos A a L, N e O, e o Quadro I que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras.

(15)

Variações em caixa e equivalentes 30/06/08 30/06/07

Caixa no início do exercício 1.069.408 776.220

Caixa no final do semestre 1.070.556 920.861

Aumento líquido de caixa 1.148 144.641

Causa das variações em caixa Atividades operacionais

Recebimentos (pagamentos) líquidos por:

Títulos públicos e privados 424.758 (147.938)

Empréstimos (280.764) 77.746

Setor financeiro (44.021) 121.421

Setor público não financeiro 189.476 212.127

Setor privado não financeiro e residentes no exterior (426.219) (255.802)

Outros créditos por intermediação financeira (564.200) (322.904)

Bens entregues em leasing financeiro (7.337) (21.877)

Depósitos 80.312 419.582

Setor financeiro (313) (23.593)

Setor público não financeiro 114.103 34.544

Setor privado não financeiro e residentes no exterior (33.478) 408.631

Outras obrigações por intermediação financeira 654.089 309.587

Financiamentos do setor financeiro e interfinanceiros 19.393 (928) Outras (exceto as obrigações incluídas na atividade de financiamento) 634.696 310.515

Recebimentos vinculados com receitas de serviços 188.341 142.546

Pagamentos vinculados com despesas de serviços (51.735) (32.004)

Gastos pagos pela administração (261.610) (178.489)

Recebimentos líquidos de juros punitivos 432 217

Recebimento de dividendos de outras sociedades 546 -

Diferenças pagas por resolução judicial - (2.746)

Outros pagamentos vinculados com lucros e perdas diversas (61.303) (19.243) Pagamentos líquidos por outras atividades operativas (2.575) (1.875)

Pagamento dos impostos de renda (47.752) (2.767)

(16)

30/06/08 30/06/07

Atividades de investimento

(Pagamentos) / recebimentos líquidos por bens de uso (15.853) 3.774 (Pagamentos) / recebimentos líquidos por bens diversos (5.304) 9.118 Recebimentos por venda de participação em outras sociedades - 457

Pagamento por compra de participação de outras sociedades (4) -

Fluxo líquido de caixa (utilizado)/ gerado por atividades de investimento (21.161) 13.349 Atividades de financiamento

Bancos e Organismos Internacionais. 20.852 -

Pagamentos de obrigações subordinadas. (5.618) (7.519)

Pagamento de dividendos (66.500) (100.000)

Fluxo líquido de caixa utilizado nas atividades de financiamento (51.266) (107.519) Resultado financeiro e por retenção de caixa e equivalentes (incluindo juros e

resultado monetário) 2.373 18.976

Aumento liquido de caixa 1.148 144.641

As notas 1 a 22, os anexos A a L, N e O, e o Quadro I que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras.

(17)

NOTA 1: Abertura do Capital Social

De acordo com o aumento de capital social aprovado em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária dos Acionistas do Banco Patagonia S.A realizada em 24 de abril de 2007, a Diretoria da empresa determinou que em 22 de maio de 2007 se realizaria uma oferta de 200.000.000 de ações ordinárias classe “B”, escriturais, de valor nominal $1 cada uma e de um voto por ação, compreendendo uma oferta primária de 75.000.000 de novas ações ordinárias e uma oferta secundária de 125.000.000 de ações ordinárias de propriedade dos acionistas vendedores. Na reunião da Diretoria foi delegado que os acionistas controladores seguirão mantendo o controle da Entidade.

A oferta foi integrada por ações classe “B”, escriturais, de valor nominal $1 cada uma com um voto por ação, realizada simultaneamente na Argentina e no exterior, diretamente na forma de Certificado de Depósitos no Brasil (BDRs) e esta por sua vez diretamente na forma final de American Depositary Shares (ADSs) representados por American Depositary Receipts (ADRs). Cada BDR representa vinte ações clase “B” da Entidade e cada ADS representa um BDR.

Com relação a destinação ou a colocação das ações, 66.600.040 ações foram colocadas mediante oferta pública na Argentina ao público investidor; 8.400.000 ações se colocaram mediante oferta pública no Brasil e 124.999.960 ações foram vendidas mediante colocação privada fora da Argentina e do Brasil.

Em 20 de julho de 2007, as ações da Instituição começaram a ser negociadas na Bolsa de Comércio de Buenos Aires (BCBA) e na Bolsa de Valores de São Pablo (BOVESPA), sob a forma de “BDRs”. Em 23 de julho de 2007, para inscrição do aumento de capital social, a Diretoria da Instituição resolveu aprovar (i) que o valor subscrito da emissão de ações classe “B”, resultou em 75.000.000 de ações classe “B”, e (ii) que o capital social da Instituição em 23 de julho de 2007, resultou em $ 748.155.678, representado por 22.768.818 de ações classe “A” e 725.386.860 de ações classe “B”. Devido a isso, em 14 de agosto de 2007, este aumento de capital social foi registrado no Registro Público de Comércio da Cidade Autônoma de Buenos Aires, sob o Nº 13.424 do Livro 36 das Sociedades por Ações.

Os fundos obtidos nos mencionados aumentos de capital, continuarão sendo destinadas ao processo de expansão dos negócios da Instituição para os próximos anos.

(18)

NOTA 2: Bases da apresentação das demonstrações financeiras

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as normas contábeis estabelecidas pelo Banco Central da República Argentina (BCRA).

2.1. Informação comparativa

De acordo com o requerido pelas normas do BCRA, o Balanço Patrimonial em 30 de junho de 2008, e os anexos que o especificam, se apresentam em forma comparativa com os dados do fechamento do exercício precedente, enquanto as Demonstração dos Resultados, a Evolução do Patrimônio Líquido e a Demonstração do Fluxo de Caixa e seus Equivalentes pelo período de seis meses finalizado em 30 de junho de 2008, são apresentados de forma comparativa com os mesmos do período do exercício anterior.

2.2. Valores expressos em milhares de reais

As atuais demonstrações financeiras expõem valores expressos em milhares de pesos de acordo com o requerido pela CONAU 1 – 111 do BCRA (Comunicação “A” 3359)

2.3. Correção em moeda constante

As normas contábeis profissionais e do BCRA estabelecem que as demonstrações financeiras devem ser expressas em moeda homogênea. Num contexto de estabilidade monetária, a moeda nominal é utilizada como moeda homogênea e, num contexto de inflação ou deflação, as demonstrações financeiras devem ser expressas em moeda de poder aquisitivo da data à qual correspondem, dando reconhecimento contábil às variações no índice de preços internos atacadistas (IPIM) publicado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), de acordo com o método estabelecido na Resolução Técnica (RT) Nº 6 da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de Ciências Econômicas (FACPCE).

As demonstrações financeiras da Instituição reconhecem as variações no poder aquisitivo da moeda até 28 de fevereiro de 2003, de acordo ao requerido pelo Decreto 664/2003 do Poder Executivo Nacional, a Resolução Geral Nº 441 da Comissão Nacional de Valores CNV e a Comunicação “A” 3921 do BCRA.

As normas contábeis profissionais estabelecem que a interrupção na aplicação do método de re-expressão estabelecido pela R.T. Nº 6 da FACPCE teve que ser efetuada a partir de 1º de outubro de 2003. Os efeitos de não ter reconhecido as variações no poder aquisitivo da moeda até a mencionada data não foram significativas com relação às demonstrações financeiras formadas em seu conjunto.

(19)

2.4. Principais critérios de avaliação e exposição

A seguir são descritos os principais critérios de avaliação e exposição seguidos para a preparação das demonstrações financeiras em 30 de junho de 2008 e 2007 (vide nota 2.1).

A. Ativos e passivos em moeda estrangeira

Os ativos e passivos expressos em dólares foram avaliados de acordo com o tipo de câmbio de referência estabelecido pelo BCRA vigente para o dólar no final das operações do último dia útil do período o exercício caso corresponda. Adicionalmente, os ativos e passivos descritos em outras moedas estrangeiras foram convertidos pelas taxas de câmbio publicadas pelo BCRA As diferenças cambiais foram reconhecidas nos resultados de cada período .

B. Títulos públicos e privados

1. Títulos públicos com cotação

a) Detenções para operações de compra e venda ou intermediação

Encontram-se avaliados aos valores de câmbio vigentes no encerramento do período o exercício caso corresponda, no Mercado de Valores de Buenos Aires ou no Mercado Aberto Eletrônico. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada período.

b) Instrumentos emitidos pelo BCRA

Letras do BCRA (LEBAC) e Notas do BCRA. (NOBAC): estão avaliadas pelo seu valor de mercado no encerramento do período o exercício caso corresponda. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada período.

2. Investimentos em títulos privados com cotação

Estão avaliados pelo valor da última cotação registrada no Mercado Aberto Eletrônico ou Mercado de Valores de Buenos Aires, na data de encerramento de cada período o exercício caso corresponda. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada período.

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C. Assistência ao setor público

Empréstimos garantidos nacionais - Decreto 1387/01

Conforme estabelecido na Comunicação “A” 3911 e suas alterações, os empréstimos garantidos emitidos pelo Governo Nacional conforme o Decreto Nº 1387/01, foram registrados em 30 de junho de 2008 e 31 de dezembro de 2007, pelo menor valor entre seu valor presente e seu valor técnico.

A diferença positiva entre o valor presente ou o valor técnico (o menor de ambos) e os valores teóricos conforme definidos no parágrafo 4 da Comunicação “A” 3911, foram registrados em uma conta redutora do ativo. Para fins de determinação do valor técnico, foram consideradas as condições de emissão ou características particulares de cada ativo, considerando, se corresponder, a conversão para pesos de operações em moeda estrangeira, o ajuste por CER e a apuração de juros no encerramento de cada período o exercício caso corresponda. Adicionalmente para o valor presente, os fluxos de recursos conforme as condições contratuais determinadas em cada caso da assistência descrita anteriormente (levando em conta a apuração acumulada no final do mês pela aplicação do CER), foram descontadas as taxas de juros estabelecidas no cronograma do ponto 2 da citada Comunicação.

O Banco também, em base à análise e determinação do valor recuperável dos mesmos, mantém uma provisão por desvalorização pela correspondente diferença.

Essas assistências estão registradas em 30 de junho de 2008 e 31 de dezembro de 2007 sob a descrição de Empréstimos - Ao Setor Público não financeiro por 25.486 e 197.596, respectivamente.

D. Apuração de juros

A apuração dos juros foi realizada sobre a base do cálculo exponencial, exceto para as operações de comércio exterior, os saldos de contas de poupança e os saldos por adiantamentos em conta corrente nas quais foi aplicado o método linear.

O Banco opta diretamente por interromper a apuração dos juros quando os empréstimos apresentam inadimplência em seus pagamentos (geralmente com atrasos superiores a 90 dias) e o recebimento do capital concedido e os juros apurados tenham sua recuperação incerta. Os juros apurados até a data de vencimento do empréstimo, calculado “pro rata die” são considerados como parte do saldo da dívida no momento de determinar o valor das provisões para estes empréstimos. Posteriormente, os juros só são reconhecidos sobre a base do recebimento, uma vez que cancelado o valor a cobrar pelos juros anteriormente apurados.

(21)

E. Apuração da correção pela cláusula CER

Em 30 de junho de 2008 e 31 de dezembro de 2007, alguns ativos e obrigações foram atualizados pelo CER da seguinte forma:

a) Empréstimos garantidos: foram ajustados de acordo com a Resolução 50/2002 do Ministério de Economia, que dispôs que para os pagamentos de renda e amortização destes empréstimos, será tomado o CER de 10 (dez) dias úteis anteriores à data de vencimento do serviço correspondente, atualizando o capital residual até o último dia útil do período . (Vide Nota 2.4.C)

b) Outros empréstimos e outros ativos: foram ajustados de acordo com a Comunicação “A” 3507 e complementares do BCRA, que dispôs que os pagamentos realizados até 31 de dezembro de 2002 fossem realizados nas condições originais de cada operação e sejam classificados como pagamentos por conta, enquanto que o capital foi ajustado a partir de 3 de fevereiro de 2002 pelo CER do dia 31 de dezembro de 2002, deduzindo-lhes os pagamentos por conta mencionados anteriormente da data de pagamento, exceto os abrangidos pela Lei Nº 25.713, que exclui da aplicação desse coeficiente algumas linhas de créditos hipotecários, garantias e pessoais.

c) Depósitos: foram atualizados pelo CER a partir da data de cada operação até o encerramento de cada período o exercico caso corresponda.

F. Apuração da correção pela cláusula CVS

Conforme o disposto na Comunicação “A” 4103 do BCRA, os créditos detalhados na citada comunicação foram atualizados até 31 de março de 2004, pela aplicação do coeficiente CVS e excluídos da aplicação do coeficiente CER.

G. Empréstimos e depósitos de títulos públicos

Foram avaliados de acordo com as taxas de câmbio vigentes para cada título na data de encerramento de cada período o exercico caso corresponda, mais os correspondentes juros apurados. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada período.

H. Provisão por risco de inadimplência, por obrigações eventuais e para outras contingências

a) Provisão por risco de inadimplência e por obrigações eventuais

A provisão por risco de inadimplência foi constituída com base no risco de inadimplência previsto na assistência de crédito da Instituição, como resultado da avaliação do grau de cumprimento dos devedores e das garantias que avaliam as respectivas operações de acordo com as disposições da Comunicação “A” 2950 e complementares do BCRA

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b) Provisão para outras contingências

Compreendem os valores previstos para cobrir eventuais contingências de provável perda, que no caso de ocorrer, darão origem a uma perda para a Entidade.

I. Outros créditos por intermediação financeira

a) Devedores e credores por operações de SWAP, a prazo e à vista a liquidar

Foram avaliados de acordo com os preços acordados para cada operação levando em conta os prêmios apurados na data de encerramento de cada período o exercício caso corresponda.

b) Créditos a receber por vendas e a pagar por compras à vista a liquidar e a prazo

Foram avaliadas de acordo com os preços acordados para cada operação mais os correspondentes prêmios apurados na data de encerramento de cada período o exercício caso corresponda.

c) Valores a receber por compras e a entregar por vendas à vista a liquidar e a prazo

Foram avaliados de acordo com os valores de cotação vigentes para cada valor no Mercado de Valores de Buenos Aires ou no Mercado Aberto Eletrônico, na data de encerramento do período o exercico caso corresponda. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada período.

d) Obrigações negociáveis sem cotação

Foram avaliadas pelo valor de custo acrescido de forma exponencial em função da sua taxa interna de retorno.

e) Outros não incluídos nas normas de classificação de devedores - fideicomissos financeiros

Foram avaliados pelo valor de custo atualizado pela cláusula CER, acrescido de forma exponencial em função da sua taxa interna de retorno.

J. Bens entregues em leasing financeiro

Estes bens estão contabilizados pelo valor atual dos valores não apurados, calculado conforme as condições acordadas nos respectivos contratos líquidos da provisão para risco de inadimplência.

(23)

K. Participações em outras sociedades

Em 30 de junho de 2008 e 31 de dezembro de 2007, as participações foram avaliadas da seguinte forma:

a) Sociedades Controladas: Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E., Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa e Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de Fundos Comuns de Investimento, pelo seu valor patrimonial proporcional no encerramento do período como corresponder.

b) Outras Sociedades: Pelo seu valor de custo, conforme procedimento descrito na nota 2.3 ou pelo seu valor patrimonial proporcional, o que for menor, considerando o último balanço disponível de cada uma das sociedades.

L. Imobilizado e outros bens

Estes bens estão registrados pelo seu valor de custo, expressos conforme procedimento descrito na nota 2.3. O Banco também mantém registrada uma provisão por desvalorização de bens imóveis, para adequar o valor dos mesmos ao seu valor de mercado.

A depreciação dos bens é calculada com base na vida útil do bem expressa em meses, depreciando-se de forma completa o mês de alta dos bens e não depreciando-depreciando-se o mês de baixa.

O valor residual do imobilizado e bens diversos, considerados no seu conjunto, não supera seu valor recuperável.

M. Bens diversos

Estes bens estão registrados pelo seu valor de custo, expressos conforme o procedimento descrito na nota 2.3.

A depreciação dos bens, para os casos correspondentes, é calculada com base na vida útil do bem expressa em meses, se de forma completa o mês de alta dos bens e não depreciando-se o mês de baixa.

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N. Bens intangíveis

a) Na conta “Diferenças por resoluções judiciais - Não dedutíveis para a determinação da Responsabilidade Patrimonial Computável - Valor de Origem”, registra-se a diferença entre o saldo da moeda estrangeira de origem convertido pela taxa cambial aplicada na liquidação dos mandados de segurança pagos e o valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de liquidação (conversão para pesos ao valor de $ 1,4 por cada dólar ou o seu equivalente em outras moedas acrescido da aplicação do CER).

Em 30 de junho de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 o valor registrado aumenta 234.226.

De acordo com o critério definido oportunamente pela Instituição, o valor mencionado foi amortizado em sua totalidade, sendo reconhecido no resultado ate o exercício finalizado em 31 de dezembro de 2007.

Assim mesmo os casos pendentes de resolução, o Entidade estima um valor adicional entre sua atualização de acordo com os decisão Judicial mencionados na nota 2.4.T. e seu valor contábil, registrando diretamente em resultados.

b) Na conta “ Diferença por dolarização de depósitos judiciais – dedutíveis para a determinação da Responsabilidade Patrimonial Computável – Valor de Origem, conforme o disposto na Comunicação “A” 4686 do BCRA de 4 de julho de 2007, registra-se a diferença existente entre o valor equivalente em pesos considerando os depósitos judiciais em moeda original da imposição e o valor contábil destes depósitos constituídos em moeda estrangeira que, em 5 de janeiro de 2002, foram subordinados pelo disposto na Lei N° 25 .561 e o Decreto N° 214/02

Em 30 de junho de 2008, o valor registrado elevou-se a 1.725 e de acordo com o critério definido pelo Banco foi amortizado totalmente afetando a conta resultado. (Vide Nota 2.4.T ).

O. Lançamentos pendentes de classificação

Compreende aqueles lançamentos que, por motivo de organização administrativa ou pela natureza especial da relação com terceiros, não foram incluídas diretamente nas contas correspondentes.

P. Patrimônio líquido

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Q. Demonstração dos resultados

As contas que compreendem operações monetárias ocorridas em cada período (receitas e despesas financeiras, receitas e despesas dos serviços, classificação por inadimplência, despesas administrativas, etc.) foram contabilizadas conforme seus valores históricos com base em sua apuração mensal.

As contas que refletem o efeito em resultados pela venda, baixa ou consumo de ativos não monetários, foram contabilizados sobre a base dos valores desses ativos.

Os resultados gerados pelas participações em sociedades controladas foram contabilizadas com base nos resultados dessas sociedades.

R. Imposto de renda y renda mínima estimada

O Banco determina o imposto de renda aplicando a taxa vigente de 35% sobre a crédito tributário do exercício, sem levar em conta o efeito das diferenças temporárias entre o resultado contábil e o tributário.

Em 30 de junho de 2008 e 31 de dezembro de 2007, a Banco determinou um lançamento por imposto de renda sobre bases fiscais de 44.350 e 74.900, respectivamente, que está registrado sob a descrição “Obrigações Diversas” e foram reconhecidas no resultado de cada período o exercício caso corresponda, sob a descrição “Imposto de Renda”. Essas valores foram superiores aos correspondentes do imposto de renda mínima estimada para os mencionados períodos o exercícios caso corresponda.

O imposto de renda mínima estimada foi estabelecido para os exercícios findos a partir de 31 de dezembro de 1998 pela Lei N° 25.063 pelo prazo de d ez exercícios anuais. Este imposto é complementar do imposto de renda, já que, enquanto este último registra a utilidade tributária do exercício, o imposto de renda mínima estimada constitui uma imposição mínima que registra a renda potencial de certos ativos tributáveis com uma taxa de 1%, de modo que a obrigação fiscal da Entidade coincidirá com o maior de um dos impostos. Esta lei prevê que para o caso de instituições regidas pela Lei das Instituições Financeiras, as mesmas deverão considerar como base tributável do gravame 20% de seus ativos registrados, sob prévia dedução daqueles definidos como não tributáveis. Porém, se o imposto de renda mínima estimada exceder em um exercício fiscal ao imposto de renda, esse excesso poderá ser contabilizado como pagamento por conta de qualquer excedente do imposto de renda mínima estimada que pudesse ocorrer em qualquer um dos dez exercícios seguintes.

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Em 31 de Dezembro de 2007, a Entidade mantêm registrado sob a descrição “Outros Créditos - Imposto de Renda Mínima Estimada - Crédito Fiscal” 9.497, em conceito de saldos a favor por esse imposto, valor que, em virtudo do mencionado no parágrafo anterior, foi computado como pagamento à conta de imposto de renda pelo exercício terminado em 31 de dezembro de 2007, cuja Declaração Jurada foi apresentada no mês de maio do ano corrente.

S. Indenizações por demissão

O Banco lança diretamente ä despesas as correspondentes indenizações. T. Ações legais

Como conseqüência das medidas adotadas pelo Estado Nacional relacionadas com a pesificação dos depósitos originalmente denominados em dólares e a reestruturação dos depósitos bancários desde o início de 2002, uma quantidade importante de ações legais foram iniciadas por indivíduos e instituições legais contra as instituições financeiras, incluindo esta Instituição, baseadas em que estas medidas violavam direitos constitucionais, entre outros.

Estes mandados de segurança tiveram como resultado uma significativa retirada de depósitos dessas Instituições, já que as mesmas deviam reembolsar depósitos reestruturados (na maioria, depósitos em dólares antes da pesificação) ao tipo cambial livre, ao invés do valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de liquidação (conversão a pesos em um valor de $ 1,4 por cada dólar ou o seu equivalente em outras moedas mais a aplicação do CER) o qual os depósitos foram pesificados e registrados.

De acordo com o mencionado na nota 2.4.N.a), o Banco registra na conta “Diferenças por Resoluções Judiciais - Não Dedutíveis para a Determinação da Responsabilidade Patrimonial Computável - Valor de Origem”, a diferença entre o saldo da moeda estrangeira de origem convertido pela taxa cambial aplicado na liquidação dos mandados de segurança pagos e o valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de liquidação.

De acordo com o critério definido oportunamente pelo Banco, os valores mencionados foram amortizados em sua totalidade e registro no resultado.

Em 27 de dezembro de 2006, no caso “Massa Juan Agustín com o Estado Nacional e outro s/Amparo”, e em outras decisões proferidas posteriormente, a Corte Suprema de Justiça da Nação revogou a sentença de instâncias anteriores que ordenavam a devolução dos depósitos em dólares e resolveu que os depositantes têm direito de obter a reintegração do depósito convertido em com uma relação de 1,40 por cada dólar, ajustado pelo CER até o momento do pagamento e sobre esse valor aplicar os juros de 4% ao ano não capitalizável até a data do pagamento.

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Por outro lado, a sentença dispôs que as quantias pagas pelo Banco durante o transcurso do processo devem ser contabilizadas como pagamentos por conta do valor total que resultar, o que em última instância não poderá ser superior aos dólares que a autora depositou na Instituição conforme o decidido pelas instâncias judiciais anteriores desde que sua sentença não tivesse sido apelada pela autora. Também, as custas foram impostas na ordem causada e foram confirmadas as custas da primeira e segunda instância.

Em 28 de agosto de 2007, o decreto “Kujarchuk Pablo Felipe com o Poder Executivo Nacional sem Amparo” a Corte Suprema de Justiça da Nação emitiu sentença aclarando a abrangência da decisão “Massa Juan Agustín c/Estado Nacional e outro s/Amparo” com respeito ao calculo dos pagamentos em conta. Neste sentido se dispõem, uma vez determinado o valor em pesos que se endividariam as Instituições Financeiras nos termos explicitamente indicados neste caso, as somas que aquelas tivessem entregues serão separadas como pagamento em conta neste valor, segundo a proporção que tais somas representavam em relação a soma original do depósito, computando a este último efeito os valores em dólares, tanto em relação ao depósito quanto ao pagamento em conta.

Em virtude do que foi mencionado, a Diretoria do Banco estimou, os resultados adicionais que podem derivar da aplicação da decisão Kujarchuk antes mencionada, lançando o valor adicional registrado em resultados.

Desta forma, e em concordância com os depósitos judiciais, em 20 de março de 2007, nos autos do processo intitulado “EMM S.R.L. c/ Tía S.A. s/ ordinário s/ incidente de medidas cautelares”, a Corte Suprema de Justiça da Nação confirmou a sentença proferida em instâncias anteriores que ordenavam ao Banco da Cidade de Buenos Aires manter em dólares os fundos correspondentes a depósitos judiciais originalmente constituídos nessa moeda. Por outro lado, o mencionado tribunal não estabeleceu como devem ser computadas as retiradas parciais ou totais que o juiz determinar.

Também mediante Comunicação “A” 4686 de BCRA de 04 de julho de 2007, o BCRA dispos se que os depósitos judiciais devem ser considerados sobre o valor do depósito em moeda original convertida em pesos ao final do período o exercício caso corresponda. No final do cálculo mencionado, os pagamentos parciais efetuados se considerarão pela importância abonada em moeda estrangeira. Desta forma, se estabeleceu que as Instituições Financeiras pudessem contabilizar como ativo a diferença resultante entre o mencionado cálculo e o valor contábil do depósito (vide Nota 2.4.N.b).

2.5. Utilização de estimativas contábeis

A preparação das demonstrações financeiras requer que o Banco realize, em alguns casos, estimativas para determinar os valores contábeis de ativos e passivos, bem com a exposição dos mesmos, em cada data de apresentação de informação contábil.

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Os registros realizados pela Entidade baseiam-se na melhor estimativa da probabilidade de ocorrência de diferentes eventos futuros e, portanto, o montante final pode ser diferente dessas estimativas, que podem ter um impacto positivo ou negativo em futuros períodos.

NOTA 3: Principais diferenças entre as normas contábeis do BCRA e as normas contábeis vigentes na Argentina

Em agosto de 2005, o Conselho Profissional de Ciências Econômicas da Cidade Autônoma de Buenos Aires (CPCECABA.), aprovou a Resolução C.D. Nº 93/2005, através da qual incorporou uma série de alterações em suas normas contábeis profissionais, resultado do acordo celebrado com a FACPCE para a unificação das normas contábeis profissionais no país. Essas alterações têm como resultado a adoção das resoluções técnicas e interpretações emitidas pela Junta de Governo da FACPCE até 1º de abril de 2005. A mencionada Resolução tem vigência geral na Cidade Autônoma de Buenos Aires a partir dos exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2006, e contempla normas de transição que diferem da vigência obrigatória de certas alterações para os exercícios que serão iniciados em 1º de janeiro de 2008.

Assim mesmo o CPCECABA mediante a Resolução C.D. 42/2006 aprovou a Resolução Técnica N° 23 com vigência para as demonstrações financeiras anuais ou períodos intermediários correspondentes aos exercícios iniciados a partir de 1º de julho de 2006, admitindo-se a sua aplicação antecipada. A CNV adotou esta norma mediante a Resolução Geral N° 494 , sendo de aplicação para os exercícios indicados a partir de 1º de abril de 2007, admitindo também sua aplicação antecipada.

Estas normas diferem-se em alguns aspectos de avaliação e exposição com as normas contábeis do BCRA. A seguir detalham-se as diferenças entre essas normas que o Banco tem identificado e considera significativas com relação às presentes demonstrações financeiras:

Normas de avaliação

O Banco determina o imposto de renda aplicando a taxa vigente sobre a base tributária prevista, sem levar em conta o efeito das diferenças temporárias entre o resultado contábil e o tributário. De acordo com as normas contábeis profissionais, o imposto de renda deve ser registrado seguindo o método do imposto diferido, reconhecendo (como crédito ou dívida) o efeito tributário das diferenças temporárias entre a avaliação contábil e a tributária dos ativos e passivos, e seu posterior lançamento aos resultados dos exercícios nos quais se produz a reversão das mesmas, levando em conta também a possibilidade de utilização dos prejuízos tributários no futuro. Se tivesse sido aplicado o método do imposto diferido, em 30 de junho de 2008 e 31 de dezembro de 2007 deveria ter sido registrado um passivo adicional de 35.314 e 36.154, respectivamente na conta de imposto de renda para o período de seis meses terminado em 30 de junho de 2008 que teriam sido aumentado diminuído em 840.

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Aspectos de exposição

A Entidade não apresentou a informação por segmento e o resultado por ação.

NOTA 4: Capital Social

De acordo com o mencionado na nota 1 e de acordo com o disposto na Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 24 de abril de 2007, a Diretoria do Banco Patagonia S.A. determinou em 22 de maio de 2007, o aumento de capital social aprovado pela Assembléia no valor de 75.000.000 por subscrição privada ou pública, mediante a emissão de $ 75.000.000 de novas ações ordinárias, escriturais, que serão classe “B” com direito a um voto e de valor nominal de $ 1 por ação a serem subscritas mediante oferta pública.

Desta forma, em 18 de julho de 2007, a CNV ante a Disposição Nº 1373 autorizou Caja de Valores S.A. a levar o Registro de Ações da Entidad.

E em 23 de julho de 2007 a Diretoria do Banco Patagonia S.A. para fins de inscrição do aumento de capital social no Registro Público de Comércio da Cidade Autônoma de Buenos Aires, resolveu aprovar um valor máximo subscrito da emissão de ações classe “B” no valor nominal de $ 75.000.000 pesos argentino de ações.

Portanto, o Capital Social do Banco fica representado por 748.155.678 ações, das quais 22.768.818 em ações Classe “A” e 725.386.860 em ações classe ”B”, sendo ambas as classes escriturais, de valor nominal 1peso argentino e um voto cada uma.

Em 14 de agosto de 2007, este aumento de capital social foi inscrito no Registro Público do Comércio da Cidade Autônoma de Buenos Aires sobre o N° 13.424 d o livro 36 da Sociedade por Ações.

As ações Classe “A” representam a participação da Província de Rio Negro, e as ações Classe “B” representam o capital privado.

Por outra parte, como conseqüência do atual contexto macroeconômico internacional e da volatilidade que o mercado de capitais em geral vem experimentando, afetando desfavoravelmente os preços das ações locais, assim como os da própria Entidade. Neste sentido, considerando a fortaleza patrimonial da Entidade e seu compromisso como os acionistas, em 31 de julio de 2008, a Diretoria da entidade resolveu autorizar a compra de ações próprias, nos termos do artículo 68 da lei 17.811 (agregado pelo decreto 677/01) e as normas da CNV, até 95.500, com um limite de 50.000.000 de ações ordinárias, e escriturais, classe “B”, com direito a um voto e de valor nominal $ 1 por ação. O preço a pagar pelas ações deve estar entre um mínimo de $ 1,72 e um máximo de $ 1,91 por ação. O prazo para efetuar as aquisições é de noventa dias corridos deste 1 de agosto de 2008.

(30)

NOTA 5: Bens de Disponibilidade Restringida

O Banco possui os seguintes bens de disponibilidade restringida.

a) Títulos Públicos e Privados: Bônus do Governo Nacional em dólares Libor 2012 (BODEN 2012) pelo valor nominal 1.500.000 creditados em Caixa de Valores que encontram-se embargados por uma quebra contratual relacionada com o ex Banco Sudameris Argentina S.A., registrado em 30 de junho de 2008 e 31 de dezembro de 2007 por 2.447 e 2.682 respectivamente.

b) Empréstimos: empréstimos garantidos nacionais - Decreto 1387/01 afetados em garantia da linha de Empréstimo BID Nº 1192/OC-AR (Comunicações “A” 4620, “B” 8920 e seus complementos do BCRA) do Programa Global de Crédito à Micro, Pequena e Média Empresa, registrados em 31 de dezembro de 2007 por 44.638.

c) Outros Créditos por Intermediação Financeira: garantias operacionais de transferência de passivo de títulos públicos efetuadas no Mercado Aberto Eletrônico registradas em 30 de junho de 2008 e 31 de dezembro 2007 por 49.268 e 17.792, respectivamente.

d) Créditos Diversos: em 30 de junho de 2008 e 31 de dezembro de 2007 o Banco possui:

− Bônus do Governo Nacional em dólares Libor 2012 (BODEN 2012) pelo valor nominal de 20.000.000 dados em garantia na linha de Empréstimos BID N° 1192/OC-AR (Comunicações “A” 4620 “B” 8920 e suas complementarias do BCRA) do Programa Global de Crédito a Micro, Pequenas e Médias empresas, registrado em 30 de junho de 2008 por 32.625.

− Depósitos em garantia em favor das Instituições administradoras de cartões de crédito por 9.557 e 8.333, respectivamente.

− Fideicomisso em garantia de operações compensadas a término por 4.154 e 3.432 respectivamente.

− Depósitos efetuados em garantia de certas demandas judiciais não significativas por 1.702.

− Rendimentos e amortizações correspondentes ao BODEN 2012 creditados na Caixa de Valores, as quais se encontram embargadas em virtude do não cumprimento contratual mencionado no ponto a) precedente, por 2.207 e 2.299, respectivamente.

(31)

NOTA 6: Provisões

Descrição 30/06/08 31/12/07

Contingências trabalhistas e legais 27.254 27.382

Contingências por amparos (vide Nota 2.4.T.) 14.007 14.007

Diferenças de câmbio de depósitos judiciais comerciais “A” 4686 1.146 1.725

Fundo de garantia 400 400

Obrigações eventuais 362 351

TOTAL 43.169 43.865

NOTA 7: Contribuição ao Instituto de Serviços Sociais Bancários

A contribuição estabelecida no artigo 17, inciso f da Lei Nº 19.322, de 2% sobre as receitas e comissões percebidas pelas Instituições Financeiras, foi reduzida a 1% desde 1º de julho de 1996 até 1º de julho de 1997, data a partir da qual ficou suprimida (Decreto Nº 263 e 915 de 20 de março e 7 de agosto de 1996 respectivamente).

Diante de um mandado de segurança apresentado pela Associação Bancária Argentina a fim de que seja declarada a inconstitucionalidade dos citados decretos, a Câmara Nacional de Apelações em Matéria Contenciosa Administrativa Federal resolveu revogar a decisão mencionada de origem, deferiu o mandado de segurança e declarou a ilegalidade de ambos os decretos.

Posteriormente, com data 4 de novembro de 1997, a Corte Suprema de Justiça da Nação declarou improcedente o recurso extraordinário interposto pelo PEN contra a mencionada decisão da Câmara Nacional de Apelação em Matéria Contenciosa Administrativa Federal por questões formais (sem se pronunciar sobre a questão de fundo debatida).

A partir das resoluções citadas iniciaram-se diferentes ações judiciais e extrajudiciais por parte da Obra Social Bancária Argentina (OSBA) visando restituir as contribuições. Esta situação afetou o sistema financeiro em seu conjunto, que derivaram nas correspondentes respostas por parte das Instituições Financeiras.

Sem prejuízo do mencionado anteriormente, em 24 de novembro de 2003 pelo Banco Patagonia Sudameris S.A. (hoje Banco Patagonia S.A.) e em 3 de janeiro de 2005 pelo ex-Lloyds TSB Bank plc, Filial Argentina, o Banco celebrou vários acordos extrajudiciais com a OSBA com o duplo propósito de minimizar qualquer contingência derivada das reclamações antes mencionadas e obter para os empregados do Banco filiados a essa Obra Social importantes melhoras na qualidade das prestações recebidas.

(32)

NOTA 8: Restrição para Distribuição de Dividendos

A Comunicação “A” 4152 do BCRA de 2 de junho de 2004 deixou sem efeito a suspensão da distribuição de dividendos difundida mediante a Comunicação “A” 3574, requerendo a autorização previa da Superintendência de Instituições Financeiras e Cambiais para essa distribuição com os requisitos citados na Comunicação mencionada anteriormente. Adicionalmente, o BCRA mediante a Comunicação "A" 4589 dispôs novos requisitos para a distribuição de dividendos.

A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas, correspondente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007, que foi realizada em 28 de abril de 2008, aprovou a distribuição de dividendos de 65.500, que tinham sido oportunamente aprovada pelo BCRA em 11 de abril de 2008. Os dividendos foram colocados a disposição dos Srs. Acionistas e pagos em 16 de Maio de 2008 (ver nota 20).

De acordo com o requerido pela lei N° 25.063, os di videndos distribuídos, em dinheiro ou em espécie, que excedam os Lucros tributáveis acumulados do exercício imediato anterior da data de distribuição, estarão sujeitos a uma retenção equivalente à esta taxa vigente, em conceito de imposto de renda com caráter de pagamento único e definitivo. Neste sentido e em virtude que a distribuição de dividendos não excede o mencionado Lucro tributável, não houve retenções em conceito à imposto de renda.

NOTA 9: Operações com Sociedades Artigo 33 Lei 19.550

A seguir os saldos que o Banco mantinha com suas sociedades controladas e coligadas em 30 de junho de 2008 e 31 de dezembro de 2007:

30/06/08 31/12/07

Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa

Outros créditos - devedores vários 37 95

Depósitos - contas correntes 258 179

Depósitos - conta corrente especial 886 2.176

Contas de ordem - valores em custódia 11.461 11.595

Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de F.C.I.

OCIF – Devedores por Vtas. de Tít. Públicos a vista a liquidar - 486

OCIF – Compras de Títulos Públicos a vista a liquidar - 503

Outros Créditos - devedores vários 67 163

Depósitos - contas correntes 158 35

Depósitos - conta corrente especial 971 117

OOIF – Cred. por Compras. De Tít. Públicos a vista a liquidar - 503

OOIF – Ventas de Títulos Públicos a vista a liquidar - 513

(33)

Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E.

OCIF – Devedoras por Vta. de Tít. Públicos a vista a liquidar 500 473

OCIF – Compras de Tít. Públicos a vista a liquidar 54 -

Depósitos – contas correntes 1.518 3.121

Depósitos - conta corrente especial 432 449

OOIF – Credoras de Títulos Públicos a vista a liquidar 54 -

OOIF – Ventas de Títulos Públicos a vista a liquidar 500 472

Contas de ordem - valores em custódia 194.815 224.374

Os resultados gerados em 30 de junho de 2008 e 2007 com subsidiárias com as quais consolida nos termos da Comunicação “A” 2227 do BCRA são os seguintes:

30/06/08 30/06/07

Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa

Juros por depósitos 15 23

Comissões cobradas 213 191

Comissões pagas 58 57

Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente de F.C.I.

Juros por depósitos 2 3

Comissões cobradas 379 420

Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E.

Juros por depósitos 1 -

Comissões cobradas 12 -

Com relação à participação do Banco nas sociedades controladas, a mesma é apresentada na nota 1. As demonstrações financeiras consolidadas com sociedades controladas.

NOTA 10: Sistema de Seguro de Garantias de Depósitos

Através da Lei Nº 24.485 e do Decreto Nº 540/95, criaram o limite e obrigação do Sistema de Seguro de Garantia dos Depósitos, onde se designaram as características de ser limitado, obrigatório e oneroso, com o objetivo de cobrir os riscos de depósitos bancários, de forma subsidiária e complementar ao sistema de privilégios e proteção de depósitos estabelecidos pela Lei de Instituições Financeiras.

(34)

A mesma dispôs a constituição da sociedade de Seguro de Depósito S.A (SEDESA), com o objetivo exclusivo de administrar o Fundo de Garantia dos Depósitos, cujos acionistas, conforme as modificações introduzidas pelo Decreto Nº 1292/96 serão o BCRA, com uma ação no mínimo e os fideicomitente do contrato de fideicomisso constituído pelas Instituições Financeiras na proporção que o BCRA determinar para cada uma em função de suas contribuições ao Fundo de Garantia dos Depósitos. Em agosto de 1995 foi constituída essa Sociedade na qual o Banco participa com 3,9036% do capital social de acordo com as porcentagens difundidas pela Comunicação “B” 9229 do BCRA em 25 de março de 2008.

Estão abrangidos os depósitos em pesos e em moeda estrangeira constituídos nas instituições participantes sob a forma de conta corrente, conta de poupança, prazo fixo ou outras modalidades que o BCRA determinar, que atendam os requisitos estabelecidos no Decreto Nº 540/95 e os demais que sejam determinados pela Autoridade de Reguladora.

Não estão abrangidos: a) os depósitos de instituições financeiras em outros intermediários, incluindo os certificados de prazo fixo adquiridos por negociação secundária; b) os depósitos realizados por pessoas vinculadas, direta ou indiretamente, o Banco conforme as pautas estabelecidas ou que o BCRA estabelecer no futuro; c) os depósitos a prazo fixo de títulos valores, aceitações ou garantias; d) os depósitos constituídos depois de 1º de julho de 1995, sobre os quais tiver sido acordada uma taxa de juros superior em dois pontos percentuais anuais à taxa de juros passiva para prazos equivalentes do BCRA correspondente ao dia anterior ao da imposição. O BCRA poderá modificar a taxa de referência estabelecida neste inciso; e e) os outros depósitos que para o futuro a Autoridade de Aplicação excluir.

NOTA 11: Atividades Fiduciárias

O Banco assinou uma série de contratos com outras sociedades, através dos quais foi designada fiduciária de certos fideicomisso financeiros. Nos mesmos, foram recebidos principalmente créditos como ativo fiduciário.

Em 30 de junho de 2008 o Banco administra os seguintes grupos financeiros de oferta pública:

Fideicomisso Financeiro Fideicomitente Data Contrato Ativos em 31/03/08

Bens em fideicomisso Patrimônio Líquido Banco Piano I Banco Piano S.A. 16/08/05 (*)259 Créditos pessoais originados pelo

Fideicomitente -

Banco Piano II Banco Piano S.A. 15/11/05 (*)156 Créditos pessoais originados pelo

Fideicomitente -

Banco Piano III Banco Piano S.A. 04/05/06 1.004 Créditos pessoais originados pelo

Fideicomitente 433

(35)

Fideicomisso Financeiro Fideicomitente Data Contrato Ativos em 31/03/08

Bens em fideicomisso Patrimônio Líquido Banco Piano VI Banco Piano S.A. 10/04/07 24.343 Créditos pessoais originados pelo

Fideicomitente 16.255

Banco Piano VII Banco Piano S.A. 15/08/07 41.741 Créditos pessoais originados pelo

Fideicomitente 13.971

Banco Piano VIII Banco Piano S.A. 01/11/07 33.628 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 8.244

Banco Piano IX Banco Piano S.A. 24/01/08 54.394 Créditos pessoais originados pelo

Fideicomitente 13.388

Columbia IV Banco Columbia S.A. 17/08/05 2.087 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 1.224

Columbia V Banco Columbia S.A. 21/10/05 3.662 Créditos pessoais originados pelo

Fideicomitente 2.890

Columbia VI Banco Columbia S.A. 09/12/05 2.932 Créditos pessoais originados pelo

Fideicomitente 2.318

Columbia VII Banco Columbia S.A. 12/05/06 5.448 Créditos pessoais originados pelo

Fideicomitente 4.573

Columbia VIII Banco Columbia S.A. 03/09/07 29.848 Créditos pessoais originados pelo

Fideicomitente 10.490

Columbia Cartões V Banco Columbia S.A. 11/10/06 1.000 Créditos derivados da utilização do

cartão de credito. 127

Columbia Cartões VI Banco Columbia S.A. 30/11/06 1.029 Créditos derivados da utilização do

cartão de credito. 239

Columbia Cartões VII Banco Columbia S.A. 22/06/07 4.606 Créditos derivados da utilização do

cartão de credito. 4.081 Columbia Cartões VIII Banco Columbia S.A. 08/10/07 21.950 Créditos derivados da utilização do

cartão de credito. 15.851 Columbia Cartões IX Banco Columbia S.A. 21/11/07 29.591 Créditos derivados da utilização do

cartão de credito. 9.258 Columbia Cartões X Banco Columbia S.A. 07/01/08 22.165 Créditos derivados da utilização do cartão de credito. 5.027

Cetrogar II Cetrogar S.A. 18/12/06 828 Créditos pessoais originados pelo

Fideicomitente 150

Cetrogar III Cetrogar S.A. 05/07/07 5.741 Créditos pessoais originados pelo Fideicomitente 4.889

Cetrogar IV Cetrogar S.A. 06/12/07 16.276 Créditos pessoais originados pelo

Fideicomitente 6.477

Cetrogar V Cetrogar S.A. 17/03/08 20.929 Créditos pessoais originados pelo

Fideicomitente 1.917

CMF Garantidos I Banco CMF S.A. 23/09/05 67.431 Empréstimos Garantidos Nacionais Decreto 1387/01 -

CMR Falabella IX CMR Falabella 08/10/07 27.986 Créditos derivados da utilização dos

Cartões de Crédito 25.397 CMR Falabella X CMR Falabella 23/01/08 63.650 Créditos derivados da utilização dos

Cartões de Crédito 59.672 Credicuotas III Banco Velox S.A. 31/01/01 337 Créditos pessoais originados pelo

Fideicomitente 83

Credicuotas IV Banco Velox S.A. 31/05/01 2.795 Créditos pessoais originados pelo

Referências

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