Webinar
Orçamento de estado
suplementar
CFEI o que esperar
Pierre Quintaneiro
Account
Manager
João Pinto
Business
Manager
17 de julho de 2020Orçamento de Estado Suplementar 2020
6,3%
Défice do PIB
A pandemia levou a uma retificação no Orçamento do Estado 2020 dando origem ao Orçamento de Estado Suplementar de 2020. Essa revisão terá alguns implicações nos indicadores macroeconómicos, nomeadamente:
Aumento de despesa pública
13,1%
5%
Queda da receita pública6,9%
Queda do PIB Aumento do rácio dívida pública face ao PIB (de 117,7% para 134,4%)
1.635M€
Medidas comfinanciamento no Orçamento de Estado
Orçamento de Estado Suplementar 2020
1.059M€
Medidas para a Admin. Pública financiadas porF.E.
A retificação do Orçamento de Estado permitiu a materialização do PEES (Programa de Estabilidade Económica e Social). Este programa mobiliza um total de 4.230M€.
478M€
Medidas para empresasfinanciadas por F.E.
110M€
Medidas de impacto em 2021948M€
Endividamento Regiões AutónomasMedidas previstas no OE Suplementar 2020
Alargamento do prazo de reporte dos prejuízos fiscais relativos a 2020 e 2021 Ajustamento dos pagamentos por conta do IRC devidos em 2020
Lançamento de novas linhas de crédito com garantia pública Reintrodução do Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento
CFEI II
Crédito Fiscal Extraordinário
ao Investimento II
Um pouco de história…
O CFEI foi inicialmente lançado em 2013, ficando conhecido pelo “supercrédito fiscal”. O objetivo do seu lançamento foi, após um período de contração
económica, antecipar o investimento por parte das empresas.
O benefício fiscal incluía os investimentos efetuados de 1 de Junho
de 2013 até ao final do mesmo ano e não tinha como condição de utilização
a manutenção dos postos de trabalho.
15 mil
Empresas foram
Valor (milhões €)
228,25 64,44 47,46 26,55 17,76 12,06 0 50 100 150 200 250 2013 2014 2015 2016 2017 2018Valor de Benefícios Fiscais de 2013-2018
Benefícios fiscais 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Grandes projetos de investimento 39,6 29,8 36,1 22,4 18,5 14,2 SIFIDE 94,3 116,6 161,9 134,3 136,2 111,5 CFEI 228,3 64,4 47,5 26,6 17,8 12,1 DLRR 0,0 49,1 44,2 50,8 65,1 78,8 RFAI 82,1 141,0 146,3 144,3 175,6 157,0 CLE 43,4 40,6 40,4 47,4 54,9 53,8 Total 487,7 441,5 476,4 425,8 468,1 427,5Valor em milhões €
Porquê “reintroduzir” este benefício fiscal?
A pandemia é um problema de saúde mundial e obrigou a medidas de confinamento e distanciamento social.
Estas medidas tiveram efeitos inevitáveis nas empresas quer no seu funcionamento (produtividade) quer na atividade económica (muitas restrições na procura por bens e serviços).
Através do orçamento de estado suplementar, foi reinstituído o Crédito Fiscal Extraordinário de Investimento (CFEI II), criando uma dedução para as despesas de investimento realizadas no segundo semestre de 2020 e no primeiro semestre de 2021, com a obrigação de manutenção de postos de trabalho durante um período de três anos.
Beneficiários
Critérios
+ Contabilidade organizada.
+ O seu lucro tributável não determinado por métodos indiretos.
+ Situação tributária regularizada.
+ Manutenção dos contratos de trabalho por três anos.
CFEI II
+ Sujeitos passivos de IRC que exerçam, a título principal, uma atividade de
natureza comercial, industrial ou agrícola.
+ Dedução à coleta de IRC no montante de 20% das despesas elegíveis.
+ Máximo de 5M€ de despesas elegíveis.
+ Dedução efetuada na liquidação de IRC respeitante ao período de tributação que se inicie em 2020 ou 2021, até à concorrência de 70% da coleta deste imposto.
+ Para casos em que o período de tributação seja não coincidente com o ano civil, as despesas relevantes são as efetuadas em ativos elegíveis desde o início do referido período até ao final do décimo segundo mês seguinte.
+ O montante não deduzido mantém-se em crédito fiscal durante 5 anos. Incentivo Fiscal
Exemplo
80.000€
C o l e t a+ Ativos fixos tangíveis, como máquinas e equipamentos produtivos
+ Construção, aquisição, reparação e ampliação de quaisquer edifícios, se afetos a atividades
produtivas ou administrativas
+ Mobiliário e artigos de conforto ou decoração, se afetos à atividade produtiva ou administrativa
+ Ativos biológicos, que não sejam consumíveis
+ As despesas com elementos da propriedade industrial
+ Despesas com projetos de desenvolvimento
Para um investimento de 500K
56.000€
V a l o r t o t a l d o b e n e f í c i o 1 0 0 . 0 0 0 , 0 0 ( 2 0 % d o i n v e s t i m e n t o e l e g í v e l ( 5 0 0 K ) ) B e n e f í c i o u t i l i z a d o 5 6 . 0 0 0 , 0 0 € I R C L i q u i d a d o 2 4 . 0 0 0 , 0 0 € C r é d i t o f i s c a l ( 5 a n o s ) 4 4 . 0 0 0 , 0 0 €Despesas elegíveis
B e n e f í c i o f i s c a l100.000€
Dedução à Coleta (CFEI) 70%Comparação DLRR, RFAI e CFEI II
DLRR RFAI CFEI II Taxa de apoio 10% / 12% para Interior 25% até 15M€
10% acima de 15M€ 20%
Limite máximo coleta Crédito fiscal Tipologia de empresas Setores de atividade Criação de postos de trabalho Limite Investimento Elegível
25% Médias / 50% para Micro e
Pequenas empresas 50% 70%
N.A. 10 anos 5 anos
Micro e PME Todas Todas
Comercial, industrial ou agrícola Restrito a alguns CAE's Comercial, industrial ou agrícola
Não Sim Não
pt.fi-group.cm info.pt@fi-group.com